As aceleradas mudanças pelas quais passa o Planeta
e a sociedade humana provoca crises em todos os setores, entre os quais a
família. Distanciada progressivamente do seu lado espiritual, entregue às
influências do materialismo e consumismo, efeitos como o suicídio se acentuam
inclusive entre adolescentes. Na sequência alguns pontos sob a ótica do
Espiritismo para reflexões. Partimos d’ O LIVRO DOS
ESPÍRITOS ampliando com uma avaliação do Espírito Emmanuel
através de Chico Xavier: Qual
seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família? – Uma recrudescência do egoísmo. (LE,775) Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união
permanente de dois seres? - É um progresso na marcha
da Humanidade. (LE,695) Que efeito teria
sobre a sociedade humana a abolição do casamento? - Seria uma regressão à vida dos animais. (LE,
696) O
estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O casamento constitui
um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a
solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em
condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da
Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o
exemplo de uniões constantes. (696;
nota) Os
laços de sangue não determinam necessariamente os laços espirituais. O corpo
gera o corpo, porém o Espírito não é gerado pelo Espírito, porque já existia
antes da gestação do corpo. Não foram os pais que geraram o Espírito de seu
filho, eles apenas forneceram-lhe um corpo carnal. Além disso, devem ajudá-lo
no seu desenvolvimento intelectual e moral para fazê-lo progredir. Frequentemente,
o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo
relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se
reconhecesse nelas os a quem odiara, quiçá o ódio lhe despertaria outra vez no
íntimo. De todo modo, ele sentiria humilhado em presença daquelas a quem
houvesse ofendido. (ESE;5:11) Relacionamentos iniciados pela
atração visual/sexual geralmente resultam complicados. Como explicar isso? Todos os problemas da vida afetiva serão
devidamente aclarados quando o conhecimento da reencarnação for concebido na
base da regra áurea. Faremos a outrem, nos domínios
afetivos, aquilo que desejamos se nos faça. Isso porque de tudo o
que doarmos ao coração alheio recolheremos de volta. O amor em
sua luminosa liberdade é independente em suas escolhas e manifestações; no
entanto, obedece igualmente ao princípio: “Livre na sementeira e escravo na
colheita”. Em muitas ocasiões, o rival que abatemos, de um modo
ou de outro, induzindo-o a desencarnação, é o filho que a vida e o tempo nos
colocam nos braços, a cobrar-nos em abnegação e renúncia a assistência e a
proteção que lhe devemos; o jovem ou a jovem que furtamos dos braços de nossos
filhos, considerando-os indignos de nossa equipe doméstica, impondo-lhes,
direta ou indiretamente, a morte do corpo físico, voltam na condição de netos,
em muitas circunstâncias, compartilhando-nos o leito e a vida; a criança
nascitura que arrojamos à vala do aborto desnecessário e que deveria nascer e
crescer para o desenvolvimento da afetividade pacífica, entre os nossos
descendentes, costuma encontrar novo berço em nosso clima social, reaparecendo
na condição do homem ou da mulher que, mais tarde, nos aborda a organização
familiar exigindo-nos pesados tributos de aflição; as criaturas que enganamos,
no terreno do afeto, em outras estâncias, habitualmente retornam até nós por
filhos--problemas, reclamando-nos atenção e carinho constantes para o reajuste emocional
que demandam. Frustrações, conflitos, vinculações extremadas e aversões
congênitas de hoje são frutos dos desequilíbrios afetivos de ontem a nos
pedirem trabalho e restauração. É possível haja longa demora na
aceitação geral da verdade por parte dos agrupamentos humanos, em nos
reportando ao mundo genésico. Dia virá, porém, no qual todas as
criaturas compreenderão que o Espírito, onde estiver, conforme aquilo que
plante, em matéria de afetividade, isso também colherá.
Compartilhamento de informações reveladoras disponibilizadas pelo Espiritismo ampliando nosso nivel cultural
faça sua pesquisa
domingo, 29 de abril de 2018
sexta-feira, 27 de abril de 2018
quarta-feira, 25 de abril de 2018
terça-feira, 24 de abril de 2018
RELIGIÃO E POLÍTICA
O tema é sempre
atual e o professor José Benevides Cavalcante (FUNDAMENTOS
DA DOUTRINA ESPÍRITA,eme) apresenta a seguir sua
visão sobre o mesmo a partir do questionamento de um leitor::“Porque a religião
e a política se parecem tanto? Há guerra entre os partidos e como as guerras
entre as diversas religiões, cheia de paixão e ódio e acusações...” Porque elas têm praticamente a mesma origem e sempre
estiveram lutando pelo poder. Aliás numa retrospectiva da História, vamos
perceber que a religião antecedeu em muito a política. Na pré-história, o poder
está nas mãos do “feiticeiro”, o homem que fala com os Espíritos ou Deuses e
que pode ter acesso ao conhecimento do sobrenatural, que conhece o futuro das
pessoas e da própria tribo, os métodos de cura e os ministérios da natureza:
ele tem o poder (porque tem o conhecimento) e por isso, é sempre ouvido
respeitado e temido, mesmo pelo chefe que lhe atende as mais absurdas
recomendações. As grandes nações da História antiga são teocracias, visto que
governadas por homens que se intitulam Deuses ou se arvoram em detentores da
ordenação divina, como os faraós do Egito rodeados pelos sacerdotes. Ou mesmo
Moisés, o chefe dos hebreus, escolhido pelo seu deus Iavé. O absolutismo, poder
político concentrado na vontade do homem, o rei, por largo tempo passa a noção
de que o soberano representa a própria vontade de Deus. A Igreja Católica desde
a oficialização do Cristianismo como religião do Estado Romano no século IV,
sempre exerceu esse poder de forma opressora, tendo nas mãos soberanos QUE LHE
PRESTAM CEGA OBEDIÊNCIA. O triste episódio da Santa Inquisição, verdadeiro
holocausto em nome da fé, mostra quanto foi opressor o poder da religião
intolerante, que perseguiu torturou e matou durante séculos, milhares de
pessoas que discordavam de sua linha de pensamento ou ousavam desagradar o
clero. Tão forte é o poder político da religião que ainda hoje, ano 2000, temos
estados governados por chefes religiosos, caso do Irã (governado pelo Aiatolá),
onde a intolerância é marca indispensável desse poder, promovendo verdadeiro
regime do terror. O Brasil até antes da república tinha como religião oficial o
Catolicismo Romano (como Portugal o tem até hoje), onde uma religião gozava de
todos os privilégios em prejuízo das outras, exercendo sozinha decisiva
influência em todas as questões de interesse social. Mesmo em nosso dias,
quando a Constituição Federal nos caracteriza como um País democrático, onde há
lugar para todas as crenças e cultos, por causa desse atavismo religioso
arraigado em nossas estruturas arcaicas, o Brasil ainda depende muito da
posição da Igreja para resolver seus mais graves problemas. Kardec, em OBRAS PÓSTUMAS, tem um artigo
intitulado “AS ARISTOCRACIAS”, em que faz rápido comentário sobre o caminhar da
Humanidade em matéria do poder político, assinalando as conquistas democráticas
que vem sendo alcançadas ao longo do tempo para a solução dos problemas
humanos. Desse modo, você percebe que a política é filha das religiões e
instituições humanas que sempre se impuseram por meios escusos e métodos
opressores, sonegando a verdade, esclarecendo conflitos e promovendo guerras de
conquistas em torno de interesses exclusivamente materiais, tudo em nome de Deus,
do Bem e da Verdade. As religiões do presente herdam esse triste caráter da
religião do passado instigando-se os adeptos ao desprezo e ao ódio em relação
as outras crenças. Nem mesmo as que se dizem adeptas de Jesus, levam em conta
que o carpinteiro de Nazareth, pregava o amor para com os adversários, porque
isso simplesmente não lhes interessa. Elas querem um Jesus politicamente
agressivo, tão intolerante como elas mesmas, estabelecendo divisões,
preferências, privilégios e condenações, porque isso lhes garante o poder. A
Doutrina Espírita, saída das mãos de Allan Kardec, nos meados do século
passado, veio justamente combater esse estado de coisas recusando-se
terminantemente a ser uma adversá- ria a mais na saturada arena da competição
religiosa, estruturada em conceitos científicos e filosóficos com conseqüências
morais inatacáveis, ela não é uma instituição religiosa salvacionista, nem se
proclama dona exclusiva da Verdade, mas representa a síntese de uma evolução do
pensamento humano, que defende a liberdade de crença como condição para o
próprio progresso da Humanidade. Deve-se colocar acima das questiúnculas que
dividem as pessoas ou os grupos religiosos, para proclamar a verdadeira
religião. Não está nesta ou naquela denominação, na utilização deste ou aquele
culto, na freqüência deste ou daquele tempo, mas na conduta do homem e das
coletividades ante os valores universais do amor e da solidariedade humana
segunda-feira, 23 de abril de 2018
domingo, 22 de abril de 2018
sábado, 21 de abril de 2018
O ESPIRITISMO PERANTE OUTRAS RELIGIÕES
A divulgação do Espiritismo
deve ser intensificada, atraindo seguidores de outras escolas religiosas? Allan
Kardec se pronuncia em artigo incluído na edição de fevereiro
de 1862 da REVISTA ESPÍRITA.
Escreveu: - Há duas coisas no Espiritismo: o fato da existência dos Espíritos e de
suas manifestações, e a doutrina daí resultante. O primeiro ponto não pode ser
posto em dúvida senão pelos que não viram ou não quiseram ver. Quanto ao
segundo, a questão é de saber se essa doutrina é justa ou falsa. É uma questão
de apreciação. Se os Espíritos só manifestassem a sua presença por meio de
ruídos, movimentos, ou seja, por movimentos físicos, isto não provaria grande
coisa, pois não saberíamos se são bons ou maus. O que, sobretudo, é
característico nesse fenômeno, o que é capaz de convencer os incrédulos, é
poder reconhecer parentes e amigos entre os Espíritos. Mas como podem os
Espíritos atestar a sua presença, a sua individualidade e permitir o julgamento
de suas qualidades, senão falando? Sabe-se que a escrita pelos médiuns é um dos
meios que eles empregam. Desde que têm um meio de exprimir suas ideias, podem
dizer tudo o que querem; conforme o seu adiantamento, dirão coisas mais ou
menos boas, justas e profundas. Deixando a Terra, não abdicaram do
livre-arbítrio; como todos os seres pensantes têm suas opiniões; como entre os
homens, os mais adiantados dão ensinamentos de alta moralidade, conselhos
marcados pela mais profunda sabedoria. São esses ensinamentos e conselhos que,
recolhidos e ordenados, constituem a Doutrina Espírita, ou dos Espíritos. Se
quiserdes, considerai essa doutrina não como uma revelação divina, mas como a
expressão de uma opinião pessoal de tal ou qual Espírito; a questão é saber se
é boa ou má, justa ou falsa, racional ou ilógica. A quem recorrer para isto? Ao
julgamento de um indivíduo? Mesmo de alguns indivíduos? Não; porque, dominados
pelos preconceitos, pelos juízos antecipados ou pelos interesses pessoais, eles
podem enganar-se. O único, o verdadeiro juiz é o público, porque aí não há
interesse de camarilha, e porque nas massas há um bom-senso inato que não se
engana. Diz a lógica sadia que a adoção de uma ideia, ou de um princípio, pela
opinião geral é uma prova de que repousa sobre um fundo de verdade. Os
espíritas nunca dizem: “Eis uma Doutrina saída da boca do próprio Deus,
revelada a um só homem por meios prodigiosos e que deve ser imposta ao gênero
humano.” Ao contrário, dizem: “Eis uma doutrina que não é nossa e cujo mérito
não reivindicamos. Adotamo-la porque a achamos racional. Atribuí-lhe a origem
que quiserdes: de Deus, dos Espíritos, ou dos homens; examinai-a; se ela vos
convier, adotai-a; caso contrário, ponde-a de lado.” Impossível ser menos
absoluto. O Espiritismo, pois, não vem usurpar a religião; ele não se impõe;
não vem forçar as consciências, quer dos católicos, quer dos protestantes ou
dos judeus. Apresenta-se e diz: “Aceitai-me, se me achais bom.” É culpa dos
espíritas se o acham bom? Se nele encontram a solução do que em vão procuravam
alhures? Se dele extraímos consolações que nos tornam felizes, que dissipam os
terrores do futuro, acalmam as angústias da dúvida e dão coragem para o
presente? Ele não se dirige àqueles a quem bastam as crenças católicas, ou
outras, mas àqueles aos quais elas não satisfazem completamente, ou que delas
desertaram. Em vez de não crer mais em nada, ele os leva a crer em alguma
coisa, e a crer com fervor. O Espiritismo não quer ser posto de lado: reconduz,
pelos meios que lhe são próprios, os que se afastam. Se os repelirdes, eles
serão forçados a ficar de fora. No íntimo da vossa alma e da vossa consciência,
dizei se para eles seria preferível serem ateus. Perguntam em que milagre nos
apoiamos para julgarmos boa a Doutrina Espírita. Julgamo-la boa, não só porque
é nossa opinião, mas também a de milhões de outros, que pensam como nós; porque
leva a crença àqueles que não acreditavam; porque torna boas as pessoas que
eram más; porque dá coragem nas misérias da vida. O milagre? É a rapidez de sua
propagação, inaudita nos fastos das doutrinas filosóficas; é ter feito em
poucos anos a volta ao mundo e se haver implantado em todos os países e em
todas as classes da sociedade; é ter progredido, a despeito de tudo quanto foi
feito para detê-la; é ter derrubado as barreiras que lhe opõem e encontrar um
acréscimo de força nessas mesmas barreiras.
quinta-feira, 19 de abril de 2018
quarta-feira, 18 de abril de 2018
terça-feira, 17 de abril de 2018
ESPIRITISMO E A SAÚDE HUMANA
Allan Kardec escreveu em artigo inserido na edição
de novembro de 1866 da REVISTA ESPÍRITA que “a
mediunidade curadora não vem suplantar a Medicina e os médicos; vem
simplesmente provar a estes últimos que há coisas que eles não sabem e os
convidar a estudá-las; que a natureza tem recursos que eles ignoram” e que
“a CIÊNCIA ESPÍRITA nos ensina a causa dos fenômenos devidos às
influências ocultas do Mundo Invisível e nos explica o que, sem isto, nos
parecerá inexplicável”. Na
continuidade três questões para refletirmos sobre o tema saúde: Allan Kardec afirma que grande número de doenças é devido aos
fluidos perniciosos de que é penetrado o organismo. Como entender e explicar
isso? Sendo o períspirito dos encarnados de uma natureza idêntica à dos fluidos
espirituais, assimila-os com facilidade, como uma esponja se embebe de líquido.
Esses fluidos tem, sobre o períspirito, uma ação tanto mais direta que, por sua
expansão e sua irradiação, se confunde com eles. Agindo sobre o períspirito,
este, por sua vez, reage sobre o organismo material, com o qual está em contato
molecular. Se os eflúvios são de boa
natureza, o corpo sente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é
penosa; se os maus são permanentes e enérgicos eles podem determinar desordens
físicas: certas doenças não tem outra causa. Os meios onde superabundam os maus
Espíritos são, pois, impregnados de maus fluidos, que são absorvidos por todos
os poros perispirituais, como se absorvem, pelos poros do corpo, as emanações
de matérias pútridas causadoras de várias doenças endêmicas. Se, por exemplo,
considerarmos um meio onde predominam pensamentos que reflitam sentimentos
desequilibrados e, consequentemente, a presença dos maus Espíritos, ele estará
impregnado de maus fluidos que o encarnado absorve pelo períspirito, como pode
absorver, pelos poros do corpo, substâncias nocivas ou curativas. Assim se
explicam os efeitos percebidos nos lugares de reunião de pessoas. Uma aglomeração qualquer que seja é um foco de
irradiações de pensamentos diversos. É como uma orquestra, ou coro de
pensamentos, onde cada um emite uma nota. Resulta daí uma multiplicidade de
correntes e eflúvios cuja impressão cada um recebe pelo sentido espiritual,
como num coro musical cada um recebe a impressão dos sons pelo sentido da
audição. Como se
dá a instalação de doenças considerando-se apenas o corpo físico? Os sintomas patológicos na experiência comum,
em maioria esmagadora, decorrem dos reflexos infelizes da mente sobre o veículo
de nossas manifestações, operando desajustes nos implementos que o compõem.
Toda emoção violenta sobre o corpo é semelhante a martelada forte sobre a
engrenagem de máquina sensível, e toda aflição é como ferrugem destruidora,
prejudicando seu funcionamento. Sabe hoje a Medicina que toda tensão mental
acarreta distúrbios de importância no corpo físico. Estabelecido o conflito
espiritual, quase sempre as glândulas salivares paralisam as suas secreções, e
o estômago, entrando em espasmo, se nega à produção de ácido clorídrico, provocando
perturbações digestivas a se expressarem na chamada colite mucosa. Atingido
esse fenômeno primário que, muita vez, abre a porta a temíveis calamidades
orgânicas, os desajustamentos gastrintestinais repetidos acabam arruinando os
processos da nutrição que interessam o estímulo nervoso, determinando variados
sintomas, desde a mais leve irritação da membrana gástrica até a loucura de
abordagem complexa. O pensamento sombrio
adoece o corpo são e agrava os males do corpo enfermo. Se não é aconselhável
envenenar o aparelho fisiológico pela ingestão de substâncias que o aprisionem
ao vício, é imperioso evitar os desregramentos da alma que lhe impõem
desequilíbrios aviltantes, quais sejam aqueles hauridos nas decepções e nos
dissabores que adotamos por flagelo constante do campo íntimo. Cultivar
melindres e desgostos, irritação e mágoa é o mesmo que semear espinheiros
magnéticos e adubá-los no solo emotivo de nossa existência, é intoxicar, por
conta própria, a tessitura da vestimenta corpórea, estragando os centros de
nossa vida profunda e arrasando, consequentemente, sangue e nervos, glândulas e
vísceras do corpo que a Divina Providência nos concede entre os homens, com
vistas ao desenvolvimento de nossas faculdades para a Vida Eterna. (PV), Como o Plano Espiritual vê o trabalho dos médicos? Todos
os médicos, ainda mesmo quando materialistas de mente impermeável à fé
religiosa, contam com Amigos Espirituais que os auxiliam. A saúde humana é dos mais preciosos bens
divinos. Quando a criatura, por relaxamento ou indisciplina, delibera menosprezá-la,
faz-se difícil o socorro aos seus centros de equilíbrio, porque, em todos os
lugares, o pior surdo é aquele que não quer ouvir. Todavia, por parte de quantos ajudam a marcha
humana, da Esfera Espiritual, há sempre medidas de proteção à harmonia
orgânica, para que a saúde das criaturas não seja prejudicada. Claro que há erros tremendos na Medicina e que
não se pode evitar. A colaboração não
pode ultrapassar o campo receptivo daquele que se interessa pela cura alheia ou
pelo próprio reajustamento. Entretanto,
realiza-se sempre em favor da saúde geral quanto é possível.. (Li,10)
segunda-feira, 16 de abril de 2018
domingo, 15 de abril de 2018
sábado, 14 de abril de 2018
FENÔMENOS ESPÍRITAS E O INCONSCIENTE
O professor José Benevides Cavalcante (FUNDAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA, eme) comparece na sequência elucidando uma dúvida levantada por leitor. Afinal, os fenômenos mediunicas podem ser explicados pelo inconsciente? Escreve o leitor: Críticos das explicações do
Espiritismo através da mediunidade atribuem todos os fenômenos, que chamamos
mediúnicos, ao poder do inconsciente. A pessoa humana seria capaz de produzir
esses fenômenos sem saber que é ela mesma quem os está produzindo. Isso
explicaria muitos fenômenos de comunicação espiritual e até mesmo os casos de
efeitos físicos, estes pela força da mente, uma espécie de magnetismo, creio
eu. Como podemos melhor elucidar essa questão em nosso meio espírita? Para que possamos
compreender a questão, basta nos reportarmos ao Prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail
( Allan Kardec) que, a partir de 1854, passou a se interessar e estudar os
fenômenos das mesas girantes. Estas informações podem ser obtidas nas
biografias de Kardec ou em OBRAS PÓSTUMAS
e REVISTA ESPÍRITA. Rivail, de
formação científica, inicialmente, não acreditava na autenticidade dos
fenômenos que lhe relatavam, mas quando os constatou, e viu que não se tratava
de fraude, atribuiu os estranhos movimentos das mesas ao magnetismo das pessoas
que ali se encontravam. Na época, ainda não havia uma concepção de inconsciente,
como a temos hoje, mas o próprio Rivail já vislumbrava algum substrato psíquico
dessa natureza, formulando assim os primeiros conceitos de inconsciente, mais
tarde delineado por Sigmund Freud. Depois de pormenorizados estudos é que
verificou algo mais além das "forças anímicas" das pessoas presentes,
algo que direcionava os fenômenos para uma meta além da vontade humana e o
principal: quando se tratava de fenômenos inteligentes, como responder
perguntas de alto conteúdo filosófico e científico ou prestar informações que
todos desconheciam, se não havia ali quem pudesse fornecê-las, a não ser
supostas entidades desencarnadas? Kardec passa a reconhecer que existem duas
"forças" concorrentes que determinam o fenômeno: a do médium ( poder
inconsciente) e a dos Espíritos. Isto quer dizer que o médium é dotado de uma
capacidade "anímica" que oferece os meios ou os recursos
"materiais" com os quais os desencarnados podem agir, produzindo o
fenômeno. Assim, Kardec já reconhece a transmissão de pensamento e outras faculdades
anímicas inconscientes, hoje chamadas paranormais, e conclui que somente pela
existência dessas faculdades é que se pode chegar à conclusão da existência dos
Espíritos. Todavia, abordagens, em nome da Parapsicologia, sempre revestida de
eloquente teatralidade, não constitui nenhuma novidade, pois os argumentos são
tão antigos quanto o Espiritismo, o que demonstra que não se atualizou; basta
considerar que Alexandre Aksakof, já em 1890, quando lançou "ANIMISMO E
ESPIRITISMO", refutava os mesmos argumentos contra o Espiritismo de uma
obra bem mais consistente do alemão Eduard Von Hartmann, publicada em 1885. Na
verdade, o que muitos tem feito, é combater o Espiritismo por todos os meios
possíveis, utilizando, no entanto, de ideias das escolas materialistas ou anti espiritualistas.
Com isso, tem-se esbarrado desastradamente nos interesses da sua própria
religião, na medida em que põe em xeque os milagres da Igreja, ponto vital da
fé católica. Mas, de certa forma, a sua atuação, ainda que pouco convincente,
não deixa de ter um aspecto positivo, na medida em que desperta a atenção para
a matéria, levantando uma série de questionamentos e dúvidas, tanto dos
espíritas como de seus adversários, obrigando as pessoas a se interessarem e a
estudarem mais a Doutrina Espírita.
sexta-feira, 13 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
quarta-feira, 11 de abril de 2018
PALAVRAS DE ALLAN KARDEC
Como se depreende
percorrendo as páginas da REVISTA
ESPÍRITA, Allan Kardec apresentava sinais de progressivo desgaste físico
desde alguns anos antes de sua desencarnação. Alguns desses episódios foram
comunicados em números anteriores, contudo, na edição de janeiro de 1867, ele
manifestava seu reconhecimento aos leitores que se preocupavam com o futuro do
trabalho por ele conduzido até ali em caso de sua ausência física. Apesar dos
conselhos espirituais através de vários médiuns, o incansável pesquisador das
coisas relacionadas à Doutrina nascente não se permitiu diminuir o ritmo de
suas atividades vindo a desencarnar em 31 de março de 1869 em meio aos
preparativos para sua mudança para outro endereço. Do texto elaborado por ele,
uma amostra para nossas reflexões: - Aos que têm a bondade de fazer votos pelo
prolongamento de nossa permanência na Terra, no interesse do Espiritismo,
diremos que ninguém é indispensável para a execução dos desígnios de Deus; o
que fizemos outros o poderiam ter feito e o que não pudermos fazer, outros o
farão; assim, quando lhe aprouver chamar-nos, ele saberá prover à continuação
de sua obra. Aquele que for chamado a lhe tomar as rédeas cresce na sombra e se
revelará quando for o tempo, não por sua pretensão a uma supremacia qualquer,
mas por seus atos, que o assinalarão à atenção de todos. Neste momento, ele
próprio o ignora e é útil, por enquanto, que se mantenha à margem. O Cristo
disse: “Aquele que se exaltar será rebaixado.” É, pois, entre os humildes de
coração que será escolhido, e não entre os que quiserem elevar-se por sua
própria autoridade e contra a vontade de Deus; esses apenas colherão vergonha e
humilhação, porque os orgulhosos e os presunçosos serão confundidos. Que cada
um traga a sua pedra ao edifício e se contente com o papel de simples obreiro.
Deus, que lê no fundo dos corações, saberá dar a cada um o justo salário de seu
trabalho. A todos os nossos irmãos em crença diremos: “Coragem e perseverança,
porque se aproxima o momento das grandes provas. Fortalecei-vos nos princípios
da doutrina e deles penetrai-vos cada vez mais; alargai as vossas vistas;
elevai-vos pelo pensamento acima do círculo limitado do presente, de maneira a
abarcar o horizonte do infinito; considerai o futuro e, então, a vida presente,
com seu cortejo de misérias e decepções, vos aparecerá como um ponto
imperceptível, como um minuto doloroso que logo não deixará mais traços na
lembrança; as preocupações materiais parecem mesquinhas e pueris, ao lado dos
esplendores da imensidade.” Ditosos os que colherem na sinceridade de sua fé a
força de que necessitarão: esses bendirão a Deus por lhes ter dado a luz;
reconhecerão sua sabedoria nas suas vistas insondáveis e nos meios, sejam quais
forem, que emprega para sua realização. Marcharão através dos escolhos com a
serenidade, a firmeza e a confiança que dá a certeza de atingir o porto, sem se
deter nas pedras que machucam os pés. É nas grandes provas que se revelam as
grandes almas; é, também, quando se revelam os corações verdadeiramente
espíritas, pela coragem, a resignação, o devotamento, a abnegação e a caridade
sob todas as suas formas, de que dão exemplo.
terça-feira, 10 de abril de 2018
segunda-feira, 9 de abril de 2018
domingo, 8 de abril de 2018
REENCARNAÇÕES PLANEJADAS NOS PLANOS INFERIORES
Importante médium ainda
encarnado afirmou há algumas décadas ter sido a reencarnação do Espírito
conhecido como Hitler programada nos Planos Inferiores da Terra. Na
sequência, elencamos algumas informações que sugerem a possibilidade bem como
revelações encontradas no livro AÇÃO E REAÇÃO do Espírito André
Luiz, pelo médium Chico Xavier para nossas reflexões:1- No fim
dos tempos, as forças das trevas seriam soltas por pouco tempo e elas viriam
cheias de fúria, porque sabem que pouco tempo lhes resta”. APOCALIPSE;
20: 1/3 E 12: 2- Neste
final de Ciclo, tem sido permitido o reencarne, em massa, de Espíritos com
pesada carga espiritual, para uma ultima tentativa, servindo também como teste
para aqueles que necessitam reafirmar sua condição evolutiva”. (OSS) 3- Quando uma revolução
social se produz na Terra, abala igualmente o Mundo Invisível, onde todas as
paixões, boas e más, se exacerbam, como entre vós. Indizível efervescência
entra a reinar na coletividade dos Espíritos que ainda pertencem ao vosso mundo
e que aguardam o momento de a ele volver. (G;18) 4- Só haverá uma exclusão
definitiva para os Espíritos rebeldes por natureza, aqueles que o orgulho e o
egoísmo, mais que a ignorância, tornam-se surdos à voz do bem e da razão. (...)
Em seu desvario, eles próprios cavarão a sua ruína; impelirão à destruição, que
engendrará uma porção de flagelos e calamidades, de sorte que, sem o querer,
apressarão o advento da era da renovação. E como se a destruição não marchasse
bastante depressa, ver-se-ão os suicídios multiplicando-se em proporção
nunca vista, até entre as crianças. (RE;
10/1866) 5- Há um processo
de classificação automática, nos Planos Invisíveis, que revela e comprova as
reações do psiquismo dos desencarnados, em perfeita conexão com o Princípio
Crístico ou não. (MA) 6- No Final da Ultima Hora, o
que se avalia é o caráter do aluno, não seu conhecimento, com que honestidade
responde aos desafios, como responde, mais do que o que sabe. A
Terra não está sendo submetida a uma depuração intelectual, mas a uma depuração
ética. A
seguir reproduzimos parte dos diálogos travados pelo autor da obra citada:– Para que me faça compreendido, convém
esclarecer que, se existem
reencarnações ligadas aos Planos Superiores, temos aquelas que se enraízam
diretamente nos Planos Inferiores. Se a penitenciária vigora entre os homens,
em função da criminalidade corrente no mundo, o inferno existe, na
Espiritualidade, em função da culpa nas consciências. E assim como já podemos
contar na esfera carnal com uma justiça sinceramente interessada em auxiliar
os delinquentes na recuperação, através do livramento condicional e das
prisões-escolas, organizadas pelas próprias autoridades que dirigem os tribunais
humanos em nome das leis, aqui também os representantes do Amor Divino podem
mobilizar recursos de misericórdia, beneficiando Espíritos devedores, desde
que se mostrem dignos do socorro que lhes abrevie o resgate e a regeneração.
Há reencarnações em perfeita conexão com os planos Infernais? – Sim. Como
não? Valem como preciosas oportunidades de libertação dos círculos tenebrosos.
E como tais renascimentos na carne não possuem senão característicos de
trabalho expiatório, em muitas ocasiões são empreendimentos planejados e
executados daqui mesmo, por Benfeitores credenciados para agir e ajudar em nome
do Senhor.– E, nesses casos o Instrutor Druso
dispõe da necessária delegação de competência para resolver os problemas dessa
espécie? – Nosso dirigente como é
razoável, não goza de faculdades ilimitadas e esta instituição é
suficientemente ampla para absorver-lhe os maiores cuidados. Entretanto, nos
processos reencarnatórios, funciona como autoridade intermediária. – De que
modo? – Duas vezes
por semana reunimo-nos no Cenáculo da
Mansão e os mensageiros da luz, por instrumentos adequados, deliberam quanto ao
assunto, apreciando os processos que a nossa casa lhes apresenta. –
Mensageiros da luz? – Sim, são
prepostos das Inteligências angélicas que não perdem de vista as plagas
infernais, porque, ainda que os gênios da sombra não o admitam, as forças do
Céu velam pelo inferno que, a rigor, existe para controlar o trabalho
regenerativo na Terra. Assim como o
doente exige remédio, reclamamos a purgação espiritual, a fim de que nos
habilitemos para a vida nas Esferas Superiores. O inferno para a alma que o
erigiu em si mesma é aquilo que a forja constitui para o metal: ali ele se
apura e se modela convenientemente. . .
sábado, 7 de abril de 2018
sexta-feira, 6 de abril de 2018
quinta-feira, 5 de abril de 2018
PONDERAÇÕES SOBRE O CORPO ESPIRITUAL (perispírito)
Cada vez mais os estudos em torno das revelações espíritas
clareiam mais o entendimento do que quer saber sobre a estrutura que interliga
o corpo físico ao espíritual na base alicerçada por Allan Kardec denominada períspirito.
Na sequência alguns argumentos importantes para reflexão: O que é perispirito? Pela
sua essência espiritual, o Espírito é um Ser indefinido, abstrato, que não pode
ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que
é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. É
semimaterial esse envoltório, isto é, pertence à matéria pela sua origem e à
Espiritualidade pela sua natureza etérea. Esse envoltório,
denominado perispírito, faz de um Ser abstrato, do Espírito, um Ser concreto,
definido, apreensível pelo pensamento. Sua substância é haurida do fluido
universal ou cósmico, que o forma e alimenta, como o ar forma e alimenta o
corpo material do homem. O
perispírito é mais ou menos etéreo, conforme os mundos e o grau de depuração do
Espírito. Nos mundos e nos
Espíritos inferiores, ele é de natureza mais grosseira e se aproxima muito da
matéria bruta. Durante a encarnação, o Espírito conserva o seu
perispírito, sendo-lhe o corpo apenas um segundo envoltório mais grosseiro,
mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o
Espírito se despoja por ocasião da morte. (OP) Qual sua finalidade? O
perispírito serve de intermediário ao Espírito e ao corpo. É o órgão de
transmissão de todas as sensações. Relativamente
às que vêm do exterior, pode-se dizer que o corpo recebe a impressão; o perispírito
a transmite ao Espírito, que é o Ser sensível e inteligente, que a recebe. Quando o ato é de iniciativa do Espírito, pode
dizer-se que o Espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa. O perispírito não se acha encerrado nos limites
do corpo, como numa caixa. Pela sua natureza fluídica, ele é expansível,
irradia para o exterior e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera (aura)
que o pensamento e a força da vontade podem dilatar mais ou menos. Daí se
segue que pessoas há que, sem estarem em contato corporal, podem achar-se em
contato pelos seus perispíritos e permutar sem perceberem impressões e, algumas
vezes, pensamentos, por meio da intuição. Sendo
um dos elementos constitutivos do homem, o perispírito desempenha importante
papel em todos os fenômenos psicológicos e, até certo ponto, nos fenômenos
fisiológicos e patológicos. Quando as ciências médicas
tiverem na devida conta o elemento espiritual na economia do Ser, terão dado
grande passo e horizontes inteiramente novos se lhes patentearão. As causas de
muitas moléstias serão a esse tempo descobertas e encontrados poderosos meios
de combatê-las. (OP) Propondo a existência do corpo espiritual ou perispírito, o
Espiritismo está inovando? O corpo espiritual ou
fluídico da alma, que o Espiritismo denomina perispírito foi suspeitado em
todas as épocas, porque os hindus já lhe chamavam Linga Sharira; os hebreus, Néphesph;
os egípcios, Ka ou Baï; os gregos, Ochéma; Pitágoras, o carro sutil da
alma ou Eïdolon; Paulo de Tarso corpo
espiritual; o filósofo Cudworth, o mediador plástico; e os ocultistas, o corpo
astral. Esse duplo do organismo foi
assinalado pelos denominados sonâmbulos das experiências do médico austríaco
Franz Anton Mesmer – o pai do magnetismo animal ou fluido elétrico animalizado
- que o viram sair do corpo material no momento da morte, ou desprender-se de
si próprios, quando eles se exteriorizavam. É esse
princípio intermediário entre o Espírito e a matéria que individualiza a alma;
permite àquele conservar a consciência e a lembrança depois da morte, do mesmo
modo que, durante a vida, mantém o tipo corporal, o entretém e o repara durante
toda a existência (R;GD)
quarta-feira, 4 de abril de 2018
terça-feira, 3 de abril de 2018
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