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sábado, 2 de agosto de 2025

O PRECE FUNCIONA?; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Procedimento presente desde tempos remotos em todas as culturas especialmente nas diferentes escolas religiosas na atualidade assume papel de muita importância face às crises individuais e sociais, com o surgimento do ESPIRITISMO ganha sentido prático e claro reforçado mais ao final do século 20 com a experiências no campo das energias demonstradas pelas experiências Kyrlian (EXPERIENCIAS PSIQUICAS ALÉM DA CORTINA DE FERRO), de Massaru Emoto (A VIDA SECRETA DA AGUA) ou do Poligrafo Cleve Bakster (A VIDA SECRETA DAS PLANTAS). Em meados do século 19, na obra básica O LIVRO DOS ESPÍRITOS organizada por Allan Kardec e também n’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO são encontrados muitos elementos para reflexões sobre o tema. Alinhamos a seguir, algumas questões definidas pela Doutrina Espírita: 1- Que é a PRECE ?  A prece é uma invocação. Ao fazê-la o homem entra em comunicação pelo pensamento com o Ser ao qual se dirige; pode ser para pedir, para agradecer ou para glorificar. Podemos orar por nós mesmos, por outras pessoas, pelos vivos ou pelos mortos. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução das vontades d'Ele, e as que são dirigidas aos bons Espíritos são igualmente levadas a Deus.. Quando oramos para outros seres que não a Deus, é somente na qualidade de intermediários que eles as recebem, pois nada pode se realizar sem a vontade de Deus. Quando dirigida a DEUS ele mesmo vem em nosso auxílio? A prece é uma invocação e, em certos casos uma evocação, pela qual chamamos este ou aquele Espírito. 2- Quando dirigida a Deus, ele nos envia seus mensageiros, os Bons Espíritos? A prece não pode alterar os desígnios da Providência; mas por ela os Bons Espíritos podem vir em nosso auxílio, seja para nos dar a força moral que nos falta, seja para nos sugerir os pensamentos necessários.  Daí vem o alívio que se experimenta quando se ora com fervor. Daí vem, também, o alívio que experimentam os Espíritos sofredores, quando se ora por eles. Eles mesmos pedem essas preces sob a forma que lhes é mais familiar e que está mais em relação com as ideias que conservaram de sua existência corpórea.  Diz-nos, porém, a razão, aliás de acordo com os Espíritos, que a prece dos lábios é uma fórmula vã, quando nela não participa o coração. 3- Como compreender seu mecanismo? A prece aciona uma espécie de ação magnética entre aquele que ora e aquele a quem ela se dirige.  Poderia se pensar que o efeito da prece depende desse magnetismo, da força fluídica, daquele que ora, mas não é bem assim.  Os Espíritos têm a condição de poder acionar essa ação magnética fluídica sobre os homens e em razão disso complementam, quando se faz necessário, a insuficiência daquele que ora, seja agindo diretamente “em seu próprio nome”, seja dando-lhes, naquele momento, uma força excepcional, desde que os julguem dignos dessa ajuda ou quando ela possa ser proveitosa. O homem que não acredita ser suficientemente bom para praticar pela prece uma ação benéfica não deve, por isso, deixar de orar em favor de outro, por julgar-se indigno de ser escutado 4- Pode se medir o poder de uma Prece? O poder da prece está no pensamento, não depende nem de palavras, nem do lugar, nem do momento, nem da forma como é feita.  Pode-se orar em qualquer lugar e a qualquer hora, sozinho ou com mais pessoas. A influência do lugar ou do tempo de duração só se faz sentir nas condições que podem favorecer a meditação.  A prece em conjunto tem uma ação mais poderosa quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e têm um mesmo objetivo, porque, então, é como se muitos clamassem a uma só voz. Mas o que valerá estarem reunidos num grande número para orar se cada um atuar isoladamente e por sua própria conta?  Cem pessoas reunidas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, unidas por um ideal comum, orarão como verdadeiros irmãos, filhos de Deus, e sua prece terá mais poder do que a daquelas cem pessoas. 5- Há pessoas que contestam a importancia da prece, baseando-se no fato de que, se Deus conhece nossas necessidades, não é necessário que as revelemos. Acrescentam ainda que, como tudo se encadeia no Universo pelas leis eternas, nossas preces não podem mudar as leis de Deus. Eles não tem razão?  Sem dúvida alguma, há leis naturais e imutáveis que Deus não anulará conforme os caprichos de cada um. Mas daí a se acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas ao que se usa chamar de fatalidade, há uma grande diferença.  Se fosse assim, o homem seria apenas um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa e, neste caso, só lhe restaria curvar a cabeça aos golpes dos acontecimentos, sem procurar evitá-los; não tentaria procurar desviar-se dos perigos.  No entanto, Deus deu ao homem a razão e a inteligência para utilizar-se delas, deu-lhe a vontade para querer; a atividade para ser ativo. Porém, tendo o homem liberdade de ação em todos os sentidos, seus atos lhe acarretam para si e para os outros consequências conforme o que faça ou deixe de fazer.  É por essa razão que certos acontecimentos acabam, obrigatoriamente, escapando ao que costumamos chamar de fatalidade, mas que em nada alteram a harmonia das LEIS UNIVERSAIS, da mesma maneira que o avanço ou o atraso dos ponteiros de um relógio não anula a lei do movimento que rege o seu mecanismo. Deus pode, portanto, atender a alguns pedidos sem alterar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, desde que se submetam à sua soberana vontade. 6- Então a prece sempre adiantará alguma coisa? O trabalho da prece é mais importante do que se pode imaginar no círculo dos encarnados. Não há prece sem resposta. E a oração não é apenas súplica. É comunhão entre o Criador e a criatura, constituindo, assim, o mais poderoso influxo magnético que conhecemos.  A rogativa maléfica conta, igualmente, com enorme potencial de influenciação.  Toda vez que o Espírito se coloca nessa atitude mental, estabelece um laço de correspondência entre ele e o Além.  Se a oração traduz atividade no Bem Divino, venha donde vier, encaminhar-se-á para o Além em sentido vertical, buscando as bênçãos da Vida Superior, cumprindo-nos advertir que os maus respondem aos maus nos Planos Inferiores, entrelaçando-se mentalmente uns com os outros.  É razoável, porém, destacar que toda prece impessoal dirigida às Forças Supremas do Bem, delas recebe resposta imediata, em nome de Deus.  Sobre os que oram nessas tarefas benditas, fluem, das Esferas mais altas, os elementos-força que vitalizam nosso mundo interior, edificando-nos as esperanças divinas, e se exteriorizam, em seguida, contagiados de nosso magnetismo pessoal, no intenso desejo de servir com o Senhor. (M, 25)


Se eu amo uma pessoa, mas ela não me ama, e tudo indica que ela é aquela a quem devo amar, o que posso fazer para despertar seu interesse por mim? (anônimo )

 

É muito complicado a gente tratar de um assunto tão pessoal como este que você nos coloca, cara ouvinte , até porque,como seres humanos, não temos capacidade de penetrar no sentimento dos outros.Além disso, temos dificuldade de resolver os nossos próprios problemas. A questão do chamado “amor não correspondido”, no entanto, pode ser tratada pelo Espiritismo, cuja visão vai muito além desta vida, uma vez que o Espírito não só sobrevive à morte do corpo, como terá outras encarnações e, portanto, outras oportunidades de viver.

 

Quando a nossa visão percebe apenas esta vida, sentimos que nossos problemas devem ser definitivamente resolvidos de imediato, aqui e agora, pois a vida terrena é curta e nem sabemos quando dela vamos partir. O anseio de termos conosco a pessoa, que escolhemos para conviver, em muitos casos, pode tornar-se até numa paixão irrefreável, numa verdadeira obsessão. Mas, quando entendemos que estamos aqui, só de passagem, aceitamos com mais facilidade as adversidades, compreendendo que o que não podemos ter agora, poderemos ter depois.

 

Este é apenas um aspecto da questão. Um segundo aspecto é o seguinte: nenhum de nós tem o condão de mudar o sentimento do outro. Aliás, se temos dificuldade até de mudar o próprio sentimento,quanto  mais o sentimento de outra pessoa  a nosso respeito. Quando amamos alguém – no sentido mais amplo do amor – a nossa postura é a de querer o bem da pessoa amada e, por isso, fazemos tudo para que ela seja feliz, até o ponto de renunciarmos a esse amor, se não houver outra alternativa. Se não tivermos dispostos à renúncia, é porque não amamos de verdade: temos apenas desejo de possuí-la, de tê-la sob o nosso controle. É o que comumente se chama de amor possessivo.

 

Todos ainda somos aprendizes incipientes em matéria de amor. Precisamos tomar cuidado para não confundir amor com a necessidade de ter a pessoa aos nossos pés e sob o nosso comando, para que ela só faça a nossa vontade. Neste caso, trata-se de uma forma egoística de pensar que ama: na verdade, queremos ter, como queremos ter um objeto só para nós. O amor, do ponto de vista espírita, precisa ir bem mais fundo. Na sua expressão mais nobre, o amor é aquele que renuncia a si mesmo e que, portanto, é capaz de compreender o sentimento do outro, de suportar a sua ausência, se necessário.

 

Isso não quer dizer, absolutamente, que não podemos cativar as pessoas pelo nosso modo de ser, desde que aprendamos a nos conduzir, primeiramente, com respeito e, em segundo lugar, dispostos até mesmo à  renúncia. Aquele que ama de verdade é capaz de abrir mão de seu conforto, de sua comodidade – como fazem as mães em relação aos filhos, que não se importam em sofrer pelo bem deles  – , transformando-se intimamente para fazer jus à presença da pessoa amada, conquistando-a pelo coração.


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