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domingo, 31 de agosto de 2025

A ÚLTIMA FRONTEIRA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Observando - em sua fase recente - a evolução no Planeta em que vivemos, demonstra que a Humanidade avançou das conquistas pela terra, posteriormente, pelo mar, e, mais à frente pelo ar. Não está errado pensarmos que a etapa mais recente se processará pelos chamados Universos Paralelos, como sugerido pelo físico Marcelo Gleiser na obra CRIAÇÃO IMPERFEITA (record, 2010), ao se referir na página 314 da mesma que, segundo a Teoria das Supercordas, “mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos” . A propósito disso, manifestações espirituais efetuadas desde o surgimento do Espiritismo, oferecem campo vasto para interessantes reflexões. O médium Chico Xavier, dentro de sua simplicidade, sugere no livro IMAGENS NO ALÉM, que “se cortarmos uma cebola ao meio teremos uma ideia de como se organiza a arquitetura do Plano Espiritual”, observando suas camadas e a interpenetração das mesmas. Reunimos a seguir alguns tópicos para sua avaliação que bem demonstram isso: 1- As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que o povoam. Esferas múltiplas de atividade espiritual interpenetram-se nos diversos setores da existência. (OVE) 2- Não existem vazios no Universo. Todas as zonas interplanetárias estão repletas de vida em suas manifestações multiformes. (CUM) 3- As esferas vibratórias se interpenetram e expandem até os limites dos Planetas vizinhos. (CUM) 4- Se fosse possível cortar a Terra pelo meio, em seu todo, quer dizer, até onde alcançam seus limites verdadeiros, ver-se-iam círculos iguais, uns dentro dos outros, representando estágios da Vida Espiritual, ou Esferas Vibratórias onde vivem os Espíritos, de acordo com a sua elevação. (IA) 5- Os dois Planos, o visível e o invisível, se interpenetram no mundo, não sendo o imaterial percebido, pelo fato do sensório do encarnado, de modo geral, estar habilitado somente a certas percepções, restritas aos cinco sentidos (OC) 6- Na quarta esfera (chamada de UMBRAL), mais apegada a Terra e às suas ilusões, existem muitas organizações à maneira da dimensão mais física ..(CUM) 7- As áreas do espaço (espiritual), às vezes enormes, ocupadas por legiões de criaturas padecentes ou desequilibradas, estão circunscritas e policiadas, por maiores que sejam, funcionando à maneira de sítios terrestres, utilizados por grandes instituições para a recuperação dos enfermos da mente.(EVC) 8- A matéria mental, energia cuja existência mal começamos a perceber, obedece a impulsos da consciência mais do que possamos calcular. 9- Cada mente vive na dimensão com que se harmonize. Milhares (…) se mantem dentro de linhas mentais infra-humanas, rebeldes a qualquer processo de renovação. Muitos permanecem em profundo desânimo nos recintos domésticos em que transitaram por alguns anos consecutivos, detendo-se nos hábitos arraigados da casa e inalando substâncias vivas do ambiente que lhes é familiar, sem coragem de ir adiante. 10- As inteligências se agrupam segundo os impositivos da afinidade, vale dizer, consoante a onda mental ou frequência vibratória, em que se encontram. 11- Há infernos purgatoriais de muitas categorias. Correspondem à forma de pesadelo ou remorso que a alma criou para si mesma. Tais organizações (...), obedecem à densidade mental dos seres que as compõem, onde há milhares de criaturas humanas, clamando contra si mesmas, chocadas pelas imagens e gritos das consciências, criando quadros aflitivos e dolorosos, onde o pavor e o sofrimento fazem domicílio.(FT) 12- Surpreendemos entidades fortemente ligadas umas às outras, através de fios magnéticos, nos mais escuros vales de padecimento regenerativo, expiando o ódio que as acumpliciaram no vício ou no crime. Outras, que perseveraram no remorso pelos delitos praticados, improvisam, elas mesmas, com as faculdades criadoras da imaginação, os instrumentos de castigo dos quais se sentem merecedores. (FT). Diante de tanta beleza e sabedoria do Criador, ignorada pela maioria das criaturas, seja pela acomodação mental em que a maioria vive, seja pelas restrições impostas pelo preconceito e intolerância das religiões, natural perguntarmos como reagem as criaturas humanas nos momentos que se seguem a transferências compulsoriamente imposta pela cessação das atividades do corpo físico. Os três comentários seguintes dão uma amostra do observado dos que nos precederam e trabalham por nos conscientizar: 1 - A situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irremediáveis que determinam a morte física, proporcionam sensações muito desconfortáveis à alma desencarnada. (OC). 2- Somente alguns poucos Espíritos treinados no conhecimento superior conseguem evitar as deprimentes crises de medo que, em muitos casos, perduram por longo tempo. (FT) 3- A impressão da alma no momento da morte varia com os estados de consciência dos indivíduos(...). .(PI)



 (Leninha)  Um sentimento de afeto, que une duas pessoas, pode com o tempo se desfazer, convertendo essa afetividade em repulsa ou rejeição?

 O campo da afetividade, Leninha, é bem complexo, e cada caso merece uma análise própria, dependendo das pessoas envolvidas.  Talvez nós, seres humanos, estejamos hoje quase entendendo o que é o amor, no sentido elevado que Jesus propagou.  Isso porque, na maioria das vezes,  confundimos  amor com posse ou com apenas desejo, dependendo do nível evolutivo das pessoas envolvidas.

 Assim, o simples fato de precisarmos de uma pessoa, em determinado momento da vida, para atender a uma ou mais necessidades nossas, pode nos significar amor nesse momento, porque queremos que essa pessoa esteja ao nosso lado, pois precisamos dela, até mesmo de seu afeto. Mas, se ela resolve se afastar, se passa a ter outros interesses, se busca outro caminho, que não é o que palmilhamos, aquele sentimento – que parecia amor – pode se transformar até mesmo em ódio.

 Na verdade, a conquista do amor, no sentido amplo e profundo do evangelho, é um longo aprendizado da humanidade. Não vamos conquistá-lo tão já. Entretanto, convém relembrar que, para Jesus, amar é querer o bem, somente o bem daquele a quem se ama. A prova de amor de uma pessoa por outra está no bem que ela faça a essa outra, ainda mesmo que esse bem consista em dar-lhe a liberdade de se afastar, até por que a maior expressão do amor é o sacrifício que essa pessoa é capaz de fazer pela pessoa amada.

Disso resulta que o amor incondicional não guarda mágoa e nem precisa perdoar, porque quem ama nunca se sente ofendido pela pessoa amada e, por conseguinte, não tem o que perdoar, como é caso típico de muitas mães em relação aos seus filhos. Logo, essa afetividade plena, que chamamos amor, ainda está se construindo em nossas relações, principalmente no círculo familiar e, portanto, faz parte de um longo e difícil processo de aprendizagem.

  O campo do sentimento humano, como dissemos, é complexo. Na maioria das vezes, o que se chama de amor, de repente, de transforma em ódio e pode chegar a assumir o caráter de violência e crueldade, causando grandes tragédias, como verificamos diariamente nos noticiários policiais. Isso, evidentemente, não é o amor a que estamos referindo. Desse modo, cada um de nós, dependendo do trecho percorrido na escalada evolutiva, adquiriu sua própria capacidade de amar e dá a esse amor a feição que lhe é própria. 

 

 

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