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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

A MENTE E O ESPIRITISMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Embora as ideias sejam associadas por muitos, o estudo criterioso das informações oferecidas pelos Espíritos leva a crer que a mente constitui-se num instrumento para que o Espírito trabalhe pela própria evolução. Consideram eles quetoda mente é dínamo gerador de força criativa”. (AR,5)  E queo pensamento é uma força, é o atributo característico do Ser Espiritual; é ele que distingue o Espírito da matéria; sem o pensamento o Espírito não seria Espírito. (RE, /1864) Acrescentam ainda que “o pensamento atua à feição de onda, com velocidade superior à da luz.  (AR, 5) Objetivando reunir elementos para suscitar maiores e mais profundas reflexões, foi elaborado MENTE, CORPO, DOENÇAS – AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ, disponibilizado no YOUTUBE. Dele destacamos duas questões para sua avaliação: 1- Para se relacionar com a vida, o Espírito se vale do instrumento chamado Mente. O que vem a ser? A mente humana, ainda que indefinível pela conceituação científica limitada, na Terra, é o centro de toda manifestação vital no Planeta. A mente emana do Espírito. É o instrumento criado pelo Espírito para aspirar, canalizar e modelar a energia espiritual extravasando seus impulsos ou aplicando-a para os fins que tem em mira. É a sede do raciocínio que guia nossos atos. A mente é o espelho da vida em toda parte . (PV,1) . É um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil (pensamento) que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios. (NDM; 1) Toda mente vibra na onda de estímulos e pensamentos em que se identifica, gerando o Espírito em si mesmo inimaginável potencial de forças mento-eletromagnéticas, exteriorizando nessa corrente psíquica os recursos e valores que acumulou em si próprio. (MM;12) Cada tipo de mente vive na Dimensão com que se harmonize. (FT ) 2- Então ela é o elo entre a realidade interior e a exterior? O reflexo mental vibra em tudo.  Nossa alma pode ser comparada a um espelho vivo com qualidades de absorção e exteriorização.  Recolhe a força da vida em ondas de sentimento e emite-as em ondas de pensamento a se expressarem através de palavras e atitudes, exemplos e fatos. Refletimos, assim, constantemente, uns nos outros.  É pelo reflexo mental que se estabelece o fenômeno da afinidade, desde os reinos mais simples da Natureza. Vemo-lo nos animais que se acasalam, no mesmo tom de simpatia, tanto quanto nas almas que se reúnem na mesma faixa de entendimento.  Quando se consolida a amizade entre um homem e um cão, podemos registrar o reflexo da mente superior da criatura humana sobre a mente fragmentária do Ser inferior, que passa então a viver em regime de cativeiro espontâneo para servir ao dono e condutor, cuja projeção mental exerce sobre ele irresistível fascínio. (IP) Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho.  Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos.  E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza, se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima. Os reflexos mentais, segundo a sua natureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada pra frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico, porque, observando a vida apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no ‘hoje imperecível’. (NDM)



  Sabemos que todos nós estamos no lugar certo, passando o que realmente precisamos passar, sofrendo o que realmente precisamos sofrer, porque tudo isso é Lei do Carma. Pergunto: pensando assim, por que ajudar as pessoas nos seus problemas, por que procurar minorar o sofrimento do próximo quando é pelo sofrimento que ele deve aprender? Não estamos interferindo indevidamente no seu carma?

–Quando madre Teresa de Calcutá passou a trabalhar pelos pobres e abandonados da Índia, logo teve contra si os religiosos hindus, que usavam desse mesmo argumento.

Hinduísmo, que é reencarnacionistas e muito mais antigo que o Cristianismo, afirma que não devemos ajudar as pessoas que sofrem, porque estaríamos interferindo no seu carma e impedindo sua evolução.

Não é assim que o Espiritismo entende. O Espiritismo segue Jesus e acredita num Pai bom e misericordioso. A reencarnação é uma oportunidade de que o Espirito desfruta para avançar.

Contudo, a lei divina não é tão implacável, a ponto de esquecer o nosso sofrimento. Ao longo da reencarnação pode contar com o auxílio daqueles que se propõem a nos ajudar nesse caminho evolutivo.

O auxílio dos outros, portanto, ao invés de ser um mal ( como pensam os hindus) é um bem, que acaba contribuindo para que aprendamos a importância da caridade nesse caminhar.

Portanto, essa conduta cristã, a caridade, tem dois grandes objetivos: ajudar quem necessidade e nos dar ensejo de aprender a praticar o bem.

É por isso que Jesus ensinou o amor ao próximo, pois este é o seu ideal, a construção de uma sociedade fraterna, onde as pessoas se amem e se entreajudem, não só em situações extremas – como a miséria, a fome, a doença – mas do dia a dia de nossas relações.

Um aluno, que está com dificuldade nos estudos, não merece ser ajudado para aprender a vencer certos conteúdos? Um trabalhador, que não está dando conta do serviço, não precisa de uma orientação para desenvolver suas atividades?

Logo, ajudar alguém não é interferir no seu carma ou atrapalhar sua jornada. Pelo contrário. Ajudar alguém é estimulá-lo a caminhar mais depressa em busca de suas metas de aperfeiçoamento, e também para que aprenda a amar ao se sentir amado.


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