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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

SUTILEZAS DA REENCARNAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Múltiplos aspectos existem a serem investigados a respeito da reencarnação, especialmente porque cada renascimento traz para nossa Dimensão, Espíritos com históricos, anseios e condições familiares diferentes. Reunimos três situações que complementadas pelas informações finais, fornecem elementos para diferentes cogitações e reflexões. CASO 1 - Seis anos após o casamento, a confirmação da programada gravidez revelou um comportamento inusitado: a implicância da esposa em relação a qualquer gesto ou ação do marido. A situação chegou a tal ponto que a separação parecia ser a melhor solução até que consultado, um amigo sensitivo, começou a insistir para que o candidato a pai deixasse aquele Espírito reencarnar. Ante a estranheza do candidato a pai, reiteradas vezes repetiu o orientador –“Fulano, deixa esse menino nascer”. A simples aproximação da esposa à medida que a gestação evoluía, parecia provocar inquietação no feto em desenvolvimento, desencadeando na mãe, crises acentuadas de repulsa ao marido. Após o nascimento, com o passar dos dias, qualquer tentativa do pai de segurar a criança nos braços, desencadeava no pequeno, crises violentas de choro, provocando, agora no irritado pai, ímpetos de compreensível aversão até que, procurado, o inspirado conselheiro, sugeriu: -“Aproveite as horas de sono do bebe e converse com ele. Peça-lhe uma oportunidade, desculpas por eventuais prejuízos a ele causados, diga-lhe que o ama. Creia, ela o estará ouvindo!”.  Acatada e implementada a recomendação, após algumas semanas, o quadro, como que por encanto, se modificou. Sete anos se passaram e, hoje, filho e pai não se separam, o pequeno vendo no genitor, seu amigo e parceiro de todos os momentos. CASO 2- A poucas semanas do casamento, em meio aos preparativos finais, uma séria discussão por motivo banal, parecia ter posto fim ao sonho de vários anos. Numa conversa do pai da moça com médium conhecido de longa data, a revelação de um dado inimaginável: por traz daquele efeito, havia a influência de um Espírito que, pela Lei de Causa e Efeito, estava programado para renascer da união do casal que não mais queria cumprir o combinado, desistindo do plano, tentando tudo o que podia para evitar a consumação do compromisso matrimonial. Sugestão: a mãe conversar bastante com o Espírito, tentando dissuadi-lo de seu intento; submeter-se à terapia do passe juntamente da criança que se desenvolvia em seu ventre. Apesar do acato à orientação, a gravidez foi pautada por inúmeras intercorrências, colocando em risco o ciclo natural da gestação. CASO 3- Durante entrevista de Chico Xavier em visita à Goiânia, capital de Goiás, no dia 7 de maio de 1974, questionado sobre porque motivo o casal, muitas vezes, tem no noivado uma paixão marcante e experimenta a diminuição do interesse afetivo nas relações recíprocas, após o nascimento dos filhos, o médium respondeu: -“Grande número de enlaces na Terra obedece a determinações de resgates, escolhidas pelos próprios cônjuges, antes do renascimento no berço físico. E aqueles amigos que serão filhos do casal, muitas vezes, agindo no Além, transformam, ou melhor, omitem as dificuldades prováveis do casamento em perspectiva para que os cônjuges se aproximem afetuosamente um do outro (...). O namoro e o noivado, em muitas ocasiões, estão presididos pelos Espíritos que serão filhos do casal. Quando esses mesmos Espíritos se corporificam em nossa casa, na posição de nossos próprios filhos (...), existe, sim, o decréscimo da paixão, no capítulo das feições possessivas que nos cabe evitar ”. Em revelações do Espírito Vetterini através da jovem médium Reinne, em pesquisas conduzidas pelo pintor Corneille, entre 1912/1913, a entidade explicou que “durante 2 ou 3 meses após a concepção, o Espírito é relativamente livre e é bem raro ele vir visitar o próprio corpo que está sendo construído no ventre da mãe; frequência intensificada à medida que o tempo passa, imprimindo suas características ao corpo em formação, modelando-o dissimuladamente de acordo com seu desejo, fixando-se quase por definitivo aí pelos 7 meses”. No livro AS VIDAS SUCESSIVAS (lachâtre), publicado em 1911, pelo do pesquisador Albert De Rochas relatando como praticamente redescobriu a possibilidade da regressão de memória a encarnações anteriores, o caso número 3, a regressão de Eugénie, mostra que “aproximando-se daquela que deveria ser sua mãe e que acabava de concebê-la, não entrou no feto, porém ficou em torno de sua mãe até o momento em que a criança veio ao mundo, entrando pouco a pouco, ‘por ímpetos’, no pequenino corpo, só ficando completamente ligada a ele por volta dos 7 anos, vivendo parcialmente fora de seu corpo carnal, que via nos primeiros meses de vida como se estivesse colocada fora dele”.



 Esta pergunta foi enviada pela Helena Lourenço Araújo Gonçalves, a professora Leninha, da Rua São João, e diz o seguinte: “O Espiritismo diz que os Espíritos se reúnem em família para que todos possam se entender e crescer espiritual e afetivamente. Diante disso, como fica o grande número de famílias, cujos familiares acabam se desentendendo e distanciando-se mais uns dos outros?”

 Ao que tudo indica, Leninha, a reencarnação de Espíritos num mesmo lar ou num mesmo círculo familiar, deve ser o meio mais eficaz de reaproximar desafetos ou inimigos, por causa dos laços afetivos que se podem criar nas relações bem próximas.   Há casos que se resolvem com relativa facilidade. Entretanto, devido à complexidade das relações humanas, em razão do nível evolutivo em que ainda nos encontramos, há soluções que vão exigir várias reencarnações.

 Se todas as soluções se dessem numa mesma vida, o processo evolutivo no campo moral seria bem rápido. Mas, infelizmente, não é assim para todos. Se fosse, não teríamos tantos problemas e desentendimentos familiares, como ainda temos, as mais das vezes provocados por pessoas que não se toleram e que chegam ao ponto de não poderem se ver, sejam eles marido e mulher, pais e filhos ou mesmo irmãos. Por isso mesmo é que dizemos que os maiores conflitos humanos surgem no seio da família.

  Diante dessa questão, temos considerado que há, pelo menos, três fatores positivos. O primeiro é o novo vínculo que se forma em cada encarnação: marido e mulher, pais e filhos, irmãos -  sem que eles se lembrem dos conflitos do passado. O segundo são as circunstâncias que envolvem esses Espíritos, fazendo com que possa se criar uma dependência afetiva entre si, favorecendo a aproximação. E um terceiro seria o esclarecimento espiritual – de, pelo menos, um deles – para perceber a necessidade e a importância dessa reconciliação.

 É claro que uma pessoa esclarecida sobre as possíveis implicações sociais nos conflitos de relação, saberá colaborar com mais eficiência, pelo menos, em compreensão para demover obstáculos à aproximação. Ela se esforçará para não colocar empecilhos à reaproximação. Se, nem assim, o problema for resolvido numa encarnação, com certeza, sê-lo-á em encarnação futura, que não sabemos dizer quando vai acontecer.  Não há um tempo determinado para que isso aconteça. Isso depende de cada caso em particular.

 

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