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domingo, 21 de maio de 2023

A PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS E O ESPIRITISMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Num tempo em que a Astronomia começava a ampliar sua visão contida por quase dois milênios pelas ingerências religiosas, Allan Kardec busca colher informações dos Espíritos que o auxiliaram a compor a base da proposta espírita sobre a vida em outros mundos da imensidão do Universo. Seu intento foi satisfeito e não só as respostas foram originais como depoimentos importantes vieram se agregar a ela. Tal fato torna-se relevante na medida em que nas ultimas décadas a Teoria das Supercordas formulada pela Física Quântica vem se aprofundando nas cogitações e proposições dos Universos Paralelos que, entre outras coisas, abre caminho para se considerar a vida material em outras formas de vida humana, não percebidas pelos limitados sensores do nosso sentido da visão, os olhos. Vejamos alguns dos dados apurados nas pesquisas mediúnicas da Sociedade Espírita de Paris: 1- N’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS: Todos os Globos que circulam no espaço são habitados? -Sim, e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. (LE,55) A constituição física dos mundos não sendo a mesma para todos, os seres que os habitam terão organização diferente? -Sem dúvida, como entre vós os peixes são feitos para viver na água e os pássaros, no ar (LE,57) “As condições de existência dos seres nos diferentes mundos devem ser apropriadas ao meio em que tem de viver. Se nunca tivéssemos visto peixes não compreenderíamos como alguns seres pudessem viver na água”. (nota/q 58). 2- Na REVISTA ESPÍRITA - CASOS DE ESPÍRITOS DE OUTROS PLANETAS - MARÇO 1859 : Humboldt- “Havia numerosos candidatos a esta obra - Humboldt passou para a História pela sua contribuição no mapeamento climático da Terra - / ela (existência anterior) se passou num mundo superior longe e muito diferente de nossa Terra, não podendo ser visto porque não é luminoso e não reflete a luz dos sóis que o rodeiam, com uma numa relação de cem para um em relação à Terra”. No mesmo ano, Allan Kardec reproduz interessante mate´ria com o médium Victorien Sardou que relata seus contatos com o Espírito do oleiro Bernard Palissy descrevendo detalhes da vida no Planeta Jupiter, certamente numa das múltiplas dimensões de vida naquele Orbe. MARÇO 1867: - “Logo depois da libertação o Espírito Lumen transportou-se com a velocidade do pensamento para o grupo de Mundos componentes do sistema da estrela designada em Astronomia sob o nome de Capela ou Cabra”. Em entrevista reproduzida no ANUÁRIO ESPÍRITA 64 (Ide,1964), o Espírito André Luiz esclarece: -““Espíritos originários de outras plagas costumam estagiar na Terra em encarnações de exercício evolutivo com frequência, de vez que muitos Espíritos superiores se reencarnam no planeta terrestre a fim de colaborarem na educação da Humanidade e criaturas inferiores costumam aí sofrer curtos ou longos períodos de exílio das elevadas comunidades a que pertencem, pela cultura e pelo sentimento, porquanto, a queda moral de alguém tanto se verifica na Terra quanto em outros domicílios do Universo”. Anos depois, o médium Chico Xavier, contaria que “quando iniciei a psicografia dos livro de André Luiz, passei a reconhecer que a matéria se caracterizava por diferentes gradações e compreendi que, em torno de paisagens cósmicas, sejam elas quais sejam, podem existir cidades e vida comunitária, em condições que nos escapam, por enquanto, ao conhecimento condicionado de Espíritos temporariamente encarnados na existência física”. (9/76)

O ouvinte, de iniciais P.R.M.D., quer saber se os Espíritos sempre reencarnam na mesma família, e se é Deus quem determina onde ele vai reencarnar.

São duas questões numa só, caro ouvinte. Vamos à primeira: “O Espírito sempre reencarna na mesma família?”

Não. A finalidade da encarnação é ampliar cada vez mais os laços afetivos do Espírito em sua jornada através das reencarnações, de modo que ele sempre vai semear novos afetos à medida que vai reencarnando.

Isso quer dizer que a tendência de cada Espírito é se integrar na família universal para compreender, cada vez mais, que todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai.

Isso responde àquele questionamento de Jesus perante sua família: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos”? Para Jesus, sua família é a humanidade.

Ocorre, entretanto, que muitas vezes o Espírito retorna à mesma família, porque ainda tem compromisso com ela ou ela (a família) com ele.

Muitos voltam em missão para ajudar alguém da família ou para ser auxiliado na sua jornada por membros dessa família.

Não é difícil se ouvir expressões como esta: “Fulano ou fulana parece que que não pertence à nossa família”, pelo fato de essa pessoa não se mostrar bem afinado com seus familiares.

Por outro lado, em quase toda família também há aqueles que exercem um papel tão relevante, que parece que veio justamente para resolver os problemas da família.

Desde que o Espírito se liberou desses compromissos, no entanto, já não tem porque voltar ao mesmo grupo familiar.

São inúmeras as reencarnações, de acordo com suas necessidades de evolução. Há Espíritos que demoram mais em uma família que em outra.

No que diz respeito a quem decide sobre sua encarnação- segunda parte da pergunta - você deveria ler as obras de André Luiz, começando por Nosso Lar.

Por essas obras ficamos sabendo como funciona o plano espiritual e, portanto, percebemos que na vida espiritual existem instituições que acolhem, tratam e encaminham os Espíritos para novas reencarnações.

Essas instituições funcionam muitas vezes como hospitais, escolas ou educandários, que acolhem recém-desencarnados, como as que existem. por exemplo, na colônia Nosso Lar.

Enquanto ali se encontram, os Espíritos são tratados e reeducados para um conhecimento muito mais amplo que na Terra, a fim de que possam definir melhor seu futuro.

Em Nosso Lar, por exemplo, existem serviços especiais voltados para a reencarnação, onde a situação de cada Espírito é estudada com bastante antecedência para se definir sua próxima encarnação.

No entanto, essa condição não é para todos. Espíritos em situação muito complicada do ponto de vista moral, muitas vezes, não chegam a tais instituições tão cedo e acabam reencarnando antes mesmo por impulso próprio, conforme suas afinidades e problemas.

Convém lembrar que a reencarnação é uma lei natural, o que faz com que todos os Espíritos, indistintamente, tendem a reencarnar ou se sentem compelidos a reencarnar.

É a condição espiritual de cada um que vai dizer se ele será ou não preparado e assistido em sua nova encarnação.

Desse modo, não é difícil concluir que há Espíritos cuja reencarnação é programada e eles mesmo participam dessa programação.

Enquanto isso, aqueles outros, em situação muito difícil, não têm chance de programar sua própria encarnação e acabam reencarnando aleatoriamente por impulso, atraídos pelo ambiente com que mais se afinam.

Para melhor entendimento, podemos comparar os Espíritos a sementes.

Há sementes que caem na terra e germinam sem qualquer interferência humana, enquanto outras (selecionadas pelo agricultor) recebem tratamento para produzir mais e melhor.



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