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quarta-feira, 31 de maio de 2023

HÁ POUCO MAIS DE QUATRO SÉCULOS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Abrindo o número de abril de 1867, da REVISTA ESPÍRITA, Allan Kardec apresenta interessante artigo comentando o lançamento de um drama em versos assinado por um escritor chamado Ponsard, a respeito do personagem histórico Galileu, o primeiro a fazer uso científico do telescópio, ao realizar observações astronômicas com ele, defendendo em março de 1610, após descobrir e analisar os satélites de Júpiter, o sistema heliocêntrico de Copérnico, ou seja, que a Terra não era o centro do nosso Sistema, mas o Sol. Se considerarmos o que era a Terra conhecida de então; o tempo que qualquer conhecimento necessita para se incorporar no inconsciente coletivo; as barreiras de conceitos e preconceitos que tem de destruir para tornar-se de domínio público, concluiremos que a dita Ciência – rompidas as amarras em que a mantinha a Religião -, caminhou celeremente até aqui. Em todos os seus seguimentos. Apesar disso, num dos países mais tecnologicamente desenvolvidos do Planeta, existem milhares de pessoas que ainda negam a Teoria Evolucionista de Darwin. Esclarecendo não tratar o texto de Espiritismo, destaca que a ele se liga por um lado essencial: o da pluralidade dos mundos habitados. Em seu comentário, pondera Kardec: -“O destino da Humanidade está ligado à organização do Universo como o do habitante o está à sua habitação. Na ignorância desta organização, o homem deve ter tido sobre seu passado e seu futuro, ideias em relação com o estado de seus conhecimentos. Se tivesse sempre conhecido a estrutura da Terra, jamais teria pensado em colocar o inferno em suas entranhas; se tivesse conhecido o Infinito do espaço e a multidão de mundos que aí se movem, não teria localizado o céu acima do céu de estrelas; não teria feito de Terra o ponto central do Universo, a única habitação dos seres vivos; não teria condenado a crença nos antípodas como uma heresia; se tivesse conhecido a Geologia, jamais teria acreditado na formação da Terra em seis dias e em sua existência desde seis mil anos. A ideia mesquinha que o homem fazia da Criação devia dar-lhe uma ideia mesquinha da divindade. Ele não pode compreender a grandeza, o poder, a sabedoria Infinitas do Criador senão quando seu pensamento pode abarcar a imensidade do Universo e a sabedoria das Leis que o regem, como se julga o gênio de um mecânico pelo conjunto, harmonia e precisão de um mecanismo, e não à vista de uma simples engrenagem. Só então as ideias puderam crescer e elevar-se acima de seu limitado horizonte”. Mais à frente, Allan Kardec acrescenta: -Como um dos primeiros a revelar as Leis do Mecanismo do Universo, não por hipóteses, mas por uma demonstração irrecusável, Galileu abriu caminho a novos progressos. Por isto mesmo, devia produzir uma revolução nas crenças, destruindo os andaimes dos sistemas científicos errados, sobre os quais elas se apoiavam. A cada um sua missão. Nem Moisés, nem o Cristo tinham a de ensinar aos homens as Leis da Ciência; o conhecimento dessas Leis devia ser o resultado do trabalho e das pesquisas do homem, da atividade e do desenvolvimento do seu próprio espírito, e não de uma revelação ‘a priori’, que lhe tivesse dado saber sem esforço (...). O Espiritismo é baseado na existência do princípio espiritual, como elemento constitutivo do Universo; repousa sobre a universalidade e a perpetuidade dos Seres inteligentes, sobre seu progresso indefinido, através dos mundos e das gerações; sobre a pluralidade das existências corporais, necessárias ao seu progresso individual; sobre sua cooperação relativa, como encarnados e desencarnados, na obra geral, na medida do progresso realizado; na solidariedade que une todos os seres de um mesmo mundo e dos mundos entre si. Nesse vasto conjunto, encarnados e desencarnados, cada um tem a sua missão, seu papel, deveres a cumprir, desde o mais ínfimo até os anjos que não são senão Espíritos humanos chegados ao estado de Espíritos puros, e aos quais são confiadas as grandes missões, o governo dos Mundos como generais experimentados (....). Tal é, em resumo, o quadro apresentado pelo Espiritismo, e que ressalta da situação mesma dos Espíritos que se manifestam: não é mais uma simples teoria, mas um resultado da observação. O homem que encara as coisas deste ponto de vista, sente-se crescer; revela-se aos seus próprios olhos; é estimulado em seus instintos progressivos ao ver um objetivo para os seus trabalhos, para os esforços por se melhorar (...). A matéria e o Espírito são os dois princípios constitutivos do Universo. Mas, o conhecimento das Leis que regem a matéria devia preceder o das Leis que regem o elemento espiritual; só as primeiras poderiam combater vitoriosamente os preconceitos, pela evidência dos fatos”. 


É muito fácil as pessoas dizerem que precisamos ter fé. Não acredito nessa fé que elas dizem ter, porque, por mais que a gente queira acreditar, sempre vai ter alguma dúvida. Por exemplo: as pessoas falam que estão salvas, que quando morrer elas vão para o céu. Mas, quando alguém morre na família, essas mesmas pessoas ficam desesperadas, aflitas. Aquela fé, que elas diziam que tinham, vai por água abaixo. Não sei que fé é essa; por isso, não acredito nessa fé que elas dizem que têm.


Fé é um sentimento que nos leva a confiar em alguma coisa ou em alguém. Assim, podemos confiar num familiar, num amigo ou numa causa que abraçamos. Podemos acreditar que a vida é só esta que estamos vivendo, como podemos acreditar que a vida continua. Há os que acreditam no céu e no inferno, como há os que acreditam na reencarnação: tudo isso são formas de crer e de conceber a vida. Mas a expressão mais elevada da fé é a fé em Deus, pois sendo Deus a idéia mais perfeita que concebemos, se nele acreditamos de fato, nos sentimos amparados e seguros. Porque o efeito principal da fé é a segurança, e a segurança, por sua vez, nos traz tranqüilidade, paz.


Existem dois estágios de fé. O primeiro é a fé natural, aquele que se desenvolve em nós, desde a infância, e que nos faz acreditar piamente nos valores que aprendemos com nossos pais, com nossos professores e com a nossa religião. Esse primeiro estágio de fé é próprio da infância, pois acredita sem questionar, aceita sem as verdades sem exigir explicações – simplesmente acredita. Essa fé provém da autoridade que atribuímos às pessoas. É o que geralmente chamamos de “boa fé”. Na criança é natural, mas no adulto chamamos de “fé cega”. Isso porque, à medida que desenvolve na pessoa o raciocínio ou pensamento crítico, é natural que ela queira maiores explicações sobre aquilo que acredita.


Mas quando a pessoa não examina com mais profundidade o objeto de sua crença, quando aceita uma coisa com muita facilidade, essa crença carecendo de base sólida, se estremece diante dos fatos que parecem contraditórios, e desmorona. É o que acontece, por exemplo, com a crença na bondade de Deus. De repente, a própria pessoa ou um ente querido começa a passar por uma dura provação, período de muito sofrimento, incluindo a perda de entes amados, e ela não tem como explicar a bondade de Deus, se a sua crença não se baseou na razão, mas apenas na fé. É quanto vem o desespero.


A Doutrina Espírita procura nos orientar no sentido de dar uma sustentação à fé. E isso se consegue pelo conhecimento e pelo uso da razão. É por isso que o Espiritismo dá tanto valor ao conhecimento, relembrando aquela frase de Jesus, “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. O conhecimento, de fato, é uma chave de libertação. Liberta-nos da ignorância. Ele não nos dá apenas a esperança no futuro, mas a certeza sólida na imortalidade e na continuidade da vida. E, libertando-nos da ignorância, liberta-nos do medo infundado, evitando as aflições do desespero.


terça-feira, 30 de maio de 2023

CHIPS ESPIRITUAIS ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 A questão da obsessão inicialmente identificada por Allan Kardec e explicada n’O LIVRO DOS MÉDIUNS, ao longo do século 20, foi sendo exposta em seus aspectos espantosos e perturbadores a interferir na experiência reencarnatória de milhões de criaturas. Num dos primeiros livros publicados com o resultado de suas psicografias, o médium Robson Pinheiro abria campo para contribuições do Espírito de um ex-homem de comunicação em nossa Dimensão identificado como Angelo Inácio. A obra intitulada TAMBORES DE ANGOLA, gira em torno de um engenheiro vitimado por um insidioso processo do que o Espiritismo chama de fascinação em suas revelações sobre os diferentes níveis de manifestação da Obsessão denominado fascinação. A surpresa do caso encontra-se no trecho em que descreve: -“Dirigiu-se, então, para a maca onde o espírito desdobrado do rapaz se encontrava e começou uma estranha cirurgia. Pequeno aparelho foi implantado em determinada região do cérebro perispiritual e Erasmino, para produzir impulsos e imagens mentais, caso a pratica de indução falhasse. Eram extremamente rigorosos em suas realizações e não cometiam nenhuma imprudência”. Desdobrando maiores detalhes sobre o observado pelo autor espiritual, diz o Instrutor que este acompanhava: - “Vê, meu amigo, como os Espíritos trevosos são organizados? Neste prédio, encontra-se um dos postos mais avançados das sombras. Nele trabalham cientistas que se especializaram em doenças viróticas, em epidemias e processos requintados de interferência nas estruturas celulares dos irmãos encarnados. Outros, psicólogos, psiquiatras e psicanalistas, os quais, como estes que presenciamos, são especialistas nas questões da mente, Toda essa organização utiliza os modernos métodos desenvolvidos na Terra. Entretanto, fazem-no para prejudicar, atrasando o progresso da Humanidade, pois sabem que bem pouco tempo lhes resta para continuarem com seus desequilíbrios, espalhando a infelicidade na morada dos homens: em breve poderão ser banidos da psicosfera do Planeta e não ignoram o destino. (...) Também as forças das trevas têm o requinte da civilização. Calados, seguimos Erasmino de volta ao ambiente domestico onde repousava seu corpo físico. De olhos esbugalhados, aproximou-se do veiculo de carne e justapôs-se a ele, embora permanecesse entre o sono e a vigília”. Surpreendentemente, contudo, décadas antes – ano de 1970 -, o Espírito Manuel Philomeno de Miranda através do médium Divaldo Pereira Franco na obra NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO (feb) tratando do caso de um Espírito que renascera no corpo físico dentro de um quadro de inversão sexual, ou seja, um espírito feminino preso a corpo masculino. Tal condição, na verdade, objetivava oferecer-lhe a oportunidade de se redimir de ações em vida passada no campo da infidelidade conjugal, homicídio, vida boêmia, promíscua, encerrando a jornada no campo da matéria vitimada pela tuberculose. Reencarnada, em pleno amadurecimento das faculdades sexuais, tornou-se assediada por vítima do passado que, apoiado por hipnotizador ligado à organização criminosa do Plano Espiritual, passou a vampiriza-la no sentido de locupletar-se, explorando sua a libido, situação agravada pelas orientações de psicanalista renomado que inspirado pelo obsessor sugeriu-lhe que o essencial na vida é a pessoa realizar-se como achar conveniente e que tudo o mais são tabus que devem ser quebrados, em prol da felicidade de cada um. No processo de que era vítima, teve implantada nos centros da memória perispiritual, pequena célula fotoelétrica de material especial, com mensagem repetindo insistentemente “você vai enlouquecer! Suicide-se!”.


Por que a ciência não aceita Deus? (Fernanda Patricia)


Cientistas antigos, como Galileu e Newton, que viveram há mais de 300 anos atrás, embora suas descobertas dependessem de observação, pesquisas e estudos, eles sempre colocavam Deus como princípio de tudo, até mesmo para explicar o porquê do movimento dos astros. No entanto, já no início do século XIX, quando Napoleão Bonaparte pediu ao astrônomo Laplace, que desse uma explicação plausível do universo, esse cientista francês disse, para surpresa de Napoleão, que não precisava de Deus para explicar o Universo.


A razão disso tudo é muito simples. Conforme a ciência veio fazendo novas descobertas sobre as leis da natureza, o homem veio obtendo cada vez mais explicações para os fenômenos que observava. Se pegarmos a Bíblia, no primeiro livro, Gênese, vamos encontrar Deus dizendo a Noé, logo após o dilúvio: “Porei o meu arco nas nuvens e ele será o sinal da aliança entre mim e a terra. E, quando eu tiver coberto o céu de nuvens, o meu arco aparecerá nas nuvens, e me lembrarei da minha aliança convosco e com toda alma vivente que anima a carne, e não voltarão as águas do dilúvio a exterminar a carne”.


Ora, ele está se referindo ao arco-iris que costuma aparecer logo após a chuva ou quando o ar está muito úmido. Segundo a Bíblia, esse arco é o símbolo da aliança de Deus com a Terra. Era assim que o homem antigo explicava o aparecimento do arco-íris. No entanto, veio a ciência, milhares de anos depois, para explicar o que hoje todos nós sabemos: que o arco-íris é simplesmente o efeito da refração dos raios luminosos do Sol a incidir sobre as gotículas d’água suspensas no ar. Sendo assim, Deus desapareceu da explicação.


Assim, como no caso do arco-íris, a ciência encontrou explicação para milhares de outros fenômenos, que ocorrem todos os dias à nossa frente e que, antes, eram atribuídos a Deus - como é o caso da chuva, dos raios, dos terremotos, das cheias, dos vulcões. É que, no passado, o homem era bem menos inteligente que hoje e, por isso, dava explicações muito simples para as coisas. Essa constante marcha da ciência em busca de explicações acabou facilitando o surgimento das idéias materialistas, que negam a existência de Deus. Assim, contrapondo-se ao Gênese Bíblico, a Teoria do Big Bang, a mais aceita hoje, procura explicar o surgimento do Universo, há cerca de 15 bilhões anos, a partir de uma explosão.


A ciência, Fernanda, coloca-se numa posição neutra em relação à idéia de Deus, porque ela só cuida de desvendar as causas mais próximas dos fenômenos, enquanto que Deus é a causa primeira de tudo que existe. Logo, Deus não é objeto de estudo da ciência, mas da filosofia. Mas, se é certo dizer que grande parte dos cientistas afirma não acreditar em Deus, existem aqueles que acreditam e que têm realizado importantes estudos que contestam a posição dos materialistas.


Para o Espiritismo, “as descobertas da ciência glorificam a Deus, em lugar de o rebaixar”. Como diz Kardec, essas descobertas “não destroem senão os que os homens edificaram sobre idéias falsas que fizeram de Deus”. É que, para a Doutrina Espírita, o que a ciência faz é simplesmente descobrir as leis que regem os fenômenos da natureza e, cada vez que ela faz uma dessas descobertas, mais se nos afigura a grandiosidade da obra de Deus.


Hoje, estamos estupefatos com as recentes descobertas – não apenas no campo da Astronomia, que descortina um universo misterioso e sem limites, mas também da Física, que proclama a existência de um verdadeiro micro-universo dentro da matéria. Já não sabemos o que é mais extraordinário: o mundo invisível e extremamente pequeno do átomo ou o mundo infinitamente grande do cosmos. Contudo, o que a ciência faz é mostrar com cores cada vez mais vivas a estupenda perfeição dessa obra, levando a filosofia a concluir que a idéia de Deus cresce cada vez mais em nossa concepção à medida que a ciência avança. Logo, o papel da ciência é descobrir as leis da natureza, cuja perfeição nos remete à idéia de Deus.


Portanto, quem pode tratar de Deus, além da religião, que o vê somente sob o ponto de vista da fé, é a Filosofia- que o estuda sob a ótica da razão - pois Deus, sendo a Perfeição Absoluta, é abstrato para nós. Se não conseguimos desvendar nem a natureza do Espírito, quanto mais Deus, que continua sendo, para nós, no dizer dos Espíritos, “A INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMÁRIA DE TODAS AS COISAS”, questão número 1 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.









segunda-feira, 29 de maio de 2023

ANIMAIS E MEDIUNIDADE; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Há quem diga ter testemunhado fenômenos inusitados envolvendo animais de estimação. Manifestação de Erasto, um dos integrantes de equipe responsável pelas bases do Espiritismo, obtida na Sociedade Espírita de Paris, e, inserida por Allan Kardec na edição de agosto de 1861 da REVISTA ESPÍRITA reflete sobre o tema, oferecendo elementos importantes para nossas análises. O Orientador Espiritual, parte da argumentação de um fervoroso seguidor da Doutrina nascente que defendia ser possível mediunizar aves e outros animais, deles se servindo em comunicações com a espécie humana, justificando sua tese nos fatos observados à época, “envolvendo a matéria inerte, ou seja, uma mesa, uma cadeira, um piano”. Em sua mensagem escreve Erasto: -“Para começar, convenhamos bem nossos fatos. Que é um médium? É o Ser, o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, a fim de que estes facilmente possam comunicar-se com os homens, Espíritos encarnados. Por consequência, sem médium nada de comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, nem de qualquer outra espécie. Há um princípio – disto tenho certeza – que é admitido por todos os Espíritos: é que os semelhantes agem com e como os seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não? Será preciso repeti-lo incessantemente? Ora, repetirei ainda: -Vosso Perispírito e o nosso são tirados do mesmo meio, são de natureza idêntica; numa palavra, são semelhantes. Possuem uma propriedade de assimilação mais ou menos desenvolvida, de imantação mais ou menos vigorosa, que nos permite, Espíritos e encarnados, nos pormos em contato pronta e facilmente(...). Foi dito: Os Espíritos mediunizam e fazem mover a matéria inerte, cadeiras, mesas, pianos. Fazem mover, sim; mas não mediunizam! Porque, ainda uma vez, sem médium algum não se podem produzir esses fenômenos. Que há de extraordinário que, auxiliados por um ou vários médiuns, façamos mover a matéria inerte, passiva, que, justamente em razão de sua passividade, de sua inércia, é própria, para sofrer os movimentos e os impulsos que lhes desejamos imprimir? Por isto necessitamos de médiuns, é positivo. Mas não é necessário que o médium esteja presente ou consciente, porque podemos agir com os elementos que nos fornece, mau grado seu e fora de sua presença, sobretudo nos casos de tangibilidade e transporte. Nosso envoltório fluídico, mais imponderável e sutil que o mais sutil e imponderável dos vossos gases, unindo-se, casando-se, combinando-se com o envoltório fluídico, mais animalizado do médium, e cuja propriedade de expansão e de penetrabilidade e inapercebida por vossos sentidos grosseiros e quase inexplicável para vós, nos permite mover os móveis e, mesmo, os quebrar em locais desabitados. Certamente os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis pelos animais, muitas vezes tomados de súbito por tal pavor, que vos parece infundado, e é causado pela vista de um ou vários desses Espíritos mal intencionados para com os indivíduos presentes ou para com os donos desses animais. Muitas vezes encontrais cavalos que não querem avançar nem recuar ou que empacam ante um obstáculo imaginário. Ora, tende a certeza de que o imaginário obstáculo é, às vezes, um Espírito, ou m grupo de Espíritos que se divertem impedindo o avanço (...). Mas, repito, não mediunizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte. Sempre nos é preciso o concurso, consciente ou inconsciente, de um médium humano, porque nos é necessária a união de fluidos similares, o que não encontramos nos animais, nem na matéria bruta (...). Assentado isto, reconheço perfeitamente que nos animais existem aptidões diversas; que certos sentimentos humanos neles se desenvolvem; que são sensíveis e reconhecidos, vingativos e odientos, conforme se atue bem ou mal sobre eles. É que Deus, que nada faz incompleto, deus aos animais, companheiros ou servos do homem, qualidades de sociabilidade, que faltam inteiramente aos animais selvagens, que habitam as solidões. Resumindo: os fatos mediúnicos não se podem manifestar sem o concurso consciente ou inconsciente do médium; e só entre os encarnados, Espíritos como nós, é que podemos encontrar os que nos podem servir de médiuns. Quanto “a educar cães, aves ou outros animais para fazerem tais ou quais exercícios, é assunto vosso e não nosso”. Em nota complementar, Allan Kardec comenta que “tendo observado muito atentamente experiências feitas com aves, às quais se atribuía a faculdade mediúnica, reconheceu nelas os processos de prestidigitação, as quais dão a ilusão ao espectador que se contenta com a aparência, sem perscrutar o fundo (...). O que mais se deve admirar em tais experiências é a arte, a paciência que foi preciso desenvolver para educar esses animais, tornando-os dóceis e atentos”.


Vendo tanta violência no mundo, eu fico perguntando a mim mesma de onde vem essa violência? O que faz com que uma pessoa – jovem, sobretudo – saia de seu caminho, esqueça o que aprendeu na família, e se entregue à violência e ao crime, sabendo, de antemão, que serão terríveis as conseqüências para si mesmo? ( Ildelize Maria, Rebelo)


Para entendermos essa intrincada questão, cara ouvinte, precisamos levar em consideração vários fatores, mas principalmente dois. O primeiro é o que cada um traz de suas experiências de vidas passadas. O segundo, é a influência do ambiente em que nasceu, cresceu e foi educado. Se a vida fosse uma só e pudéssemos nascer todos iguais, com o mesmo potencial, certamente o problema seria apenas da educação. Mas não é. Devemos levar em consideração o que cada Espírito já traz consigo. Muitas vezes, ele nasce contrariado, trazido pelas circunstâncias a um lugar em que não queria nascer.


Contudo, para a Doutrina Espírita, a educação é a maior força do mundo. Independente do que o Espírito já traz consigo, ele precisa ser educado – ou melhor, reeducado – uma vez que, desde a infância, ele já mostra suas verdadeiras tendências, e nisso é que precisa ser reeducado. É claro que a maioria das crianças, felizmente, traz tendências positivas, em cima das quais os pais podem trabalhar com certa segurança e tranqüilidade. O problema é quando a criança, desde cedo, já revela uma agressividade preocupante, como quem veio para reaver, a qualquer custo, o que lhe negaram ou o que lhe tomaram no passado.


Além disso, há ainda a diferença entre os lares. Há pais, que têm plena consciência da responsabilidade que assumem perante seus filhos. Outros, ainda imaturos ou mal formados ( também vítimas do abandono, da ignorância e da miséria), não tendo como reconhecer o valor da própria vida, entregam-se às circunstâncias, deixando na ignorância os próprios filhos. Este fator talvez fosse o mais fácil de combater, desde que a própria sociedade em geral e os governantes em particular estivessem realmente empenhados em combater a miséria social.


Com certeza, o que pode levar um individuo à violência – além do comprometimento mental, de que muitas vezes ele é vítima – é o sentimento de revolta contra a família, contra a sociedade e contra si mesmo, por não terem conseguido o que queriam e por acharem impossível conseguir por um meio honesto e pacífico. Aliado a isso, o uso de drogas ( que é um reforço à violência), a fuga de si mesmo e o sentimento de crueldade que decorre de todas as frustrações que sofrem, desde cedo. Não é preciso dizer que toda má ação é secundada por uma má influência espiritual. Embora não possamos atribuir aos desencarnados toda a culpa pela violência no mundo, podemos dizer que os Espíritos violentos se valem das fraquezas morais dos encarnados para incentivá-los ainda mais à prática criminosa.


Todavia, se as religiões penetrassem um pouco mais nas verdades espirituais, teriam condições melhores para integrar uma ampla ação social e educativa de toda a coletividade, no sentido de promover a família, educar pais e filhos, através de valores espirituais, a fim de combater a violência pela raiz e fazer nascer uma nova era para a humanidade. Emmanuel, em muitas de suas páginas, costuma dizer que a principal causa da violência está em cada um de nós, a partir da violência que exercitamos no reduto do próprio lar, e que a violência do mundo em grau maior é a somatória da violência que cometemos todos os dias às pessoas com quem convivemos, em grau menor.


domingo, 28 de maio de 2023

ATUALÍSSIMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Aproximadamente mil e duzentas pessoas, oitenta por cento dos quais encarnados presentes em função da liberação natural do sono físico. Conforme explicações, não guardariam plena recordação do que ouviriam em retomando o corpo carnal, em virtude da deficiência do cérebro, incapaz de suportar a carga de duas vidas simultâneas, persistindo, contudo, a lembrança no fundo do Ser, orientando as tendências pessoais para o terreno da elevação e abrindo a porta intuitiva para serem assistidos no pensamento. O encontro, desdobrado durante a madrugada da Terra, reunia trabalhadores de várias frentes espiritualistas, necessitados de orientação e fortalecimento em suas lutas. A prédica, a cargo de um Instrutor de nome Eusébio que, no diagnóstico apresentado delineia a situação da Humanidade no estágio atual. Pode se dizer atualíssimo. De suas palavras, destacamos algumas que bem demonstram a razão de dessa avaliação. “Somos, no palco da Crosta Planetária, os mesmos atores do drama evolutivo. Cada milênio é um ato breve, cada século um cenário veloz. Utilizando corpos sagrados, perdemos, entretanto, quais despreocupadas crianças, entretidas apenas em jogos infantis, o ensejo santificante da existência (...). Falamos de todos nós, viajores que extravagamos no deserto da própria negação (...). O vendaval das paixões fulminantes de homens e de povos passa ululante, de um a outro polo, a semear maus presságios. (...) Contraímos pesados débitos e nos escravizamos aos tristes resultados de nossas obras (...). Foi assim que atingimos a época moderna, em que loucura se generaliza e a harmonia mental do homem está a pique de soçobro. De cérebro evolvido e coração imaturo, requintamo-nos, presentemente, na arte de esfacelar o progresso espiritual. (...). Hoje, as coletividades humanas ainda sofrem o assédio da espada homicida, e chuvas de bombas arremetem contra populações indefesas (...). Existe, porém, nova ameaça ao domicílio terrestre; o profundo desequilíbrio, a desarmonia generalizada, as moléstias da alma que se inserem, sutis, solapando-vos a estabilidade. Como fruto de eras sombrias, caracterizadas pela opressão e pela maldade reciprocas, em que temos vivido, odiando-nos uns aos outros, vemos a Terra convertida em campo de quase intérminas hostilidades. Homens e nações perseguem o mito do ouro fácil; criaturas sensíveis abandonam-se aos distúrbios das paixões, cérebros vigorosos perdem a visão interior, enceguecidos pelos enganos, enceguecidos pelos enganos de personalidade e do autoritarismo. Empenhados em disputas intermináveis, em duelos formidandos de opinião, conduzidos por desvairadas ambições inferiores, os filhos da Terra abeiram-se de novo abismo, que o olhar conturbado não lhes deixa perceber (...).Não basta crer na imortalidade da alma. Inadiável a iluminação de nós mesmos, a fim de que sejamos claridade sublime (...). Admitireis, porventura, vossa permanência na Crosta Planetária, sem finalidades específicas? (...) Abandonais a ilusão, antes que a ilusão vos abandone. (...) Deixai plantado o Bem na esteira de vossos passos. O desequilíbrio generalizado e crescente invade os departamentos da mente humana. Combatem-se, desesperadamente, as nações e as ideologias, os sistemas e os princípios (...). Encarnados e desencarnados de tendências inferiores colidem ferozmente, aos milhões. Inúmeros lares transformam-se em ambientes de inconformação e desarmonia. Duela o homem consigo mesmo no atual processo acelerado de transição. Equilibrai-vos, pois, na edificação necessária, convictos de que é impossível confundir a Lei ou trair-lhe os ditames universais”.


Antigamente o casamento tinha muito valor e , por isso, durava muito. Hoje, por qualquer coisa, o casal está separando. Os lares estão em crise e os filhos abandonados e mais desobedientes. Isso é progresso? Não era melhor antes, quando podíamos viver com mais tranqüilidade e não havia tantos problemas? (comentário de um ouvinte)


Em qualquer época da história – e não só hoje - encontramos pessoas usando muito esta expressão: “antigamente era melhor”. Ao que tudo indica, nós temos muita dificuldade de lidar com as mudanças, embora a mudança não seja uma invenção humana, mas uma lei da natureza. Imagine você, se não houvesse mudança; se o homem da caverna ( nos tempos remotos da humanidade) tivesse se contentado com a vida que levava e nada tivesse inventado de novo. Com certeza, ainda estaríamos morando nas cavernas ou no topo das árvores. Contudo, como é difícil viver num mundo em mudança!...


No filme “Os Deuses Devem Estar Loucos”, uma comédia, uma tribo primitiva, os bosquímanos, vivia no Deserto de Kalahari, África do Sul. Nunca houvera conflito entre seus membros, que viviam da caça e das raízes das plantas, sem conhecerem outro mundo, senão aquele estreito pedaço de chão seco. Um dia, uma garrafa vazia de coca-cola foi inadvertidamente jogada de um avião, que passou voando por ali. Aquele povo simples julgou ser um presente dos deuses. De início, tiveram muito medo da garrafa, mas quando a pegaram e brincaram com ela, todos passaram a disputá-la, despertando, assim, o egoísmo e o sentimento de posse entre eles.


A evolução é assim. Aquele povo, o mais primitivo da Terra, poderia se livrar da garrafa, para evitar disputas e conflitos, mas esta seria uma escolha entre o progresso e a estagnação, entre o saber e a ignorância, entre a consciência e a inconsciência. As coisas novas costumam estimular em nós forças instintivas voltadas ao egoísmo, ao individualismo. Esse é o preço do progresso e do conforto que o homem veio alcançando através dos tempos. Ademais, a lei divina não nos permite permanecer sempre na ignorância, pois a verdadeira felicidade tem de ser consciente e responsável.


A chegada do divórcio é mais ou menos como a garrafa de coca-cola entre os bosquímanos. No início, todo mundo desconfiava dele. Depois, todo quer usá-lo. Felizmente ou infelizmente, o caminhar da humanidade é assim. Quando tomamos contato com o novo, queremos mudar tudo e vamos ao exagero, como acontece com as pessoas que assumem um casamento, já pensando no divórcio. Aquilo, que deveria ser apenas um remédio, transforma-se num alimento; o que deveria ser exceção transforma-se numa regra. 


sábado, 27 de maio de 2023

A LEI DE QUE NINGUÉM ESCAPA; EM BUSCA DA VERDADE COM O ESPIRITISMO

O número de janeiro de 1861 da REVISTA ESPÍRITA, inclui matéria destacando o caso de um jovem de dezesseis anos que desde quatro anos antes era o epicentro de uma série de fatos perturbadores. Descrito como um rapaz de inteligência excessivamente acanhada, analfabeto e que raramente saia de casa, sempre que começava a dormir, tinha o leito em que repousava balançado violentamente; era objeto de suspensão magnética (levitação); pancadas e arranhaduras de origem desconhecida no local em que repousava; assovios; ruído semelhante ao de uma lima ou serra; arremesso de pedaços de carvão procedentes de local ignorado no cômodo em que estava deitado. Durante o sono, fala ao Espírito causador da desordem com autoridade e toma o tom de comando de um oficial superior, dado surpreendente, visto jamais ter assistido exercícios militares. Simula um combate, comanda a manobra, conquista a vitória e se julga reconhecido general em campo de batalha. Quando ordenava ao Espírito que desse uma tantas pancadas, por vezes, contrariado, o menino, no transe do sono, pergunta: -“Como farás para tirar as pancadas que deste a mais? Então o Espírito se põe a raspar, como se apagasse. Quando o menino comanda, fica numa grande agitação, por vezes, gritando tão forte que a voz se extingue numa espécie de estertor. Sob comando o Espírito produz o som de todas as marchas francesas e estrangeiras, mesmo a chinesas. Frequentemente, acontecia do menino, dizer: -“Não é assim! Recomece. E o Espírito obedecia. Durante o sono e comandando, o menino mostrava-se muito grosseiro. Certa ocasião, após cinco horas de grande agitação do rapaz, tentou-se acalmá-lo por meio de passes magnéticos, o que o enfureceu, revolvendo toda cama. Longe de se atenuarem, os efeitos se agravavam mais e mais de modo aflitivo. Tentou-se conversar com o Espírito através de outro rapaz que lhe servia como médium falante (psicofônico). Em vão, obtendo como resposta que a prece de nada lhe servia; que experimentou aproximar-se de Deus, mas só encontrou obscuridade e gelo. Mesmo as orações mentais o enfureciam. Nem o próprio pai estava livre dos assaltos do Espírito obsessor que lhe interrompia o trabalho, agredia, puxava-lhe as roupas e o beliscava até sangrar. Na reunião da Sociedade Espírita de Paris, do dia 9 de novembro passado, foram dirigidas oito perguntas a São Luiz, o dirigente espiritual das atividades sobre o problema. Entre outras informações, disse que “por ser a inteligência do moço limitada, quando o Espirito desencarnado o envolvia, ficava completamente alucinado, especialmente quanto mais mergulhado no sono, o que o expunha à turbulenta obsessão; aconselhou que quando o jovem estivesse desperto, evocasse-se bons Espíritos, a fim de com estes o por em contato e, por tal meio, afastar os maus, que o assediavam durante o sono; disse que seriam ineficazes as tentativas de doutrinar o desencarnado por serem ele e o moço, muito materializados; enalteceu o valor da prece, enfatizando, contudo ser necessária a cooperação dos pais que, todavia, não demonstravam aquela fé que centuplica as forças, não tendo, por isso, muita razão ao queixar-se de um mal contra o qual nada fazer; por fim, revelou ser o moço pouco adiantado moralmente, mas mais do que se pensa em inteligência da qual abusou em outras existências, não a dirigindo para um fim moral, mas, ao contrário, para objetivos mais ambiciosos. Acrescentou ainda encontrar-se na existência atual num corpo que lhe não permite livre curso à inteligência e o mau Espírito que o assedia aproveita sua fraqueza: deixa-se comandar em coisas sem consequência, porque o sabe incapaz de lhe ordenar coisas sérias: e o diverte. Destaca o Orientador Espiritual que a Terra formiga de Espíritos assim, em punição, em corpos humanos, razão pela qual existem tantos males de tantos matizes. Em observação adicional, Allan Kardec diz que a “observação vem em apoio a esta explicação. Durante o sono, o menino mostra uma inteligência incontestavelmente superior à de seu estado normal, o que prova um desenvolvimento anterior, mas reduzido a estado latente sob esse novo corpo grosseiro. É só nos momentos de emancipação da alma, nos quais não sofre tanto a influência da matéria, que sua inteligência se expande, e no qual também exerce uma espécie de autoridade sobre o Ser que o subjuga. Mas, reduzido ao estado de vigília, suas faculdades se anulam sob o involucro material que a comprime. Não está aí um ensino moral prático?”. 




Por que no Espiritismo não se faz casamento? ( Ivanete)


Simplesmente porque o Espiritismo não adota rituais e celebrações. Não que o Espiritismo seja contra rituais ou festividades, mas ele não os adota como prática religiosa. Ademais, para a Doutrina Espírita, o verdadeiro casamento é de almas que se amam e, se elas se amam, já estão unidas por Deus, pois Deus é amor. O Espiritismo é sempre a favor da instituição do casamento legal, pois estimula seus adeptos a se casarem no civil, apenas para observância da lei e para a preservação de direitos dos indivíduos e da família, pois trata-se também de uma questão de compromisso e responsabilidade.


Logo, o Espiritismo não tem ritual, porque sabe que o ritual em si nada significa em termos de verdadeiro sentimento. Muitas vezes, o ritual é tão valorizado que acaba recebendo mais atenção do que a própria união do casal. O casamento genuíno, entretanto, é aquele cujo valor está no sentimento que une o homem e a mulher, e que deve se fortalecer ao longo da convivência matrimonial.


Aliás, o Espiritismo não adota nenhum tipo de cerimônia, nem para o casamento, nem para qualquer outro ato. Ele estimula as pessoas a valorizar o que sentem e o que pensam no dia a dia de suas vidas, a atender seus compromissos e responder pelos seus atos. Para se chegar a Deus, como ensinou Jesus, só há um caminho: o amor. Não o amor proclamado, festejado e exaltado, mas o amor silencioso do dia-a-dia, algo que somente se faz visível na forma como cada um vai conduzir a sua vida diante do outro.


sexta-feira, 26 de maio de 2023

AFOGAMENTO - TRAÇO COMUM EM VÁRIAS HISTÓRIAS, EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 No riquíssimo acervo construído pelo médium Chico Xavier com as cartas psicografadas de forma mais intensa ao longo de mais de duas décadas, não faltam casos de pessoas que morreram por afogamento e voltaram para confirmar aos familiares que apenas o corpo teve interrompido o fluxo da vida. Eles sobreviveram para contar o sucedido nos momentos que marcaram e se seguiram à traumatizante experiência, bem como, revelarem indicadores dos fatores causais que determinaram o inesperado retorno ao Plano Espiritual. Além de provarem através de dados pessoais desconhecidos pelo médium, deram-lhes não só a certeza de que se reencontrariam e que se mantinham emocional e mentalmente ligados ao ambiente do lar em que conviviam. Dentre os relatos preservados em livros, destacamos: 1- Cleide Aparecida Rodrigues de Almeida, 20 anos, afogada na noite de 19 de fevereiro de 1980 após o carro em que saíra a passeio com amigo ter sido arrastado para o leito do Rio Tamanduateí que transbordara em meio às torrenciais chuvas que caiam sobre a capital paulista. 2– Os irmãos Fortunato, Jair (de 13 anos), Osmar (de 15) e José (com 16), mortos em 4 de dezembro de 1961, afogados na piscina em Fazenda de amigos de seus pais, em meio a tentativas de se salvarem, após um deles ter caído acidentalmente. Em sua mensagem, Cleide revela: -Aquela terça-feira de carnaval, para nós, foi realmente uma noite de redenção pela dor. Quando nos afastamos de casa para alguns minutos de entretenimento, ignorávamos que nos púnhamos a caminho de um ponto alto de vossa vida espiritual. A Terra física apresenta dessas surpresas. (...) Não choremos senão de reconhecimento a Deus pelo fato da vida não nos cercear a necessidade do resgate de certas contas que jazem atrasadas no livro do tempo. É verdade que o nosso veículo rodou no asfalto da rua para o curso do Tamanduateí, compelindo o nosso amigo Nelson e a mim própria à desencarnação violenta, mas é possível imaginar que os automóveis de hoje substituem as carruagens de ontem e sempre existiram perigosos cursos d´água, sobre os quais muitos delitos foram cometidos e ainda são perpetrados até hoje por espíritos que se fazem devedores perante as leis Divinas. O companheiro e eu estávamos empenhados a certa dívida do pretérito que, pela Misericórdia do Senhor, fomos chamados a ressarcir, em nosso próprio benefício”. Já José Fortunato, 21 anos após o terrível acidente em mensagem recebida em reunião publica de 19 de fevereiro de 1982 explica: -“Quando caímos nas águas da grande piscina, o Osmar, o Jair e eu estávamos sendo conduzidos pelos Desígnios do Senhor a resgatar o passado que nos incomodava. O sono compulsivo que nos empolgou foi algo inexplicável de que voltamos à forma da consciência, dias após o estranho desenlace. (...) Dois anos passados, fomos visitados por um amigo de nossa família que se deu a conhecer por Miguel Pereira Landim, respeitado e admirado por nossos familiares da Espiritualidade. Indagamos dele a causa do sucedido em nossa ida a Mogi. Ele sorriu e marcou o dia em que nos facultaria o conhecimento do acontecido em suas causas primordiais. Na ocasião prevista, conduziu-nos, os três, à Matriz do Senhor Bom Jesus, em Ibitinga. Entramos curiosos e inquietos. A igreja estava repleta de militares desencarnados. Muitos traziam as medalhas conquistadas, outros ostentavam bandeiras. Em meu coração passou a surgir a recordação que eu não estava conseguindo esconder. De repente, vi-me na farda de que não me lembrava, junto dos irmãos igualmente transformados em homens de guerra e o nosso olhar se voltou inexplicavelmente para as cenas que se nos desenrolavam diante dos olhos. Envergonho-me de confessar, mas a consciência não me permite recuos. Vi-me com os dois irmãos numa batalha naval, quando nós, na condição de brasileiros, lutávamos com os irmãos de república vizinha... Afundávamos criaturas sem nenhuma ligação com as ordens belicistas nas águas do grande rio, criaturas que, em vão, nos pediam misericórdia e vida... Replicávamos que em guerra tudo resulta em guerra”.




De tudo que aprendi na vida, depois de já ter vivido muito tempo, o que mais me chamou a atenção foi o caráter das pessoas. Já vi de tudo: desde pobre educado até rico mau caráter e sem educação. Para ser boa e honesta, a pessoa não precisa ser de uma ou de outra religião, desta ou daquela raça; não precisa pertencer a esta ou àquela classe social, a esta ou àquela família. Dá a impressão de que as pessoas já trazem o respeito e a honestidade desde o nascimento. (Orlando Ailton Simaoni)


Orlando, a sua observação só vem reforçar a ideia da reencarnação. Pois, Deus seria muito injusto, se colocasse no mundo pessoas de toda índole e de todo tipo de caráter, para viverem uma só vida de alguns anos e, em seguida, serem julgados para a eternidade. Essa gama de diversidade na educação e no caráter das pessoas, na verdade, não pode ser fruto apenas de uma existência. Nesse caso – isto é – no caso de vivermos apenas e tão somente uma vez na Terra, para que houvesse justiça, seria necessário que todos nascessem nas mesmas condições e, ao longo da vida, tivessem sempre as mesmas oportunidades.


No entanto, não é assim. Considerar que temos uma única vida é subestimar a obra de Deus, que nos dá inúmeras oportunidades de aprendizado, para caminhar sempre em busca da felicidade. Evidentemente, você vai encontrar pessoas dos mais diferentes caracteres em todos os povos, em todas as famílias, em todas as religiões. A família, a religião e a sociedade são agentes de educação, mas elas só conseguem atuar muito devagar no aperfeiçoamento dos Espíritos; é por isso que se fazem necessárias muitas encarnações. No mesmo lar, nascem Espíritos de várias índoles e mesmo que os pais se esforcem ao máximo para fazê-los todos iguais, jamais conseguirão.


Os Espíritos já trazem tendências e aptidões do passado. Quando renascem, eles voltam à condição de infância, para começar tudo de novo. É esse período – o da infância – o mais importante para a educação, pois é neles que os pais poderão atuar com mais condições para combater tendências negativas nos filhos – como o egoísmo e o orgulho – a fim de que sejam melhores quando se tornarem adultos. Contudo, cada um se encontra num grau de desenvolvimento: enquanto uns são mais receptivos à atuação da família, outros são mais resistentes: daí a diferença.


A religião, igualmente. Ela é um dos principais agentes de educação, ao lado da família e da escola. Seu papel é estimular o desenvolvimento da espiritualidade na criança, no jovem e no adulto. Mas, a ação principal deve ocorre na infância, porque, depois, ficará bem mais difícil reeducar o adulto. A religião deve empenhar-se, sobretudo, na formação moral das pessoas, estimulando as boas qualidades morais – como a humildade, a solidariedade, o respeito e o amor pela humanidade. Mesmo que os agentes religiosos procurem dar o máximo para a educação de seus seguidores, muitos não conseguem alcançar seus objetivos, porque precisam de mais outras experiências reencarnatórias.


quinta-feira, 25 de maio de 2023

OUSADIA E CORAGEM DE ALLAN KARDEC; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Embora experimentos em países da chamada Cortina de Ferro com a chamada máquina Kirliam nos anos 50/60 tenham provado a ação das chamadas energizações e mais recentemente no Brasil um estudo realizado em 2003, pelo Dr Ricardo Monezzi, à época Mestrando em Ciências médicas em conceituada Universidade paulista sobre efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos machos em que tinham sido inoculadas células cancerígenas tenha constatado uma diferença significativa entre os grupos na contagem do número de monócitos, a verdade é que nas páginas da REVISTA ESPÍRITA que fundou e dirigiu no período1858/1869, Allan Kardec noticiou e comentou inúmeros casos em que a Teoria dos Fluidos operou prodigiosas curas. Sem dúvida uma ousadia para o momento em que os estudos da Medicina se fixavam na visão mecanicista, desdenhando a visão vitalista apresentada, entre outros, pelos médicos Franz Anton Mesmer (TEORIA DO MAGNETISMO ANIMAL) ou Samuel Hanneman (HOMEOPATIA). Mas Kardec foi além como documentado em artigo incluído na edição de março de 1868, intitulado Ensaio Teórico das Curas Instantâneas. Explica basear-se em deduções das indicações obtidas por um médium em sonambulismo espontâneo, umas das facetas dos estados alterados de consciência conhecidos como transe, tendo sido dada como resposta a uma pessoa atingida por grave enfermidade que queria saber se um tratamento fluídico poderia ser-lhe salutar. Observa, contudo, que “por mais racional que nos apareça esta explicação, não a damos como absoluta, mas a título de hipótese e como tema de estudo”. Chama a atenção para o fato de que “na medicação terapêutica são necessários remédios apropriados ao mal, não podendo o mesmo remédio ter virtudes contrárias, sendo ao mesmo tempo estimulante e calmante, aquecer e esfriar, não convindo a todos os casos, sendo esta a razão de não existir um remédio universal”. Comenta “da-se o mesmo com o fluido curador, verdadeiro agente terapêutico, cujas qualidades variam conforme o temperamento físico e moral dos indivíduos que o transmitem, havendo fluidos que superexcitam e outros que acalmam, fluidos fortes e outros suaves e de muitas outras nuanças, podendo, conforme suas qualidades, o mesmo fluido, como o mesmo remédio, ser salutar em certos casos, ineficaz e até prejudiciais em outros, donde se segue depender a cura, em princípio da adequação das qualidades do fluido à natureza e à causa do mal”. Destaca também que, conforme o Espiritismo, “a maioria das moléstias, como todas as misérias humanas são expiação do presente ou do passado, ou provações para o futuro; dívidas contraídas, cujas consequências devem ser sofridas, até que tenham sido resgatadas, não podendo ser curado aquele que deve suportar sua provação até o fim”. Mais à frente em seu artigo, a original proposição de Kardec: -“Certas afecções, mesmo muito graves e passadas ao estado crônico, não tem como causa primeira a alteração das moléculas orgânicas, mas a presença de um mau fluido, que as desagrega, por assim dizer, e perturba a sua economia”. Afirma ser “o caso de grande número de doenças, cuja origem é devida a fluidos perniciosos, dos quais é penetrado o organismo, obtendo-se a cura não pela substituição de moléculas deterioradas, mas pela expulsão de um corpo estranho”. Nesse caso, a “medicação alopática destinada a agir sobre a matéria é inoperante em todas as doenças causadas por fluidos viciados, por sinal, numerosas”. Desse modo, considera que “duas afecções, na aparência apresentando sintomas idênticos, podem ter causas diferentes; uma pode ser determinada pela alteração das moléculas orgânicas e, outra, pela infiltração nos órgãos sãos, de um fluido mau, que perturba suas funções”. Entende que “esses dois casos requerem, no fluido curador, qualidades diferentes. No primeiro, é preciso um fluido mais suave que violento, sobretudo rido em princípios reparadores; no segundo, um fluido enérgico, mais próprio à expulsão do que a reparação”. Destaca ainda que “não podendo os maus fluidos provir senão de maus Espíritos, sua introdução na economia se liga muitas vezes à obsessão. Daí resulta que, para obter a cura, é preciso tratar ao mesmo tempo, o doente e o Espírito obsessor”. Finaliza dizendo que “estas considerações mostram quantas coisas há que levar em conta no tratamento das moléstias, e quanto ainda resta a aprender a tal respeito. Além disso, vem confirmar a aliança do Espiritismo e da Ciência. O Espiritismo marcha no mesmo terreno que a ciência, até os limites da matéria tangível; mas, ao passo que a ciência se detém nesse ponto, o Espiritismo continua seu caminho e procede suas investigações nos fenômenos da natureza com o auxílio dos elementos que colhe no mundo extra material; só aí está a solução das dificuldades contra as quais se choca a ciência”.


terça-feira, 23 de maio de 2023

A ÚNICA SOLUÇÃO PARA A SOCIEDADE HUMANA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Avaliada por Allan Kardec como “conjunto de hábitos adquiridos”, segundo a Espiritualidade na questão 796 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, “somente a educação pode reformar os homens”. O grande inspirador do Espiritismo, já havia afirmado quando de sua presença física na Dimensão em que nos achamos que o “conhecimento da Verdade nos libertará”. Necessário, portanto, refletirmos sobre o tema educação integral para tirar proveito de nossa existência e cooperarmos para a recuperação da Humanidade da realidade cada vez mais angustiante em que se encontra. Destacamos a seguir algumas respostas às perguntas que naturalmente surgem quando nos pomos a pensar na questão: 1- O que vem a ser Educação Integral? Atividade meio – ou fim - dos ciclos evolutivos capazes de conduzir a individualidade ou Espírito na direção da conquista da felicidade e paz, ou progresso pleno. Principia no reconhecimento do Ser como Espírito, imortal, preexistente e sobrevivente a caminho da perfeição através de reencarnações sucessivas na condição humana, controlado pela Lei de Causa e Efeito cujo mecanismo e conceito funcionando adentro de si mesmo, vai se ampliando à medida que o grau de inteligência e consciência se desenvolvem. 2- Por que e como buscar a Educação Integral? O homem quintessencia o Espírito pelo trabalho e não é, senão pelo trabalho do corpo que o Espírito adquire conhecimentos.(Prol) O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. (LE, 919) 3 - Preso, segundo o Espiritismo inexoravelmente, aos efeitos das suas ações, o homem mantem-se ligado às pessoas com que se compromete. Como tirar proveito das relações humanas? A maior parte das misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens. Desde que cada um pensa em si antes de pensar nos outros e cogita antes de tudo de satisfazer aos seus desejos, cada um naturalmente cuida de proporcionar a si mesmo essa satisfação, a todo custo, e sacrifica sem escrúpulo os interesses alheios, nas mais insignificantes coisas, como nas maiores, tanto de ordem moral, quanto de ordem material. Daí todos os antagonismos sociais, todas as lutas, todos os conflitos e todas as misérias, visto que cada um só trata de despojar o seu próximo. (OP) 4 - Neste contexto de mudanças, a visão do papel da família na busca de soluções para o caos social dominante precisa ser revisto e melhor compreendido? Sendo os primeiros médicos da alma de seus filhos, os pais deveriam estar instruídos, não só de seus deveres, mas dos meios de cumpri-los; não basta ao médico saber que deve procurar curar, é preciso que saiba como deve fazê-lo. Ora, para os pais, onde estão os meios de se instruírem sobre essa parte tão importante de sua tarefa? Dá-se às mulheres muita instrução hoje; fazem-na suportar exames rigorosos mas jamais foi exigido de uma mãe que saiba como deve fazer para formar o moral de seu filho.. (RE, 2/1864)



É verdade isso que dizem sobre “ambiente carregado”? Um dia, esteve uma senhora em minha casa e disse que o ambiente estava muito carregado. De fato, as coisas lá não andavam muito bem. Ela andou fazendo algumas orações e disse que voltaria se a chamássemos para exorcizar o ambiente, mas nós não quisemos... (Fernanda)


Prezada Fernanda, André Luiz afirma que, neste mundo, vivemos mergulhado num mar de energias. Evidentemente, devem existir muitas e variadas energias provenientes da natureza, mas, sem dúvida, as que mais influem em nossa vida diária provêm de nós mesmos, liberadas pelos nossos próprios pensamentos. Pensamento é energia e, mais do que isso, pensamento é criação, de modo que, numa casa, as pessoas estão mergulhadas num clima mental formado pelos pensamentos que elas mesmas criam.


Já dissemos, aqui, que cada um de nós, individualmente, cria seu próprio campo mental, formado pelos pensamentos predominantes – como emoções, sentimentos e idéias que costumamos emitir no dia-a-dia. E cada grupo familiar também cria o seu próprio campo de pensamentos, pela conjugação das emissões mentais das pessoas que compõem a família. Um ambiente, onde imperam o entendimento e as boas relações, por exemplo, produz um clima favorável, sereno, acolhedor, pacífico, protegido. Mas, numa casa, onde os sentimentos das pessoas são de rejeição e as atitudes de desrespeito e intriga, o clima espiritual também é de perturbação.


Todos somos suscetíveis às influências do ambiente onde nos encontramos, mas, quando nos acostumamos a um ambiente carregado de vibrações pesadas, nem notamos a sua influência negativa, porque nos identificamos com essa faixa de pensamento. Mas, uma pessoa de fora, mais sensível, quando nele penetra, pode se sentir perturbada. O pensamento mau é um elemento perturbador e pode atingir, sobretudo, as crianças. Muitas vezes, os pais levam as crianças ao centro para tomar passe, achando que elas estão perturbadas por algum Espírito, mas, quase sempre, nesses casos, é o ambiente mental da casa que lhes causa perturbação, deixando-as irritadas e inquietas.


Por isso, devemos cuidar não só de nosso campo mental individual, mas do ambiente espiritual da casa onde vivemos, a fim de garantir uma certa estabilidade espiritual, que é a defesa do lar contra intromissões de outros elementos perturbadores. Assim, se você quer melhorar as vibrações de sua casa e remover essa carga perturbadora, tome providências no sentido de que as relações entre as pessoas da família melhorem, começando por você mesma. Existem fórmulas práticas utilizadas para isso, mas elas não têm nenhuma eficácia, sem a mudança de atitudes e comportamento das pessoas que moram na casa.


Um recurso auxiliar, que usamos no meio espírita, é a reunião semanal do “Evangelho no Lar”. Veja bem: não se trata de sessão mediúnica, mas apenas e tão somente de um momento de reflexão e prece. Pode ser feita por toda e qualquer família, seja ou não espírita. O evangelho de Jesus, todo mundo sabe, é um repositório de elevados ensinamentos morais, que nos ajudam a direcionar a vida e melhorar nossa condição espiritual. Trata-se de um encontro da família por alguns minutos, em que possam ler e comentar alguns trechos do evangelho, notadamente parábolas e trechos do Sermão da Montanha.


Temos também inúmeras mensagens ( avulsas ou reunidas em livros), recebidas por Chico Xavier, todas retomando as recomendações de Jesus para uma vida de entendimento e paz. Essas mensagens, quando lidas e comentadas, sempre nos levam a um auto-exame sobre a vida de relações dentro de casa, ajudando-nos a nos situar melhor, a nos equilibrar e a valorizar os momentos íntimos de convivência entre os membros da família. Tais reuniões, portanto, não só nos ajudam a elevar o nível de vibração do lar, como a direcionar nossas atitudes e comportamento diários, uns diante dos outros, melhorando nossas relações.