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quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 30 de julho de 2019
segunda-feira, 29 de julho de 2019
ABRAHAM LINCOLN E SEU ASSASSINO E KARDEC HOJE E SEMPRE 333
Poucos dias após a posse no
início de 1865, para um segundo mandato, Abraham Lincoln, eleito para ser o
decimo sexto presidente norte-americano, morreu aos 56 anos, atingido por um
tiro na cabeça desferido por um inimigo politico, enquanto assistia a uma peça
de teatro. Unificador dos Estados do Norte e do Sul, libertador dos escravos,
Lincoln, nascido no Kentucky, de origem humilde, depois de abandonar as rudes
tarefas na fazenda do pai aos 21 anos, fixou-se em New Salem, ali vivendo por
cinco anos, trabalhando como empregado de fábrica, caixeiro de armazém, agente
de correios, até mudar-se para Springfield, onde passou a trabalhar como
advogado entrando definitivamente para a politica, que o conduziu ao primeiro
mandato de Presidente em 1861. Antevira em sonho premonitório vivido dias antes,
seu próprio assassinato. Lincoln e a esposa participaram também de várias
sessões com a médium Nettie Colburn Maynard, conforme relatos publicados por
ela em 1891, mais tarde recuperados e traduzidos para o português pelo erudito
Wallace Leal Rodrigues e publicados sob o título SESSÕES ESPÍRITAS NA CASA BRANCA (clarim). A morte do grande
estadista repercutiu no mundo todo, gravando seu nome na História como um
exemplo de politico íntegro e honesto. Dois anos depois, Allan Kardec na edição
de março de 1867, publicava uma matéria extraída do BANNER OF LIGHT, de Boston,
EUA, que, por sua vez, veiculou a análise de uma comunicação de Abraham
Lincoln, por um médium chamado Ravenswood. Pelo que se confirma no seu
conteúdo, títulos ou posições ocupados na nossa Dimensão, não fazem nenhuma
diferença na transição dela para o Plano Espiritual em consequência da morte
física. Vamos ao texto: “-Quando Lincoln voltou de seu atordoamento e
despertou no Mundo dos Espíritos, ficou surpreendido e perturbado, porque não
tinha a menor ideia de que estivesse morto. O tiro que o feriu suspendeu
instantaneamente toda sensação e não compreendeu o que lhe havia acontecido.
Esta confusão e essa perturbação, contudo, não duraram muito. Ele era bastante
espiritualista para compreender o que é a morte e, como muitos outros, não ficou admirado da nova existência para a
qual foi transportado. Viu-se cercado por muitas pessoas que sabia de há muito
tempo mortas e logo soube a causa de sua morte. Foi recebido cordialmente por
muita gente por quem tinha simpatia. Compreendeu sua afeição por ele e, num
olhar, pôde abarcar o mundo feliz no qual tinha entrado. No mesmo instante
experimentou um sentimento de angústia pela dor que devia experimentar sua
família, e uma grande ansiedade a propósito das consequências que sua morte
poderia ter para o País. Seus pensamentos o trouxeram violentamente à Terra.
Tendo sabido que William Booth estava mortalmente ferido, veio a ele e
curvou-se sobre o seu leito de morte. Nesse momento Lincoln tinha recuperado a
perfeita consciência e a tranquilidade de Espírito, e esperou com calma o
despertar de Both para a Vida Espiritual. Booth não ficou espantado ao
despertar, porque esperava sua morte. O primeiro Espírito que encontrou foi
Lincoln; olhou-o com muita afoiteza, como se se glorificasse do ato que havia
praticado. O sentimento de Lincoln a seu respeito, entretanto, não alimentava
nenhuma ideia de vingança, muito ao contrário; mostrava-se suave e bom e sem a
menor animosidade. Booth não pode suportar este estado de coisas, e o deixou
cheio de emoção. O ato que cometeu teve vários motivos; primeiro, sua falta de
raciocínio, que lho fazia considerar como meritório e, depois, seu amor
desregrado aos elogios que o tinham persuadido que seria cumulado deles e
olhado como mártir. Depois de ter vagado, sentiu-se de novo atraído para Lincoln. Às vezes, enchia-se de
arrependimento, outras seu orgulho o impedia de emendar-se. Entretanto
compreendia quanto seu orgulho era vão, sabendo, sobretudo, que não pode
ocultar como em vida, nenhum dos sentimentos que o agitam, e que seus
pensamentos de orgulho, vergonha ou remorso são conhecidos pelos que o rodeiam.
Sempre em presença de sua vítima e não recebendo dela senão sinais de bondade,
eis o seu estado atual e sua punição”. Comentando essas informações
Kardec comenta: “-A situação destes dois Espíritos é, em todos os pontos, conforme
aquela que diariamente vemos exemplos nos relatos de além-túmulo. É
perfeitamente racional e está em relação com o caráter dos dois indivíduos”.
domingo, 28 de julho de 2019
sábado, 27 de julho de 2019
sexta-feira, 26 de julho de 2019
DEPENDE DE CADA UM E KARDEC - HOJE E SEMPRE 330
Explicada com clareza no
capítulo 7 do livro O CÉU E O
INFERNO ou
a JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO, o
mecanismo indutor do progresso espiritual desvenda muitos dos ‘mistérios’ que
intrigam aqueles que tentam entender a vida e o mundo em que vivemos. O século
20 especialmente através da mediunidade ampliou as revelações legadas pelas
obras de Allan Kardec. Chico Xavier, por exemplo, verteu para nossa Dimensão informações
como as compiladas na sequência: 1- Cada
existência de nossa alma, em determinada expressão da forma, é uma adição de
experiência, conservada em prodigioso arquivo de imagens que, em se superpondo
umas às outras, jamais se confundem. (ETC, 13) 2-A reencarnação é necessária enquanto
a matéria domina o Espírito. Mas, desde que o Espírito encarnado chegou a
dominar a matéria e a anular os efeitos de sua reação sobre o moral, a
reencarnação não tem mais nenhuma utilidade nem razão de ser. (RE;
2/1864)
3-O remorso é um monstro invisível
que alimenta as labaredas da culpa. A consciência nunca dorme. (ETC,
13)
4- Na mente reside o comando. A
consciência traça o destino, o corpo reflete a alma. Toda agregação de matéria
obedece a impulsos do Espírito. Nossos pensamentos fabricam as formas de que nos
utilizamos na vida. (ETC, 29) 5- A consciência é um núcleo de forças, em torno do qual gravitam
os bens e os males gerados por ela mesma. (NDM, 4) 6- Quanto mais esclarecida a criatura,
tanto mais responsável, entregue naturalmente aos arestos da própria
consciência, na Terra ou fora dela, toda vez que se envolve nos espinheiros da
culpa. (AR,
prefacio). Aprofundando esses conteúdos, seguimos com algumas
respostas que o Espiritismo dá: 1- As diferenças
comportamentais observadas nas criaturas humanas podem ser entendidas a partir
de uma analise das informações oferecidas pelo Espiritismo? O estado do Espírito do homem,
na sua origem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, sua
inteligência apenas desabrocha e se ensaia para a vida, passando o Espírito
essa primeira fase do seu desenvolvimento numa série de existências que
precedem o período a que chamamos Humanidade. (LE; 607) Nesses seres o princípio inteligente se
elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida. É, de
certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual
o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra
então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro,
capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim,
à fase da infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da
madureza. (LE; 607b) 2- Partindo desse pressuposto, podem ser explicadas as contradições
entre o chamado selvagem e o civilizado? Criado simples e
ignorante, o Espírito está, em sua origem, num estado de nulidade moral e
intelectual como a criança que acaba de nascer. Se não fez o mal, também não
fez o bem. Nem é feliz, nem infeliz. Age sem consciência e sem
responsabilidade. Desde que nada tem, nada pode perder, como não pode
retrogradar. Sua
responsabilidade não começa senão no momento em que se desenvolve o seu
livre-arbítrio. Seu
estado primitivo não é, pois, um estado de inocência inteligente e raciocinada.
Conseguintemente, o mal que fizer mais tarde, infringindo as leis de Deus,
abusando das faculdades que lhe foram dadas, não é um retorno do bem ao mal,
mas a consequência do mau caminho por onde se embrenhou. 3- O chamado livre arbítrio então não é atributo igual em
todos? Tendo todos o mesmo ponto de partida, o que é
conforme à justiça, o livre-arbítrio só se desenvolve pouco a pouco e após
numerosas evoluções na vida corpórea. Não
é, pois, nem após a primeira, nem depois da segunda encarnação que o Espírito
tem consciência bastante clara de si mesmo, para ser responsável por seus atos;
não é senão após a centésima, talvez após a milésima. Dá-se o mesmo com a criança, que não goza da
plenitude de suas faculdades, nem um, nem dois dias após o nascimento, mas
depois de anos. Ainda, quando o Espírito goza do livre-arbítrio, a
responsabilidade cresce em razão do desenvolvimento de sua inteligência; é
assim, por exemplo, que um selvagem que come os seus semelhantes é menos
castigado que o homem civilizado, que comete uma simples injustiça. Sem dúvida
os nossos selvagens estão muito atrasados em relação a nós e, no entanto, já se
acham bem longe de seu ponto de partida.
Durante longos períodos, o Espírito encarnado é submetido à influência
exclusiva dos instintos de conservação; pouco a pouco esses instintos se
transformam em instintos inteligentes ou, melhor dizendo, se equilibram com a
inteligência; mais tarde, e sempre gradualmente, a inteligência domina os
instintos. Só então é que começa a séria
responsabilidade. (RE, 1/1964) O Espírito fica num
estado inconsciente durante numerosas encarnações; a luz da inteligência não se
faz senão aos poucos e a responsabilidade real só começa quando o Espírito age
livremente e com conhecimento de causa. (RE; 1/1864)
quinta-feira, 25 de julho de 2019
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