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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

INFORMAÇÕES SEGURAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 POSTAGEM PARA 31-12-21

Sem fazer do trabalho dos Espíritos meio de vida; preso a princípios ético-morais rigorosos; atento à orientação do Espírito Emmanuel sobre seguir o caminho da disciplina, disciplina, disciplina; o médium Chico Xavier ainda hoje é lembrado pela sensatez de seus pareceres sobre os temas a ele submetidos. Um deles, o de que nos serviremos a seguir: o suicídio. Quatro questões, quatro respostas para reflexões: 1 - Os Espíritos acham que os sofrimentos dos suicidas decorrem de um castigo e Deus? Não. Não decorrem de um castigo de Deus, porque Deus é a Misericórdia Infinita, a Justiça Perfeita. Emmanuel sempre me explica e outros amigos espirituais, lecionando sobre o assunto também explicam, que, quando atentamos contra o nosso corpo, na Terra, ferimos as estruturas do nosso corpo espiritual. Infringimos a nós mesmos essas punições. 2 - De que maneira e com que traumas se reencarnam as pessoas que se matam? - O suicídio está ligado ao senso de responsabilidade. Nosso Emmanuel sempre explica que nós somos culpados por aquilo que conhecemos como sendo uma atitude imprópria para nós. Porém nós temos, ainda, povos que adotam o suicídio como norma de comportamento heróico. O suicídio, para aqueles que conhecem a importância da vida, impõe um complexo culposo muito grande nas consciências. Então, nós os cristãos, que temos responsabilidades de viver e compreender a vida, em suicidando, nós demandamos o além com a lesão das estruturas do corpo físico. De forma que, se damos um tiro no crânio, conforme a região que o projétil atravessa, sofremos no Além as lesões consequentes. São espíritos doentes, os espíritos enfermiços que recebem carinho especial dos protetores espirituais. Mas o problema está dentro de nós e, na hora de voltar à Terra, pedimos para assumir as dificuldades inerentes às nossas culpas. Assim: 1. Se a bala atravessou o centro da fala, naturalmente vamos retomar o corpo físico em condições de mudez. 2. Se atravessa o centro da visão, vamos renascer com processo de cegueira. 3. Se nos precipitamos de alturas e aniquilamos o equilíbrio de nossas estruturas espirituais, vamos voltar com determinadas moléstias que afetam o nosso equilíbrio. 4. Quando nos envenenamos, quando envenenamos as nossas vísceras, somos candidatos, quando voltamos à Terra, ao câncer nos primeiros dias de infância, ao problema de fluidos comburentes que criam desequilíbrio no campo celular. Muitas vezes encontramos numa criança recentemente nascida um processo canceroso que nós não sabemos justificar, senão pela reencarnação, porque o espírito traz consigo aquela angústia, aquele desequilíbrio que se instala dentro de si próprio. 5. Pelo enforcamento, nós trazemos determinados problemas de coluna e caímos logo nos processos de paraplegia. Somos crianças ligadas, parafusadas ao leito durante determinado tempo, em luta de auto-corrigenda, de autopunição, de reestruturação de peças de nosso corpo espiritual. 3 - O suicídio é consequência de fatores psicológicos em desagregação ou de influências espirituais em evolução?Todos sabemos: cada Espírito é senhor de seu próprio mundo individual. Quando perpetramos a deserção voluntária dos nossos deveres, diante das leis que nos governam, decerto que imprimimos determinadas deformidades no corpo espiritual. Essas deformidades resultam das causas cármicas estabelecidas por nós mesmos, pelas quais sempre recebemos de volta os efeitos das próprias ações. Cometido o suicídio, nessa ou naquela circunstância, geramos lesões e problemas psicológicos na própria alma, dificuldades essas que seremos chamados a debelar na próxima existência, ou nas próximas existências, segundo as possibilidades ao nosso alcance. Assim, formamos, com um suicídio, muitas tentações a suicídio no futuro, porque em nos reencarnando, carregamos conosco tendências e inclinações, como é óbvio, na recapitulação de nossas experiências na Terra. Quando falamos “tentações” não nos referimos a esse tipo de tentações que acreditamos provir de entidades positivamente infelizes, cristalizadas na perseguição às criaturas humanas. Dizemos tentação oriunda de nossa própria natureza. Sabemos que a tentação em si, na verdadeira acepção da palavra, nasce dentro de nós.


Gostaria que vocês me dissessem o seguinte: se é a religião que dá a salvação, como a gente ouve dizer, como ficam as pessoas que viveram e morreram antes de Jesus? Por que Jesus não veio antes para salvar todas elas, desde o começo do mundo? (Elizabeth)


Para a Doutrina Espírita, Elizabeth, salvação não é algo que só se obtém depois da morte, como se fosse uma carta de promoção para o céu, mas, sim, uma condição íntima que vamos conquistando a partir desta vida e que nos conduz a uma situação espiritual de amor e paz íntima. Salvar, para o Espiritismo, é libertar-se do egoísmo e do orgulho, para a prática efetiva do bem ao próximo, razão pela qual o lema adotado por Kardec para caracterizar a finalidade do Espiritismo foi este: “Fora da Caridade não há salvação”.


Quando Jesus disse “Eu sou o caminho da verdade e da vida; ninguém vai ao Pai senão por mim”, ele não se referia à conversão a uma determinada religião, da qual ele seria o chefe – mesmo porque ele respeitava todas as formas de adoração, que existiam no seio de seu povo – mas, sim, à aplicação dos princípios de amor e fraternidade na vida de cada um. Jesus não estava interessado se o individuo era fariseu, saduceu, samaritano ou essênio; o que ele pretendia é que o homem se libertasse do egoísmo e aprendesse a amar.


Bem por isso, a salvação, como libertação da alma, é uma conquista de cada um ao longo de suas várias existências, pois essa lei vale para todas as épocas e para todos os povos. Jesus não poderia exigir que um chinês, por exemplo, que vivia no outro lado do mundo – e que pertencia a uma outra cultura e sequer poderia saber se existia a Palestina - passasse a segui-lo como Mestre, abandonando Buda ou Lao-Tsé. Aliás, estes mestres também vieram ensinar o amor, pois eram Espíritos trazendo a mesma mensagem no outro continente.


Além do mais, pela lei da reencarnação, os Espíritos, que viveram nos séculos anteriores, voltariam a viver na Terra – assim como Elias, que veio depois como João Batista - e, mais tarde, todos teriam oportunidade também de saber de seus ensinos. Portanto, Jesus não fundou nenhuma religião. Apenas ensinou uma conduta e amor e morreu por esse ideal, para dar o exemplo de fidelidade absoluta ao Bem, à Verdade e à Justiça, que constituem a essência da perfeição absoluta de Deus.




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