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domingo, 17 de agosto de 2025

TENTANDO ENTENDER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Em famoso programa de televisão dos anos 70, Chico Xavier confirmou a um de seus entrevistadores que, segundo o Orientador Espiritual Emmanuel, “o Mundo Espiritual era dividido em muitos Planos e Sub-Planos. A informação não apenas torna, de certo modo, mais concreta a resposta à questão 35 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS – “o vazio absoluto não existe, nada é vazio, estando ocupado por uma matéria que nos escapa aos sentidos”, bem como, a 85 quando diz que “Mundo Espiritual preexiste e sobrevive a tudo”, hoje, mais de século e meio depois admitida por estudiosos da Física Quântica - a partir da Teoria das Supercordas-, quando afirmam que, “mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”. Anos depois da resposta do médium mineiro, ele mesmo haveria de induzir-nos a mais amplas reflexões ao dizer que “as observações humanas, mesmo ampliadas por instrumentação de alta potência, apenas atingem a faixa de matéria em que nos situamos no Plano Terrestre”. A lente humana é o olho humano ampliado. Os que leram o livro OS MENSAGEIROS, devem se lembrar que o Instrutor Espiritual Aniceto em certo diálogo mantido com André Luiz e Vicente, ponderara: “-Há, porém André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma. Já nos anos 60, o Espírito André Luiz, ofereceria outros elementos merecedores de nossa atenção”. 1 - “-Será lícito calcular a população de criaturas desencarnadas em idade racional, nos círculos de trabalho, em torno da Terra, para mais de vinte bilhões”. 2 -  As esferas de trabalho e evolução que rodeiam a Terra estão muito longe de quaisquer perspectivas de saturação, em matéria de povoamento”. 3 - “-Companheiros de evolução retardada, principalmente os que se fizeram necessitados de corretivo doloroso por delitos conscientemente praticados, em muitos casos, sofrem segregação em planos regenerativos”. 4 – “-Espíritos originários de outras plagas costumam estagiar na Terra com frequência, a fim de colaborarem na educação da Humanidade 5 – “Os Espíritos, em seu desenvolvimento evolutivo, ligam-se, necessariamente, a determinados orbes. 6 – “-Na imensidão dos espaços que separam dois ou mais corpos celestes vivem, também, inteligências individuais. 7 – “-Os processos de locomoção utilizados nas migrações interplanetárias, no Plano Espiritual, são numerosos. A técnica não se relaciona a moral. Os maiores criminosos do mundo podem viajar num jato sem que isso ofenda os preceitos científicos”. 8 – “-O Umbral, expressando região inferior da Espiritualidade, pelos vínculos que possui com a ignorância e com a delinquência, começa em nós mesmos”. Questões importantes da realidade espiritual de que fazemos parte, encontram-se implícitas nesses informes. Menos a resposta sobre os Planos e Sub-Planos Espirituais. Um eloquente exemplo – acreditamos -, de como funciona esse mecanismo deduzido e explicitado neste comentário, destacamos de farto documentário construído através de Chico Xavier, a história resumida de um Espírito identificado apenas como Josefina, constante do livro VOZES DO GRANDE ALÉM (feb). Conta ela: “-Jovem ainda, abandonada grávida pelo homem que lhe traíra a confiança, sem coragem de enfrentar a maternidade, entre o ódio e a desconfiança, soube guardar seu segredo até o nascimento de criança, que asfixiou com as próprias mãos, improvisando lhe o túmulo, vindo a desencarnar em seguida em consequência da inestancável hemorragia de que se viu acometida. Sem noção de quanto tempo se passara, desperta do torpor característico do processo de desencarne, descobrindo-se dentro da urna funerária, percebendo-se disforme, notando o sangue a fluir-lhe do baixo ventre. Reerguendo-se horrorizada, grita, aloucada, pelo socorro de parentes, clama por auxílio, até que uma voz igualmente chorosa lhe respondeu. Era outra mulher, que, aos seus olhos trazia uma criança nos braços ( imagem que, na verdade, era uma forma-pensamento plasmada pelo remorso da também mãe delinquente que a transportava, desolada e infeliz), visão que a fez começar a ouvir os gemidos do bebe assassinado. Gritando estentoricamente, fugiram encontrando uma terceira mulher, não muito longe, clamando por socorro. Mais alguns passos, uma quarta companheira e, pelas ruas a fora, dentro da noite, na cidade dormente, outras mulheres em iguais condições se juntaram a elas. Alucinadas, foram conduzidas por faunos desnudos a uma casa de meretrício, onde permaneceram aprisionadas. Não sabe quanto tempo depois, foi libertada do rebanho sinistro, sendo internada num manicômio, visto que o inferno interior em que se manteve, a levou à alienação mental”. A sintonia dessas entidades pela Lei da Afinidade reunidas pelo quadro mental em que se mantinham aprisionadas pela culpa que carregavam, cremos, compunha um Sub-Plano Espiritual, circunscrito num dos Planos maiores peculiares ao Planeta em que vivemos.   


 

 Às vezes, ouço falar de médiuns, outras vezes de sensitivos e outras, ainda, de paranormais. Existe diferença entre eles? Gostaria de saber. ( Jovem universitária)

 

  Médiuns, sensitivos e paranormais são pessoas capazes de provocar ou intermediar fenômenos incomuns, ainda não reconhecidos pela ciência. Kardec, que foi pesquisador, deu o nome de “médium” ao paranormal ou sensitivo que serve de intermediário na manifestação dos Espíritos desencarnados. A palavra “médium” vem do latim e quer dizer “intermediário”. Aí está, portanto, o conceito de médium – intermediário dos Espíritos

 

 Como nem todos os estudiosos desses fenômenos eram espíritas ( ou concebem a ação dos Espíritos), muitos deles chamaram os médiuns de “sensitivos”, ou seja, pessoas com uma sensibilidade especial, que podem captar sinais, que não são percebidos pelo comum dos indivíduos e que, portanto, ainda não são catalogados pela ciência.

 

 A nomenclatura “paranormal” é mais recente e também se aplica a pessoas de grande sensibilidade, capazes de perceber o que a grande maioria não percebe. Essa palavra foi criada pelos parapsicólogos ou estudiosos dos fenômenos paranormais. Logo, as palavras “médium”, “sensitivo” e “paranormal”, muitas vezes se confundem ou são usadas sem muito critério.

 

 Na verdade, Allan Kardec, no seu tempo, mais de 168 anos atrás, já estudava todos esses fenômenos – como a telepatia, a clarividência, a clariaudiência e a precognição, mas que ainda não tinham adquirido esta nomenclatura.  Inicialmente, ele concebeu que todos esses fenômenos insólitos dependiam apenas e tão somente dos sensitivos e que, portanto, essas pessoas eram dotadas de uma capacidade especial para provocar os fenômenos mais estranhos. No entanto, aprofundando-se nas pesquisas, ele verificou que, atrás de tais fenômenos de emancipação da alma, havia outras inteligências, descobrindo, então, tratar-se das pessoas que já viveram na Terra, os Espíritos.

 

 Por isso mesmo, segundo entendemos, todo médium é também  um sensitivo ou paranormal, mas nem todo sensitivo ou paranormal é necessariamente médium, no sentido estrito da palavra. Isso quer dizer que a faculdade de sintonia com os Espíritos só acontecem com os médiuns. Contudo, é o próprio Kardec que afirma que, de uma maneira geral ( ou seja, no sentido mais amplo da palavra), todos nós, seres humanos, somos médiuns, porque todos estamos sujeitos a algum tipo de influencia dos desencarnados.

 

 

 

 

 

 

  

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