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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

AQUI QUE É COMO LÁ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

“-Estamos num parque-cidade-jardim, se posso definir com estas três palavras o grande centro de recuperação e cultura em que presentemente nos achamos. O vovô Engelberto e o vovô Eugênio entabularam entendimentos para que fôssemos admitidas num grande instituto de reformulação espiritual e tivemos permissão para desfrutar a companhia e a proteção da mãezinha Custódia que nos serve de governanta maternal. Penso que ficarão satisfeitos se lhes contar que fomos admitidas pela Diretora, a Irmã Frida, da lista de amizades do vovô Engelberto, com a maior distinção. Naturalmente, éramos neófitas e o receio nos marcava a presença. O vovô dirigiu-se a ela, em alemão, e ambos conversaram animadamente. Voltando-se cortesmente para nós, se bem me lembro, a Irmã Frida nos disse sorrindo: -“Brech Gut. Es wird mich scher freuen ihnen nutzlich zun sein”. Compreendo que não guardei de cor a antepenúltima expressão dela, mas o vovô solicitou-me a troca de ideias em português e a nossa Diretora, sem pestanejar, se exprimiu em português – brasileiro com tal mestria que nos sentimos à vontade para a instalação em perspectiva. A cidade é grande e especializada”. A informação é dada aos pais na segunda mensagem psicografada por Jane Furtado Koerich pelo médium Chico Xavier, dezessete meses após ela, sua irmã Rosemari e a amiga Sonia, em meio a quase cinquenta pessoas, perecerem em acidente aéreo de grandes proporções aos procedimentos de aterrisagem em Florianópolis (SC), em 12 de abril de 1980. Sua carta, soam-se a dezenas de outras recebidas pelo médium mineiro oferecendo detalhes da organização do chamado Mundo Espiritual, em suas formatações nos diferentes Planos e Sub-planos. Se considerarmos a cogitação da Teoria das Supercordas da Física Quântica que, além de propor matematicamente dos chamados Universos Paralelos, afirma que “mesmo que as dimensões ocultas do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”, consideraremos real o relato de Jane. Do momento em que Allan Kardec, obteve da Espiritualidade a resposta de que entre o Mundo Espiritual e o Físico o mais importante é o Espiritual, pois de lá tudo procede e para lá tudo volta ao da descrição da jovem sobrevivente espiritualmente ao acidente e daí ao comentário do físico materialista e ateu Marcelo Gleiser citado em seu livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (2011, record), fatias diferentes de tempo transcorreram. Em artigo publicado na REVISTA ESPÍRITA de janeiro de 1863, a visão do Mundo Espiritual oferecida pelo Espiritismo, representa “uma força nova, uma nova energia, uma nova lei, numa palavra, que foi revelada. É realmente inconcebível que a incredulidade repila mesmo a ideia, por isso que esta ideia supõe em nós uma alma, um princípio inteligente que sobrevive ao corpo. Segundo ele, “vivemos num oceano fluídico, incessantemente a braços com correntes contrárias, que atraímos, ou repelimos, e às quais nos abandonamos, conforme nossas qualidades pessoais, mas em cujo meio o homem sempre conserva seu livre arbítrio, atributo essencial de sua natureza, em virtude do qual pode sempre escolher o caminho”. Acrescenta que esse Mundo Espiritual “é a réplica ou o reflexo do Mundo corpóreo, com suas paixões, vícios ou suas virtudes, mais virtudes do que nossa natureza material dificilmente permite compreendermos. Tal é esse mundo oculto, que povoa os espaços, que nos cerca, no meio do qual vivemos sem o suspeitar, como vivemos entre miríades do Mundo Microscópico”. Alerta-nos que “o Mundo Invisível que nos circunda reage constantemente sobre o Mundo Visível; nô-lo mostram como uma das forças da Natureza. Conhecer os efeitos dessa força oculta, que nos domina e subjuga contra nossa vontade, não será ter a chave de mais um problema, as explicações de uma porção de fatos que passam desapercebidos?”.


  A Giuliana, que faz parte da equipe de apresentadores de MOMENTO ESPÍRITA, pede para explicar aos ouvintes, em se tratando de Espiritismo, qual a diferença entre divulgação da doutrina e proselitismo. Repetimos: qual a diferença entre divulgação e proselitismo.

  Primeiramente, precisamos dizer o que é divulgar uma doutrina e o que é fazer proselitismo.

Divulgar ou propagar uma ideia é apresentar publicamente essa ideia para que ela seja conhecida.

  Que interesse existe atrás disso? Essa ideia deve ser importante, porque só se justifica a sua propagação, se ela trouxer algum benefício para a coletividade.

É assim que os órgãos de saúde, por exemplo, costumam divulgar informações sobre como combater a dengue, como prevenir o câncer de mama, como combater o diabetes.

  Ao fazer isso, eles não estão fazendo mais do que a obrigação, pois, sendo órgãos públicos, eles se devem cuidar que a população esteja bem informada em matéria de saúde pública.

Dentro de um Estado democrático como o nosso, qualquer pessoa pode se pôr a divulgar aquilo que é do interesse da população, porque a verdade não deve ficar oculta.

Proselitismo é outra coisa. A palavra prosélito quer dizer seguidor, adepto, partidário.

Proselitismo quer dizer arrebanhar pessoas para uma religião, para engrossar as fileiras de uma seita ou de um partido, como fazem certos segmentos religiosos.

  No proselitismo há duas fases. A primeira é de levar a informação às pessoas, individual ou coletivamente. A segunda fase é de trazê-las para integrar um grupo ou uma igreja.

Se o proselitismo for intenso e vigoroso, no sentido de forçar o convencimento das pessoas para aceitar a doutrina ou religião que pregam, dizemos que se trata de proselitismo de arrastamento.

É claro que o Espiritismo, por ser uma doutrina de prega e ensina a liberdade religiosa, não pode fazer proselitismo, sob pena de contradizer seus próprios princípios.

Você deve estar perguntando? Mas, o Espiritismo não tem interesse em aumentar o número de seguidores?

É claro que tem. Mas essa conquista não se faz por meio de propaganda agressiva, enganosa ou por coação.  Os novos espíritas serão aqueles que, por escolha própria, despertarão para a verdade espírita de uma forma livre e tranquila.

  A verdade não deve permanecer oculta, como dissemos, lembrando aquela famosa frase de Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade nos libertará”.

No entanto, seja qual seja essa verdade, ela não pode se impor, constrangendo as pessoas a aceitá-la, mas, ao ser divulgada, vai pedir de cada um a ouça com atenção, analise e decida pela própria cabeça.

Assim faz o Espiritismo em relação à divulgação de suas ideias, colocando essa divulgação como prioridade, mas nunca como imposição, como fez Jesus em relação à sua doutrina.  


 

 

 

 

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