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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

MORRER E DESENCARNAR; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 POSTAGEM 8-1-22


No excelente livro OS MENSAGEIROS (feb), o autor espiritual André Luiz repassa-nos interessante observação segundo a qual “após a morte, é preciso desencarnar também os pensamentos. As criaturas que se agarram no Plano Espiritual às impressões físicas, criam densidade para seus veículos de manifestação”. Dentre as mensagens incluídas na obra INSTRUÇÕES PSÍCOFONICAS (feb), chama a atenção a de um Espírito que em sua derradeira reencarnação à época havia sido importante banqueiro. Para reflexões destacamos parte de seu depoimento:- Quantas vezes afirmei que o dinheiro era a solução da felicidade!.. Quanto tempo despendi, acreditando que a dominação financeira fosse o triunfo real na Terra!... No entanto, a morte me assaltou em plena vida, assim como o tiro do caçador surpreende o pássaro desprevenido no mato inculto... Como foi o meu desligamento do corpo físico e quantos dias dormi na sombra, por agora, nada sei dizer. Sei hoje apenas que acordei no espaço estreito do sepulcro, com o pavor de um homem que se visse repentinamente enjaulado. Sufocava-me a treva espessa. Horrível dispnéia agitava-me todo. Queria o ar puro... Respirar... respirar... E gritei por socorro. Meus brados, contudo, se perdiam sem eco. Ao cabo de alguns instantes, notei que duas mãos vigorosas me soergueram e vi-me, depois de estranha sensação, na paz do campo, sorvendo o ar fresco da noite. Que lugar era aquele? Uma casa sem teto? De repente, a cambalear, reconheci-me rodeado de grandes caixas fortes... Ao frouxo clarão da Lua, reparei que essas caixas fortes surgiam milagrosamente douradas... Tateei-as com dificuldade, percebi palavras em alto-relevo e verifiquei que eram túmulos... Espavorido, transpus apressado as grades daquela inesperada prisão. Vi-me, semilouco, na via pública. Devia ser noite alta. Na rua, quase ninguém... Um bonde retardado apareceu. Achava-me doente, inquieto e exausto, mas ainda encontrei forças para clamar: — Condutor!... condutor!... O homem, porém, não me ouviu. Caminhei mais depressa. Tomei o veículo em movimento e consegui a situação do pingente anônimo; todavia, com espanto, observei que o bonde era todo talhado em ouro... As pessoas que o lotavam vestiam-se de ouro puro. O motorneiro envergava uniforme metálico. Intrigado, sentia medo de mim mesmo. E, para distrair-me, tentei estabelecer uma conversação com vizinhos. Os circunstantes, porém, pareciam surdos. Ninguém me ouvia. Vencendo embaraços indefiníveis, alcancei minha residência. As portas, no entanto, jaziam cerradas. Esmurrei, chamei, supliquei... Mas tudo era silêncio e quietação. E quando fitei o frontispício do prédio, o ouro me cercava por todos os lados. Acomodei-me no chão de ouro e tentei conciliar, debalde, o sono, até que, manhãzinha, a porta semi-aberta permitiu-me a entrada franca. Tudo, porém, alterara-se em minha ausência. Ninguém me reconheceu. Fatigado, avancei para meu leito... Mas o velho móvel apresentava-se-me agora em ouro maciço. Senti sede e procurei a água simples, entretanto, o liquido que jorrava era ouro, ouro puro... Faminto, busquei nosso antigo depósito de pão. O pão, todavia, transformara-se. Era precioso bloco de ouro, de cuja existência, até então, não tinha qualquer conhecimento em nossa casa. Meditei... meditei... Apavorado, tornei à rua. Sentia agora mais sede, muita sede... Voltei-me para o corpo da igreja, como um filho expulso do próprio lar; contudo, não mais a vi. Apenas, estranha voz no alto gritou aos meus ouvidos, ensurdecedoramente: — Amigo, os filhos de Deus encontram nas casas de Deus aquilo que procuram... Procuravas o ouro... Ouro encontraste... Qual mendigo desamparado, fugi sem destino. Queria agora apenas água, água pura que me dessedentasse. Conhecia a cidade. Demandei uma caixa dágua que me era familiar no alto do bairro de Santo Antônio. A água, ali, corria em jorros. Podia debruçar-me... Podia beber como se eu fora um animal e, prostrado, não mais de joelhos, mas de rastros, imploraria a graça de Deus. Achei a água corrente, a água límpida visitada pela luz do sol e estirei-me no chão... Mas, no momento preciso em que meus lábios sequiosos tocaram o líquido puro, apenas o ouro, o ouro apareceu... Reconheci haver descido à condição de um alienado mental”....


Luzia Maria de Jesus, da rua Armando Sales, fez o seguinte comentário no domingo passado: “ Já tive vários sonhos, que anunciaram alguma coisa que iria acontecer, como, por exemplo, sonhar com flores e depois morrer uma pessoa da família ou um amigo. Sonhei, desta vez, que um avião explodia no ar. Fiquei insegura e, por isso, desisti de viajar de ônibus, com medo que acontecesse alguma coisa.”


Existe um ditado popular, Luzia, que diz o seguinte: “Gato escaldado tem medo de água fria”. Por isso, você tomou a decisão de não viajar, ante o sonho que você teve. É claro que, se você nunca tivesse tido um sonho premonitório, sonhar com um avião explodindo, poderia não lhe significar nada. Mas não é o caso. Diríamos que você foi previdente, embora seja pouco provável que algum acidente tenha acontecido com o ônibus em que você viajaria.


Há pessoas que têm sonhos premonitórios – ou seja, sonhos com fatos que, depois, acontecem, estão sujeitas a esse tipo de problema. Diríamos que a maioria das pessoas já teve, pelo menos, um desses sonhos na vida. Mas algumas pessoas podem tê-los com mais freqüência e, não sabemos se tem fundamento ou não, mas dos relatos que temos ouvido, a maioria dos casos acontecem com adolescentes e mulheres. O problema desses sonhos é que, quase sempre, eles se referem a fatos negativos ou trágicos – como acidentes e morte de pessoas conhecidas. É mais raro a pessoa ter um sonho premonitório de um fato positivo.


Em todo caso, se a pessoa costuma ter sonhos dessa natureza, é claro que ela precisa precaver-se, ter mais cuidado, até porque achamos que tais sonhos não acontecem por acaso. Eles devem ter um papel importante na vida dessas pessoas. Por isso mesmo, recomendamos que elas façam suas orações antes de dormir – ou seja, preparem-se espiritualmente, para garantir sua paz, sua tranqüilidade. Se o sonho acontece para evitar uma tragédia, que ele realmente aconteça; mas se for apenas para trazer insegurança e intranqüilidade, não interessa.


A Há várias explicações para os sonhos premonitórios ou, pelo menos, vários fatores que podem concorrer para que eles aconteçam. Eles estão catalogados entre os sonhos proféticos, ou seja, na capacidade de o Espírito ter uma visão rápida de um fato futuro. Também pode ser que tais informações estejam no inconsciente do Espírito ou até que sejam sugeridas por Espíritos que, de antemão, têm conhecimento do fato. Ao que tudo indica, como dizia o Dr. Joseph Banks Rhine, o pai da Parapsicologia, o Espírito está noutra dimensão do universo e, portanto, além do tempo que nós percebemos.



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