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quarta-feira, 25 de março de 2020

ESTIGMA: ANÁLISE DA REALIDADE ATUAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR


Embora os conceitos de administração racional somente tenham sido acessados pelo homem no início do século 19 e a proliferação das empresas denominadas multinacionais tenha se dado a partir da metade do século 20 já que a Inglaterra tenha iniciado a ideia no século 16 através da Companhia das Índias Orientais, o fato é que o que chamamos Jesus - responsável pela evolução da Humanidade presente na Terra já devia dominar esses conceitos.
Dois dados nos provam isso: 1 – a projeção dos fatos delineados no APOCALIPSE de João e, 2- a revelação pelo Espírito Humberto de Campos a partir do primeiro capítulo da sua polemica obra BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO onde conta da reunião havida no Plano Invisível do Planeta num dos anos dos últimos 25 do século XIV.
Além dos frustrantes resultados dos últimos 15 séculos depois de sua passagem por nossa Dimensão, várias deliberações foram tomadas em relação ao futuro que preparava essa Morada para sua elevação na Escala dos Mundos e o início de Nova Era.
Sigamos a seguir o raciocínio do erudito Edgar Armond em seu livro A HORA DO APOCALIPSE (1978):
Examinemos agora mais de perto a situação após os ultimos dois mil anos de Civilização.
Muita Ciência, muito progresso material, porém, espiritualmente, evidente fracasso.
As religiões, ao invés de se unirem, admitindo um só Pastor, ao contrário distanciaram-se umas das outras e mutuamente se hostilizam.
O que o Messias planetário ensinou propagou-se muito lentamente e não é seguido pela maior parte da Humanidade, talvez, por menos de um terço da população do Globo terrestre.
Os homens, não tendo seguido pelo caminho justo que leva a Deus, deram livre expansão aos seus pendores inferiores e instintos, aumentando a maldade.
A inteligência, mal orientada, gerou teorias incríveis e grotescas, travestidas de modernismo, o mesmo sucedendo nas artes, que cada vez mais se afastam da harmonia e da beleza que caracterizam as obras da Natureza, criando monstrengos, que alegam ser artes subjetivas; a mentira tomou assento em tronos oficiais e é poderosa arma de propaganda da maldade organizada; a tendência natural do homem em buscar a Deus é perseguida como crime em muitas partes e leva à morte prematura; e a liberdade, um dos mais preciosos bens que Deus concedeu ao homem é aniquilada e substituída pela escravidão do corpo, da palavra, do pensamento e do coração em quase metade do Globo.
Como no passado, homens perversos são postos em tronos e altares, e adorados por multidões alucinadas; e teorias políticas que levam à dissolução da sociedade humana ganham terreno dia-a-dia, insufladas por fanáticos demagogos, que ignoram a verdadeira finalidade da vida humana.
E as dificuldades crescem diariamente, tornando a vida na Crosta Planetária um verdadeiro tormento, que muitos não suportam, desertando da vida aos milhares.
Não vemos as classes populares escorchadas e martirizadas, caminhando cegamente para reivindicações violentas, como uma maré que sobe galgando penhascos, enquanto os Governos se desorientam não sabendo que medidas tomar?
E as Nações, armando-se até os dentes para evitar um cataclismo que dia-a-dia está mais perto e que a todos aniquilará?
E não se agrupam para cuidar da paz enquanto levantam montanhas de armas com medo umas das outras?
E também não destroem loucamente o produto precioso das colheitas, que regaram com o suor do rosto, para em seguida clamarem por falta de alimento, mergulhando os povos na miséria e na fome?
E não está crescendo essa maré de ódio entre indivíduos, Nações, Continentes e Raças?
E onde estão as boas maneiras, a delicadeza, a generosidade, no trato social? O homem está cada vez mais bruto e mais egoísta, porque a Civilização modifica-se para pior, a ponto de que os que nascem agora, desde pequenos, são diferentes e hostis aos mais antigos já encarnados.
Ao invés de sequência natural entre as gerações, formam-se antíteses violentas e desagregadoras.
Este é o triste espetáculo atual do mundo: a competição e luta ao invés de fraternidade; ambição desenfreada ao invés de desprendimento; ódio de classes, ódio religioso, ódio político, ódio racial, ao invés de Amor Universal.
Triste fim de um Ciclo Evolutivo bafejado pelo Evangelho...
E além de tudo, antevendo-se no horizonte, ameaçadoramente, o fantasma da destruição coletiva, na grande batalha que se aproxima velozmente e durante a qual o gênio humano empregará processos de mortífero poder destrutivo.
Quem tem segurança nos dias de hoje?
Quem pode repousar na velhice ou expandir-se harmoniosamente na juventude, segundo as leis que Deus estabeleceu?
As vidas jovens são ceifadas aos montes.
Todos estes fatos são característicos do período de transição que estamos vivendo, e que prosseguirá ainda por alguns anos com intensidade cada vez maior.
Porque a Natureza entrará também com o seu contingente, provocando cataclismos e desolações aterrorizantes para que da face da Terra seja expelida esta raça de homens ferozes e rebeldes, instrumentos das forças do mal, incapazes de espiritualização neste Ciclo.
Para que possam surgir novos dias mais claros, novos costumes, novas leis, novos homens capazes de viver de acordo com as Leis do Espírito.
Para que se prove que o Evangelho de Jesus não é um simples Código de Moral platônica, mas, bem ao contrário, uma norma elevada e dinâmica de Vida Espiritual.
Toda vez que a Humanidade se aproxima de um fim de Ciclo Evolutivo, entra em uma fase preambular denominada de transição.
Nesse período se rematam esforços individuais e coletivos, apuram-se sentimentos e costumes, ajustam-se relações humanas e chega a termo uma porção considerável de situações que vinham se desenvolvendo há séculos, morosamente, sem solução.
É um período delicado, de evidente instabilidade e flutuação, em que os valores são solucionados no tumulto dos acontecimentos e dos reajustes referidos, precipitando-se uns sobre os outros, colimando profundas modificações na vida, nos costumes e na própria natureza humana.
Referindo-se unicamente aos dois últimos períodos passados, vemos que Moisés veio em uma época destas, estando o povo hebreu escravizado no Egito, aguardando redenção. A etapa de transição, neste caso, foi feita durante o Êxodo, no deserto, e terminada para aquele povo, segue-se uma vida de muitos séculos na Terra Prometida.
Jesus veio na época seguinte, 1500 anos depois, estando a Humanidade sofrendo uma nova provação, visto ter desprezado a revelação do Decálogo que, apesar de espalhada pelo mundo, não conseguiu redimi-lo.
Os próprios judeus enveredaram pelo caminho do dogmatismo, da deturpação, das ambições políticas, do orgulho pessoal, da dominação religiosa através do Templo, onde se sucediam em rodízio ininterrupto membros de duas ou três famílias privilegiadas; e quanto aos demais povos – que eles chamavam de pagãos ou gentios – vivam dentro do mais grosseiro materialismo e idolatria.
Esse período de transição começara com a dominação da Palestina pelos romanos em 63 a.D., e o nascimento de Jesus encerrou-o porque, segundo as Escrituras, o mundo deveria então iniciar uma vida de felicidade perfeita sob o reinado do Messias. Entretanto, o povo hebreu recusou o Messias e até mesmo o condenou e matou na cruz, dando margem a que o período recomeçasse e agora ainda mais violento, culminando com a destruição da própria Jerusalém no ano 70.
Depois da última encarnação do Cristo, o tempo tem corrido velozmente, por quase 2000 anos, e hoje estamos encerrando novamente um Ciclo Evolutivo, entrando em uma perigosa época de transição, que se nos apresenta mais dolorosa ainda que as anteriores.
Olhando o mundo e comparando as situações, vemos que há uma extraordinária semelhança entre as duas épocas.
Da mesma forma como sucedeu com o Decálogo, o Evangelho também não conquistou o mundo, foi deturpado e desprezado pelos homens.
E as tradições religiosas novamente estão agrupadas em cinco principais correntes, que são as seguintes: a Trilogia Hindu, o Islamismo, o Judaísmo, o chamado Cristianismo, composto de católicos, protestantes e ortodoxos e, finalmente, a religião nova, o Espiritismo, nascido há pouco mais de um século somente possuindo seu caráter religioso bem definido em nosso País, que é a futura Pátria do Evangelho.
O fim do ciclo passado não levou ao expurgo de toda a Humanidade, visto que a Civilização da época concentrava-se nos judeus e nos romanos, os quais, como Nações, desmoronaram. Mas esta transição que estamos iniciando agora levará fatalmente ao expurgo geral, visto estarem os prazos esgotados, conforme advertência que temos constantemente dos Mentores Espirituais do mundo, pela mediunidade e conforme o próprio Jesus o predisse em seus Evangelhos.
Naquela época, sua presença no mundo alterou o rigor da Lei, sua Misericórdia cobrindo os homens em grande parte de suas faltas; porém foram marcados prazos mais rigorosos de futuro , para que as contas fossem feitas: quando houvesse a mudança cíclica do tempo, entrando o Sol no signo de Aquário, dois mil anos depois as contas seriam cobradas; durante esse tempo, os ensinamentos dados pessoalmente pelo Divino Mestre, à força do seu sacrifício na cruz e o exemplo vivo de sua própria vida, teriam produzido seus efeitos e a Humanidade teria assim nova oportunidade de subir mais um degrau na escala evolutiva.
Dois milênios se foram de cruentas experiências e enormes sofrimentos que, todavia, como sabemos, não bastaram para impor ao homem rebelde o verdadeiro rumo da vida perfeita.
Mas o coração Misericordioso de Jesus, considerando a promessa feita naqueles dias, mandou que novo enviado seu descesse à Terra para coordenar o advento do Paracleto. E assim, na França, o professor Rivail, com o pseudônimo de Allan Kardec – que era seu próprio nome na encarnação anterior, como sacerdote druida – codificou a Doutrina chamada dos Espíritos, ou Terceira Revelação que, desde então, passou a expandir-se pelo mundo, como uma derradeira esperança de redenção da raça humana, fortemente amparada em dois elementos poderosos, a saber: a mediunidade e o Evangelho, ao entrarmos no século XX – que é o último deste Ciclo – criou força de expansão extraordinária, principalmente em nosso País que, conforme está predito, será o luzeiro do mundo e o ponto donde a Verdade se espalhará por toda parte, quando as trevas inundarem o mundo e o terror se apoderar dos corações aflitos.

  Tatiane Duarte Vieira pergunta qual a nossa opinião sobre o livro “Não será em 2012”, com o subtítulo “Chico Xavier revela a data limite do velho mundo”, autoria de Geraldo Lemos e Marlene Nobre”.

 Antes de tudo, Tatiane, é preciso deixar bem claro que não é papel do Espiritismo anunciar fatos futuros ou fazer previsões bombásticas de acontecimentos que venham criar expectativas, apreensão ou medo na população. Esse tipo de revelação de desastres futuros, de fim do mundo sempre veio através de profetas e religiões diversas que, inclusive, utilizaram desse expediente para aumentar seu número de seguidores.
 A Doutrina Espírita – pelo seu caráter filosófico e científico – não pode se ocupar desse tipo de especulação, embora isso seja do agrado do povo. O papel do Espiritismo é estudar e conhecer a verdade, tanto quanto esclarecer o suficiente para saber que caminhamos com nossas próprias pernas e que o futuro sempre dependerá do que fizermos no presente, individual e coletivamente. O máximo que a doutrina pode fazer nesse sentido é dizer que estamos no caminho de grandes mudanças no mundo, mas isso a própria história pode atestar. Basta olharmos para o passado.
 O próprio Allan Kardec, no livro A GÊNESE OU OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO, aborda o tema evangélico, “os tempos são chegados”, afirmando que, de tempos em tempos, a humanidade passa por grandes mudanças e que uma próxima grande mudança já estava acontecendo desde sua época, embora a maioria não perceba. É que as mudanças ocorrem naturalmente ( quer dizer, elas não acontecem de forma espetacular ou milagrosa), mas de tal maneira que geralmente só vamos perceber tempos depois.
 Por que não percebemos agora? Porque a nossa vida na Terra é muito curta e as grandes transformações levam séculos para acontecer. É assim que os historiadores, analisando o caminhar da humanidade, verificaram que houve grandes progressos ao longo dos séculos, como o que aconteceu nas passagens da Idade Antiga para a Idade Média e da Idade Média para a Moderna, da Idade Moderna  e para a Idade Contemporânea.
Allan Kardec, mostra nesta mesma obra, A GÊNESE, como acontece o fenômeno da previsão ou visão do futuro (a que ele dá o nome de presciência), lembrando que os Espíritos disseram que, se o homem conhecesse o futuro, ele  negligenciaria o presente – e mais, que as profecias que pretendem estabelecer datas precisas para se dar tal ou tal acontecimento, não devem merecer crédito, pois no caminhar da vida tudo acontece em termos de probabilidade e não de certeza absoluta.
Esse livro “NÃO SERÁ EM 2012” veio em decorrência de dois fatos. Primeiro, porque, antes de 2012, havia a crença numa previsão que teria sido feita pelos maias séculos atrás e que, segundo os cálculos, havia uma previsão de 2012 seria um ano fatal para a humanidade. O outro fato é que Chico Xavier teria dito confidencialmente  a um dos autores do livro que 2019 seria o ano a partir do qual, não havendo grandes conflitos mundiais, o mundo entraria na fase de regeneração.
 Evidentemente, a fala de Chico Xavier – inclusive aquela que ele expressou nesse mesmo sentido no programa Pinga Fogo em 1971 - não contraria a lógica dos fatos, pois todo mundo sabe que uma guerra generalizada no mundo, a esta altura dos fatos, só serviria para entravar o ritmo de progresso que a humanidade vem obtendo, ao passo que, sem grandes conflitos, teremos bem melhores condições de dar um importante passo para a melhoria moral do planeta.
 Todavia, Tatiane, as pessoas, de um modo geral, têm prazer em explorar esse tema, atribuindo-lhe uma dramaticidade maior do que merece. A literatura e o cinema atraem multidões ávidas para saber o que vai acontecer no futuro. Essa reação é própria do ser humano que, no fundo, gosta de cultivar emoções fortes que alimentem expectativa e imaginação. Contudo, ouvindo Espíritos sérios, como Emmanuel, por exemplo, aprendemos que o melhor neste momento é cuidar do momento presente, porque, certamente, o futuro virá como consequência. 


































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