faça sua pesquisa

quinta-feira, 4 de julho de 2019

URGENTE E KARDEC - HOJE E SEMPRE 310


Influência espiritual é apresentada pelo Espiritismo como uma realidade ignorada e causadora de grandes perturbações na vida da sociedade humana. Necessária, urgentemente, a conscientização das pessoas a respeito disso. Importante uma união de esforços para que isso aconteça. Na sequência alguns pontos para reflexões sobre o papel de cada um. Mente e pensamento são elementos fundamentais para o transtorno obsessivo? A influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos é maior do que cremos porque, frequentemente, são eles que nos dirigem. (LE, q 459) A obsessão em qualquer tipo pelo qual se expresse, está profundamente vinculada aos processos mentais em que se baseiam os interesses da criatura.  A mente pode ser comparada a espelho vivo, que reflete as imagens que procura.  O pensamento é a base de tudo, alavanca de ligação para o Bem e para o mal.  Obsessão é o equilíbrio de forças inferiores, retratando-se entre si (PV,27) Não há, obsessão unilateral, nutrindo-se toda ocorrência desta espécie à base de intercâmbio mais ou menos completo. (PV,27)  Numa visão objetiva do problema, o elemento essencial para manifestação dos transtornos obsessivos  são os Espíritos desencarnados. A morte não modifica as disposições do indivíduo? Cada qual, como acontece no nascimento, tem a sua porta adequada para ausentar-se do plano físico. Na existência do corpo, começamos ou recomeçamos determinado serviço. Além da sepultura, continuamos a boa obra encetada ou somos escravos do mal que praticamos na Terra. Por isso, o estado mental é muito importante nas condições da matéria rarefeita que a criatura passa a habitar, logo depois de abandonar o carro fisiológico. Incontáveis pessoas, por deficiência de educação do “EU”, agarram-se aos remanescentes do corpo, com a obstinação de estulto viajante que, pelo receio do desconhecido ou pela incapacidade de usar as próprias pernas, pretendesse inutilmente reerguer na estrada a cavalgadura morta. Mas o número de almas perturbadas de outro modo é infinitamente maior. Não se apegam ao cadáver putrefato, mas demoram na paisagem doméstica, onde se desvencilharam das células enfermas, conservando ilusões ou sofrimentos intraduzíveis. Muitos que se abandonaram à moléstia, fortalecendo-a e acariciando-a, mais por fugir aos deveres que a vida lhes reserva do que por devoção e fidelidade aos Desígnios Divinos, fixam longamente sintomas e defeitos, desequilíbrios ou chagas na matéria sensível e plástica do organismo espiritual, experimentando sérias dificuldades para extirpá-los.  Almas desse naipe, desalentadas e oprimidas, podem ser enumeradas aos milhares, em qualquer região dos círculos sutis que marginam a zona de trabalho, em que se delimita a ação dos homens encarnados. Médiuns videntes referem-se a entidades desencarnadas visualizadas por eles como doentes. É possível? Sim. Estampam no próprio corpo perispiritual os sofrimentos de que são portadores.  Alguns se mostram enfermos, como se estivessem ainda na carne. Membros lesados, mutilações, paralisias e ulcerações diversas são perceptíveis a rápido olhar. Sofredores trazem consigo, individualmente, o estigma dos erros deliberados a que se entregaram. A doença, como resultante de desequilíbrio moral, sobrevive no perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram, quando esses pensamentos persistem depois da morte do corpo físico. Na Esfera em que a experiência terrestre continua a si mesma, os problemas dessa ordem apenas se alongam. Temos milhares de irmãos escravizados à recordação do que foram no passado, mas, ignorando a transição da morte, vivem por muito tempo estagnados em tremenda ilusão!... Sentem-se donos de recursos que perderam de há muito e tiranos de afeições que já se distanciaram irremediavelmente do trecho de caminho em que paralisaram a própria visão. Nos campos e cidades terrestres, a cada passo topamos antigos dominadores do solo, os quais a morte não conseguiu afastar de suas fazendas; magnatas de indústria que o túmulo não separou dos negócios materiais, e homens e mulheres em massa que, sem a veste do corpo, continuam agrilhoados aos prazeres e aos hábitos em que fisgaram a própria alma...  Convidados à revisão do estado consciencial em que se alojam, irritam-se e defendem-se, como ouriços contentes no espinheiro em que moram, quando não se ocultam, matreiros, no egoísmo em que se deleitam, ao modo de velhas tartarugas a se esconderem na carapaça, ao primeiro toque estranho às sensações com que se acomodam.  Se insistem no socorro espiritual de que necessitam, vomitam impropérios e cospem blasfêmias... Não deixam de ser doentes e loucos, agindo contra si mesmos e solicitando amparo. Sentem-se vivos, tão vivos, como na época em que se embebedaram de mentira, fascinação e poder.








Nenhum comentário:

Postar um comentário