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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

JESUS E O ESPIRITISMO; PERISPÍRITO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFRESSOR

 




Telma Scarpinello conta que, há cerca de um mês, levou com ela  seu neto de 3 anos para visitarem uma tia viúva, bem idosa que está com Alzheimer. Foram juntos com a prima, filha dessa tia e que mora no Rio de Janeiro. A visita gerou um momento surpreendente, quando, no quarto da tia, o garoto apontou para uma poltrona ao lado da cama dizendo “Olha o vovô” e se dirigiu até ela como se fosse abraçar uma pessoa. Como a poltrona estava vazia, uma olhou para a outra, assustadas, e disseram que não havia ninguém na poltrona, mas o menino insistia “É o vovô.” O fato poderia passar desapercebido, não fosse o fato de que o vovô a que se referia podia ser o tio da Telma, que faleceu há cerca de 30 anos e que era muito apegado à esposa, agora doente. A Telma pergunta se o garoto realmente teve essa visão.

  É bem provável que sim, Telma. A criança de 3 anos ainda está em processo de reencarnação. Isso quer dizer que ela pode vislumbrar de alguma forma o mundo espiritual. Ela pode ter percepções além dos sentidos que um adulto geralmente não teme e não compreende. Acontece que, para ela, tudo é natural. Os adultos se assustam com uma situação como essa, porque trazem um conceito terrível da morte e custam para se convencer de que a vida continua. Para a criança não existe essa barreira do material e do espiritual, porque tudo lhe parece natural.

 Nessa idade, ela pode perceber Espíritos por via extra sensorial e não fazer diferença entre encarnados e desencarnados. Algumas crianças se referem a “amigos” que ninguém mais vê, mas elas sim e até brincam com eles. Há pessoas que lembram episódios da infância de contato com amigos invisíveis e que, inexplicavelmente, foram desaparecendo com o tempo. A percepção além dos sentidos, portanto, numa idade em que o individuo ainda não desenvolveu o pensamento crítico, é bem mais fácil acontecer.

O problema é que não temos instrumentos para verificar o que realmente acontece. Os chamados fenômenos psíquicos ainda são desconhecidos da ciência. No caso que você relata, vários fatores concorreram para que aquele episódio ocorresse.  Primeiro, a idade da criança, que ainda não pode compreender o mundo adulto. Segundo, o fato de estarem na casa do avô falecido. Terceiro, o fato da criança não ter conhecido esse avô em vida. Quarto, a visita da filha que mora em outra cidade. E, assim, poderíamos enumerar outros.

 Nós, adultos, pelo menos aqueles que nunca tiveram uma experiência dessa natureza, estranhamos a situação e até ficamos um tanto inseguros diante do inusitado, porque temos muita dificuldade de lidar com a morte. No entanto, os Espíritos familiares, muito mais aqueles que foram devotados à família, geralmente nos visitam em nossas casas. No entanto, não sendo médiuns, não podemos vê-los, mas isso não quer dizer que não estejam lá.

 No caso de seu neto, Telma, não convém alardear o fato, para não impressioná-lo negativamente e não torná-lo centro de muita atenção por esse motivo. O que para ele é natural deve continuar a ser natural. Geralmente nós, adultos, através de nossas posturas e comentários preconceituosos, acabamos inculcando na criança medo e insegurança. Casos assim devem ser tratados com naturalidade, sem muitos questionamentos á criança.
















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