'Eu não acredito em reencarnação - Eu sei! ", afirmou a PHD em Psicologia Hellen Wambach, em 1978, quase duas décadas após ter iniciado uma pesquisa criteriosa e profunda objetivando destruir a ideia da reencarnação. Uma das pioneiras na aplicação das regressões de memória com fins terapêuticos, escreveu alguns livros significativos nessa área como, VIDA ANTES DA VIDA e REVIVER VIDAS PASSADAS – EVIDÊNCIAS SOB HIPNOSE. Em dez anos, 1088 indivíduos foram estudados levando-a a concluir que as lembranças reveladas pelos analisados eram tão precisas que a “fantasia e a memória genética não poderiam explicar os padrões que surgiram”. Um questionário com onze perguntas era o roteiro submetido às pessoas regredidas aos período imediatamente anterior ao do seu nascimento na vida atua. Eram elas: 1- Foi sua a decisão de nascer? 2- Alguém o ajudou a decidir? Em caso positivo, qual o seu relacionamento com seu conselheiro? 3- Como você se sente ante a perspectiva de viver a próxima existência? 4- Há alguma razão pela qual você tenha escolhido nascer na segunda metade do século XX? 5- Foi você que escolheu o sexo? Se não foi, porque você decidiu ser homem ( ou mulher)? 6- Qual o seu objetivo nesta vida? 7- Caso você tenha conhecido sua mãe em alguma existência anterior, que tipo de relacionamento tiveram? 8- E seu pai? Se você o conheceu em alguma existência anterior, que tipo de relacionamento tinham? 9- Concentre-se no feto. Você sente que está dentro dele ou fora? Ou entrando e saindo? Em que momento sua consciência passa a funcionar no feto? 10- Você tem consciência das atitudes e sentimentos de sua mãe pouco antes de você nascer? 11- O que você sentiu ao emergir do canal do nascimento?. O erudito Hermínio Correia de Miranda no excelente trabalho NOSSOS FILHOS SÃO ESPÍRITOS (lachâtre), alinha alguns dos resultados obtidos pelas incursões no inconsciente dos voluntários pesquisados: 1- 81% dos pacientes disseram que eles próprios haviam decidido renascer, enquanto 19% que não tinham lembrança de nenhuma decisão; 2- 68% declararam-se relutantes, tensos ou resignados ante a perspectiva de viver nova existência, enquanto 26% consideravam a nova oportunidade com certo otimismo, esperando alcançar alguma conquista evolutiva; 3- 90% informaram que as mortes foram experiências agradáveis, mas que os nascimentos constituem momento de desventura e tensão; 4- 87% declararam haver conhecido seus pais, amantes, parentes e amigos de uma ou outra vida anterior. 5- 51% declararam ter decidido nascer após a década de 50 por causa de seu grande potencial para maturação espiritual já que muitas grandes almas estavam vindo juntas para a elaboração de uma Era de Ouro, na qual mudanças monumentais ocorrerão; 5- Muitos, contudo, vieram por causa de suas ligações com outros seres, que aqui se encontravam ou estavam para nascer, objetivando melhor entrosamento com elas, reparar faltas cometidas contra essa pessoas no passado, ou doar algo de si a alguém ou à Humanidade; 6- Quanto aos objetivos e finalidades das vidas, a tônica de forma coerente, sólida e de concludente convergência entre os entrevistados era o aprendizado ou reaprendizado do amor fraterno; 7- O momento de ligação com o corpo em formação, mostrou-se variável, refletindo, provavelmente o que a pessoa se lembra e não o que aconteceu, já que 89% disseram que somente se tornaram parte do feto ou se envolveram com ele após seis meses de gestação”. Um dado importante apurado é que os entrevistados disseram “ter consciência de que existiam como uma entidade à parte do feto e até mesmo depois de seis meses. Muitos relataram que “as sensações físicas em emergindo do canal do parto era perturbador e muito desagradável, existindo a alma em um ambiente completamente diferente no estado entre a vida”. A tão desgastada palavra reencarnação associada naturalmente a escolas religiosas institucionalizadas que, infelizmente, continuam nada fazendo em favor do despertar espiritual das criaturas, encontram nas pesquisas da Dra Hellen Wambach importante referencial a favor da confirmação deste importante instrumento facilitador do progresso da individualidade que cada um de nós constitui. Como enfatizado pelo competente Hermínio Correia de Miranda, em suas investigações, “a Dra Wambach não estava fantasiando, nem se dirigindo a uma ‘coisa’, a uma abstração ou hipótese, mas falando com uma pessoa normal, inteligente, consciente, responsável, capaz de observar, concluir e expor ideias coerentemente, como qualquer adulto razoavelmente sensato e equilibrado”.
Bilhões
de pessoas existem no mundo. Milhões delas estão orando neste momento, pedindo
proteção a Deus e cada uma se dirige a Deus como se fosse se ela fosse a única
que estivesse orando, como se Deus estivesse ali ao seu lado somente para ela,
para atendê-la. Não é assim que acontece? Eu pergunto: como que Deus, que é um
só, pode estar ali para atender cada uma dessas milhões de pessoas?
Sua
pergunta tem algo de lógico, mas, ao mesmo tempo, questiona a existência de
Deus.
Quem
nos ensinou a orar foi Jesus. Para Jesus orar (como o próprio sentido da
palavra está dizendo) é falar, falar com Deus, a quem ele chamou amorosamente de
Pai.
Nós
sempre dizemos que a grande revolução que Jesus provocou na religião foi trazer
Deus do palácio (onde ele era rei) para dentro de casa, onde passa a ser nosso Pai.
Há uma
diferença entre rei e pai, naturalmente. O rei está longe, no palácio. Se você
quiser falar com ele, você precisa ir lá, marcar audiência e, se possível, ser
recebido.
Para
falar com seu pai, você nem precisa sair de casa, porque o pai está ali, no dia
a dia, ao seu lado, e sabe mais do que você de que realmente você precisa.
Veja, portanto, a grande diferença.
Logo,
Jesus comparou Deus ao pai justamente para colocá-lo ao lado de cada um e
mostrar como é fácil falar com ele. Aliás, Jesus mostrou que “falar com Deus” é
a coisa mais fácil do mundo.
É até
mais fácil do que falar com o pai humano, porque o pai humano nem sempre está
disponível e, às vezes, nem está atento ao que você está falando. Isso não
acontece com Deus, que o nosso Pai Maior.
Mas,
como Deus pode estar em todos os lares, ao lado de cada um? – você pergunta.
Deus é
a causa e a razão de tudo. Na verdade, ele não pode ser uma pessoa como nós,
porque uma pessoa quando está aqui, não está ali. Deus, porém, está em tudo,
porque tudo que existe provém dele e está nele.
Essa
concepção é filosófica, porque, como dizia o Hegel, filósofo alemão, Deus,
sendo um ser perfeito, possui todas as perfeições, e a onipresença é uma
perfeição.
Allan
Kardec também se preocupou com esta questão que você levanta, ao perguntar aos
Espíritos: “Deus se ocupa pessoalmente de
cada homem? Ele não é muito grande e nós muito pequenos para que cada indivíduo
em particular tenha alguma importância aos seus olhos”?
Veja a
resposta à questão 964 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS: “Deus se ocupa de todos os seres que criou, por menores que sejam. Nada
é muito pequeno para sua bondade”.
E
quando Kardec insiste, perguntando se Deus estaria atento quanto aos nossos
atos, para nos recompensar ou punir, eles respondem: ”Deus tem suas leis que regulam todas as vossas ações; se as violais é
vossa falta”.
O fato
de Deus ser o Criador ( a causa não causada, segundo Aristóteles) e o
mantenedor que tudo que existe faz com que tudo esteja nele e nada acontece que
não lhe diz respeito.
Seu
comando é sua vontade, razão por que Jesus afirmou “ não cai um só fio de cabelo de vossa cabeça sem que Deus o saiba”.
Por
isso, Ele está aqui e ali, está em tudo e em todos. Nenhum fato, por mais
insignificante nos pareça, está fora de seus domínios. O universo está em Deus
e tudo acontece de acordo com suas leis.
Em
razão disso, ninguém está tão perto de nós quanto o Pai de Amor e Misericórdia
que Jesus ensinou, motivo pelo qual não precisamos nem mesmo falar quando
oramos, em qualquer lugar que estivermos. Basta pensar e já estamos nos comunicando
com Deus.
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