Embora reconhecido por sua atuação no campo da psicografia através da qual a Espiritualidade construiu substancial acervo de obras e mensagens documentando a sobrevivência após a morte do corpo físico, a verdade é que Chico Xavier serviu de médium para a ocorrência de outros fenômenos extraordinários no campo dos efeitos físicos confirmando a ação de inteligências invisíveis aos nossos sentidos. Na sequência, apresentamos alguns depoimentos de pessoas que testemunharam alguns fatos pouco conhecidos. 1- Suzana Maia Mouzinho, no livro LUZ BENDITA (ideal, 1977): -“Certa vez lanchávamos em companhia de Chico, em Uberaba (MG), quando ele passou às minhas mãos uma xícara de café. Em pleno dia, houve então impressionante fenômeno de efeitos físicos; vi, altamente surpreendida, que seus dedos brilhavam e como se fossem de cera a derreter-se com o calor, começou a jorrar perfume. O café ficou perfumado e o chão respingado de agradável perfume que invadiu a sala toda. Ele ocultou a mão, meio sem jeito, e perguntei: -Chico, o que você sente quando isso acontece? Respondeu-me: - Sinto vergonha, minha filha!. Este fato, no meu entender, fala por si só, da humildade e da estatura espiritual desse amado mensageiro de Jesus”. 2- Joaquim Alves, no livro CHICO XAVIER – 40 ANOS NO MUNDO DA MEDIUNIDADE (luz no lar): -“Numa das peregrinações, uma das senhoras visitadas rogou ao Chico entrasse em sua casa, para ver um dos parentes que se encontrava acamado e muito enfermo. O lar era modestíssimo. Entramos em pequeno grupo, que mais o dormitório não comportava. O enfermo, no leito, exalava um odor nauseante, a ponto de fazer um dos visitantes sentir-se mal, obrigando-se à retirada e levando os demais a empreender esforços visíveis para sustentar-se no posto de socorro. O médium rogou por uma prece. Quando as primeiras palavras eram articuladas, na busca do Mundo Maior, uma onda de éter varreu todo o ambiente, seguida por uma brisa perfumada em magnólia, transformando a atmosfera interior num recanto de paz”. 3- Ainda Joaquim Alves: -“Uma onda de perfume. materializa-se o Espirito Scheilla, loira e jovial, falando com seu forte sotaque alemão – lingua exercitada em sua derradeira romagem terrena. Bissoli estabeleceu o diálogo. –Eu me sinto mal – diz Bissoli. Scheilla, graciosa e delicada, informou: -Você come muita manteiga, Bissoli. Vou tirar uma radiografia de seu estomago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O Espírito materializado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, seus dedos semiabertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe incrustasse uma tela de vidro no abdomem, podíamos ver as vísceras em funcionamento. – Pronto!, diz Scheilla, apagando o fenômeno. – Agora levarei a radiografia ao Plano Espiritual para que a estudem e lhe deem um remédio”. 4- Maria Philomena Aluotto, no livro LUZ BENDITA (ideal, 1977): -“Era o dia 9 de novembro de 1974, e, recepcionávamos Chico na sede da União Espírita Mineira, em Belo Horizonte, quando subitamente surge alguém empunhando uma arma, bradando: - “Ninguém vai tocar em Chico Xavier. Eu o defenderei de qualquer um. Ele é um santo”. Notava-se o desequilíbrio da pessoa(...). A movimentação aumenta no recinto, uns se apavorando, outros procurando correr, e, outros tentando controlar a pessoa. O Chico, tranquilo, afasta-se um pouco do grupo e põe-se em silêncio, permanecendo, contudo, no recinto. Descemos ao andar térreo pensando em providências defensivas, e, para nosso alívio, um jipe com militares da PMMG para junto de ao meio fio e seus ocupantes, vem ao nosso encontro, sendo recebidos com as seguintes palavras: - “Graças a Deus vocês chegaram. Estamos com problemas lá em cima!. Antes de qualquer explicação, para surpresa nossa, o Chefe da patrulha fala: -Não tem nada não, vamos subir. O senhor Chico Xavier foi nos chamar na estação rodoviária, onde nos encontrávamos em serviço de ronda. Viemos logo atender ao chamado”. Fora evidente o fenômeno de bilocação. Joaquim Alves, no livro CHICO XAVIER- 40 ANOS NO MUNDO DA MEDIUNIDADE (luz no lar): “Desmaterializando o Espírito Auta de Souza, a voz de quem dirigia o trabalho se fez ouvir, da Espiritualidade. –“Agora peço aos nossos amigos que abram a porta, para ver o médium”. Atendemos. Descerrada a porta, encontramos o ambiente todo iluminado e Chico, permanecia deitado, atravessado na cama, inanimado. De seu peito, no local do coração, um esfuziante foco de luz se lançava ao espaço e, em letras douradas, se escrevia a palavra: AMOR!
São duas situações diferentes. No sermão da
montanha, ele falava ao povo, que era judeu e que, portanto, tinha no jejum uma
de suas obrigações religiosas. Nesse caso, ele quis mostrar que a religião não
é só aparência. Muitos desfiguravam seu rosto para mostrar que jejuavam, que
cumpriam o que a religião determinava. Mas, para Jesus, isso não é religião,
porque a verdadeira união com Deus se faz no coração, com autenticidade, sem
que ninguém para isso precise ficar sabendo. No entanto, como hoje, havia os
que tinham da religião apenas o verniz; preocupavam-se mais em aparecer do que
propriamente em amar a Deus e ao próximo.
Jesus, porém, já não participava mais do
ritual religioso, nem seus discípulos. Todas as vezes, que foi ao templo, ficou
do lado de fora. O que ele ensinava, agora, não era mais a parte ritualística
da religião (os cerimoniais, as liturgias), mas a parte moral – a mais
importante. E essa parte moral devia abranger todas as religiões e todos os
modos de adorar a Deus, tanto dos fariseus, saduceus e levitas (que
participavam das cerimônias do templo), quanto dos samaritanos, que não iam ao
templo. Jesus não fazia acepção de crença, mas ensinava a conduta. Portanto, o
que valia mesmo não era freqüentar o templo ou mostrar que faziam jejum ou
qualquer outro tipo de penitência, mas, sim, mudar o comportamento para se
tornar uma pessoa de bem.
Por
isso, seus discípulos não jejuavam ou, pelo menos, não usavam o jejum como uma
bandeira religiosa. Estavam interessados em pregar sua doutrina de
fraternidade, fazendo o bem e concitando outros a seguir o mesmo caminho. Na
religião de Jesus já não havia mais lugar para os cerimoniais pomposos, mas
apenas e tão somente a necessidade da prática do bem e da oração, como caminho
mais próximo para Deus. A religião de Jesus era toda espiritual e, por isso,
livre de qualquer forma exterior de adoração, embora ele respeitasse todas as
formas de adoração, adotada pelas diversas religiões.
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