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quarta-feira, 22 de março de 2023

AINDA FALTA INFORMAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Os números não mentem: o Brasil já ostenta um dos primeiros lugares em casos de suicídio entre os países monitorados pela OMS – Organização Mundial de Saúde. A Associação Brasileira de Psiquiatria considera que 17% da população do nosso País, já pensou, em algum momento, em cometer o suicídio. Fatores como perda financeira ou de emprego, dor crônica ou doença, falta de esperança, histórico familiar, abuso de álcool ou outras substâncias viciantes, distúrbios de humor, esquizofrenia, distúrbios de personalidade, estão entre mais considerados na análise do problema. Acredita-se atualmente que alterações no funcionamento do cérebro determinados pelo “stress” ou outros processos de mudanças epigenéticas nos genes e na regulação da emoção e do comportamento causadas por mudanças no sistema de neurotransmissores, podem originar ideias ou impulsos suicidas. Naturalmente nenhumas das publicações oficiais consideram a hipótese da anterioridade da vida do indivíduo. Talvez somente aqueles que se dedicam à restauração da saúde mental usando os caminhos das Terapias de Vidas Passadas, consideram elementos transcendentes para explicar ou justificar compulsões na área da autodestruição. O Espiritismo, revela que o traumatismo derivado de suicídio em outras vidas, mantém-se latente na memória integral do indivíduo, ressurgindo na mesma idade cronológica em que tal atitude foi levada a termo no passado, tentando-o a repetir a tentativa de fuga aos problemas existenciais. Mostra ainda a ação de entidades desencarnadas, influenciando progressivamente o individuo no fluxo inestancável de sua atividade mental, até o ponto de subjugá-lo na execução do ato extremo. Cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier, demonstram a coautoria de Espíritos obsessores nas ações dramáticas do encarnado vitimado Os estudiosos concordam que os suicidas estão passando invariavelmente por uma doença mental que altera, de forma radical, sua percepção da realidade, interferindo em seu livre arbítrio. Estão certos. Afinal, construímos permanentemente nossa realidade, sendo perseguidos pelos efeitos que nós mesmos causamos na nossa caminhada evolutiva. E, pelo que observa a Doutrina Espírita, tais efeitos são atenuados pelas circunstâncias, visto que o impacto daquilo a que fazemos jus pelas opções equivocadas do passado, dificilmente seria suportado se recaísse sobre nós de uma vez. Limitações físicas, mentais, deformações, membros superiores ou inferiores atrofiados ou mutilados desde a vida intrauterina, são explicáveis pelos tipos de suicídio escolhidos outrora, como respondido pelo médium Chico Xavier em programa de entrevista de que participou. O Espírito Emmanuel, no livro RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS (1961;feb), na mensagem SUICÍDIO, apresenta uma série de associações bastante lógicas diante das dificuldades de entender-se muitos dos enigmáticos problemas estampados em corpos físicos por nós observados. Por sinal, amplia nosso entendimento, comentando: -“Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto (alimentação, temperamento, sobrecarga causada por dependências químicas, etc), surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma”. A médium Yvonne do Amaral Pereira, se fez instrumento para a construção de obras importantíssimas para entendermos os mecanismos utilizados pela Providência Divina nos inevitáveis programas de reabilitação de Espíritos de suicidas. Entre elas, o clássico MEMÓRIAS DE UM SUICIDA do Espírito Camilo Carlos Botelho (na verdade, Camilo Castelo Branco), o atualíssimo DRAMAS DA OBSESSÃO; escrito pelo médico Adolfo Bezerra de Menezes. Buscando ouvir a Espiritualidade das questões 943 a 957 n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec obtém informações do tipo “as tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Infelizes, ao contrário, os que esperam uma saída nisso que, na sua impiedade, chamam de sorte ou acaso. Creditam o suicídio, “a efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da saciedade. Para aqueles que exercem suas faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente; suportam suas vicissitudes com tanto mais paciência quanto mais agem tendo em vista a felicidade mais sólida e mais durável que os espera”.


Por que não devemos fazer sessões espíritas em casa? Que mal há nisso?


É uma questão de bom senso. Todo médium é um instrumento de Espíritos (instrumento, no sentido de que o Espírito se utiliza dele para se comunicar). Logo, os médiuns, de uma maneira geral, atraem Espíritos que desejam falar, escrever ou produzir outros fenômenos por seu intermédio. Se ele não educar sua mediunidade e não levar sua vida com critério e sensatez, atuando no campo da caridade, acaba sendo alvo de Espíritos mal intencionados, que querem se manifestarr em qualquer lugar e em qualquer momento.


É por isso que todo médium – para aprender a ser um bom médium - precisa conhecer o Espiritismo. O Espiritismo se preocupa em educar o médium, para que ele cresça espiritualmente eaprenda a exercer sua faculdade de uma forma consciente e responsável. Lugar de médium trabalhar é no centro espírita, onde ele está mais protegido, não só por causa da presença de médiuns mais experientes, mas também porque o ambiente mental do centro é preparado para isso.


Quando o grupo mediúnico se dedica, de fato, a uma atividade de socorro espiritual, o centro se transforma num pronto-socorro, onde os Espíritos em dificuldades são atendidos. O centro é, portanto, um lugar onde se realizam atividades específicas de mediunidade, acolhendo os desencarnados que se encontram em dificuldades. Promover sessão mediúnica no lar é atrair para lá Espíritos necessitados que podem, até mesmo, comprometer o ambiente, trazendo perturbação.



Na obra OS MENSAGEIROS, André Luiz relata experiências mediúnicas na casa de dona Isabel, onde os Espíritos conseguiram organizar uma oficina de socorro espiritual. Mas isso há mais de 80 anos atrás, quando o movimento espírita só disponha de pouquíssimos centros adequadamente preparados para esse tipo de trabalho, enquanto o lar de dona Izabel primava pela elevada condição espiritual. Mesmo assim, vemos a preocupação dos trabalhadores desencarnados em proteger a casa da influência negativa de Espíritos sofredores que ali chegavam na companhia dos encarnados.


Portanto, a moradia residencial, de uma maneira geral, não oferece ambiente adequado para atividade mediúnica, por causa dos problemas do dia-dia, de desentendimentos e inquietações que ali ocorrem, atraindo Espíritos que comprometem seu clima espiritual. O centro, por outro lado, é dedicado especificamente para esse tipo de atividade, servindo de posto de socorro onde atuam Espíritos treinados para esse mister. Fazendo uma rude comparação, seria como atender um paciente em casa, onde não há estrutura suficiente para isso, ao invés de encaminhá-lo para um hospital, onde existem condições ideais de atendimento.





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