As - certamente angustiantes - horas que antecederam a prisão de Jesus como resultado das tramas urdidas por inimigos, encarnados e desencarnados, segundo relatado no capítulo quatorze do Evangelho atribuído ao discípulo João, demonstram a dificuldade dos seguidores mais próximos em entender o real significado do que o líder e Mestre, estava tentando dizer. No versículo 26, porém ele afirma: -“Eu rogarei a Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de Verdade, que o mundo pode receber, porque não o vê nem conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós (...). Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”. Quase 20 séculos se passaram e, no prefácio de uma das obras básicas do Espiritismo – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO -, Allan Kardec inseriu trecho de uma mensagem assinada pelo Espírito da Verdade – supostamente o próprio Jesus - dizendo: -“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se movimenta ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vem iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos. Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos”. Observa-se que no texto não fica explícita essa ação seja em nome do Espiritismo, restringindo-a, portanto. Embora o trabalho de observações e pesquisas de Kardec tenham se iniciado somente em 1854, mensagem de um Espírito identificado como Dr. Barry, inserida no capítulo dezoito do livro A GÊNESE revela que as ações dos Espíritos do Senhor, se iniciaram um século antes da Codificação dos princípios espíritas. Vários fatos confirmam que os chamados fenômenos de efeitos físicos, a princípio, e, intelectuais, na continuidade, já atraiam atenções na Europa e América do Norte. O livro JOANA D’ARC POR ELA MESMA, recebida pela médium Ermance Dufaux, quando ela contava apenas 14 anos, foi publicada em 1855, dois anos antes d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Concluída a tarefa de Kardec, teria se interrompido tal processo? A lógica e o bom senso dizem que não. Considerando a condição espiritual de encarnados e desencarnados, problemas culturais, interferências decorrentes do personalismo, após a desencarnação do professor Rivail que se ocultava no pseudônimo Allan Kardec, em todo planeta prosseguiu o trabalho dos Espíritos do Senhor, semeando as verdades ofuscadas pelas ambições humanas ao longo dos quase 20 séculos transcorridos desde a passagem de Jesus por nossa Dimensão. Se nos aprofundarmos no conhecimento sobre o surgimento de muitas obras e descobertas que influenciaram movimentos e inovações no pensamento da coletividade humana, constataremos que a ação da Espiritualidade fica evidenciada. A dinâmica, se deu através de AÇÕES OBJETIVAS (mediunidade ostensiva dos efeitos inteligentes e efeitos físicos) e de AÇÕES SUBJETIVAS (mediunidade oculta – inspiração - na literatura, artes, cultura, cinema, terapias psicológicas, novas propostas filosófico / religiosas). Inúmeras podem ser essas constatações, entendidas a partir de dois comentários presentes n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS. No item 294: “Quando é chegado o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados de dirigir-lhe a marcha procuram o homem capaz de conduzi-la a bom termo, e lhe inspiram as ideias necessárias, de maneira a deixar-lhe todo o mérito, porque, essas ideias, é preciso que as elabore e as execute. Ocorre o mesmo com todos os grandes trabalhos de inteligência humana”. E, no item 183: -“Artistas, sábios, literatos, são sem dúvida, Espíritos avançados, capazes por si mesmos de compreender e de conceber grandes coisas; ora, é precisamente por que são julgados capazes, que, os Espíritos que querem o cumprimento de certos trabalhos lhes sugerem as ideias necessárias, e é assim que, o mais frequentemente, são médiuns sem o saberem. Tem, no entanto, uma vaga intuição de uma assistência estranha, porque quem apela para a inspiração, não faz outra coisas senão uma evocação”. Apenas para citar alguns na categoria de subjetivas, destacamos três exemplos, por localidade e cronologia: 1- Paris (FR) – 1903 – Investigando o possível fenômeno de exteriorização da consciência em estado de transe, o engenheiro Albert de Rochas, depara-se com a regressão de memória a vidas passadas. 2 - Suécia – 1959 – Friedrich Juergenson capta pela primeira vez vozes de Espíritos desencarnados através de um gravador magnético enquanto tentava registrar o canto de pássaros. 3 - Colorado (EUA) – 1966 – Ian Stevenson, catedrático de Psiquiatria na Universidade da Virgínia, publica VINTE CASOS SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO.
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sexta-feira, 30 de maio de 2014
OS ESPÍRITOS DO SENHOR
As - certamente angustiantes - horas que antecederam a prisão de Jesus como resultado das tramas urdidas por inimigos, encarnados e desencarnados, segundo relatado no capítulo quatorze do Evangelho atribuído ao discípulo João, demonstram a dificuldade dos seguidores mais próximos em entender o real significado do que o líder e Mestre, estava tentando dizer. No versículo 26, porém ele afirma: -“Eu rogarei a Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de Verdade, que o mundo pode receber, porque não o vê nem conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós (...). Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”. Quase 20 séculos se passaram e, no prefácio de uma das obras básicas do Espiritismo – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO -, Allan Kardec inseriu trecho de uma mensagem assinada pelo Espírito da Verdade – supostamente o próprio Jesus - dizendo: -“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se movimenta ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vem iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos. Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos”. Observa-se que no texto não fica explícita essa ação seja em nome do Espiritismo, restringindo-a, portanto. Embora o trabalho de observações e pesquisas de Kardec tenham se iniciado somente em 1854, mensagem de um Espírito identificado como Dr. Barry, inserida no capítulo dezoito do livro A GÊNESE revela que as ações dos Espíritos do Senhor, se iniciaram um século antes da Codificação dos princípios espíritas. Vários fatos confirmam que os chamados fenômenos de efeitos físicos, a princípio, e, intelectuais, na continuidade, já atraiam atenções na Europa e América do Norte. O livro JOANA D’ARC POR ELA MESMA, recebida pela médium Ermance Dufaux, quando ela contava apenas 14 anos, foi publicada em 1855, dois anos antes d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Concluída a tarefa de Kardec, teria se interrompido tal processo? A lógica e o bom senso dizem que não. Considerando a condição espiritual de encarnados e desencarnados, problemas culturais, interferências decorrentes do personalismo, após a desencarnação do professor Rivail que se ocultava no pseudônimo Allan Kardec, em todo planeta prosseguiu o trabalho dos Espíritos do Senhor, semeando as verdades ofuscadas pelas ambições humanas ao longo dos quase 20 séculos transcorridos desde a passagem de Jesus por nossa Dimensão. Se nos aprofundarmos no conhecimento sobre o surgimento de muitas obras e descobertas que influenciaram movimentos e inovações no pensamento da coletividade humana, constataremos que a ação da Espiritualidade fica evidenciada. A dinâmica, se deu através de AÇÕES OBJETIVAS (mediunidade ostensiva dos efeitos inteligentes e efeitos físicos) e de AÇÕES SUBJETIVAS (mediunidade oculta – inspiração - na literatura, artes, cultura, cinema, terapias psicológicas, novas propostas filosófico / religiosas). Inúmeras podem ser essas constatações, entendidas a partir de dois comentários presentes n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS. No item 294: “Quando é chegado o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados de dirigir-lhe a marcha procuram o homem capaz de conduzi-la a bom termo, e lhe inspiram as ideias necessárias, de maneira a deixar-lhe todo o mérito, porque, essas ideias, é preciso que as elabore e as execute. Ocorre o mesmo com todos os grandes trabalhos de inteligência humana”. E, no item 183: -“Artistas, sábios, literatos, são sem dúvida, Espíritos avançados, capazes por si mesmos de compreender e de conceber grandes coisas; ora, é precisamente por que são julgados capazes, que, os Espíritos que querem o cumprimento de certos trabalhos lhes sugerem as ideias necessárias, e é assim que, o mais frequentemente, são médiuns sem o saberem. Tem, no entanto, uma vaga intuição de uma assistência estranha, porque quem apela para a inspiração, não faz outra coisas senão uma evocação”. Apenas para citar alguns na categoria de subjetivas, destacamos três exemplos, por localidade e cronologia: 1- Paris (FR) – 1903 – Investigando o possível fenômeno de exteriorização da consciência em estado de transe, o engenheiro Albert de Rochas, depara-se com a regressão de memória a vidas passadas. 2 - Suécia – 1959 – Friedrich Juergenson capta pela primeira vez vozes de Espíritos desencarnados através de um gravador magnético enquanto tentava registrar o canto de pássaros. 3 - Colorado (EUA) – 1966 – Ian Stevenson, catedrático de Psiquiatria na Universidade da Virgínia, publica VINTE CASOS SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
JÁ ACONTECEU COM VOCÊ?
Você
já teve a impressão de ter sido salvo de algum perigo por uma voz de origem
desconhecida? Já teceu fluente comentário sobre assunto não tão conhecido por
você? Pois essa inspiração, segundo o Espiritismo, tem origem em acompanhantes espirituais
ligados a você que, exercem salvadora influência em momentos, por vezes,
críticos. No número de janeiro de 1861, da REVISTA
ESPÍRITA, seção Ensino Espontâneo dos Espíritos, encontramos uma mensagem
assinada pelo Espírito Chaning oferecendo interessantes
elementos para nossas reflexões a propósito da ação dos Amigos Espirituais em nossa
vida diária. Channing, cujo nome completo é William Ellery Channing,
viveu por 62 anos entre 1780 e 1842, nos Estados Unidos da América do Norte.
Tendo estudado Teologia em Newport e Harvard, tornou-se um pregador de sucesso
em várias igrejas protestantes de Boston, tendo trabalhado em seu País, para a
eliminação da escravidão, do alcoolismo, da pobreza e da guerra. Preferindo
evitar temas polêmicos da Doutrina que seguia, pregava a moralidade, a caridade
e as responsabilidades cristãs. Não acreditava que a sociedade pudesse ser
melhorada por ações coletivas, descrevendo sua própria luta “como
um sistema racional e amável contra o não entendimento dos homens da caridade e
da piedade”. Pelas suas participações nas publicações assinadas por Allan
Kardec, percebe-se que inclui-se entre os integrantes da equipe do ESPIRITO
DA VERDADE empenhados na formulação da proposta revolucionária do
Espiritismo. No capítulo 21 d’O Livro
dos Médiuns, por exemplo, opinando sobre as resistências impostas à
Doutrina Espírita, diz: -“Qual a instituição humana, ou mesmo
divina, que não encontrou obstáculos a vencer, cismas contra os quais lutar? Se
apenas tivesses existência triste e lânguida, ninguém vos atacaria, sabendo
perfeitamente, que havíeis de sucumbir de um momento para o outro. Mas, como a
vossa vitalidade é forte e ativa, como a árvore espírita tem fortes raízes,
admitem que ela viverá longo tempo e tentam golpeá-la a machado. Que
conseguirão esses invejosos? Quando muito deceparão alguns galhos, que
renascerão com seiva nova e serão mais robustos que nunca”. Na referida
manifestação versando sobre a ação desses protetores espirituais, Channing
diz: -“Todos os homens são médiuns; todos tem um Espírito que os dirige para
o Bem, quando sabem escutá-lo. Agora, se alguns com ele se comunicam por meio
de uma mediunidade particular, se outros não o escutam senão pela voz do
coração e da inteligência, pouco importa: nem por isso deixa de ser o seu
Espírito familiar que os aconselha. Chamai-o Espírito, razão, inteligência, é
sempre uma voz que responde a vossa alma e vos dita boas palavras. Apenas nem
sempre as compreendeis. Nem todos sabem agir segundo os conselhos dessa razão –
não dessa razão que se arrasta e se roja, em vez de marchar, dessa razão que
eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta para as regiões
desconhecidas; chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino
que eleva o filósofo, sopro que arrasta os indivíduos e os povos, razão que o
vulgo não pode compreender, mas que aproxima o homem da Divindade mais que
outra criatura; entendimento que sabe conduzi-lo do conhecido para o
desconhecido e o faz executar as mais sublimes coisas. Escutai, pois, esta voz
interior, esse bom gênio, que vos fala incessantemente, e chegareis,
progressivamente, a ouvir o vosso Anjo da guarda, que do alto do céu vos
estende as mãos”. Como podemos concluir, a suscetibilidade mental para
captarmos o pensamento dos Espíritos, não só “rastreia” as sugestões más.
Acolhe também as boas.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
APENAS MUDARAM DE PLANO (2)
Esclarece o Espiritismo que “as
dificuldades por nós enfrentadas nesta Dimensão, tem o tamanho de nossa
capacidade de suportação”. Certamente, convivendo por décadas com desesperados
pela inesperada perda de entes amados, Chico Xavier costumava dizer não
existir dor maior que a de uma mãe ante a morte de seu filho. Nesse
sentido, o médium fez-se ponto de interação entre diferentes Planos
Existenciais, constituindo-se como definiram no “carteiro de Deus”. Centenas
de Espíritos, testemunharam aos que ficaram, sua sobrevivência. Explicando o “por
que” do sofrimento de pais que se veem privados do convívio físico dos filhos
pelas mortes prematuras, o Espírito André Luiz, nos repassa no livro AÇÃO E REAÇÃO (feb,1957), comentário do
Instrutor Druso, segundo a qual “a
dor coletiva é o remédio que nos corrige as falhas mutuas”, sendo os
envolvidos, “cumplices de delitos lamentáveis do passado ou pais que faliram junto
dos filhos, em outras épocas”. Do substancial acervo citado, recolhemos
mais alguns casos de vítimas da violência. Registram os primeiros momentos após
o “desembarque”
no Mundo Espiritual. CASO 1- SRGM, 28 anos, solteiro, médico,
alvejado em roubo de seu carro, após ter deixado sua namorada em casa: DEPOIMENTO: - “Infelizmente, o projétil que me foi atirado alcançou o alvo, e não
pude reter a mim próprio no corpo, que em perdas de sangue exauria. Possuía em João Pessoa, a jovem que aspirava
a adquirir por esposa, e estava a reconduzi-la para casa quando, ao voltar para
o meu recanto, fui assaltado por irmãos infelizes que me alvejaram e tomaram o
carro à força, sem que eu pudesse me defender. Lembrei-me, porém, das velhas e
sempre novas orações que minha mãe me fazia repetir todas as noites, em criança,
e deixei o corpo entre a esperança em Deus e a saudade do lar. Estou bem,
Estejam tranquilos (...). Encontrei com vários colegas que comunicaram que no
Plano Espiritual existem mais doentes do que na própria Terra”. (GRATIDÃO E
PAZ, ide). CASO 2 – AMC, 24
anos, solteiro, formando em Engenharia Química, alvejado durante assalto. DEPOIMENTO: - “Ainda me sinto chocado com o assalto de que a Jane e eu fomos vítimas.
Esperávamos o documento de que precisávamos e dialogávamos com alegria, quando
nossos irmãos infelizes nos intimaram de armas na mão. Por que estranhasse em
voz alta aquela violência toda, o tiro partiu de um deles, alcançando-me uma
das vértebras, varando tecido delicado da medula. Num relance, compreendi tudo,
enquanto os assaltantes fugiram depressa, naturalmente receando represálias por
parte de amigos que, de imediato, nos chegaram (...). Conduzido ao socorro,
ainda pude notar o olhar de comiseração dos médicos e amigos; no entanto, o meu
pensamento esmoreceu no cérebro e dormi pesadamente no chamado torpor da morte
(...). Despertei num lugar aprazível, cercado de árvores”. (GRATIDÃO E PAZ,
ide). CASO 3 – OT; 21
anos, solteiro, comerciante, alvejado ao sair em defesa do pai durante assalto
à sua Casa Lotérica. DEPOIMENTO:
-“Estou
a recordar nossa reunião em casa, ao fundo da loja e a chegada repentina dos
infelizes irmãos que nos ameaçaram. Lembro-me de que o sangue me subiu à cabeça
e me coloquei na defesa do papai, quando o tiro explodiu e o projétil me
alcançou. Detive-me por momentos, no esforço que me quebrantou o ânimo, no
entanto, era impossível erguer-me e seguir no encalço dos pobres amigos que nos
experimentavam a fé. Tive momentos de lucidez e dei graças a Deus ao ver que o
papai e Omar estavam livres da agressão. Enquanto me via no centro das aflições
gerais, concentrei-me na oração, rogando a Jesus me fizesse aceitar a provação
sem revolta e, aos poucos, como que se fez noite para meus olhos, quando
estávamos em pleno dia. Em seguida a isso, minhas energias esmoreceram de todo.
Por fim o sono, um torpor implacável que me invadiu todo o corpo, a ponto de
não conseguir mover um dedo. Depois, o esquecimento. A memória fugira(...).
Chegou, porém, o instante em que despertei vagarosamente (...). Do projétil
nada me restava senão leve dor no local ferido”.(AMOR E SAUDADE, ideal) CASO
4 – FQ, 48 anos, casado,
três filhos, dois netos, motorista de caminhão, vitimado por dois caronas no
trecho entre Belém (PA) e Brasília (DF): DEPOIMENTO:
-“Dei
abrigo a dois companheiros que rogavam socorro na estrada, mal sabendo que
instalara comigo aqueles mesmos irmãos que me furtariam a vida. Pedi compaixão
para o pai de família que eu era, falei de você e em nossos filhos, e quis
colocar-me de joelhos (...). Vi que me abatiam como se eu fosse um animal no
matadouro, mas pensei em Deus e aceitei com resignação o golpe que me impunham.
Que poder prodigioso exerce a cruz do Cristo sobre nós nas grandes horas da
vida quando a vida se abeira da morte por violência. Quando me entreguei a Ele,
Nosso Senhor e Mestre, depondo você e os filhos, por imaginação, nos braços de
Quem, quanto Ele, é a nossa salvação e nossa luz, a paz me penetrou o Espírito
e adormeci”. (REENCONTROS, ide)
sábado, 24 de maio de 2014
APENAS MUDARAM DE PLANO EXISTÊNCIAL
Vitimas de ações daqueles que
veem na violência uma forma de obter de forma fácil o que muitos conquistam nas
lutas e dificuldades de cada dia, se serviram de Chico Xavier para
confirmar aos familiares mergulhados no desespero, e na dor da separação
compulsória, que continuam vivos, em outra Dimensão. Atestados, obtidos em
reuniões públicas, ante o olhar ansioso, angustiado, sofrido de dezenas de
pessoas que, intimamente, alimentavam a expectativa que uma das cartas
mediúnicas, recebidas naquelas reuniões se dirigisse a elas. Textos,
invariavelmente, permeados por ricos detalhes, nomes, apelidos somente do
conhecimento dos familiares a que se destinavam, geralmente, sem ter tido
contato prévio com o médium. Do riquíssimo acervo construído ao longo de quase
três décadas, destacamos alguns para reflexão: CASO 1- C. G., 45 anos,
advogado, casado, cinco filhos, alvejado durante assalto próximo de sua
residência, quando retornava de instituição bancária, morrendo ao dar entrada
em Hospital para onde foi levado. DEPOIMENTO:
-“Estive
consciente, embora plenamente anulado, até o Hospital São Caetano. Quando me vi
cercado por médicos e enfermeiros, um homem chegou, de leve, até onde me achava
estirado e se aproximou de meus ouvidos, dizendo: -“Filho, não tenha medo!.
Jesus não nos abandona. Não se aflija com a agressão de que foi vítima!
Descanse o seu pensamento que a dor esfacela e pense na Bondade de Deus! Entregue
a esposa e os filhos à Misericórdia de Divina e repouse”. Quem me falava assim
no tom que não posso esquecer? Ele respondeu-me: -“Estamos juntos. Sou o seu
pai Mário que volta a você para transportá-lo comigo!”. Ao ouvir aquelas
palavras as lágrimas brotaram dos meus olhos e procurei a tranquilidade na oração
última. Então, senti que, enquanto ali se preocupavam com o meu corpo
ensanguentado pelo tiro que me alcançara, meu pai estava comigo auxiliando-me a
confiar em Deus. Uma bênção de paz me desceu ao coração e entreguei-me aos
braços de meu pai, que se fazia acompanhado de outros amigos. Retiraram-me do
corpo devagarinho, como se ele houvesse voltado a ser criança. Colocou-me de pé
e abraçou-me como se eu estivesse nos dias da primeira infância e, tão
pacificado me vi, que entrei num sono calmante para mim naquela hora
incompreensível”. (do livro DÁDIVAS ESPIRITUAIS, ideal). CASO 2 –
J.
R. A., 62 anos, motorista de táxi, casado, 10 filhos, morto a
golpes de faca, por passageiros que lhe solicitaram os levasse de Apucarana a
Campo Mourão, cidades paranaenses, tendo seu corpo sido ocultado em plantação
de soja à beira da estrada. DEPOIMENTO:
-
“Lembro-me que um golpe me retirou qualquer faculdade de reação. Orei,
reclamando vocês todos, esposa querida e filhos meus!. Sabia, porém, que havia soado
a hora, a hora que ninguém espera e sempre chega.. Tentei pedir clemência e
dizer que entregava tudo, mas me poupassem a vida, no entanto, a voz não saia
mais. Notei que mãos vigorosas me deitavam numa plantação que me oferecia
repouso(...). Adormeci pensando na família, e procurando esquecer qualquer
sentimento que me azedasse as ideias(...). A princípio, fui conduzido para um
hospital, em que o amigo espiritual Dr Leocádio me prestou imensos serviços”.. (do livro VITÓRIA, ide). CASO
3 – E. R. R. P., 26 anos, comerciante, noivo,
baleado durante tentativa de assalto a seu estabelecimento. DEPOIMENTO: -“O que me aconteceu a princípio,
para nós todos, foi algo inesperado e terrível. Achava-me com a alegria do Ano
Novo, trabalhando em Itapema, longe de imaginar que seria alvejado por
bagatela. Quando me vi sob o fogo da arma disparada, caí num torvelinho de
ideias desencontradas (...). Lutei para não dormir naquela hora difícil,
ansiando prosseguir no comando de meu corpo, mas todo o esforço se fazia
inútil. Por fim, entrei num desmaio como se meus pensamentos fossem uma vela
acesa que se apagava de repente... Quis pensar em reagir, mas no fundo de meu coração,
qual se alguém me quisesse refletindo em Jesus nos momentos que me precediam o
repouso, me falava um voz que parecia vir de mim mesmo: -“Filho, pense em
Jesus, perdão para nós todos, ódio nunca” (...). Dormi profundamente e não tive
qualquer contato com a realidade de tudo, quanto se seguia aquela agressão
(...). Quanto tempo perdurou aquele torpor imprevisto não sei. Lembro-me de
haver acordado num aposento de hospital, que me fazia supor numa internação em
algum pronto socorro da Terra mesmo. Acordei sentindo muita agitação e não
sabia se era dor ou angústia, porque os quadros ao redor não me tranquilizavam,
apesar do cuidado carinhoso que se mantinha no recinto”(do livro RETORNARAM CONTANDO, ide).
quinta-feira, 22 de maio de 2014
REFLETIR,VIGIAR, SEM PAIXÃO
A grande quantidade de obras
mediúnicas atualmente publicadas em nome do Espiritismo, semeando “revelações”
de conteúdo duvidoso e discutível, empolga leitores sem conhecimentos mais
aprofundados e editores ávidos de investimento com retorno garantido. O surrealismo
de algumas obras bem demonstram, o quanto os interesses dos que trabalham
contra o progresso espiritual das criaturas se evidencia. Os 50 anos que nos
separam da opinião – “os milhões de Espíritos inferiores que
cercam a Humanidade possuem seus médiuns, impossível negar isso” -,
colhida pelo Espírito André Luiz junto ao também Espírito Gabriel
Delanne, no dia 20 de agosto de 1965, em Paris, França, e reproduzida
no livro ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS,
(1965, feb) mostram o acerto do comentário. Na seção Instruções do Espíritos do
numero de dezembro de 1863, da REVISTA
ESPÍRITA, encontramos interessante e atualíssima mensagem escrita pelo
Espírito Erasto, através do médium Sr. D’Ambel, em fevereiro
daquele ano, confirmando isso. Identificando-se como um discípulo de São
Paulo, apóstolo, Erasto desempenhou importante papel
nos bastidores espirituais da Codificação, tendo 15 de seus trabalhos incluídos
por Kardec, em diferentes edições da
REVISTA ESPÍRITA, além de opiniões
n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS e textos n’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Entre
as observações contidas na extensa mensagem intitulada Os Conflitos,
destacamos: - “Há no momento uma recrudescência de obsessão, resultado da luta que,
inevitavelmente, devem sustentar as ideias novas contra seus adversários
encarnados e desencarnados. Habilmente explorada pelos inimigos do Espiritismo,
a obsessão é uma das provações mais perigosas que ele terá de sofrer, antes de
se fixar de maneira estável no espírito das populações; assim, deve ser
combatida por todos os meios possíveis e, sobretudo, pela prudência e pela
energia de vossos guias, espirituais e terrestres. De todos os lados surgem
médiuns com supostas missões, chamados, ao que dizem, a tomar em mãos a
bandeira do Espiritismo e plantá-la sobre as ruinas do Velho Mundo (...). Não
há individualidade, por medíocre que seja, que não tenha encontrado, como
Macbeth, um Espírito para lhe dizer: -“Tu também serás rei”, e que não se
julgue designada a um apostolado muito especial. Há poucas reuniões íntimas e,
mesmo, grupos familiares, que não tenham contado entre seus médiuns ou seus
simples crentes, uma alma bastante enfatuada para se julgar indispensável ao
sucesso da grande causa, muito suntuosa para se contentar com o modesto papel
de obreiro, trazendo a sua pedra do edifício. Quase todos os médiuns, em seu
início, são submetidos a essa perigosa tentação. Alguns resistem; mas muitos
sucumbem, ao menos por algum tempo, até que cheques sucessivos venham
desiludi-lo (...). E que querem certos Espíritos da erraticidade fomentando,
entre as mediocridades da encarnação, essa exaltação do amor próprio e do
orgulho, senão entravar o progresso”. Citando aqueles que revelam
certos acontecimentos que se vão realizar, fixando épocas, precisando datas;
outros, que prometem fortuna fácil, descobertas maravilhosas, a glória, honrarias,
enfim, numa palavra, Espíritos perversos, considera que nada mais fazem que
explorar todas as ambições e cobiças dos homens. Aponta como principal
resultado dessas ações, “as decepções, os dissabores, o ridículo,
por vezes a ruína, justa punição do orgulho presunçoso, que se julga chamado a
fazer melhor que todo mundo, desdenha os conselhos e desconhece os verdadeiros
princípios do Espiritismo”. Destaca que “o número dos médiuns é hoje
incalculável e é desagradável ver que as almas se julgam os únicos chamados a
distribuir a verdade ao mundo e se extasiam ante banalidades que consideram
monumentos (...). Como se a verdade tivesse esperado sua vinda para ser
anunciada. Alerta: -“É urgente que vos ponhais em guarda contra
todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer,
contrárias a todas as que não tivessem uma atitude franca e clara, e tende como
certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do Mundo visível ou no
invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia(..) Tende
igualmente como certo que todo Espírito que a si mesmo se anuncia com um Ser
superior e, sobretudo, como de uma infalibilidade a toda prova, ao contrário, é
o oposto do que se anuncia pomposamente”. Finalizando sua comunicação, Erasto,
otimista, avalia que “esse conflito, é inevitável, porque o homem
é manchado de muito orgulho e egoísmo, para aceitar sem oposição uma verdade
nova qualquer; digo mesmo que esse conflito é necessário, porque é o atrito que
desfaz as ideias falsas e faz ressaltar a força das que resistem. Em meio a
esta avalanche de mediocridades, de impossibilidades e de utopias
irrealizáveis, a Verdade, esplendida, espalhar-se-á na
sua grandeza, e, na sua majestade”.
terça-feira, 20 de maio de 2014
MUITO ALÉM DO QUE SE VÊ
domingo, 18 de maio de 2014
POUCOS ACREDITAM
Sutil e discretamente, o
assédio vai abrindo caminho para a manifestação de um processo revelado em
resposta obtida por Allan Kardec dos Espíritos que o auxiliavam a compor o livro
base do Espiritismo: -“Os Espíritos influenciam em nossos
pensamentos e atos muito mais que se imagina, invariavelmente, nos conduzindo ”. Essa ação, em grande parte é motivada pelas necessidades
conservadas pelos que morrem, de experimentar as sensações derivadas das
dependências desenvolvidas durante a permanência no corpo físico. Como a
propiciada pelo cigarro, álcool, drogas aditivas e, até mesmo o
sexo. Há, todavia, as enraizadas em vidas passadas onde relações mal
encaminhadas resultaram em prejuízo moral ou material de alguém - ou alguns –
que buscam a vingança do sofrimento experimentado. Muitos evoluem para
transtornos psiquiátricos. Embora prevista, há alguns anos, pela Organização
Mundial de Saúde em sua Classificação Internacional das Doenças (CID), ainda não se
dá importância para avaliações estatísticas. Os que lidam com a problemática
humana nas Casas Espíritas, porém, afirmam que a quantidade de pessoas com o
problema é dominante. Enquadram-se nos níveis definidos por Allan
Kardec como obsessão simples – que não tem motivações remotas -, a fascinação
e a subjugação,
quadros originados nas ligações passadas. A exposição da mente das pessoas
veiculadas através, por exemplo, da televisão, à enorme quantidade de
informações e imagens da realidade, ou mesmo, o estilo de vida do mundo moderno
em que as questões espirituais não fazem parte da preocupação da maioria é
fator predisponente à influencia dos dependentes sensoriais. Explicações
contidas nas obras da série NOSSO LAR, construída pelo Espírito André Luiz,
pela mediunidade de Chico Xavier, informam que o “pensamento é a
base. “Além dos pensamentos comuns (experiência rotineira),
emitimos com mais frequência os pensamentos nascidos do “desejo-central”
que nos caracteriza, pensamentos esses que passam a constituir o reflexo
dominante de nossa personalidade”. Acrescentam que “somos (seres humanos)
fulcros geradores de vida, com qualidades específicas de emissão e recepção”. “Cada
um, é tentado exteriormente pela tentação que alimenta em si próprio”,
ou seja, “cada qual de nós vive e respira nos reflexos mentais de si
mesmo”. “obsessão é um processo semelhante ao da hipnose”. Pesquisando os
livros citados, destacamos 6 eloquentes exemplos: CASO 1-CARACTERÍSTICA - Homem, com Espírito parcialmente desligado do corpo físico, revelando
posição de relaxamento, semelhante
aos viciados em entorpecentes. CAUSA – Presença
de três entidades femininas em atitudes menos edificantes,
atraídas para a atmosfera pessoal do encarnado no dia que terminava, por meio de
mentalizações na área da sexualidade desequilibrada. CASO 2 - CARACTERÍSTICA – Homem, 45 anos presumíveis, abatido, acometido de tremores, suando,
corpo encharcado de álcool, do qual é dependente. CAUSA - Ação de quatro
entidades desencarnadas que o submetiam aos seus desejos, alternando-se, uma a
uma, para experimentar a absorção das emanações alcoólicas, no que
sentiam singular prazer. CASO 3 - CARACTERÍSTICA- Mulher, jovem, revelando angústia e
inconsciência, sob forte irritação, desarmonizando o ambiente para preocupação
dos encarnados presentes. CAUSA
– Ação de diversos perseguidores desencarnados, impondo-lhe terríveis
perturbações, secundando um outro, que revelava
um quadro psicológico de satânica lucidez, maneiras cruéis, vingando-se de
gesto assumido em existência passada em que ela, por simples capricho
vendeu-lhe esposa e filhos, à época escravos de sua propriedade. CASO 4 - CARACTERÍSTICA - Mulher desconfiada e abatida, corroída pelo ciúme em relação ao marido
que procura controlar com perguntas e cobranças em relação ao seu tempo. CAUSA
– Ação de entidade feminina, ignorante e infeliz, a ela imantada,
perseguindo e subjugando-a, para conseguir deplorável vingança, inclusive durante o sono físico,
através do qual se serve para controlar-lhe a vontade, por meio de diálogos em
que emprega toda sua astúcia em argumentos convincentes. CASO 5 - CARACTERISTICA – Mulher, idade
avançada, cabelos grisalhos, corpo magro, rosto enrugado, aparentando
senilidade mental nas falas aparentemente desconexas proferidas com voz
alterada. CAUSA – Presença espiritual mediúnicamente
registrada ao seu lado, na cama que ocupava, o qual ali se instalara desde
muitos anos, logo após sua morte aparentemente acidental durante caçada
esportiva com amigos. CASO
6 -CARACTERÍSTICA – Homem maduro,
casado, acusando agoniada indisposição , como se estivesse sob o impacto
de súbito desfalecimento, durante encontro que mantinha com mulher bem
mais jovem em casa noturna. CAUSA – ação de espírito desencarnado – seu sogro na presente existência -, esmurrando-lhe a face, ao
surpreendê-lo em atividade extraconjugal durante a madrugada com mulher bem
mais jovem, enquanto sua esposa experimentava os sofrimentos físicos e morais
do câncer instalado em seu corpo físico.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
NÃO INTERESSA SABER
Reproduzindo o pensamento dos
Espíritos que com ele trabalhavam, Chico Xavier disse certa vez que “morrer
é apenas mudar de Plano Existencial como alguém que se transferisse de uma
cidade para outra”. Apesar do incontestável fato de que todos morrerão
um dia, e, o extraordinário volume de documentos por ele gerados - especialmente
nas últimas três décadas - através da sua mediunidade, a maioria das pessoas
prefere ignorar o tema. Optam por sucumbir aos apelos do materialismo alienante,
da frenética perseguição de metas e valores dos quais, a qualquer momento terão
de se afastar motivado por um acidente, por um colapso em área vital do corpo
físico, por uma doença qualquer. E, apesar da naturalidade do processo de
mudança, do Espiritismo disponibilizar milhares de convincentes depoimentos de
quem passou pela experiência, a verdade é que o que vai fazer a diferença é a
forma como se viveu na Dimensão em que nos encontramos. Na obra NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE, o Espírito
André Luiz reproduz ponderação do Instrutor Áulus em que afirma que “-Trazemos conosco os sinais de
nossos pensamentos, de nossas atividades e de nossas obras, e o túmulo nada
mais faz que o banho revelador das imagens que escondemos no mundo, sob as
vestes da carne”. Comparações
entre depoimentos expostos por Allan Kardec na segunda parte d’ O CÉU E O INFERNO ou A JUSTIÇA DIVINA
SEGUNDO O ESPIRITISMO, os obtidos através de Chico Xavier, mostram que
a época não faz diferença. A situação do pós-morte, é, portanto, absolutamente
pessoal, refletindo a realidade essencial, íntima, do individuo. No número de dezembro de 1860, da REVISTA ESPÍRITA, encontramos
interessante caso incluído pelo editor. Trata-se
de três comunicações de uma mulher de nome Clara, conhecida em vida da médium
Sra Costel,
revelando atroz sofrimento, justificado pela conduta e caráter sustentado
enquanto encarnada. Era, segundo avaliação, dominada por um extremo egoísmo e personalismo, refletido, por
sinal, na última comunicação por querer que a médium se ocupasse somente com
ela. Na primeira mensagem, tentando explicar sua situação, sugere: -“Procura
compreender o que é um dia que jamais acaba. É um dia, um ano, um século? Que
serei eu? As horas não se marcam; as estações não variam; eterno e lento como a
água que brota do rochedo, esse dia execrado, esse dia maldito pesa sobre mim
como um estojo de chumbo... Sofro!... Nada vejo em volta de mim, senão sobras
silenciosas e indiferentes... Sofro!”... Na segunda: -“Minha desgraça cresce dia a
dia; cresce à medida que o conhecimento da Eternidade se desenvolve em mim. Ó
miséria! Quanto vos maldigo, horas culpadas, horas de egoísmo e de esquecimento
em que, desconhecendo toda caridade, todo devotamento, eu só pensava no meu bem
estar!”, sugerindo mais à frente: -“Que direi a ti, que me escutas? Vigia
incessantemente sobre ti; amas aos outros mais que a ti mesma; não te demores
nos caminhos do Bem estar; não engordes o teu corpo à custa de tua alma. Vigia,
como dizia o Salvador a seus discípulos. Não me agradeças estes conselhos: meu
Espírito os concebe, mas meu coração jamais os ouviu”. Na terceira: -“Venho
procurar-te aqui, já que me esqueces. Crês que preces isoladas e o meu nome
pronunciado bastarão para acalmar o meu sofrimento? (...) Eu quero, entende, eu
quero que, deixando tuas dissertações filosóficas, te ocupes de mim; que os
outros também se ocupem”. Solicitado a opinar, um guia espiritual da
Sociedade Espírita de Paris disse: -“Esse quadro é verdadeiro, não estando,
absolutamente exagerado. Talvez perguntem o que fez essa mulher para estar tão
mal. Cometeu algum crime terrível? Roubou? Assassinou? Não. Nada fez que
tivesse merecido a justiça dos homens. Ao contrário, divertia-se com aquilo a
que chamai a felicidade terrena: beleza, fortuna, prazeres, adulação, tudo lhe
sorria, nada lhe faltava e, vendo-a, assim, diziam: Que mulher feliz!.
Invejavam sua sorte. Que fez ela? Foi egoísta; tinha tudo, menos um bom
coração. Se não violou a lei dos homens, violou a Lei de Deus, porque
desconheceu a caridade, a primeira das virtudes. Só amou a si mesma. Agora
ninguém a ama. Não deu nada; nada lhe dão. Está isolada, cansada, abandonada,
perdida no espaço, onde ninguém pensa nela, ninguém se ocupa com ela. Isso é o
seu suplício. Como só buscou os prazeres mundanos que hoje não mais existem,
fez-se o vazio em seu redor. Só vê o nada e o nada lhe parece a Eternidade. Não
sofre torturas físicas; os diabos não vem atormentá-la, mas isto não é
necessário. Ela própria se atormenta, sofre demasiado por que esses diabos
seriam ainda seres que pensavam nela. O egoísmo constitui sua alegria na Terra;
perseguiu-a. Agora é o verme que lhe rói o coração; é o seu verdadeiro demônio.
Ah! Se os homens soubessem quanto lhes custa ser egoístas!. Entretanto, Deus vô-lo
ensina todos os dias, pois vos envia tantos Espíritos egoístas à Terra para
que, desde esta vida, eles se castiguem uns aos outros e melhor compreendam,
pelo contraste, que a caridade é o único contra-veneno dessa lepra da
Humanidade”.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
SOLUÇÃO? NO CURTO PRAZO NÃO É POSSÍVEL
Duas crianças queimadas, sem
possibilidade de fuga ou defesa, para vingar uma dívida contraída pelo irmão
mais velho; outra, morta em circunstâncias cruéis pela madrasta e uma comparsa,
aparentemente orientada pelo pai; uma adolescente morta afogada após vários golpes com pedra por outras duas, por causa de ciúme de um namorado; milhões de verbas
destinadas para a educação, desviadas por autoridades públicas em esquemas de
corrupção sustentado ao longo de quase uma década; bilhões que deveriam ser
usados na construção de quilômetros de uma ferrovia desaparecidos sem que, ao
longo dos anos, a obra tenha saído de um vídeo institucional. Imagens que
retratam em poucos dias a caótica realidade que atinge uma parcela da
Humanidade que vive na Terra nos presentes dias. Alguns dizem que tais
problemas sempre existiram. A verdade é que a expansão demográfica do planeta,
aliado ao distanciamento das questões espirituais por parte dos indivíduos
agrava o quadro. Comentário feito por Allan Kardec n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, propõe a seguinte reflexão: -“Quando se pensa na massa de indivíduos
diariamente lançados na corrente da população, sem princípios, sem freios,
entregues aos próprios instintos, deve-se admirar das consequências desastrosas
desse fato?”. Defendia ele a ideia de que quando a educação moral for “conhecida,
compreendida e praticada, o homem seguirá no mundo os hábitos de ordem e
previdência para si mesmo e para os seus, de respeito pelo que é respeitável,
hábitos que lhe permitirão atravessar de maneira menos penosa os maus dias
inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que somente uma
educação bem compreendida pode curar. Nisso está o ponto de partida, o elemento
real do bem estar, a garantia da segurança de todos”. No
mesmo comentário à questão 685, pondera que sem essa educação,
“a ciência econômica não passa de teoria”. Chama a atenção para o fato
de não ser essa “a educação moral pelos livros, mas a que consiste na
arte de formar caráteres, aquela que cria hábitos, porque educação é conjunto
de hábitos adquiridos”. Sem grandes esforços de raciocínio, podemos
concluir que isso representaria uma postura radical dos que governam os
diferentes povos, deliberando por medidas que somente mostrariam resultados a longo
prazo, modalidade que não se inclui nas
plataformas e planos dos políticos atuais. Supondo-se que tal utopia se constituísse
verdade, como ficaria o curto prazo? Aí, vale a opinião do médium Chico
Xavier, destacado e preservado em resposta dada por ele, quando ainda
estava encarnado: - Hoje ouvimos falar de muitos crimes
cometidos por meninos de 10, 14 anos. Deveríamos tratar de códigos
que dessem a maioridade aos 14 anos. A criança é chamada a memorizar as suas vidas passadas muito depressa,
motivada pela televisão, etc.. Precisávamos da criação de leis que ajudem a criança a não se fazer
delinquente nem viciada. O Governo não pode ser responsável por todas as nossas
modalidades de penúria; não podemos exigir que nossos ministros venham a fazer
intervenções em nossas vidas familiares. O problema da penúria é nosso. (...).
Não temos uma disposição muito ativa em torno da criança considerada desvalida.
Nós fazemos distribuições anuais, mas nos esquecemos que criança,, almoça todo
dia, estuda todo dia, toma banho todo dia”. O
tema é polêmico, porém, vale a pena recordar a resposta à pergunta 796, dada
pelos Espíritos que ajudaram a formar a obra básica da Doutrina Espírita: -
“Uma sociedade decadente tem certamente necessidade de leis mais severas;
infelizmente essas Leis se destinam antes a punir o mal praticado do que a
cortar a raiz do mal. Seria, contudo tratamento apenas para conter ou
controlar os efeitos dramáticos observados na atualidade, pois, na mesma
resposta eles dizem: -“Somente a educação pode reformar os homens, que
assim não terão mais necessidade de leis tão rigorosas”. Quanto a nós,
precisaríamos dar o primeiro passo, revendo nossa postura em relação à própria
família, transformando nosso lar numa escola de valores eticamente corretos,
especialmente através do exemplo, pois como afirmou em determinada manifestação
o Espírito Emmanuel pela mediunidade de Chico Xavier,
“os
argumentos convencem, porém, os exemplos arrastam”.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
FOI O INEVITÁVEL
Pairava um clima de
expectativa e ansiedade naquele lar, na cidade de Itambé, a 500 quilômetros de
Salvador, na Bahia, para a qual a família havia se mudado meses antes,
procedentes de Piracicaba, São Paulo. Era sexta feira, 20 de junho de 1980, e,
as malas estavam prontas desde cedo para a viagem programada para o final de
semana, a fim de participarem, em cidade próxima, de tradicionais e conhecidas
festas de São João. A tarde, porém, permanecia agitada e, Dona Vilma,
ao fazer breve saída para comprar jenipapo para preparar um licor, guardou na
memória a imagem da filha de dezesseis anos, Cris, deitada no tapete
da sala, de bruços, ouvindo com uma amiga o último disco que havia comprado.
Rememorando detalhes do que ocorreu na sua ausência diz que “foi
num instante, de repente, tudo acabado. Não sabia como e nem por quê. Parecia
uma enorme loucura, uma terrível mentira, um doloroso pesadelo. Cristiane
morria em minhas mãos... e com ela, também, me sentia morrer”. O fato a
que se refere somente seria devidamente aclarado, cinco meses e nove dias
depois, através de uma carta que sua amada filha lhe escreveria através da
mediunidade de Chico Xavier, na cidade de Uberaba, Minas Gerais, em reunião
pública, entre outras recebidas. Era a terceira vez que ia ao encontro do
médium: na primeira, ele se encontrava viajando; na segunda, o conheceu,
encontrando a certeza e a esperança, ouvindo-o citar nomes impossíveis de serem
por ele conhecidos, o que a fez pensar: -“Se esse homem vê e sabe os nomes de meus
familiares, principalmente do meu bisavô, desencarnado há muitos anos, que nem
meu pai conheceu, por que também Cris não estará viva? Claro que sim. Cris
vive, meu Deus! Vive e esse homem pode vê-la!”. Para ela, surge então, “uma
nova visão da vida, uma nova visão da morte”. Do Plano Espiritual,
naquela ocasião, apenas um bilhete: -“Tão logo se nos faça possível,
cooperaremos na obtenção das notícias solicitadas. Confiemos no amparo de
Jesus, hoje e sempre”. Tal prognóstico se materializou na inesquecível
noite de 29 de novembro, com a recepção da primeira das 5 mensagens que seriam
escritas por de Cris. Iniciando suas notícias, Cristiane explica: -“A
querida vovó Olimpia me trouxe aqui para este encontro. Comunica-me que devo
explicações à querida família, o que tento articular nestas folhas escritas.
Sobretudo, é a tranquilidade ao seu carinho, ao meu pai, aos irmãos, ao
Paulinho e aos familiares que me cabe promover”. Mais à frente, do seu
ponto de vista, explica o que ninguém entendeu: -“O que sucedeu foi o inevitável.
Vendo-me com a Virna e conversando sobre as festas joaninas, repentinamente
lembrei-me de que pretendia guardar alguns enfeites no móvel em que estava a
arma do irmão. Sem a menor ideia de que o perigo nos cortejava, retirei-a, ou
melhor, procurei retirá-la cuidadosamente do lugar em que se mantinha. Inábil
qual me vi, não sei de que modo certa parte da arma tocou no móvel e o projétil
foi arremessado sobre mim. Arrasada de susto e ainda desconhecendo que
consequências poderiam sobrevir da ocorrência, estirei-me às pressas no leito
rente a nós e, sinceramente, não sei de que maneira larguei a arma ou deixei-a
em qualquer lugar, porque a intenção de acolher-me no leito foi meu propósito
dominante. Era inútil gritar por socorro, porque as forças não davam para isso.
Notava a aflição da companheira que não tivera participação alguma no episódio
infeliz, entretanto, nem mesmo dirigir-lhe a palavra estava em meus recursos,
porque a voz esmorecera na garganta e um abatimento estranho me dominou todas
as energias. Não sei se aquilo foi morrer ou dormir, desmaio ou repouso. A
única recordação que me ficou foi a certeza de minha impossibilidade para
qualquer reação”. Dirimindo dúvidas naturais diante da aparente
tranquilidade da outrora alegre, irrequieta e estudiosa Cristiane, vitimada por
tão brusca e violenta mudança, ela acrescenta: -“Não estou escrevendo sozinha
por que não conseguiria dispor de meios para me exprimir, com quem telegrafa.
Vovó Olimpia e aquele amigo que se me fez conhecido e estimado por Vovô
Lourenço, com outros amigos, nesta hora me amparam os pensamentos e a mão a fim
de que me expresse com a verdade e clareza”.Em outro momento, desabafa:
-“Saudades
são muitas, no entanto, a sede de paz em auxílio de nós todos é a nota
predominante dos sentimentos que me tomam o coração”.
sábado, 10 de maio de 2014
POR TRÁS DA HISTÓRIA EM NOSSA DIMENSÃO
Obras
psicografadas por Chico Xavier, como A
CAMINHO DA LUZ, do Espírito Emmanuel, e, BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO
EVANGELHO, do Espírito Humberto de Campos, revelam que as diretrizes que
coordenam a evolução da Humanidade na Terra, emanam de Esferas Superiores à que
nos encontramos. Nessa informação, por sinal, nada há de novo, se considerarmos
que no EVANGELHO SEGUNDO SÃO JOÃO,
capítulo 1, começando a contar a história de Jesus, o Apóstolo observa
no chamado versículo 3, que “todas
as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” e,
no versículo 10, que “estava no mundo, o mundo foi feito por ele,
e o mundo não o conheceu”.
Assim sendo, muitos personagens que ajudaram
a construir a História no Planeta, na verdade apenas cumpriam um papel que
transformou a vida de pessoas, regiões, países. Na edição de julho de 1862, da REVISTA ESPÍRITA, Allan Kardec reproduz uma
mensagem escrita pelo Espírito Lamennais, através do
médium Sr Didier, na reunião havida na Sociedade Espírita de Paris, em 24 de janeiro daquele ano,
confirmando isso. Lamennais cujo nome completo era Felicité Robert de Lamennais
, viveu na França por 72 anos, atuando como escritor, filosofo, politico, tendo se ordenado
sacerdote aos 34 anos, destacando-se por obras e opiniões desautorizadas e
condenadas pelo Papa Gregório XVI, o que o levou à prisão em
1840, embora, em 1848, tenha sido eleito à Assembleia Nacional, colocando-se na
extrema-esquerda. Desencarnado em 1854 – enterrado entre os pobres a seu pedido
-, integrou-se aos inúmeros Espíritos que foram construindo a base da proposta
do Espiritismo, como se observa pelas quase três dezenas de mensagens
aproveitadas por Kardec em suas obras. A comunicação referida, buscava sua
opinião sobre três célebres personagens históricos: Cesar, Clóvis e Carlos Magno.
Dentre suas considerações, destacamos: -“É erro, na educação da inteligência, não
ver em Cesar senão um conquistador; em Clóvis senão um bárbaro; em Carlos Magno,
senão um déspota, cujo sonho insensato queria fundar um imenso Império. Ah! Meu
Deus! Como geralmente se diz, os conquistadores são os próprios joguetes de
Deus. Com sua audácia, seu gênio os fez chegar ao primeiro posto, viram em
torno de si não só homens armados, mas ideais, progresso, civilizações que era
necessário lançar às outras nações. Partiram, como Cesar, para levar Roma a
Lutécia; como Clóvis, para os germes de uma solidariedade monárquica; como Carlos
Magno para fazer raiar o facho do Cristianismo para os povos cegos, nas nações
já corrompidas pelas heresias dos primeiros tempos da Igreja. Ora,
eis o que aconteceu: Cesar, o mais egoísta desses três
gênios, faz servir a tática militar, a disciplina, a lei, numa palavra, para os
trazer às Gálias; na retaguarda do exército, seguia a ideia imortal e as
reputações vencidas e indomáveis sofriam o jugo de Roma, é certo, mas se
tornavam províncias romanas (...).Cesar é, pois, um grande propagador, um
desses homens universais, que se servem do homem para civilizar o homem, um
desses homens que sacrificam homens em proveito da ideia. O sonho de Clóvis foi estabelecer uma monarquia, bases, uma regra para seu
povo. Como o Cristianismo não o iluminava ainda, foi propagador bárbaro.
Devemos encará-lo na sua conversão: imaginação ativa, febril, belicosa, viu na
vitória sobre os Visigodos um prêmio da proteção de Deus; e, daí por diante, certo de estar sempre com ele, fez-se
batizar. Eis que o batismo se propaga nas Gálias e o Cristianismo se propaga
cada vez mais. É o momento de dizer, com Corneille,
Roma não era mais Roma. Os bárbaros invadiam o mundo Romano. Depois do abalo de
todas as civilizações esboçadas pelos Romanos, eis que um homem sonha espalhar
pelo mundo, não mais os mistérios e o prestigio do Capitólio (...), eis um homem que está ou se julga com Deus. Um culto odioso, rival do Cristianismo, ainda
ocupa os bárbaros: Carlos Magno cai
sobre essa gente e o lendário líder saxão Wittikind, depois de lutas e vitórias
alternadas, se submete, por fim, humildemente, e recebe o batismo. Eis aí, por
certo, um quadro imenso, onde se desenrolam tantos fatos, tantos golpes da
Providência, tantas quedas e tantas vitórias. Mas qual a conclusão?(...) É
necessário, pois, encarar esses três homens como grandes propagadores que, por
ambição ou por crença, avançaram a luz no Ocidente, quando o Oriente sucumbia
na enervante preguiça de sua inatividade. Ora, a Terra não é um mundo em que o
progresso se faça rapidamente e por via da persuasão e da mansuetude. Não vos
admireis pois, que, muitas vezes, seja preciso tomar da espada em vez da cruz”.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
EVIDÊNCIAS
Dos 20 CASOS SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO (Nova Cultural,1971) reunidos
em 1966 no livro do mesmo título, pelo psiquiatra canadense Ian
Stevenson, dois foram coletados no Brasil. Curiosamente numa mesma
família, residente em Dom Feliciano, Estado do Rio Grande do Sul. Um deles, o
da jovem Maria Januária de Oliveira que, na véspera de sua morte por tuberculose
contraída pelo desinteresse pela vida ao ver frustrados seus sonhos afetivos
por intransigência do pai, prometeu à amiga Ida Lorenz que retornaria
e renasceria como sua filha, predizendo ainda que quando começasse novamente a
falar, contaria muitas coisas sobre a vida que estava abandonando voluntariamente.
Dez meses após sua morte, Ida deu à luz a uma menina batizada Marta,
que, efetivamente, ao atingir os dois anos e meio, começou, para espanto dos familiares,
a falar sobre fatos da vida de Sinhá. O outro caso é de Paulo
que, como destaca o Dr Stevenson, responsável pela cadeira
de Psiquiatria na Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos da América do
Norte, ilustra, primeiro “uma diferença de sexo nas duas
personalidades”; segundo, “uma personificação altamente desenvolvida
da primeira, por parte da segunda pessoa”; e, terceiro, “a
manifestação, nas segunda personalidade, de um talento especial para a costura
que, embora nada tendo em si de incomum, foi nesta família, na verdade, grande
e quase especificamente desenvolvido nestes dois filhos, em mais nenhum outro,
numa família de 13 filhos”. Paulo seria a reencarnação de Emília,
a segunda filha do casal Ida e Francisco Valdomiro Lorenz.
Apurou o professor Stevenson que “Emília em sua curta existência foi uma
pessoa profundamente infeliz, sentindo-se constrangida como menina e, alguns
anos antes de sua morte, disse, a vários de seus irmãos e irmãs, mas não aos
pais, que se existisse reencarnação, ela retornaria como homem. Disse
também que desejava morrer solteira, e, embora tenha tido várias propostas de
casamento, recusou todos os pretendentes. Cometeu várias tentativas de
suicídio. Em uma delas, tomou arsênico, cuja ação foi neutralizada pela grande
quantidade de leite que a fizeram tomar. Afinal tomou cianureto, em
consequência do que morreu aos 19 anos, em 12 de outubro de 1921”. Na
época da morte de Emília, Ida Lorenz já tinha tido doze filhos, e, embora não
esperasse engravidar novamente, o fato se repetiu e, pouco mais de uma ano e
meio depois da morte de Emília, deu à luz a um menino a que
deram o nome Emílio, tratado na intimidade familiar de Paulo. No intervalo entre
a morte da filha e o nascimento do filho, a senhora Ida assistiu a algumas
sessões espíritas, nas quais recebeu comunicações de um Espírito que dizia ser Emília,
manifestando arrependimento pelo suicídio, dizendo desejar voltar na sua
família, porém como menino. A mesma comunicação repetiu-se três vezes, com Emília
afirmando: -“Mamãe, receba-me como seu filho. Virei como seu filho”. Nos primeiros
quatro ou cinco anos de vida, Paulo recusou resolutamente usar
roupas de menino. Usava de menina ou nenhuma. Brincava com meninas e bonecas. Quando tinha quatro ou cinco anos, fizeram-lhe
um par de calças de uma saia que havia sido de Emília, o que
agradou-lhe, consentindo, desde então, em usar roupas de menino. Fez vários comentários,
confirmando sua identidade com Emília, tendo também em comum vários
outros traços ou interesses como Emília. Na personalidade de Emília,
demonstrava talento para costura, ultrapassando muito em competência suas irmãs
mais novas e a própria mãe, Ida, que não gostava de coser, nunca tendo usado
uma máquina de costura, que compraram para Emília que a usou bastante. Depois
da morte de Emília, fracassaram as tentativas de ter uma sucessora para ela
e, mesmo as que aprenderam, não demonstraram a mesma habilidade da irmã. Ao
contrário, Paulo manifestou real habilidade antes de ter recebido qualquer
instrução, quando tinha menos de 5 anos, pois após a mudança no sentido do
desenvolvimento mais masculino, não prosseguiu demonstrando a perícia em
costurar, praticamente esquecida na fase adulta. Segundo Stevenson, aos 39 anos,
quando o conheceu, Paulo conservava uma tendência mais feminina que muitos homens
de sua idade, não tendo se casado e lidando pouco com mulheres, exceto suas
irmãs. Submetido a teste específicos, o Dr Stevenson concluiu que, “embora
Paulo estivesse com menos tendência à feminilidade do que quando criança,
persistia nele um grau definitivamente maior de tal tendência do que em homens
de sua idade”.
terça-feira, 6 de maio de 2014
O CHICO XAVIER QUE POUCOS CONHECERAM
Embora reconhecido por sua
atuação no campo da psicografia através da qual a Espiritualidade construiu
substancial acervo de obras e mensagens documentando a sobrevivência após a
morte do corpo físico, a verdade é que Chico Xavier serviu de médium para a
ocorrência de outros fenômenos extraordinários no campo dos efeitos físicos alguns confirmando a ação de inteligências invisíveis aos
nossos sentidos. Na sequência, apresentamos alguns depoimentos de pessoas que
testemunharam alguns fatos pouco conhecidos. 1- Suzana Maia Mouzinho, no livro LUZ BENDITA (ideal, 1977): -“Certa vez
lanchávamos em companhia de Chico, em Uberaba (MG), quando ele passou às
minhas mãos uma xícara de café. Em pleno dia, houve então impressionante fenômeno
de efeitos físicos; vi, altamente surpreendida, que seus dedos brilhavam e como
se fossem de cera a derreter-se com o calor, começou a jorrar perfume. O café
ficou perfumado e o chão respingado de agradável perfume que invadiu a sala
toda. Ele ocultou a mão, meio sem jeito, e perguntei: -Chico, o que você
sente quando isso acontece? Respondeu-me: - Sinto vergonha, minha
filha!. Este fato, no meu entender, fala por si só, da humildade e da
estatura espiritual desse amado mensageiro de Jesus”. 2- Joaquim Alves, no livro CHICO XAVIER – 40 ANOS NO
MUNDO DA MEDIUNIDADE (luz no lar): -“Numa das peregrinações, uma
das senhoras visitadas rogou ao Chico entrasse em sua casa, para ver um
dos parentes que se encontrava acamado e muito enfermo. O lar era modestíssimo.
Entramos em pequeno grupo, que mais o dormitório não comportava. O enfermo, no
leito, exalava um odor nauseante, a ponto de fazer um dos visitantes sentir-se
mal, obrigando-se à retirada e levando os demais a empreender esforços visíveis
para sustentar-se no posto de socorro. O médium rogou por uma prece. Quando as
primeiras palavras eram articuladas, na busca do Mundo Maior, uma
onda de éter varreu todo o ambiente, seguida por uma brisa perfumada em
magnólia, transformando a atmosfera interior num recanto de paz”. 3- Ainda Joaquim Alves:
-“Uma onda de perfume. materializa-se o Espirito Scheilla, loira e jovial,
falando com seu forte sotaque alemão – lingua exercitada em sua derradeira
romagem terrena. Bissoli estabeleceu o diálogo. –Eu me sinto
mal – diz Bissoli. Scheilla, graciosa e delicada,
informou: -Você come muita manteiga, Bissoli. Vou tirar uma radiografia
de seu estomago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O
Espírito materializado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, seus
dedos semiabertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe
incrustasse uma tela de vidro no abdomem, podíamos ver as vísceras em
funcionamento. – Pronto!, diz Scheilla, apagando o
fenômeno. – Agora levarei a radiografia ao Plano Espiritual para que a
estudem e lhe deem um remédio”. 4- Maria
Philomena Aluotto, no livro LUZ BENDITA (ideal, 1977): -“Era o dia 9 de novembro de 1974, e,
recepcionávamos Chico na sede da União Espírita Mineira, em Belo Horizonte, quando subitamente surge
alguém empunhando uma arma, bradando: - “Ninguém vai tocar em
Chico Xavier. Eu o defenderei de qualquer um. Ele é um santo”. Notava-se
o desequilíbrio da pessoa(...). A movimentação aumenta no recinto, uns se
apavorando, outros procurando correr, e, outros tentando controlar a pessoa. O Chico,
tranquilo, afasta-se um pouco do grupo e põe-se em silêncio, permanecendo,
contudo, no recinto. Descemos ao andar térreo pensando em providências
defensivas, e, para nosso alívio, um jipe com militares da PMMG para junto de
ao meio fio e seus ocupantes, vem ao
nosso encontro, sendo recebidos com as seguintes palavras: - “Graças a Deus
vocês chegaram. Estamos com problemas lá em cima!. Antes
de qualquer explicação, para surpresa nossa, o Chefe da patrulha fala:
-Não tem nada não, vamos subir. O senhor Chico Xavier foi nos chamar na
estação rodoviária, onde nos encontrávamos em serviço de ronda. Viemos logo
atender ao chamado”. Fora evidente o fenômeno de bilocação. Joaquim
Alves, no livro CHICO XAVIER- 40
ANOS NO MUNDO DA MEDIUNIDADE (luz no lar): “Desmaterializando o Espírito Auta
de Souza, a voz de quem dirigia o trabalho se fez ouvir, da
Espiritualidade. –“Agora peço aos nossos amigos que abram a porta, para
ver o médium”. Atendemos.
Descerrada a porta, encontramos o ambiente todo iluminado e Chico,
permanecia deitado, atravessado na cama, inanimado. De seu peito, no local do
coração, um esfuziante foco de luz se lançava ao espaço e, em letras douradas,
se escrevia a palavra: AMOR!
domingo, 4 de maio de 2014
A PROPÓSITO DAS CURAS MEDIÚNICAS
Embora poucos saibam, a
mediunidade de cura se constituiu em gênero comum nos primeiros tempos do
Espiritismo na Terra. É o que se depreende acompanhando as notícias e artigos publicados
por Allan
Kardec, nas edições de REVISTA
ESPÍRITA, de sua fundação, até sua morte. Explicada n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS como "a possibilidade que certas pessoas possuem
de curar pelo simples toque, pelo olhar, por um gesto mesmo, sem o socorro de
nenhuma medicação, efeito das extraordinárias possibilidades dos fluídos magnéticos
humanos e espirituais", a modalidade ressurge, apesar dos preconceitos,
descrédito, dúvidas, através de vários médiuns. Necessário, contudo, estudar-se
o assunto. Na pauta de outubro de 1867 da sua revista, Kardec
reproduziu três mensagens assinadas pelo Abade Príncipe de Hohenlohe,
recebidas por diferentes médiuns, em 12, 15 e 24 de março daquele ano, tratando
do tema. O religioso, cujo nome era Alexander Leopold Franz Hohenlohe, viveu
55 anos, entre 1794 a 1849, tendo sido membro de importante dinastia existente
no nordeste da hoje Alemanha, à qual foi incorporada. Ordenado sacerdote em
1815, ganhou notoriedade após ter curado com seus poderes sobrenaturais, um
paralítico, a qual, se seguiram outras surpreendentes curas. Da primeira
comunicação, do Abade, destacamos: 1- Todo mundo
possui mais ou menos a faculdade curadora, e se cada um quisesse consagrar-se
seriamente ao estudo dela, muitos médiuns que se ignoram poderiam prestar úteis
serviços a seus irmãos em humanidade.
2- O aparente efeito material, o sofrimento, tem quase
constantemente uma causa mórbida imaterial, residindo no estado moral do
Espírito, e, se o médium curador se ativer apenas ao corpo, só ataca o efeito,
persistindo a causa do mal, reproduzindo-se o efeito, quer sob a forma
primordial, quer sob qualquer outra aparência, residindo aí uma das razões
pelas quais tal doença, subitamente curada pela influência do médium, reaparece
com todos os seus sintomas, desde que a influência benéfica se afaste. 3- Para evitar recidivas, é necessário que o remédio
espiritual ataque o mal em sua base, como o fluido material o destrói em seus
efeitos; numa palavra, é preciso tratar, ao mesmo tempo, o corpo e a alma. 4- Para ser um bom médium curador, não só é preciso que o
corpo esteja apto a servir de canal aos fluidos materiais reparadores, mas,
ainda, que o Espírito possua uma força moral que não se pode adquirir senão
pelo seu próprio melhoramento. Para ser médium curador há, então que se
preparar para isto, não só pela prece, mas pela depuração de sua alma, a fim de
tratar fisicamente o corpo pelos meios físicos, e de influenciar a alma pela
força moral. Da segunda,
salientam-se algumas reflexões propostas pelo Abade: 1- O sofrimento, a doença, a própria morte, nas
condições sob as quais as conheceis, não são mais especialmente a partilha dos
mundos habitados por Espíritos inferiores ou pouco adiantados? O
desenvolvimento moral não tem por objetivo principal conduzir a Humanidade à
felicidade, fazendo-a adquirir conhecimentos mais completos, desembaraçando-a
das imperfeições de toda a natureza, que retardam sua marcha ascensional para o
Infinito? Ora, melhorando o Espírito dos doentes, não se os põe em melhores
condições para suportar seus sofrimentos físicos? Atacando-se aos vícios, as
más inclinações, que são a fonte de todas as desorganizações físicas, não se
põem essas desorganizações na impossibilidade de se reproduzirem? 2- Destruindo a causa, necessariamente se
impede o efeito de se manifestar de novo. Das orientações da terceira,
frisamos: 1- Sabeis que, conforme o estado de vossa alma e as
aptidões do vosso organismo, podeis, se Deus vo-lo permitir, tanto curar as
dores físicas quanto os sofrimentos morais, ou ambos. Duvidais de ser capaz de
fazer uma ou outra coisa, porque conheceis vossas imperfeiçoes. Mas Deus não
pede a perfeição, a pureza absoluta dos homens da Terra. A esse título, ninguém
entre vós seria digno de ser médium curador. Deus pede que vos melhoreis, que
façais esforços constantes para vos purificar e leva em conta vossa boa vontade. 2- Não sejais exclusivos na escolha
dos vossos doentes. Todos, sejam quem for, ricos ou pobres, crentes ou
incrédulos, bons ou maus, tem direito ao vosso socorro. Acaso o Senhor priva os
maus do benéfico calor do Sol que aquece, que reanima, que vivifica? 3- (...).
Não vos magoeis pelas recusas que encontrardes; fazei sempre a vossa obra de
caridade e amor e não duvideis que o Bem, embora retardado para uns, jamais
ficará perdido.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
INTERESSANTE E INSTIGANTE LEITURA
Entre as dezenove experiências
de regressão de memória a encarnações passadas, inseridas pelo engenheiro
frances Albert De Rochas no livro VIDAS
SUCESSIVAS, publicado em 1911 (no Brasil em 2005, pela Lachâtre, chama a atenção
a de número 8. Na verdade, foi desenvolvida por um amigo de nome Bouvier
que testemunhara algumas das inusitadas investigações de Rochas, no inconsciente
profundo de alguns voluntários entre 1892 e 1910. Identifica, por razões compreensíveis, apenas
pela inicial J. a pessoa estudada, informando ter ela formação certificada
de ensino secundário; ser casada com um
militar; mãe de uma menina de 4 anos; de saúde delicada. Quanto aos critérios por ele
adotados e observações feitas, Bouvier explica: 1- a cada pergunta, permanecia sempre a personalidade do
momento, sem hesitações.2- Frequência: vários dias, com várias semanas de
intervalo, sem respostas contraditórias, revelando em certos casos detalhes,
revivendo o momento preciso da existência acessada no passado. 3- Detalhes : ao atingir os
dois anos de idade, a fala tornava-se mais difícil, com um ano, quase nada ou
pouco falava; mais jovem, parecia mamar ou gemer; 4- no período
pré-nascimento, no ventre materno, curvava-se sobre si mesma ao atingir
o quinto mês; aos quatro uma leve descontração; aos três meses, o corpo
inclinava-se muito para trás, os membros descansados numa completa inércia. 5- antes da concepção – no
momento em que o Espírito ainda está no espaço, faz esforços para subtrair-se à
força irresistível que parece atraí-lo; recuando ainda mais no tempo, responde
sobre o que faz, qual seu modo de existência até o momento em que novamente
retoma o corpo que anteriormente abandonou para entrar numa outra vida,
assumindo a mesma atitude quando induzida a penetrar no ventre materno. 6 - fisionomia alterada de
acordo com a personalidade, bem como a fala, o tom, procedimentos diferentes
sensivelmente do tom e dos gestos de mulher; o mesmo ocorrendo quando passa
pela fase da infância. Considerando a existência atual como “Primeira vida”, recua 18 anos, quando teria terminado o que chama
de Segunda
vida, personalidade feminina,
chamando Marguerite Duchesne, filha de Louis Duschene, morta aos
25 anos, em 1860, por doença respiratória, iniciada quando da morte em Briaçon,
do jovem soldado Louis-Jules Martin, por quem se apaixonara. Aprofunda-se mais,
recuando 55 anos, onde se interrompe a Terceira vida – Jules Robert; morto aos 45 anos, em
1780, em Milão, Itália, onde trabalhava talhando mármore para um escultor
chamado Paoli, especializado em reproduções de obras de arte para o
Vaticano. Menos 35 anos, surge a Quarta Vida – Jenny Ludovic; desencarnada aos 30 anos, em 1702, casada com
Auguste
Ludovic, mãe de dois filhos, , moradora de Plouermel; dedicada a cuidar
do lar. Voltando 157 anos, ressurge a Quinta Vida – Michel Berry; morto aos 22 anos, em
1515, em consequência de ferimento causado em batalha por golpe de lança, em luta pelo Rei da França, Francisco,
contra os suíços. Menos 191 anos, a Sexta Vida – Mariette Martin; morta
aos 20 anos, em 1302, em Vannes, onde atuava como professora, residindo na casa
de seu futuro marido, Gaston, morto em acidente ao ser
esmagado pelo próprio cavalo. Menos 272 anos, a Sétima Vida – Irmã Marthe
– morta aos 87 anos, em 1010, sob o reinado de Roberto II, tendo exercido
a função de Abadessa em Convento ligado à Companhia de Jesus. Menos 474 anos, a
Oitava Vida – Carlomée, chefe guerreiro franco,
cegado ao ser capturado por Átila, em Charles- Sur-Mane, por
volta do ano 449, descrevendo ritos de adoração a Théos incluindo sacrifícios
humanos. Menos 139 anos, a Nona Vida – Esius – Morto queimado aos 40 anos;
no ano 279, tendo exercido a função de guardião do Imperador Probus,
em Roma, ao qual servia na expectativa de mata-lo por ter-lhe tomado a filha Florina,
ação impedida por ter sido descoberto antes. Avança e encontra a Décima
Vida – Irisée – Viveu por volta do ano 100, num país chamado Imondo,
ocupando-se, aos 26 anos, em colher flores para um padre de nome Ali
dedicado a oferendas e sacrifícios a dois deuses consagrados à prece, de nome Abrahim
e José.
Décima
Primeira Vida – Criança, morta aos 8 anos. Além
das observações do Sr Bouvier, chama a atenção alguns
detalhes: 1-
Nos quase dois mil anos recuados, a pessoa que estava sendo submetida às
regressões, teve apenas 11 encarnações. 2- Os intervalos entre elas,
aparentemente eram maiores quanto mais recuada no tempo. 3- Alternaram-se a condição
masculina e feminina, com predominância desta. 4- Apenas uma vez na sequência observada, a condição
masculina foi subsequente. Os relatos das diferentes personalidades acessadas,
preservados no livro são instigantes, oferecendo matéria para outras interessantes
cogitações aos estudiosos do assunto.
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