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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

EVOLUÇÃO NA TERRA; ORAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 




No período de 1871 a 1874, o físico e químico inglês, Sir William Crookes – que se notabilizara pela descoberta da chamada matéria radiante e do elemento químico, tálio – passou a investigar os fenômenos produzidos por médiuns europeus e norte-americanos. Sua mais notável pesquisa foi com uma jovem de apenas 15 anos de idade, chamada Florence Cook.

William Crookes selecionou colaboradores e testemunhas para participarem dos trabalhos, durante os quais se materializava o Espírito Katie King através de Florence, conforme lemos no seu livro FATOS ESPÍRITAS. Katie, o Espírito materializado, não apenas se submeteu a exames clínicos conduzidos pelo cientista, como caminhava pela casa e conversava face a face com os presentes.

  Dos exames, a que o Espírito era submetido, Crookes extraiu dados precisos como peso, altura, batimentos cardíacos, etc. E, de posse desses dados, ele os comparou com os resultados dos exames da médium, a fim de se certificar de que Espírito e médium não eram a mesma pessoa. A divulgação dos trabalhos de Crookes tinha como objetivo chamar a atenção da comunidade científica da época para a realidade dos fenômenos mediúnicos.

Contudo, não havia interesse nesse tipo de pesquisa. Com a publicação de seus relatos, os cientistas – ou, mais particularmente, a Sociedade Real de Ciências de Londres -  se escandalizaram, considerando absurdo esse trabalho e achando que Crookes estava sofrendo das faculdades mentais. O fato o colocou numa situação muitíssimo delicada, que quase lhe custou o desligamento definitivo da maior sociedade científica da época.

Mas, não foi só com William Crookes que isso a aconteceu. Poderíamos citar dezenas de outros grandes nomes da comunidade científica dos séculos XIX ( e também do século XX)   que enveredaram por esse caminho de pesquisa, alguns dos quais procuraram evitar confrontos diretos com o preconceito e a intolerância de seus pares e da própria sociedade, realizando seus trabalhos às ocultas.

Depois de um longo período de domínio da religião no mundo – que tentou, mas não conseguiu deter as conquistas da ciência  – ficava difícil, pra não dizer impossível, conceber que os cientistas poderiam tratar de assuntos referentes à sobrevivência da alma. De modo que, até por uma questão de autodefesa, a ciência se fechou numa metodologia apropriada apenas para ir desvendando as leis que regem os fenômenos físicos.

  Com certeza, como já nos referimos anteriormente, não estávamos – como ainda não estamos hoje, no século XXI   – em condições, sobretudo morais, de penetrar num nível mais amplo de conhecimentos, de tal modo que, até hoje, a resistência a pesquisas sobre o Espírito continua sendo ignorada ou subestimada pelos meios científicos, salvo exceções daqueles que, como William Crookes, continuam insistindo na realidade do mundo espiritual.

As dificuldades nesse sentido não provêm apenas do preconceito, que se solidificou ao longo dos séculos, mas – muito mais hoje – por causa dos interesses de ordem política e econômica que movem a ciência. Todas as pesquisas precisam de investimento financeiro e, geralmente, são os grupos econômicos que se propõem a financiá-las, na expectativa de obterem grandes lucros. Desse modo é fácil perceber que a ciência ainda prossegue na investigação da matéria e não quer ir mais além.

Como já dissemos, isso não impede que alguns pesquisadores enveredem por caminho diferente, como os que procuram estudar os fenômenos mediúnicos e a reencarnação. Mas eles ainda são uma minoria, que se esforça para que seus trabalhos apareçam e assumam uma dimensão capaz de provocar no futuro a reversão desse quadro, despertando nos meios científicos o interesse pela espiritualidade do homem.
















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