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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

COMO UMA GOTA D'AGUA NO OCEANO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O terremoto que atingiu a Itália no domingo 30 de outubro de 2016, permite uma apreciação sobre a visão do Espiritismo a respeito das questões geológicas do Planeta. Sugerindo a leitura do tópico FLAGELOS DESTRUIDORES da LEI DA DESTRUIÇÃO n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, propomos o conhecimento do conteúdo da mensagem incluída por Allan Kardec na edição de outubro de 1868 da REVISTA ESPÍRITA, assinada pelo Espírito Francois Arago (1786/1853). Astrônomo, Matemático, Físico e Político, após sua morte, manifestou-se mediunicamente por várias vezes em reuniões da Sociedade Espírita de Paris, oferecendo importantes contribuições para a visão dominante então de questões envolvendo nosso Planeta no contexto cósmico. A mensagem recebida em 18 de setembro de 1868, responde a duvida levantada por um correspondente da Colômbia sobre a possível influência dos planetas nas perturbações do Globo terrestre. Escreveu Arago: - Na Natureza não há um fenômeno, por pouco importante que seja, que não seja regulado pelo exercício das leis universais que regem a Criação. Dá-se o mesmo nos grandes cataclismos, e se males de toda sorte castigam a Terra em certas épocas, não só é porque são necessários, em razão de suas conseqüências morais, mas, também, porque a influência dos corpos celestes uns sobre os outros e as reações compostas de todos os agentes naturais devem fatalmente levar a tal resultado. Estando tudo submetido a uma série de leis, eternas como aquele que as criou, pois que não se poderia remontar à sua origem, não há um fenômeno que não esteja submetido a uma lei de periodicidade, ou de série, que provoca o seu retorno em certas épocas, nas mesmas condições, ou seguindo, como intensidade, uma lei de progressão geométrica crescente ou decrescente, mas contínua. Nenhum cataclismo pode nascer espontaneamente, ou, se seus efeitos parecem tal, as causas que o provocam são postas em ação desde um tempo mais ou menos longo. Não, são, pois espontâneos senão em aparência, pois não há um só que não esteja preparado desde muito tempo, e que não obedeça a uma lei constante. Partilho, pois, inteiramente da opinião expressa pelo Espírito Jenaro Pereira, quanto à periodicidade das irregularidades das estações; mas quanto à sua causa, é mais complexa do que ele supõe. Cada corpo celeste, além das leis simples que presidem à divisão dos dias e das noites, das estações, etc., sofrem revoluções que demandam milhares de séculos para a sua perfeita realização, mas que, como as revoluções mais breves, passam por todos os períodos, desde o nascimento até o apogeu do efeito, depois do que há um decréscimo até o último limite, para recomeçar em seguida a percorrer as mesmas fases. O homem não abarca senão as fases de duração relativamente curta, e cuja periodicidade pode constatar; mas há umas que compreendem longas gerações de seres e, mesmo, sucessões de raças, cujos efeitos, por conseguinte, têm para ele as aparências da novidade e da espontaneidade, ao passo que se o seu olhar pudesse abranger alguns milhares de séculos para trás, ele veria, entre esses mesmos efeitos e suas causas, uma correlação que nem sequer suspeita. Esses períodos, que confundem a imaginação dos humanos por sua relativa duração, não são, contudo, senão instantes na duração eterna.(...) A vida de uma ou de várias gerações, em relação ao conjunto, é como uma gota d’água no oceano. Não vos admireis, pois, de não poder perceber a harmonia das leis gerais que regem o Universo; o que quer que façais, não podeis ver mais que um pequeno canto do quadro, razão por que tantas coisas vos parecem anomalias. Num mesmo sistema planetário, todos os corpos que dele dependem reagem uns sobre os outros; todas as influências físicas aí são solidárias, e não há um só dos efeitos, que designais sob o nome de grandes perturbações, que não seja a consequência da componente das influências de todo esse sistema.



Vanderli do Carmo Rodrigues quer saber se o chamado “bruxismo” pode ter alguma origem espiritual, já que ela tem esse problema, desde bebê e, até hoje, não encontrou cura.


Em primeiro lugar, Vanderli, vamos esclarecer o ouvinte sobre bruxismo. Bruximo é o hábito de apertar ou ranger os dentes, o que acontece geralmente durante o sono ou mesmo no estado de vigília, principalmente quando a pessoa está vivendo momento de tensão como, por exemplo, dirigindo um veículo. Existem dados mostrando que 15% das pessoas têm bruxismo. Devido a esses movimentos e tensões frequentes nos dentes, ocorrem sérios desgastes, distúrbios de articulação mandibular, ocasionando dor de cabeça.


Os especialistas da área – médicos, odontólogos e psicólogos – dizem que o bruxismo está associado ao estresse em quase todos os casos. O problema pode atingir qualquer pessoa, mas ele é mais comum nas pessoas de 15 a 35 anos; é também mais comum nas mulheres que nos homens. O tratamento indicado está mais para a área da odontologia – os dentistas – mas, dependendo do caso, deve envolver outros profissionais, como o psiquiatra ou o psicólogo, para se cortar o mal pela raiz e se cuidar apenas e tão somente dos efeitos.


Podemos atribuir o bruxismo a uma causa espiritual? Você pergunta. Até podemos, pois todos os nossos problemas, principalmente os de saúde, sempre tem algum componente de ordem espiritual. Mas, a causa que mais contribui para esse vício é, de fato, a tensão emocional do paciente, decorrente de suas dificuldades de lidar com a vida. Cada um de nós tem um tipo de reação diante de uma situação-problema; alguns explodem, outros nem demonstram nervosismo e podem até demonstrar calma. No entanto, a reação, nesses casos, pode ocorrer interiormente, de uma maneira velada – e pode ser bruxismo.


É claro que esse tipo de reação não apareceu de uma hora para outra. Isso veio se consolidando com o tempo. Por isso, mesmo no caso de a pessoa ter manifestado esse comportamento desde bebê, é possível atribuir ao Espírito, que já trazia de experiências passadas esse tipo de reação diante de dificuldades. Se a causa é emocional, o Espiritismo pode contribuir com sua ação complementar na medida em que leva o paciente a cultivar valores morais que o ajudam a cultivar a autoconfiança e a fé em Deus.

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