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domingo, 7 de setembro de 2025

A ESCRAVIDÃO NO BRASIL E A LEI DE CAUSA E EFEITO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Foram 300 anos de exploração, violência, dores e amores que, certamente, gerou não só dívidas coletivas, mas também individuais para os pioneiros que ajudaram a construir a nação brasileira. Historiadores, por outro lado, consideram que o braço cativo foi o elemento propulsor da nossa economia. Caçados, aprisionados, transportados acorrentados em porões de navios infectos, vendidos em lotes ou individualmente como mercadoria a que se atribuía valor pela dentição ou massa muscular, tratados como animais capazes de gerar crias, castigados cruel e selvagemente, às vezes morriam em função das agressões físicas a que eram submetidos. Fêmeas, como eram tratadas, vítimas de estupros, tinham seus filhotes separados para venda, mal nasciam. Oriundos do Continente Africano estima-se chegassem ao Brasil em torno de 130 mil anualmente, procedentes de Luanda e Benguela, Congo, Guiné Moçambique. Entre seis e nove milhões em três séculos. Como sabemos, a interpretação da Lei de Causa e Efeito explica que além das transgressões cometidas pelo indivíduo, há aquelas que podem ser assumidas por uma família, uma nação, uma raça, ao conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.. A mediunidade em nossa Dimensão, tem contribuído para o reequilíbrio de muitas criaturas presas a fatos por elas gerados durante a referida época. Na incalculável legião de necessitados que o abordaram ao longo das décadas em que serviu ao próximo em nome do Espiritismo, Chico Xavier, se fez instrumento para que muitos casos dolorosos e enigmáticos pudessem ser avaliados sob a ótica de Lei de Causa e Efeito. Dentre os que ficaram registrados em livro, selecionamos alguns, que apresentaremos começando pelo Efeito, remontando a Causa. CASO 1 – EFEITO – Menino, 10 anos, mudo, conduzido pela mão pelo pai, acometido por convulsões intermitentes epilépticas. CAUSA – Ações em encarnação anterior, em que ele, senhor de escravos, se comprazia em exercitar sua crueldade na boca dos cativos, aplicando ferro em brasa na boca dos coitados. Os acessos que tem são provocados pelo aflorar das lembranças das surras e castigos impostos aos escravos. CASO 2 – EFEITO – Mulher, cujo corpo era acometido de estranha moléstia que lhe impunha constantes cirurgias pelo aparecimento nos tendões nervosos, vermes, provocando-lhe dores atrozes, até serem extraídos pelas operações. CAUSA - Em vida passada, rica fazendeira, ao perceber a atração de seu marido por escrava moça recem comprada, roída pelo ciúme, a enclausurou num dos quartos da Fazenda, em lugar ermo, deixando-a morrer de fome e sede. Localizado o quarto, dias depois, pelo mau cheiro exalado, aberta a porta, foi encontrado o corpo da bela escrava todo coberto de vermes. CASO 3 – EFEITO – Homem, braço direito deformado com uns babados de carne mole, arroxeada, esquisita, mais parecendo um açoite enrolado, cheio de nós. CAUSA – Ações praticadas em encarnação anterior em que na condição de capataz, açoitou uma infinidade de escravos, levando muitos ao desencarne, por sua impiedade. Na existência atual, traz no braço o que lhe está no Espírito, um eco dos açoites irados que deu, impondo sofrimentos indescritíveis nas suas vítimas, que experimentará com o endurecimento gradual dos tais babados que se converterão num câncer que o ajudará a se livrar da culpa que carrega. CASO 4 – EFEITO - Três moças tratadas nos trabalhos de desobsessão no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo (MG), uma das quais tinha o estranho hábito de mastigar vidros, o que deixava os anfitriões que as hospedavam em sua casa, assustados e preocupados. CAUSA – Tratamento impiedoso aplicado a escravos de sua propriedade em vida anterior. Como ”Sinhás” da fazenda, usavam a força e o poder através de cruéis capatazes. Uma delas, por motivo fútil, fez enterrar um escravo – o Espirito que se manifestava – deixando apenas a cabeça de fora, mandando a besuntassem com mel, a fim de atrair insetos, onde permaneceu sozinho, em intermináveis sofrimentos, até encontrar a morte. Nas horas finais, em desespero ele clamava: “- Sinhá! Se existe alma depois desta vida, eu vou me vingar”, convertendo-se a jura, atualmente, na forte obsessão que acometera as três jovens...


 

 Os Espíritos desencarnados também precisam comer, beber e dormir no mundo espiritual?  (Vera Cruz)

As obras de André Luiz, sobretudo EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, abordam esta questão.

Nessa obra o autor mostra a importância do fenômeno da respiração na alimentação humana, esclarecendo que a medicina ainda não conhece o envolvimento do perispírito nesse processo, para o qual deveríamos dar mais atenção.

Pessoas, que cultivam o hábito de comer muito, vão sentir dificuldade quando estiverem no mundo espiritual, onde a alimentação é apenas fluídica, embora parecida com a da Terra.

Afirma André Luiz que o corpo espiritual, que ainda é material – mas de uma matéria muito sutil em relação ao corpo humano – “através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados...”

  Esses produtos são, na verdade, “sínteses quimioeletromagnéticas, hauridas no reservatório da natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si”.

Diz o autor espiritual que “essa alimentação psíquica, por intermédio das projeções magnéticas trocadas entre os que se amam, é muito mais importante que os nutricionistas do mundo possam imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade”.

Dessa forma, o corpo espiritual consegue refazer seus potenciais energéticos, de tal modo que tudo é integralmente aproveitável, sem qualquer necessidade de excreção, ao contrário do que acontece conosco aqui na Terra, pois temos necessidade de expelir do corpo o material não aproveitado.

Quanto à segunda parte da pergunta do nosso ouvinte e colaborador, se os Espíritos dormem ou repouso, buscamos a resposta no periódico do Grupo Espírita Seara do Mestre que diz o seguinte:

“Os espíritos (de um modo geral) não sentem o cansaço como nós encarnados entendemos, não tendo a necessidade de repouso corporal, pois não possuem órgãos cujas forças necessitam ser reparadas. O espírito repousa, mas no sentido de não ter uma atividade constante, embora não atuando materialmente”.

 “A sua atividade é intelectual e seu repouso moral. Há momentos em que seu pensamento fica menos ativo, não se fixando em um objetivo determinado. Esse é o momento do verdadeiro repouso, nunca comparado ao do corpo”.

“O cansaço, sensações de medo, frio, calor e angústias que pode sentir o espírito estão muito mais em razão de sua inferioridade, visto que quanto mais elevado menos o repouso lhe é necessário”.

  Evidentemente, gostaríamos de prevenir nosso ouvinte, nós, os encarnados, temos dificuldade de compreender ou de imaginar de forma perfeita tudo que se passa no mundo espiritual, tanto quanto André Luiz tem dificuldade de nos passar as informações, o que ele próprio esclareceu desde a produção do livro NOSSO LAR.

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