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domingo, 22 de dezembro de 2019

FELICIDADE, KARDEC - HOJE E SEMPRE 461, EVOLUÇÃO E LEI DE CAUSA E EFEITO 461; CHICO VIVE


Todos querem ser felizes, sonhando com ela. Algo abstrato, imponderável, ganha para os Espíritos ainda presos ao campo sensorial sentido naquilo que se consegue ver, tocar, possuir. A Evolução Espiritual, contudo vai mostrando um sentido diferente. Na sequência alguns elementos para meditarmos. 1- É possível a plenitude da Felicidade num mundo de Expiação e Provas? N’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, encontramos elementos para esclarecer essa dúvida. Afirmaram os Espíritos Superiores a Allan Kardec que o homem não pode gozar de completa felicidade na Terra por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra. O homem será feliz na Terra, quando a Humanidade estiver transformada. Mas, poderá conseguir uma felicidade relativa. O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo, felicidade comum a todos os homens. Com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro. O que para um é supérfluo, para outro, o necessário, e reciprocamente, de acordo com as posições respectivas. Conforme as ideias materiais, os preconceitos, a ambição e as extravagâncias, a que o futuro fará justiça, quando compreenderem a verdade. Não há dúvida de que aquele que tinha uma renda alta, vendo-se reduzido a menos se considera muito desgraçado, por não mais poder fazer a mesma figura, conservar o que chama a sua posição, ter carros, empregados, satisfazer a todas as paixões, etc. Acredita que lhe falta o necessário. Mas, francamente, achas que seja digno de lástima, quando ao seu lado muitos há, morrendo de fome e frio, sem um abrigo onde repousem a cabeça?  O homem criterioso, a fim de ser feliz, olha sempre para baixo e não para cima, a não ser para elevar sua alma ao Infinito. 2- O que é felicidade? O Rei Salomão, filho de Davi, em escritos atribuídos a ele e preservados no Antigo Testamento afirmou que a felicidade Não está no dinheiro, Não está na inteligência, Não está na autoridade humana,  Não está nos títulos acadêmicos,  Não está no que possuis e sim no que dás,  Não está no que sonhamos e sim no que fazemos. Espíritos através de médiuns afirmam que Felicidade, na essência, é a nossa integração com o Cristo de Deus, quando nos rendemos a ele para que nos use como somos e no que temos, a benefício dos semelhantes. André Luiz, através de Chico Xavier, escreveu que  a felicidade não é um tapete mágico. Ela nasce do bem que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente. (RV) Felicidade, paz, alegria, não se improvisam. Representam conquistas da alma no serviço incessante de renovar-se para a execução dos Desígnios Divinos (L) 3-Refletindo sobre o tema, percebemos que, sendo um estado de Espírito, a felicidade vai sendo acessada gradualmente. O que seria a suprema felicidade?  Consiste  no gozo de todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana jamais poderia descrever, que a imaginação mais fecunda não poderia conceber. Consiste também  na penetração de todas as coisas, na ausência de sofrimentos físicos e morais, numa satisfação íntima, numa serenidade d’alma imperturbável, no amor que envolve todos os seres, por causa da ausência de atrito pelo contato dos maus, e, acima de tudo, na contemplação de DEUS e na compreensão dos seus mistérios revelados aos mais dignos. (CI,3) 4- Como Alcançá-la? Segundo o Espiritismo, Só o progresso moral pode assegurar a felicidade dos homens na Terra (RE, 1866)  A felicidade perfeita está ligada à perfeição, ou seja, à depuração completa do Espírito (CI,7) A felicidade está na razão do progresso realizado. (RE, 1865) A felicidade é uma obra de construção progressiva no tempo. Haveria meios de busca-la mais rapidamente? Com base nos ensinamentos disponíveis, poderíamos sugerir: PRIMEIRO PASSO APROXIME-SE DE DEUS SEGUNDO PASSO ELEVE SEU PENSAMENTO O pensamento é energia irradiante. Nosso espírito residira onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces vivos do bem e do mal. TERCEIRO PASSO CONVENÇA-SE QUE SEU CORPO É UM INSTRUMENTO  DE  TRABALHO QUARTO PASSO  ENXERGUE SUA  FAMÍLIA  COMO UMA OPORTUNIDADE QUINTO PASSO APROVEITE SEUS RELACIONAMENTOS PARA DESENVOLVER  SEU AMOR PELO PRÓXIMO SEXTO PASSO VALORIZE  SEU TEMPO SÉTIMO PASSO  EXERCITE   A CARIDADE OITAVO PASSO CULTIVE  A  ORAÇÃO A mente que ora permanece em movimentação na Esfera Invisível.




  

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

VIOLÊNCIA; KARDEC - HOJE E SEMPRE 458; EVOLUÇÃO E LEI DE CAUSA E EFEITO 458; CHICO VIVE


Embora o turbilhão de notícias sobre a violência tenha ocultado os fatos, a verdade é que a memória recente de quem se sentiu estarrecido diante dos acontecimentos ainda não apagou a suposta eliminação da própria família por um menino de 13 anos num dos bairros da capital paulista em 2013, ou a daquele outro de 10 anos que em São Caetano do Sul (SP), em 2011, após retornar do banheiro da escola, atirou na professora perante 25 colegas, saiu da sala e, numa escada próxima, suicidou. Como entender que duas criaturas nem bem saídas da infância sejam capazes de ações tão violentas contra pessoas que deveriam no mínimo respeitar? Teria sido a personalidade de sua existência atual tão mal formada a ponto de não revelarem sentimentos ou se perturbarem irracionalmente diante de situações que consideravam injustas e insuportáveis? Perguntas de resposta difícil até pela falta de dados realmente confiáveis do histórico recente dos personagens envolvidos. Admitida a reencarnação como um fato, teria o passado remoto algo a ver com desdobramentos tão surreais? Perpassando um dos volumes da coleção da REVISTA ESPÍRITA publicada por iniciativa e com recursos do próprio Allan Kardec no período 1858/1869, especificamente no numero de dezembro de 1859, encontra-se o Boletim da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas referente à sessão geral de 30 de setembro daquele ano, uma sexta feira. Entre os assuntos que ocuparam a pauta cumprida pelos presentes, informações a respeito de uma notícia veiculada por vários jornais de Paris, sobre o assassínio cometido por um menino de sete anos e meio, com premeditação e todas as circunstâncias agravantes. Segundo comentário de Allan Kardec, o fato provava que nesse menino o instinto assassino inato não pode ser desenvolvido nem pela educação, nem pelo meio em que se encontrava. Considera ele que isto não pode explicar-se senão por um estado anterior à existência atual. Buscou então ouvir o Espírito São Luiz, responsável pelas reuniões levadas a efeito naquele grupo que explicou o seguinte: -“O Espírito do menino está quase no início do período humano; não tem mais que duas encarnações na Terra; antes de sua existência atual pertencia às tribos mais atrasadas de ilhas espalhadas pelo Planeta. Quis nascer num mundo mais adiantado, na esperança de progresso”. A observação suscita uma reflexão interessante: vivia-se o décimo nono século da chamada Era Cristã e, pelo que revela a questão 1019 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS e o 18 da obra A GÊNESE, a Terra passava desde um século e meio antes por um ciclo de ajuste no tocante à população a ela ligada tendo em vista a elevação do orbe terreno na classificação explicada nas análises incluídas no capítulo 3 d’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.  Nelas, o Codificador dedica-se a interpretar o HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI, afirmação atribuída a Jesus por João no capítulo XIV, versículo 1, do seu Evangelho, arriscando uma classificação dos Mundos, situando a Terra na categoria dos de Expiações e Provas, aqueles em que o mal predomina pela condição evolutiva dos seres que nela habitam. E no caso do autor do crime, ele não tinha mais que duas encarnações no planeta terreno.  Mais à frente, mensagem psicografada por Santo Agostinho afirma que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação, constituindo-se as raças que chamamos selvagens de Espíritos apenas saídos da infância, que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados”. Quanto a esse enfoque num de seus esclarecedores textos, Kardec estabelece interessante comparação lembrando que aquele que renasce em nossa Dimensão em apenas dois dias de existência não tem noção clara da realidade que o cerca, percepção que somente alcançará após mais de uma década de desenvolvimento no corpo a que se ligou na nova reencarnação com que trabalha pelo seu progresso espiritual. Os Espíritos recém elevados à condição humana consomem em tese  o mesmo tempo ou número de encarnações para começar a ter consciência de suas responsabilidades perante a Criação. Finalizando a consulta, Allan Kardec perguntou à São Luiz se a educação poderia modificar essa natureza, obtendo a seguinte resposta: -“É difícil, mas possível. Seria preciso tomar grandes precauções, cerca-lo de boas influências, desenvolver a sua razão, mas é de temer que se fizesse exatamente o contrário”.