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domingo, 19 de março de 2023

DADO SINTOMATICO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Pesquisa recentemente divulgada realizada no Planeta pela OMS - Organização Mundial de Saúde, sobre as principais causas da mortalidade de jovens na faixa de 10 a 19 anos, revela que atualmente a razão se concentra: - Acidentes de Transito; 2º- AIDS e - Suicídio. Outro aspecto interessante: aos 14 anos, a maioria sofre de depressão. Naturalmente tal estado psicológico acaba determinando alguns problemas de ordem social como alcoolismo, dependência de drogas e a ideia da autodestruição. Nesse sentido, vale uma revisão em algumas informações incluídas entre as que compõem o amplo conteúdo d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, organizado por Allan Kardec. A seguir, ordenamos para maiores reflexões, algumas que podem auxiliar no diagnostico, bem como, das medidas corretivas ou preventivas do problema: 1º- “-Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados de sua educação”. - “-Em certa idade é difícil uma transformação do caráter. É, pois, à educação, e sobretudo à primeira educação, que incumbe os cuidados dessa natureza. 3º- “- A paternidade é, sem contradita, uma missão. E ao mesmo tempo um dever muito grande, que implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para o futuro. Deus põe a criança sob a tutela dos pais para que estes a dirijam no caminho do Bem. E lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização débil e delicada, que a torna acessível a todas as impressões. Mas há os que mais se ocupam de endireitar as árvores do pomar e de fazê-las carregar de bons frutos do que em endireitar o caráter do filho. Se este sucumbir por sua culpa terão de sofrer a pena, e os sofrimentos da criança na vida futura recairão sobre eles, porque não fizeram o que lhes cometia para o seu adiantamento nas vias do Bem”. 4º- “-O Espírito dos pais, tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação: isto é para ele uma tarefa. Se nela falhar, será culpado”. 5º- “A natureza deu à mãe o amor pelos filhos, no interesse de sua conservação(...). Ele persiste por toda vida e comporta um devotamento e uma abnegação que constituem virtudes; sobrevive mesmo à própria morte, acompanhando o filho além do túmulo”. No final do século 20, convivendo com os dramas resultantes da acelerada mudança que se operava nos diferentes agrupamentos humanos, atordoados pelos extraordinários avanços tecnológicos, as crises observadas no instituto da família e o alheamento em relação às questões espirituais, o médium Chico Xavier, em comentários durante entrevistas ou bate-papos com amigos, expressões algumas opiniões que merecem ser lembradas: 1º- “-Essa fascinação pelo tóxico é a necessidade de amor que a criança e o jovem sentem naturalmente no seu próprio desenvolvimento. O jovem que se abandona ao tóxico, habitualmente pode estar com mesadas muito grandes, mas está sem o carinho e sem o calor paterno ou materno. E isso é muito sério na vida de quem está começando a existir no mundo. Às vezes, a privação do dinheiro e a doação de trabalho digno é que vai construir uma existência feliz”. 2º- “-Qualquer violência, em qualquer lugar e em qualquer tempo, é prejudicial ao autor e aos que lhe assistem a exteriorização, seja qual for a idade do espectador. -Os primeiros mestres são os pais. O exemplo há de começar em casa; a demonstração há de iniciar-se pelo pensamento, pela palavra, pela atitude, pela vivência”.




Gostaria de saber o que vocês pensam sobre a seguinte situação: uma pessoa é acometida de um câncer e o médico diz que ela precisa de quimioterapia e/ou de radioterapia por longo tempo. Ela sabe que vai sofrer muito com esse tratamento. Se ela se negar a fazer esse tratamento, porque sabe que não vai adiantar, que ela vai morrer dessa doença, será que isso é considerado suicídio?

(Neusa Marciano)


Em primeiro lugar, Neusa, sabemos que é muito difícil para qualquer um de nós enfrentar semelhante situação, da qual, evidentemente, ninguém está livre. Quando uma pessoa se vê diante de um diagnóstico dessa natureza, a primeira reação é de não querer acreditar, a segunda de desespero ou revolta e só depois, quando a situação se asserena, é que ela vai pensar na possibilidade da cura. Daí porque os médicos precisam ter muita cautela, até mesmo para fazer uma revelação desse tipo ao paciente, porque nenhum de nós está preparado para receber a notícia de forma abrupta e fria. Por essa razão, muitas pessoas têm medo de se submeter a um exame, quando desconfia de uma enfermidade comprometedora, como o câncer.


Eis porque precisamos cultivar uma crença sólida em Deus, convictos de que a vida é passageira e, mais cedo ou mais tarde, teremos de deixá-la – algumas vezes, bem mais cedo que podemos supor. Nem por isso, devemos nos entregar. A vida é para ser vivida: mais do que isso – a vida é para ser bem vivida. E o que é saber viver, senão poder conviver bem com a sua própria consciência, sabendo que está fazendo o melhor possível para cumprir a sua parte nesta existência. A Doutrina Espírita nos ensina que devemos viver bem até o último momento da vida. Há algumas narrativas de Espíritos que mostram que o último momento pode ser decisivo para uma encarnação.


Logo, devemos buscar os recursos da medicina que, na verdade, são os meios pelos quais Deus nos ajuda a caminhar neste mundo. Embora nem sempre agradáveis, são os meios de que podemos dispor. É claro que um médico pode se enganar a respeito da enfermidade – pelo menos, no que diz respeito à sua evolução e, até mesmo, ao tratamento mais adequado. Por isso, o bom senso nos pede, em casos tais, consultar mais de um médico, ouvir outra opinião e, se necessário, outras opiniões a respeito. Mas não devemos desistir. Além dos recursos da medicina, procurar o tratamento espiritual, que vê além da doença física, cuidando também do espírito.


Jamais devemos agir por simples impulso, desiludidos da vida. Há pessoas que podem rejeitar um tratamento porque, no fundo, pretendem morrer mais depressa; estão revoltadas contra Deus, contra tudo e contra todos e contra si mesmas. Não deveria ser assim. O que vai nos ajudar, numa situação dessa natureza, em primeiro lugar, é uma boa condição espiritual, ou seja, a certeza de que nada acontece por acaso, não há injustiça na Lei de Deus e, além do mais, o fato de termos um diagnóstico negativo nem sempre quer dizer que vamos sucumbir à doença ou mesmo ao tratamento. Daí porque devemos buscar o que de melhor a medicina e a Espiritualidade nos podem oferecer e fazermos a parte que nos compete, para que, no futuro, aqui ou noutra vida, não venhamos a sofrer o duro impacto da consciência culpada.


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