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terça-feira, 5 de agosto de 2025

A OBSESSÃO NA VISÃO DO ESPÍRITO DE UM MÉDICO DESENCARNADO (Parte 3); EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Depois do conteúdo explorando diferentes ângulos do tema OBSESSÃO, finalmente chegamos às revelações do Espírito do médico Dr Francisco Menezes Dias da Cruz. Na tentativa de oferecer aos interessados num aprofundamento maior, dividiu sua análise em 7 tópicos: 1- ALERGIA E OBSESSÃO; 2PARASITOSE MENTAL; 3DOMÍNIO MAGNÉTICO; 4FIXAÇÃO MENTAL; 5AUTOFLAGELAÇÃO; 6 OBSESSÃO OCULTA; 7 TERAPEUTICA DA PRECE. Resumindo os textos por ele elaborados, começamos por ALERGIA E OBSESSÃO: Segundo ele, todos os nossos pensamentos definidos por vibrações, palavras ou atos, arrojam de nós raios específicos. Explica que as Radiações mentais (denominadas por ele agentes “R”), na maioria das vezes se apresentam na base de formação da substância “H”, desempenhando importante papel em quase todas as perturbações neuropsíquicas e usando o cérebro como órgão de choque. É indispensável eliminar de nossas próprias atitudes, na autodefesa e no amparo aos semelhantes, a cólera e a irritação, a leviandade e a maledicência, a crueldade e a calúnia, a irreflexão e a brutalidade, a tristeza e o desânimo, porquanto produzem elevada percentagem de agentes “R”, de natureza destrutiva, em nós e em torno de nós, exógenos e endógenos, suscetíveis de fixar-nos, por tempo indeterminado, em deploráveis labirintos da desarmonia mental. Em muitas ocasiões, nossa conduta pode ser nossa enfermidade, tanto quanto o nosso comportamento pode representar a nossa restauração e a nossa cura. Para sanar a obsessão nos outros ou em nós mesmos, é preciso cogitar dos agentes “R” que estamos emitindo. O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói, reconstrói. Nele, ao influxo Divino, reside a gênese de toda a Criação. Tratando da PARASITOSE MENTAL diz que Obsessão / vampirismo é inquietante fenômeno de parasitose mental. Determinam-na fatores internos e externos. Demonstrando a seriedade e profundidade do assunto diz que na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, não havendo influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime. Pelo imã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose e à ulceração, à dispsomania e à loucura, à cirrose e os tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como sejam as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinquência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte. Imprescindível assim, viver, em guarda contra as ideias fixas, opressivas ou aviltantes, que estabelecem, ao redor de nós, maiores ou menores perturbações, sentenciando-nos à vala comum da frustração. Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva. Comentando sobre DOMÍNIO MAGNÉTICO considera que são técnicas de influência e possessão dos desencarnados que ainda padecem o fascínio pela matéria densa, junto dos companheiros que usufruem o equipamento fisiológico na experiência terrestre. Compara esse efeito ao Hipnotismo – efeitos do fluido magnético a derramar-se do responsável pela hipnose provocada sobre o campo mental do paciente voluntário que lhe obedece ao comando. Neutralizada a vontade, o “sujet” assinala, na intimidade do cosmo intracraniano, a invasão da força que lhe subjuga as células nervosas, reduzindo-o à condição de escravo temporário do hipnotizador com quem se afina, a executar-lhe as ordenações, por mais abstrusas e infantis. Semelhante ao processo de que se utilizam os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, na cultura do vampirismo. Sobre a FIXAÇÃO MENTAL diz que enquanto encarnado, o Espírito dispõe do equipamento fisiológico que lhe faculta o atrito constante com a natureza exterior. As reações contínuas, hauridas pelos nervos da organização sensorial, determinando a compulsória movimentação do cérebro, associadas aos múltiplos serviços da alimentação, da higiene e da preservação orgânica, estabelecem todo um conjunto vibratório de emoções e sensações sobre as cordas sensíveis da memória, valendo por impactos diretos da luta evolutiva no Espírito em desenvolvimento, obrigando-o a exteriorizar-se para a conquista da experiência. Esse exercício incessante, enquanto a alma se demora no mundo físico, trabalha o cosmo mental, inclinando-o a buscar no Bem o clima da atividade que o investirá na posse dos recursos de elevação. O Bem é expansão, crescimento e harmonia,  é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol. O Mal é condensação, atraso e desequilíbrio, podendo ser considerado como sendo a mesma onda do Bem, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor, que é libertação e o egoísmo, que é cárcere. Se, enquanto na Terra, o Espírito não conseguiu desvencilhar-se das variadas cadeias do egoísmo – ódio e a revolta; perversidade e a delinquência; o fanatismo e a vingança; a paixão e o vício -; em se afastando do corpo de carne, pela imposição da morte, assemelha-se a balão eletromagnético, pejado de sombra e cativo aos processos da vida inferior, a retirar-se dos plexos que lhe garantiam a retenção, através da dupla cadeia de gânglios do grande simpático, projetando-se na esfera espiritual, não com a leveza específica, suscetível de alça-la a níveis superiores, em circuito aberto, mas sim com a densidade característica da fixação mental a que se afeiçoa, sofrendo em si os choques e entrechoques das suas próprias forças desvairadas, em circuito fechado sobre si mesma, revelando lamentável desequilíbrio que pode perdurar até mesmo por séculos, conforme a concentração do pensamento na desarmonia em que se compraz. (segue)



No filme “Nosso Lar”, o médico não foi muito bem na sua missão na Terra e, por isso, depois da morte foi mandado para um lugar de muito sofrimento e, em seguida, levado para Nosso Lar. Mas isso não deve acontecer com todo mundo, porque ouvimos dizer que muitos espíritos ficam por aqui mesmo, às vezes, dentro da própria casa, perturbando as pessoas da família. Como é que isso funciona? Esses Espíritos vão ficar sempre por aqui? Quando que eles vão reencarnar?

 

- Não há um destino fixo para todos os Espíritos e nem tampouco é definitiva a condição de cada um após a morte.   Cada caso tem suas próprias peculiaridades, dependendo do Espírito, - de suas crenças, de seus ideais e de suas buscas - ou seja, da forma como vem se conduzindo ao longo de sua experiência evolutiva. Segundo o conhecido princípio de que “o semelhante atrai o semelhante”, cada qual vai ao encontro daquilo com que mais se afina.  

 

 É o que acontece também entre nós. Quando aposentamos aqui na Terra, por exemplo, podemos tomar os mais diferentes rumos. Alguns preferem o descanso, com o tempo passam a se sentir inúteis, doentes e podem até terminar seus em dias no abandono ou internados num asilo. Outros, porém, ganham nova vida, buscam novas ocupações, integram-se mais com seus entes queridos e tornam-se peças fundamentais na família. A condição do aposentado depende do caráter que ele veio construindo ao longo da vida e que, certamente, terá uma grande influência no que lhe vai acontecer no futuro.

 

– Assim também, quando desencarnamos. Como ninguém foge da lei de causa e efeito, o que vamos obter após a morte é a colheita do que aqui semeamos. Há Espíritos tão plenos de amor e dedicação ao serviço que, mal desencarnam, já estão trabalhando em favor de uma causa ou dos que aqui ficaram. Há outros, tão distantes dos valores espirituais e morais, tão centrados em si mesmos e nas suas necessidades imediatas, que nem percebem para onde são levados. Outros, porém, inseguros ou apegados a pessoas e bens, acabam permanecendo junto à família por um bom tempo, sofrendo e fazendo sofrer.

 

– O caso de André Luiz, conforme mostrado no filme ( e bem melhor no livro, para quem quiser ler), refere-se a um médico carioca, que cultivou muito egoísmo e trabalhou apenas e tão somente para seus próprios interesses, indiferente ao próximo. Na verdade, em razão do que lhe aconteceu depois da morte, ele tinha o necessário discernimento para ter tido uma vida bem melhor, mas não o fez. Preferiu cultivar o comodismo dos que se recusam a encarar a verdade e, por isso, acabou sendo cobrado de forma dura e implacável pela ação de sua própria consciência.

 

– Entretanto, é claro que ele também tinha méritos. Tanto assim que, depois de algum tempo, foi resgatado do sofrimento para um plano de regeneração, onde - não com muita dificuldade – pôde compreender o quanto falhou na sua jornada terrena, passando a assumir uma nova postura diante da vida. André Luiz é apenas um exemplo. Na sua obra – pelo menos nos outros 12 livros seguintes – ele vai apresentar os mais diferentes casos, com outros personagens, cada qual percorrendo seu próprio caminho.

 

– Quanto aos Espíritos que, de imediato, não conseguem se desapegar dos encarnados, a duração dessa condição depende de cada caso, mas sempre há quem os procure ajudar a retomar seu caminho. É preciso considerar, porém, que muitas vezes são os encarnados que prendem seus familiares desencarnados dentro de casa, porque não conseguem se desapegar deles.

 

- Mais ou cedo ou mais tarde, esses Espíritos conseguirão sair desta condição e podem até podem reencarnar mais cedo – ou por disposição própria (quando reúnem poucos méritos e reencarnam por impulso) ou por iniciativa de equipes de trabalho e de amigos espirituais que os ajudam nesse sentido, visando à sua recuperação.


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