As revelações oferecidas por Jesus quando de sua passagem por nossa Dimensão há 20 séculos, incluem a informação sobre o condicionamento dos processos evolutivos que norteiam a evolução do Ser aos Princípios da LEI DE CAUSA E EFEITO que determinam o “a cada um segundo às próprias obras”. O ESPIRITISMO através de vários médiuns tem apresentado inúmeros casos confirmando inclusive que as sentenças lavradas pelas criaturas humanas são ajustadas a cada um, não existindo padrões apesar da similitude das infrações à LEI DE DEUS que as geraram. Reunimos na sequência, 6 casos para reflexões: CASO 1- EFEITO - Três moças obsidiadas atendidas no grupo em que servia Chico Xavier em Pedro Leopoldo (MG), uma das quais tinha o estranho hábito de mastigar vidros CAUSA - Influência de Espírito de antigo escravo, mandado enterrar pela vítima de agora, por motivo fútil, deixando apenas a cabeça de fora que a mesma determinou fosse besuntada com mel a fim atrair insetos, assim permanecendo, até encontrar a morte, em meio a sofrimentos intermináveis. Nas horas finais, em desespero, ele clamava à Sinhá que fez da força e poder sua marca, através de capatazes cruéis, que ,se existisse alma depois desta vida ele se vingaria (ICX) CASO 2 – EFEITO Família constituída de casal de idade avançada, dez filhos menores, portadores de faculdades mediúnicas ignoradas, alheios a qualquer tipo de sentimento religioso, convencionalmente católicos, presos a ímpetos suicidas que já tinha produzido duas vítimas – o chefe do lar e a primogênita de 20 anos -, ameaçando um terceiro integrante que fracassara em duas tentativas. CAUSA Falange de Espíritos presos à ideia de vingança derivada do ódio pelas violências e crueldades sofridas - praticadas pelas vítimas de agora -na condição de prisioneiros da Inquisição que atuou em Portugal durante o século XVI, impondo implacável perseguição aos seguidores do Judaísmo.(DO,YP) CASO 3 EFEITO EAS, desencarnado aos 13 anos, após ter sido arrastado por cavalo em cuja sela prendera o pé ao apoiar-se na tentativa de colher algumas tangerinas maduras em penca que o atraíra. CAUSA Castigo violento e cruel imposto em vida anterior, a escravo de sua propriedade ao surpreende-lo roubando algumas laranjas do pomar, chicoteando-o inúmeras vezes, e, não satisfeito, determinou fosse atado à cauda de potro selvagem que o arrastou por um campo ainda não destocado, surdo e insensível às suplicas dele e de ninguém, causando-lhe a morte. (EV) CASO 4 EFEITO Morte de três irmãos adolescentes, por afogamento, em piscina de existente na sede da fazenda de amigos de sua família, após um deles ter caído acidentalmente na mesma, seguido pelos outros dois na desesperada tentativa de salvá-lo. CAUSA Afogamento intencional de moradores das margens do Rio Paraguai em batalha naval de que participaram no final do século 19, indiferentes aos pedidos de misericórdia e vida, sob o pretexto de que em guerra tudo resulta em guerra. (RC) CASO 5 EFEITO FMH, morto aos 24 anos, quando saindo de uma “balada” em Cuiabá (MT) com amigo, foi abordado por outro frequentador que alterado por efeito do alcool, sacou um revolver, disparando varias vezes e atingindo-o fatalmente. CAUSA Suicídio praticado em existência terminada em 1920, na cidade de Lucca, na Itália, onde vivia e trabalhava. Revelou, portanto, ter sido o bisavô de si mesmo, renascido para livrar-se do débito com a Providência Divina. (AVM) CASO 6 EB, casada, mãe de nove filhos, tendo, ao longo dos anos, perdido para a morte cinco deles , quatro de forma violenta – um, criança, aos 7 anos e demais adultos, respectivamente por afogamento, suicídio e acidentes de trânsito. CAUSA Influência decisiva sobre a as dúvidas da Rainha francesa Catarina de Médicis para defragar a caça e morte dos Huguenotes presentes em Paris e cidades do interior, reunidos para o casamento de sua filha Margot e Henrique de Navarra na noite de agosto de 1572, no episódio registrado pela História como Noite de São Bartolomeu, lavando sua sentença cármica ao afirmar que “dar nossos filhos a semelhante empresa é privilégio que devemos disputar”, ante a pergunta – “e meus filhos?” - de alguém presente à fatídica reunião que resultou na morte por intolerância religiosa de milhares de pessoas.
– “Qual é o maior compromisso dos
pais para com seus filhos? Como podemos saber que cumprimos nosso dever para
com eles?” - pergunta formulada por
Helena Lourenço de Araújo Gonçalves, professora Leninha, que reside na Rua S.
João.
Pergunta muito importante, professora! Esta questão está presente em
todas as grandes obras espíritas, a começar de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, de Allan
Kardec. Não há dúvida de que os pais, neste mundo, desempenham verdadeira
missão. Educar é a arte mais nobre que existe. É mais difícil e complexa do que
qualquer outra, até porque se trata da educação de Espíritos, que passam
justamente pela fase da infância, a fim de se tornarem mais receptivos à
influência de seus educadores.
Para os pais, portanto, educar os
filhos é seu compromisso número um. E eles devem aproveitar a oportunidade da
infância, porque é nessa fase que o Espírito, submetido ao desenvolvimento de
um novo corpo, está mais apto a receber as impressões do mundo exterior, mais
propenso a aceitar e, conseqüentemente, a aprender e a incorporar valores
espirituais, como o respeito e o amor ao semelhante. Se os pais descuidarem
desse período, dificilmente escaparão de problemas posteriores.
Para tanto, o prenúncio da vinda
de um filho já é uma alerta. Pais, que verdadeiramente querem educar, primeiramente
precisam aprender a se educar a si mesmos. Eles devem passar para o filho
aquilo que eles são: suas atitudes e seu comportamento diante da vida. Pais
religiosos e cumpridores de seus deveres semearão na alma dos filhos sementes
de responsabilidade e de religiosidade. Pais descompromissados com o lar ou com
valores elevados de vida, semearão nos filhos sementes de egoísmo e
irresponsabilidade, com certeza.
Entretanto, convém considerar que
cada Espírito é um Espírito. Não há duas almas iguais. E, quando elas chegam
num lar, elas não trazem as mesmas tendências ou as mesmas disposições de
caráter. Devem ser vistos como pessoas diferentes. Algumas serão mais dóceis,
mais fáceis de serem talhadas nos princípios que os pais esposam. Outras,
porém, serão mais resistentes e, por essa razão, vão exigir bem mais dos pais,
em termos de compreensão, paciência e perseverança.
A Doutrina Espírita ensina que
tanto a paternidade quanto a maternidade exigem, acima de tudo, um certo grau
de renúncia. Pais, que não se sacrificam pelos filhos – quando crianças,
poderão ter amargas decepções quando eles crescerem, notadamente na
adolescência. Por isso, o prenuncio da chegada dos filhos, já deve provocar nos
pais uma atitude nova diante da vida, para que planejem essa educação com tempo,
procurando aprender mais sobre a psicologia infantil, a fim de aplicá-la no
dia-a-dia.
A família – na concepção espírita
– geralmente, é uma fonte de conflitos, entre pais e filhos, esposo e esposa, e
entre irmãos. Isso porque, quase sempre, aí se reúnem Espíritos que trazem
incompatibilidades do passado. Mas também sempre há, no seio familiar,
Espíritos simpáticos e amigos. Compete aos pais trabalhar mais por aqueles que
têm dificuldades de se ajustar à boa convivência, fazendo o máximo ao seu
alcance. Se, mesmo assim, não tiverem o êxito almejado, não terão, pelo menos,
problema de consciência, principalmente quando tiverem de partir desta vida.