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domingo, 24 de agosto de 2025

O FASCINANTE MUNDO DOS FLUIDOS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 –“Emmanuel me disse que aquela senhora teve uma discussão forte com o marido, chegando quase a ser agredida fisicamente por ele. O marido desejou dar-lhe uma bofetada, não o fazendo por um recato natural. Contudo, agrediu-a vibracionalmente, provocando uma concentração de fluidos deletérios que lhe invadiram o aparelho auditivo, causando a dor de cabeça. Tão logo começou a reunião, Dr Bezerra colocou a mão sobre sua cabeça e vi sair de dentro do seu ouvido um cordão fluidico escuro, negro, que produzia a dor. Estava psicografando, mas, orientado por Emmanuel, pude acompanhar todo o fenômeno”. O comentário de Chico Xavier se refere a uma vivência quando ainda trabalhava no Centro Espírita Luiz Gonzaga, envolvendo cooperadora do grupo a que pertencia que compareceu para o trabalho em determinada noite, reclamando de forte for de cabeça num dos lados do rosto. Ainda sobre a relação fluidos/palavra, o médium lembra que certa vez, tendo saído atrasado para o trabalho por ter perdido a hora, caminhava apressadamente quando uma vizinha gritou-lhe o nome, e, tentando esquivar-se dizendo que a atenderia na hora do almoço, foi impedido por Emmanuel que lhe determinou voltasse e se inteirasse do problema. A senhora solicitava explicações sobre orientação dada por escrito pelo Dr. Bezerra de Menezes. Esclarecida a dúvida, retomou o caminho, percebendo que a mulher, alegre, despedindo-se, diz: - Obrigada,Chico!.Deus lhe pague!Vá com Deus!.. Neste instante, ouve o Benfeitor Espiritual sugerir: - Pare um pouco e olhe para trás.  Surpreso, observa uma massa branca de fluidos luminosos saindo da boca da irmã atendida, encaminhando-se para ele, entrando-lhe no corpo. Ouve ainda Emmanuel observar-lhe - “-Imagine se, ao invés de “Vá com Deus !”, dissesse magoada, “-Vá com o diabo”. De seus lábios estariam saindo coisas diferentes”. A questão dos fluidos foi substancialmente ampliada pelas observações e conclusões de Allan Kardec, sobretudo através das páginas da REVISTA ESPÍRITA, fundada e editada de janeiro de 1858 até sua desencarnação em 1869. Em artigo publicado em 1867, por exemplo, afirma que “o ar é saturado de fluidos conforme a natureza dos Espíritos (ou dos pensamentos dominantes)”. Consequentemente, “ambiente carregado de fluidos salutares ou malsãos exerce influência tanto sobre a saúde física como sobre a saúde moral”. Sendo assim, “em razão do seu grau de sensibilidade, cada indivíduo sofre a influência desta atmosfera, viciada ou vivificante”. Acrescenta que “pensamentos colhidos na fonte das más paixões - ódio, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, animosidade, cupidez, falsidade, hipocrisia, malevolência, etc -, espalham em torno de si eflúvios fluidicos malsãos que reagem sobre os que o cercam”. Comenta ainda que assim como  o “ar viciado é saneado com correntes de ar saudável, atmosfera com maus fluidos o é como fluidos bons. Como se percebe, o pensamento mais uma vez está por trás dos fenômenos do mundo dos efeitos. Kardec considera que “o pensamento age sobre os fluidos ambientes como o som age sobre o ar; esses Fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som”. Afirma que “os fluidos que emanam dos Espíritos (encarnados ou desencarnados) são mais ou menos salutares, conforme seu grau de depuração. As qualidades do fluido estão na razão direta das qualidades do Espírito encarnado ou desencarnado. Quanto mais elevados os sentimentos e desprendidos das influências da matéria mais depurado será seu fluido”. Já n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, na questão 70, alertara que “a quantidade de fluido vital se esgota; se transmite de um indivíduo para outro; que os órgãos do corpo estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital, o qual dá a todas as partes do organismo uma atividade que as une em certas lesões e restabelece as funções momentaneamente suspensas; a quantidade de fluido vital não é fator absoluto para todos os seres orgânicos, variando segundo as espécies não sendo fator constante,  seja no mesmo indivíduo, seja nos indivíduos da mesma espécie, e , por fim, quando os seres orgânicos morrem, o fluido vital remanescente retorna à massa”. Estudos posteriores, revelaram também que “a matéria inanimada absorve potencialmente fluidos humanos, retendo toda espécie de vibrações e emanações físicas, psíquicas e vitais”. Convertem-se assim em agentes evocadores das impressões psicométricas, como Ernesto Bozzano mostra na obra ENIGMAS DA PSICOMETRIA (feb). Sendo assim, da mesma forma que a influência deixada num objeto por pessoa viva tem a virtude de por o sensitivo em relação com a subconsciência dessa pessoa, assim também a mesma influência, deixada nos objetos por uma pessoa desencarnada tem o poder de por o sensitivo em relação com esses registros fluídicos ou mesmo, até com o Espírito que as deixou neles gravadas. Dai o fato de roupas de uma pessoa desencarnada poder causar sensações desconfortáveis naquela outra que a passa a usar. A água e a exposição ao Sol, desimpregnam tais peças dessa energia chamada remanente.  Os alimentos também sofrem a influência dos fluidos de quem os manipula ou consome. A propósito da água fluidificada, o Espírito Emmanuel esclarece que “a água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra (...). Alerta “que a água como fluido criador, absorve em cada lar, as características mentais dos seus moradores”. Confirma que “a água pode ser fluidificada de modo geral em benefício de todos e, se em caráter particular para determinado enfermo, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo”. Recomenda que “se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais na solução de tuas necessidades fisio-psíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido com raios de amor em forma de bênçãos”.




Acontece comigo um problema. Tem uma pessoa em minha família, que eu não suporto. Eu sei que essa pessoa tem qualidades e que eu tenho muitos defeitos. Mas, assim mesmo, não consigo pensar nela, sem sentir raiva, principalmente quanto ela faz alguma coisa que não me agrada: aí eu fico mais nervosa ainda. Eu sei que isso está errado, que eu preciso mudar, mas não sei como fazer para me livrar desse sentimento. Queria opinião de vocês.  (D.)

 

Talvez esse seu sentimento em relação ao familiar provenha de experiências passadas. Mas isso não é o mais importante. Se você já tem conhecimento espírita e, portanto, já tem consciência de que deve mudar, um passo importante foi dado. Falta começar a dar o próximo passo. Com certeza, não há uma fórmula pronta ou uma receita perfeita para lhe passar, a não ser aquelas diretrizes de vida ensinadas por Jesus, mas, mesmo assim, vamos comentar o caso para ajudá-la a encontrar uma saída.

 

Quando acontecem situações como essa, de sentirmos uma aversão natural por alguém, podemos tomar dois cuidados. Primeiro, não nos estranharmos: é possível que essa aversão tenha algum motivo que desconhecemos. Não devemos nos culpar por isso, não devemos nos punir, exigindo mais do que podemos dar. Em segundo lugar: precisamos aprender lidar com esse sentimento. As emoções fortes de aversão são como pedras brutas e feias, que encontramos escondidas na natureza: se quisermos transformar essas pedras em jóias brilhantes e belas, precisamos lapidá-las. É o que acontece com os sentimentos.

 

Por que não lapidar o sentimento? Por que não transformá-lo de uma pedra bruta numa pedra brilhante? Eis o desafio da vida. Quando o ourives toma nas mãos uma pedra bruta e reconhece a sua qualidade, ele reúne a paciência e as ferramentas necessárias para poder transformá-la. Além disso, mesmo antes de iniciar seu trabalho, precisa imaginar como essa pedra vai ficar, depois de trabalhada: imagina a jóia em que a pedra vai se transformar. Daí para a frente, sempre preservando na mente a imagem da jóia que quer criar, ele passa a agir com habilidade e paciência. Trata-se de um trabalho delicado e demorado.

 

Trabalhar um sentimento bruto, para transformá-lo num sentimento sublime, é mais ou menos assim. Se queremos amar uma pessoa, precisamos nos fixar nas suas qualidades, assim como o ourives se fixa nas qualidades da pedra. É imaginando o que ela tem de bom, é antecipando esse momento mágico de transformação, que ele cria disposição para continuar trabalhando, na busca de seu objetivo. O mesmo deve acontecer conosco em relação às pessoas a quem temos aversão. No seu caso, especificamente, não será tão difícil, porque você já reconhece qualidades nessa pessoa. Cultive essas qualidades, procure imaginá-la sempre assim.

 

As nossas reações emocionais sempre seguem o caminho que abrimos para que elas percorram. Se nos esforçamos para semear bons sentimentos, são esses bons sentimentos que vamos colher. Mas, se ficamos na defensiva, vendo só defeitos, com certeza, esses defeitos, que estamos sempre vendo, nos farão desistir de nosso intento. Fixe no seu lado bom, naquilo que você respeita e admira. Prepare-se sempre para esse lado; não para o outro. Esforce-se nesse sentido, a fim de que seu espírito não fique cultivando aversão a todo momento. A aversão, como a atração, não nascem do nada: elas de formam a partir de nossos hábitos mentais. É o que podemos lhe dizer.


 

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