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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

BASTIDORES DA EVOLUÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

Num curioso livro intitulado DIÁLOGOS INICIÁTICOS (1922) que, reproduzindo várias conversas entre um Mestre um Discípulo, revela informações extremamente interessantes sobre as tradições esotéricas, encontram-se informações que podem complementar outras inseridas nas obras MEMÓRIAS DE UM SUICÍDA (feb,1953) de Camilo Carlos Botelho pela médium Yvonne Amaral Pereira e BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO (feb,1938) de Humberto de Campos por Chico Xavier. Trata-se de informações relacionando a raça negra e os tristes fatos da escravidão a que foram submetidos no continente americano durante vários séculos. Do primeiro trabalho, destacamos os seguintes dados: A raça que chegou primeiro a ter uma civilização foi a negra, cujo berço é a África, uns dez mil anos antes de Cristo. Os negros constituíram poderosos reinos e até conquistaram a Arábia, a Pérsia e a Índia, subjugando seus aborígenes amarelos, instalando-se em todo sul da Europa, onde tinham vencido os colonos vermelhos, adaptando, porém, as suas artes e cultura. A Civilização negra consistia no conhecimento do Plano Astral, na prática da Magia e na força militar. Houve muitas guerras entre negros e brancos, e, depois de vários revezes, os brancos saíram vencedores expulsando os negros da Europa. Durante o período de seu domínio, os Negros tratavam os brancos e amarelos como escravos, empregando-os nos trabalhos pesados de construções muitas das quais de dimensões gigantescas. O nome geral aplicado aos brancos das épocas mais remotas era Celtas, sendo sua terra, a Céltida, que abrangia toda a Europa, Central e Ocidental. Tendo sido expulsos de quase todas as costas da Europa, os Gian-bien-Gian, isto é, os Negros, ainda continuavam senhores da Ásia e da África. A sua metrópole tinha sido a Etiópia, e, depois que esta desapareceu, os Negros transpuseram o centro do seu domínio para a Índia”. Curiosamente em 8 de maio de 2008, a  Universidade de Hamburgo anunciou oficialmente que arqueólogos alemães, depois de uma pesquisa comandada pelo professor Helmut Ziegert, descobriram os restos do palácio da Rainha de Sabá, datados do século X a.C., em Axum (Aksum), uma cidade sagrada da Etiópia, sob um antigo palácio real. A rainha de Sabá  foi, na Torá, no Antigo e no Novo Testamento, no Alcorão, na história da Etiópia e do Iêmen, uma célebre soberana do antigo Reino de Sabá, reino mais poderoso da Arábia Feliz.. Mas, vamos ao conteúdo do capítulo 3, segunda parte, do MEMÓRIAS DE UM SUICÍDA. Com a palavra o personagem Epaminondas de Vigo: -“Entre os escravos que, sob os céus do Cruzeiro, choraram, vergados sob o trabalho excessivo, famintos, rotos, doentes, tristes, saudosos, desesperados, frente à opressão, fadiga, maldade, nem todos traziam os característicos íntimos da inferioridade, como bastas vezes foi comprovado por testemunhas idôneas; nem todos apresentavam caracteres primitivos! Grandes falanges de romanos ilustres, do Império dos Césares; de patrícios orgulhosos, de guerreiros altivos, autoridades das hostes de Diocleciano. Como de Adriano e Maxicêncio, dolorosamente arrependidas das monstruosas séries de arbitrariedades cometidas em nome da força e do poder contra pacíficos adeptos do Cordeiro, pediram reencarnações na África infeliz e desolada, a fim de testemunharem novos propósitos ao conato de expiações decisivas, fustigando, assim, o desmedido orgulho que a raça poderosa dos romanos adquirira com as mentirosas glórias do extermínio da dignidade e dos direitos alheios! Suplicaram, ainda e sempre corajosos e fortes, novas conquistas!. Mas, agora, nas pelejas contra si próprios, no combate ao orgulho daninho que os perdera! Suplicaram disfarce carnal, qual armadura redentora, em envoltórios negros, onde peadas fossem suas possibilidades de reação, e arvorada em suas consciências a branca bandeira da paz, flâmula augusta concedida pela reparação do mal! E os escravizadores de tantos povos e tantas gerações dignas, os desumanos senhores do mundo terráqueo, que gargalhavam enquanto gemiam os oprimidos; que faziam seus regalos sobre o martírio e o sangue inocente dos cristãos, expungiram sob o cativeiro africano a mancha que lhes enodoava o Espírito! Daí, a sublime resignação dessa raça africana digna, por todos os motivos, da nossa admiração e do nosso respeito, a passividade heroica que nem sempre se estribou na ignorância e na incapacidade oriunda de um estado inferior, mas também no desejo ardente e sublime da própria reabilitação espiritual!”.




  Será que essa onda de violência que está acontecendo hoje, principalmente nas grandes cidades, se deve ao ataque de Espíritos maldosos querem impedir o progresso moral da humanidade?

O Espiritismo nos esclarece que a Espiritualidade sempre está presente na vida humana, seja por ação dos bons Espíritos, seja por influência dos maus.

  Os bons estão ligados naturalmente a todos que se dedicam ao bem da humanidade, nas instituições religiosas, nas escolas, agências de educação, nas ongs respeitáveis e nas atividades em geral voltadas para solução de problemas da sociedade, que congregam pessoas de bem.

É claro, que num período de grandes mudanças em todos os setores da cidade, como estamos vivendo neste momento, em que aumenta a tensão social e a disputa de poder, a ação dos maus ainda é maior.

 – Se estamos no período chamado transição, como dizem, não é de se estranhar que as forças contrárias ao progresso, seja dos humanos ou seja dos Espíritos, agem com mais intensidade, estimulando conflitos.

No entanto, não podemos esquecer que, na base de todos os problemas humanos, está o próprio homem. Não podemos imputar aos Espíritos a causa de toda violência que acontece no mundo e nem mesmo dentro da nossa casa.

Os Espíritos só atuam quando encontram condições morais para isso. Se há maldade, ela não nasce com os Espíritos, mas é impulsionada por eles através da ação dos homens mal-intencionados.

Além do que nós precisamos considerar, no que diz respeito à violência urbana, a disseminação descontrolada do uso de drogas, que tem multiplicado em muito o potencial de irresponsabilidade e de maldade que impera na sociedade.

Época de transição em todos os sentidos, o homem está mudando sem perceber que, de uma maneira geral, está sendo cada vez mais estimulado a buscar riqueza e  poder, aumentando cada vez mais o nível de disputa.

É onde entram as más influências, se ele não tiver um preparo suficiente do ponto de vista moral e mesmo religioso, podendo ser instrumento da maldade que as forças contrárias procuram impor ao mundo.

Nesse cenário perturbador não podemos ficar apenas na expectativa dos acontecimentos, mas cada um de nós deve procurar ser um agente do bem, onde estiver, a partir de sua família e em direção à comunidade.


 

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