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domingo, 5 de março de 2023

A VERDADE SOB OUTRO ANGULO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Eu não acredito em reencarnação - Eu sei! ", afirmou a PHD em Psicologia Hellen Wambach, em 1978, quase duas décadas após ter iniciado uma pesquisa criteriosa e profunda objetivando destruir a ideia da reencarnação. Uma das pioneiras na aplicação das regressões de memória com fins terapêuticos, escreveu alguns livros significativos nessa área como, VIDA ANTES DA VIDA e REVIVER VIDAS PASSADAS – EVIDÊNCIAS SOB HIPNOSE. Em dez anos, 1088 indivíduos foram estudados levando-a a concluir que as lembranças reveladas pelos analisados eram tão precisas que a “fantasia e a memória genética não poderiam explicar os padrões que surgiram”. Um questionário com onze perguntas era o roteiro submetido às pessoas regredidas aos período imediatamente anterior ao do seu nascimento na vida atua. Eram elas: 1- Foi sua a decisão de nascer? 2- Alguém o ajudou a decidir? Em caso positivo, qual o seu relacionamento com seu conselheiro? 3- Como você se sente ante a perspectiva de viver a próxima existência? 4- Há alguma razão pela qual você tenha escolhido nascer na segunda metade do século XX? 5- Foi você que escolheu o sexo? Se não foi, porque você decidiu ser homem ( ou mulher)? 6- Qual o seu objetivo nesta vida? 7- Caso você tenha conhecido sua mãe em alguma existência anterior, que tipo de relacionamento tiveram? 8- E seu pai? Se você o conheceu em alguma existência anterior, que tipo de relacionamento tinham? 9- Concentre-se no feto. Você sente que está dentro dele ou fora? Ou entrando e saindo? Em que momento sua consciência passa a funcionar no feto? 10- Você tem consciência das atitudes e sentimentos de sua mãe pouco antes de você nascer? 11- O que você sentiu ao emergir do canal do nascimento?. O erudito Hermínio Correia de Miranda no excelente trabalho NOSSOS FILHOS SÃO ESPÍRITOS (lachâtre), alinha alguns dos resultados obtidos pelas incursões no inconsciente dos voluntários pesquisados: 1- 81% dos pacientes disseram que eles próprios haviam decidido renascer, enquanto 19% que não tinham lembrança de nenhuma decisão; 2- 68% declararam-se relutantes, tensos ou resignados ante a perspectiva de viver nova existência, enquanto 26% consideravam a nova oportunidade com certo otimismo, esperando alcançar alguma conquista evolutiva; 3- 90% informaram que as mortes foram experiências agradáveis, mas que os nascimentos constituem momento de desventura e tensão; 4- 87% declararam haver conhecido seus pais, amantes, parentes e amigos de uma ou outra vida anterior. 5- 51% declararam ter decidido nascer após a década de 50 por causa de seu grande potencial para maturação espiritual já que muitas grandes almas estavam vindo juntas para a elaboração de uma Era de Ouro, na qual mudanças monumentais ocorrerão; 5- Muitos, contudo, vieram por causa de suas ligações com outros seres, que aqui se encontravam ou estavam para nascer, objetivando melhor entrosamento com elas, reparar faltas cometidas contra essa pessoas no passado, ou doar algo de si a alguém ou à Humanidade; 6- Quanto aos objetivos e finalidades das vidas, a tônica de forma coerente, sólida e de concludente convergência entre os entrevistados era o aprendizado ou reaprendizado do amor fraterno; 7- O momento de ligação com o corpo em formação, mostrou-se variável, refletindo, provavelmente o que a pessoa se lembra e não o que aconteceu, já que 89% disseram que somente se tornaram parte do feto ou se envolveram com ele após seis meses de gestação”. Um dado importante apurado é que os entrevistados disseram “ter consciência de que existiam como uma entidade à parte do feto e até mesmo depois de seis meses. Muitos relataram que “as sensações físicas em emergindo do canal do parto era perturbador e muito desagradável, existindo a alma em um ambiente completamente diferente no estado entre a vida”. A tão desgastada palavra reencarnação associada naturalmente a escolas religiosas institucionalizadas que, infelizmente, continuam nada fazendo em favor do despertar espiritual das criaturas, encontram nas pesquisas da Dra Hellen Wambach importante referencial a favor da confirmação deste importante instrumento facilitador do progresso da individualidade que cada um de nós constitui. Como enfatizado pelo competente Hermínio Correia de Miranda, em suas investigações, “a Dra Wambach não estava fantasiando, nem se dirigindo a uma ‘coisa’, a uma abstração ou hipótese, mas falando com uma pessoa normal, inteligente, consciente, responsável, capaz de observar, concluir e expor ideias coerentemente, como qualquer adulto razoavelmente sensato e equilibrado”.



A participação do começa, hoje, com duas perguntas da nossa habitual ouvinte da rua América, a Maristela Dalfolo Balbino. Na primeira questão, ela quer saber qual a importância da infância para a evolução do Espírito.


É fundamental, Maristela. A infância, todos nós sabemos, é o período mais propício à educação. É o solo novo, adubado, regado, especialmente preparado para receber a semente do conhecimento. É nesse solo que os pais devem desempenhar o papel de hábeis agricultores do amor, e semear apenas boas sementes. Entretanto, não devemos esquecer que o cultivo da educação é difícil e trabalhoso ( é a arte mais difícil do mundo) , além do que suas sementes demoram para germinar e os frutos, então, só virão bem mais tarde no transcorrer da vida desse Espírito.


Quando o Espírito reencarna num lar, ele vem para aprender e para reaprender. É assim o caminhar da evolução. Cada encarnação é como se começasse tudo de novo, é a volta à escola da vida, quando o Espírito vai receber mais impulso na sua escalada evolutiva, retomando um corpo ávido de desenvolvimento. Aqui, ele vai aprender coisas novas, reaprender o que não ainda não tiver aprendido, encontrar novo lar, aprender a fazer novas relações, submeter-se a outro tipo de influência, para poder enriquecer sua experiência e caminhar mais depressa no seu aperfeiçoamento.


A grande responsabilidade para promover esse crescimento pertence aos pais – muitas vezes, apenas à mãe, ou aos avós – ou, até mesmo, à babá. De qualquer forma, o processo reeducativo do Espírito depende de todas pessoas que o agasalham no coração, visto que, depois do lar, vem a escola, vêm os professores. Sim, porque a educação deve ser, antes de tudo, um ato de amor. O amor é o primeiro requisito da educação. Se não houver amor pela criança, não há compromisso verdadeiro e, nesse caso, sua educação fica comprometida. Só o amor é capaz de doar, ou seja, de dar de si alguma coisa, com interesse no outro.


Educar uma criança, portanto, é, antes de tudo, amá-la. E esse amor, cuja representante maior é a mãe, só pode ser doação e mudança. Desse modo, a mulher, depois que se torna mãe, torna-se outra mulher: pelo menos, deveria tornar-se. Contudo, a direção que essa mãe vai dar ao seu amor depende muito de seu conhecimento. Quanto mais esclarecida a respeito do sentido da vida, mais essa mãe pode dar e, com certeza, menos erros vai cometer na educação do filho. E o que ela vai semeando, desde a gravidez, na verdade, só vai germinando com o tempo. No entanto, as sementes mais profundas, que foram plantadas na infância, darão frutos a vida toda. Daí a importância da educação da criança. Nesse momento, o Espírito está receptivo, como terra fértil pedindo sementes, e é, na infância, que os pais cultivam os valores mais profundos na vida de seus filhos.

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