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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

O QUE TODOS QUEREM SABER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

Convivendo com fatos relacionados ao Mundo Espiritual, natural que se queira mais informações sobre essa realidade invisível ao sentido da visão de que somos dotados. Paulatinamente, desde o surgimento do Espiritismo várias entidades desencarnadas, através de inúmeros médiuns, tem transferido para nossa Dimensão informes tão precisos quanto possível, até pelas restrições de nosso vocabulário para definir e explicar coisas para que ainda não temos palavras. Um deles operoso trabalhador na seara espírita de Belo Horizonte (MG), desencarnado em 1953. Pouco depois, manifestou-se por intermédio de Chico Xavier durante reunião havida no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na noite de 7 de outubro de 1954. Seu nome Efigênio Victor que, enquanto encarnado, funcionou como médium em duas Casas Espíritas da capital mineira. Comentando que alimentou por anos tal curiosidade, recém chegado ao outro Plano, sua primeira comunicação mediúnica não poderia falar de outra coisa que não fosse suas impressões sobre a Vida no chamado Além. Tentando explicar o que fosse possível, diz o Espírito: -“Operamos aqui em bases de matéria noutra modalidade vibratória. Possuímos nossa sede de trabalho em Cidade Espiritual, que se localiza nas regiões superiores da Terra ou, mais propriamente, nas regiões inferiores do Céu. Gradativamente, a Humanidade compreenderá, com dados científicos e positivos, que há no Planeta outras faixas de vida. Na elucidativa mensagem repassada psicofonicamente através de Chico Xavier, Efigênio, a certo trecho diz: -“Acima da crosta terrestre comum, temos uma cinta atmosférica que classificamos por ‘cinta densa’, com a profundidade aproximada de 50 quilômetros e, além dela, possuímos a ‘cinta leve’, com a profundidade aproximada de 950 quilômetros, somando 1000 quilômetros acima da Esfera em que os encarnados respiram. Nesse grande mundo aéreo, encontramos múltiplos exemplares de almas desencarnadas, junto de variadas espécies de criaturas sub-humanas, em desenvolvimento mental no rumo da Humanidade.”. Quase vinte anos antes, o Espírito daquela que foi mãe de Chico Xavier, Maria João de Deus no livro CARTAS DE UMA MORTA (lake), revelou: -““A Terra é o centro, isto é, a sede de grande número de Esferas Espirituais que a rodeiam de maneira concêntrica. Não posso precisar o número dessas esferas, porque elas se alongam até um limite que a minha compreensão, por enquanto, não pode alcançar. Acrescentou também: -“Quanto mais evoluído o Ser, mais elevada será sua habitação, até alcançar o ponto em que essas Esferas se interpenetram com as de outros mundos mais perfeitos”. (...).Temos casas, pássaros, animais, reuniões, institutos como os das famílias terrenas, onde se agrupam os Espíritos através das mais santas afinidades”. Mais à frente, o Espírito André Luiz reproduz no livro OS MENSAGEIROS (1944; feb), uma informação do Instrutor Aniceto de que “há, porém, outros Mundos Sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas Esferas que se interpenetram.  Cada uma dessas divisões compreende outras, conforme asseguram os Espíritos, distinguindo-se por vibrações distintas que se apuram à medida que se afastam do núcleo. Os que estão acima podem transitar pelas esferas que lhe estão abaixo; os que estão nas Esferas Inferiores não podem, sozinhos, passar para as Esferas Superiores”. Se cortarmos uma cebola ao meio, teremos uma ideia de como se superpõem e interpenetram essas Esferas, Planos e Sub-Planos”. 




 A FELICIDADE QUE PODEMOS TER NESTE MUNDO - Os Espíritos disseram a Kardec que não existe felicidade absoluta neste mundo. A felicidade, que podemos obter, é sempre relativa – ou seja, não é bem uma felicidade no seu sentido amplo. São apenas momentos de mais tranquilidade, entremeados de momentos de apreensão e desconforto, porque a condição da humanidade, ainda muito ligada aos interesses terrenos de domínio e poder -  não nos permite ter paz plena.

 

– O LIVRO DOS ESPÍRITOS tem uma longa série de questões sobre a felicidade na Terra – trata-se das questão de 920  a 933.  A explicação por que não gozamos de uma felicidade completa é a própria condição moral da humanidade. Eu, você - todos fazemos parte desta humanidade e, como tal, o bem ou o mal de todos nós acaba repercutindo diária e  diretamente na coletividade, de forma positiva ou negativa. Lembremos de que todos somos aprendizes na escola da vida e, como tais, em processo de aperfeiçoamento.

– Os Espíritos, que reencarnam aqui em nosso planeta – como nós outros -  são aqueles que ainda não conseguiram sair do antro do egoísmo para ir  em direção dos que efetivamente  mais sofrem. Uma grande parte da humanidade ainda é indiferente ao sofrimento alheio, buscando apenas seu próprio bem-estar. Essa parte ainda cultiva muito o egoísmo e o orgulho em seus corações, e tais sentimentos são a principal causa de nossos problemas. Portanto, não há felicidade verdadeira por aqui.

- Na Lei da Natureza tudo observa à  lei de evolução. Assim, um Espírito, que ainda cultiva sentimentos maus no seu coração, só consegue conviver num ambiente onde impera o egoísmo – e nem podia ser diferente. Como a grande maioria da população ainda é capaz de atos de maldade, é neste mundo de provas e expiação que reencarna, para aprender a exercitar o amor em meio ao ódio ainda dominante.

– Aliás, as dificuldades naturais da vida servem para nos ensinar a viver melhor. Nós é que não queremos reconhecer a necessidade desse aprendizado. Sem tais dificuldades, no entanto  – se tudo fosse fácil e se não houvesse problemas para resolver – nós permaneceríamos estacionários e ignorantes, assim como os alunos de escola onde tudo é facilitado e nada se ensina. Neste sentido, o aprendizado depende do educando aprender a superar os obstáculos de seu caminho. Só quem teve uma existência difícil e atribulada, pode sair desta vida com uma formação espiritual mais elevada.

– No livro “Nosso Lar”, André Luiz estranha o fato de o personagem Ricardo, marido de Dona Laura e pai de Lísias, precisar reencarnar novamente e pedir que a sua vida aqui na Terra não seja fácil. Ela sabia que “vida fácil” não ajuda ninguém a crescer e a se superar; pelo contrário, quanto mais a pessoa tem facilidade em mãos, mais ela deixa de se esforçar para aprender mais e mais individualista fica. Eis o nosso principal problema. Por isso é que se costuma dizer que o “ sofrimento é nosso maior mestre”. Sem ele, não haveria nenhum progresso na humanidade.

-  No livro “Nos Domínios da Mediunidade”, André Luiz se refere a uma senhora médium, que sofria demais a incompreensão e a aspereza do esposo, que fazia de tudo para que ela não freqüentasse o centro espírita. No entanto, o papel dessa mulher na sessão mediúnica era fundamental, visto que ela era dotada de uma excelente faculdade psicofônica. Quando André Luiz perguntou ao seu mentor espiritual, porque os Espíritos não escolheram uma pessoa com menos problemas para tão importante papel no centro, eles responderam que é a dificuldade que faz com que ela lute com todas as forças para obter bons resultados.

– É por isso que todos nós temos problemas. Cada um tem os seus próprios desafios. E, quando tais problemas crescem, então nos vemos obrigados a procurar uma solução E nessa busca, aprendemos, refletimos e crescemos. Se não tivéssemos problemas, com certeza nem procuraríamos o amparo da religião, que é o nosso último refúgio. Daí a necessidade de não podermos gozar de tranquilidade neste mundo.

 

 

 

 

 

 


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