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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

O IMPACTO CHAMADO ARIGÓ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Ao longo do século 20, a Espiritualidade se serviu de vários impactantes procedimentos para chamar objetivamente a atenção da Humanidade de nossa Dimensão para a existência da Vida Espiritual.  Pelo jovem de 17 anos Chico Xavier, restabeleceu o contato de grandes expressões da poesia luso-brasileira com seus admiradores do nosso Plano. Através da dona de casa inglesa Rosemary Brown contou com a colaboração dos grandes mestres da musica universal para materializar peças musicais que lhes confirmassem a sobrevivência através do estilo característico. A princípio com o adolescente Luiz Antonio Gasparetto, os grandes da pintura se fizeram perceber em telas produzidas em segundos. E através do homem simples José Pedro de Freitas, apelidado Arigó, provocou prodígios no campo da Medicina, onde esta atingira o limite de suas possibilidades com uma equipe liderada pelo Espírito de um médico alemão chamado Fritz. Para ter-se uma ideia do ambiente de Congonhas do Campo, Minas Gerais, onde por mais de uma década atuou, resumimos alguns dados: LOCAL – A princípio, na sala de sua moradia, depois, no Centro Espírita Jesus Nazareno, uma casa pequena, onde existia uma cama não usada, sendo que os doentes a serem operados deitavam-se na metade de uma porta antiga, rente ao chão.  De dia a iluminação era natural pela luz do Sol que entrava facilmente pela janela. À noite, as intervenções, feitas à luz elétrica, sem preparações ritualísticas ou nada que pudesse sugerir engodo. PREPARO – Esterilização ambiente, anestesia e assepsia, invisíveis a todos, segundo o Dr Fritz, providenciada pelo Frei Fabiano de Cristo que, através de meditação profunda, projeta em todo o ambiente uma luz verde que é prodigiosa, evitando infecções, favorecendo as cicatrizações e coagulando rapidamente. O Plano Espiritual, monta no local onde se realiza ou realizará o trabalho, uma sala cirúrgica com todos os requisitos necessários para o atendimento. INSTRUMENTAL – Velha lata de marmelada contendo, às vezes, quatro pinças, tesouras cirúrgicas de uns vinte centímetros, um bisturi, outras, uma tesoura de cortar unhas, uma pequena faca de cozinha e outra menor. MODUS-OPERANDI – Após uma prece, o médium levantava um algodão seco, que era inflado no espaço de uma substância desconhecida, liquida, às vezes esverdeada, quem em alguns casos, pingada nos olhos do doente, provocava uma fervura e a catarata se desligava, inteirinha,  sem mesmo a necessidade de tesoura ou bisturi. CERTIFICAÇÃO – Nos casos de extração de peças tumorais, as mesmas sempre eram colocadas num frasco de vidro e entregues aos familiares ou à própria pessoa para exames laboratoriais, biopsias ou outras análises. REMUNERAÇÃO – Virgílio Mendes Ferraz, riquíssimo fazendeiro no sul da Bahia, cuja mulher desenganada havia sido curada de câncer, tentou dar um cheque de 200 mil cruzeiros, prontamente recusado em termos ríspidos, dando uma lição de moral no doador, afirmando que seguia o Evangelho: “-Dá de graça o que de graça recebestes’. Este é o nosso dever, disse Arigó irritado com a oferta. CASO 1 - Maria Emília Silveira / câncer no útero / desenganada pelos médicos / em 23/7/57/ procedente deVitória da Conquista(BA).Testemunhas – Ismenio Silveira (marido), Randulfo Paiva (advogado), Adhemar Alves Brito(Cel Exercito), Newton Boechat, Duração: 8 minutos Depoimento do médico Ladeira Marques:  -“Penetramos no pequeno aposento onde se fazem as intervenções, encontrando a paciente deitada em decúbito dorsal, sobre o assoalho. Incumbiu-me o Dr Fritz de afastar as vestes da paciente, a fim de praticar a intervenção. Perguntou ao marido, presente, se desejava que a intervenção se fizesse pela via baixa ou por via abdominal, decidindo-se o marido pela via baixa. Foram introduzidos na cavidade vaginal da paciente, sem auxílio de espéculo, três tesouras e dois bisturis, com manobra brusca sem ferir a doente. Cada instrumento introduzido de um só golpe. O ramo das tesouras era ainda mantido pela mão do médium Arigó. Para surpresa nossa, o outro ramo da tesoura, automaticamente, sem nenhuma intervenção visível de mão humana, passou a se movimentar, aproximando-se e se afastando do primeiro como ocorre no ato de seccionar um objeto. Procuramos ver se o movimento que presenciávamos na tesoura estendia-se a outras peças do instrumental cirúrgico empregado na operação e nada pudemos registrar, ouvindo-se, no entanto barulho de entrechoques de metais e o ruído do seccionamento dos tecidos.  Decorridos poucos minutos, o Dr Adolf Fritz, através da intervenção do médium Arigó, retirou do campo operatório uma das tesouras introduzidas, que se apresentava ligeiramente impregnada de sangue. Tornou a repor a tesoura no local, dizendo: - “Senhor!. Não quero que haja sangue!”. E a intervenção se fez sem hemorragia. Tomando em seguida uma pinça, recomendou-nos prestar atenção e, introduzindo no local da intervenção, retirou um pedaço de tecido com cerca de 8x4 centimetros, mostrando-o a todos os presentes. A primeira impressão que tive foi que se tratasse da extirpação do útero, mas, como informasse ele à doente que ainda poderia conceber, conclui que se tratava de operação de um tumor uterino. Sem praticar nenhuma anestesia, no decorrer de toda a intervenção, manteve-se a paciente com fisionomia calma e tranquila, não deixando transparecer, absolutamente, nenhum gesto ou reação de dor. (Segundo o marido, “retirado o tumor, o Dr. Fritz deu uns quatro ou cinco socos no ventre – local antes dolorido -, e sua mulher permaneceu impassível, sem nada sentir).


Esta questão, foi apresentada pelo  Maurício Adriano dos Santos, de  Vila Rebelo e diz o seguinte: “Muitas vezes, fico pensando até que ponto devemos  perdoar .O evangelho diz que é sempre. Mas, muito perdão pode ser mal interpretado e levar a pessoa, que me ofendeu, a continuar prejudicando os outros, fazendo mais vítimas, causando mais sofrimento.Vocês não dizem que a lei de Deus não perdoa nada.? Por que, então, que temos de perdoar sempre? Temos de fazer mais que a lei?

 

  Esta questão é delicada, Maurício. Jesus a tratou com simplicidade, para evitar polêmica.  Primeiramente, devemos levar em consideração que o perdão tem duas vias: a de quem perdoa e a de quem é perdoado. Eu, você - qualquer um de nós - pode se encontrar numa dessas duas situações: ora precisando de perdão, ora precisando perdoar. Nenhuma delas é fácil, mas, para Jesus, é melhor perdoar do que precisar de perdão, até porque quem perdoa está numa condição mais confortável – pelo menos, do ponto de vista de sua consciência, ao passo que aquele que precisa de perdão está amargando um sentimento de culpa.

 

Ao dizer que devemos perdoar indefinidamente, o Evangelho  está retomando o princípio do amor ao próximo, segundo o qual devemos fazer aos outros aquilo que queremos que os outros nos façam e não fazer-lhes o que não desejamos para nós. Este é o princípio geral do perdão, mas cada caso requer uma compreensão e um tratamento próprio. Por exemplo: no caso de uma pessoa, que tem por hábito causar prejuízo aos outros, não podemos simplesmente ignorar a extensão do mal que ela pode continuar a fazer, porque, nesse caso, seria uma omissão perigosa, pois estaríamos prejudicando o bem coletivo.

 

Além do mais, devemos considerar que só o perdão em si não resolve, se o que eu quero é o bem daquele que me prejudicou. No episódio da mulher adúltera, que encontramos no evangelho, o adultério era considerado uma agressão contra a sociedade e a condenação à morte era forma pela qual se pretendia fazer justiça. Mas, diante da fala de Jesus, quando os acusadores se afastaram , ele se aproximou da mulher e disse que não a condenava; mas, em seguida, recomendou que não voltasse a errar. Este ponto é importantíssimo, pois ele não ignorou o erro e, portanto, deixava claro que não concordava com ele..

 

Numa outra ocasião, Jesus disse: Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão” , conforme Mateus 18:15  Neste caso, ele aponta a necessidade do entendimento para uma possível reconciliação. Veja, portanto, que o perdão não é simplesmente não considerar o que aconteceu, mas aproveitar o mal ocorrido para ajudar o outro a se melhorar.

 

Desse modo, Jesus se mostrava preocupado tanto com o ofendido, quanto com o ofensor, mesmo porque não existe quem nunca tenha sido vítima de uma ofensa, assim como não existe existe quem jamais tenha ofendido alguém.  Na vida, ora estamos numa condição, ora noutra, e o que queremos de bom para nós, devemos desejar para os outros também.

 

Há quem confunda ser bom com ser “bonzinho”. Ser bom é procurar atender apenas às necessidades do outro; ser “bonzinho” é querer fazer a vontade do outro. Veja bem: necessidade e vontade são coisas bem diferentes. Os pais, que atendem às necessidades de seus filhos, são bons educadores; mas os pais, que atendem a todas as vontades dos filhos, estão estragando seus filhos, criando-lhes uma expectativa falsa da vida.  Do mesmo modo, devemos agir em relação ao perdão.

 

Perdoar é ter uma atitude compreensiva em relação àquele que errou, abrindo-lhe uma oportunidade para acertar.  Não é simplesmente virar as costas e dizer que está tudo certo, que nada precisa mudar. É bem mais que isso: é fazer o possível para que aquele tipo de erro não se repita. Lembre a última frase de Jesus à mulher: vá e não erres mais

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