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segunda-feira, 30 de março de 2020

TRANSIÇÃO; PROGRESSO PLANETÁRIO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




              CORONAVÍRUS EM 6 ANGULOS DIFERENTES
5- Com certeza nunca tivemos uma experiência tão impactante, com tanta insegurança e apreensão em relação a uma epidemia, como a que estamos vivendo hoje. A partir do momento que a China alarmou o mundo sobre a dimensão do problema, que poderia se tornar uma pandemia, como de fato aconteceu, o mundo entrou em polvorosa e todas as áreas de atividade acabaram sendo afetadas.
Se, por um lado, sabemos do potencial de uma doença de fácil propagação, contra a qual temos que nos armar, por outro ficamos inseguros diante das incertezas de uma sociedade em pânico.
         A mídia, responsável pela informação, encontrou nesse episódio um farto manancial de trabalho, que vem explorando dia após dia e, sabe Deus, até quando. Com todo conhecimento e recursos de que podemos dispor atualmente, no campo da medicina e da pesquisa, a luta entre o homem e o vírus acaba se transformando numa verdadeira batalha em que, a esta altura, o homem ainda está em desvantagem.
         Tanto melhor para os órgãos informativos. Para quem informa, quanto mais demorado o fato, tanto melhor. A notícia, divulgada repetidas vezes e de forma dramática, contribui para que a população fique envolvida por um clima de insegurança e medo e, muitas vezes, de pânico.
         Neste caso, há duas posturas que as pessoas de bom senso sabem diferenciar:  a primeira é de quem não leva a sério as notícias. E a segunda, é a dos que se apavoram diante da profusão de informações, achando que não haverá solução, que tudo estaria perdido.
         Nem uma coisa, nem outra. A vida nos tem ensinado.
         Se abrimos O LIVRO DOS ESPÍRITOS, no capítulo dedicado à “Lei de Destruição”, passamos a entender que as calamidades naturais – como é o caso da COVID 19, é mais uma experiência que  humanidade tem que passar. Para o Espiritismo, mais do que o corpo, somos Espíritos imortais em processo de aperfeiçoamento, mas as experiências difíceis que experimentamos neste mundo fazem parte de nosso currículo de aprendizado.
         Então, não devemos ver apenas o lado negativo do problema, mas muito mais o que ele nos tem a oferecer. Isso tanto para a evolução espiritual dos indivíduos, como para o progresso geral da humanidade.
Você sabia que os períodos de maior prosperidade, nos mais variados setores da vida humana- como na ciência, por exemplo – aconteceram depois de grandes calamidades?
As doenças sempre nos ajudaram a perceber o valor da disciplina, a necessidade do estudo e a busca de aperfeiçoamento de nossas instituições para que haja mais justiça e mais solidariedade entre os homens. Quando nos voltamos para o problema com esses olhos, não só crescemos em entendimento e compreensão, como sentimos que é principalmente através das dificuldades que Deus nos aponta caminhos.
Sobre isso, Allan Kardec, em nota à questão 741 de O LIVRODOS ESPÍRITOS, afirmava há mais de 160 anos atrás: 
“Entre os flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, é preciso incluir na primeira linha a peste, a fome, as inundações, as intempéries fartais à produção da terra. Mas, o homem não encontrou na ciência, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e na irrigação, no estudo das condições higiênicas, os meios de neutralizar ou, pelo menos atenuar os desastres?(...) Que não fará o homem por seu bem estar material, quando souber aproveitar todos os recursos de sua inteligência e quando, ao cuidado de sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de uma verdadeira caridade por seus semelhantes?”


        

















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