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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

DADO SINTOMÁTICO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Pesquisa recentemente divulgada realizada no Planeta pela OMS - Organização Mundial de Saúde, sobre as principais causas da mortalidade de jovens na faixa de 10 a 19 anos, revela que atualmente a razão se concentra: - Acidentes de Transito; 2º- AIDS e - Suicídio.  Outro aspecto interessante: aos 14 anos, a maioria sofre de depressão. Naturalmente tal estado psicológico acaba determinando alguns problemas de ordem social como alcoolismo, dependência de drogas e a ideia da autodestruição. Nesse sentido, vale uma revisão em algumas informações incluídas entre as que compõem o amplo conteúdo d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, organizado por Allan Kardec. A seguir, ordenamos para maiores reflexões, algumas que podem auxiliar no diagnostico, bem como, das medidas corretivas ou preventivas do problema: 1º- “-Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados de sua educação”. - “-Em certa idade é difícil uma transformação do caráter. É, pois, à educação, e sobretudo à primeira educação, que incumbe os cuidados dessa natureza.  3º-  “- A paternidade é, sem contradita, uma missão. E ao mesmo tempo um dever muito grande, que implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para o futuro. Deus põe a criança sob a tutela dos pais para que estes a dirijam no caminho do Bem. E lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização débil e delicada, que a torna acessível a todas as impressões. Mas há os que mais se ocupam de endireitar as árvores do pomar e de fazê-las carregar de bons frutos do que em endireitar o caráter do filho. Se este sucumbir por sua culpa terão de sofrer a pena, e os sofrimentos da criança na vida futura recairão sobre eles, porque não fizeram o que lhes cometia para o seu adiantamento nas vias do Bem”. 4º- “-O Espírito dos pais, tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação: isto é para ele uma tarefa. Se nela falhar, será culpado”. 5º- “A natureza deu à mãe o amor pelos filhos, no interesse de sua conservação(...). Ele persiste por toda vida e comporta um devotamento e uma abnegação que constituem virtudes; sobrevive mesmo à própria morte, acompanhando o filho além do túmulo”. No final do século 20, convivendo com os dramas resultantes da acelerada mudança que se operava nos diferentes agrupamentos humanos, atordoados pelos extraordinários avanços tecnológicos, as crises observadas no instituto da família e o alheamento em relação às questões espirituais, o médium Chico Xavier, em comentários durante entrevistas ou bate-papos com amigos, expressões algumas opiniões que merecem ser lembradas: 1º- “-Essa fascinação pelo tóxico é a necessidade de amor que a criança e o jovem sentem naturalmente no seu próprio desenvolvimento. O jovem que se abandona ao tóxico, habitualmente pode estar com mesadas muito grandes, mas está sem o carinho e sem o calor paterno ou materno. E isso é muito sério na vida de quem está começando a existir no mundo. Às vezes, a privação do dinheiro e a doação de trabalho digno é que vai construir uma existência feliz”. 2º- “-Qualquer violência, em qualquer lugar e em qualquer tempo, é prejudicial ao autor e aos que lhe assistem a exteriorização, seja qual for a idade do espectador.  -Os primeiros mestres são os pais. O exemplo há de começar em casa; a demonstração há de iniciar-se pelo pensamento, pela palavra, pela atitude, pela vivência”. 4º- “Às sextas e sábados, ouço habitualmente nas duas noites, 500 a 800 pessoas, sendo que 60 por cento nos trazem problemas perfeitamente evitáveis. Se essas criaturas tivessem tido cuidado de educarem seus filhos, conversando sobre Deus, em respeito a Deus, em trabalho, ensinando o serviço... Quando cercam a criatura aos 28 anos, ela já está perdida. Isso é o problema da família (...)”. 5º- Toda criança deve ser educada no trabalho. Trabalho desde pequeno e, não fosse por semelhante providência, com certeza teria me perdido. No currículo escolar deveria ser incluída uma espécie de avaliação sobre o que as crianças cumprissem em casa, cooperando com os pais nos afazeres domésticos”. 6º- “O menino que cresce longe do trabalho, sofrerá sérios danos na formação do caráter”. Como podemos concluir, a solução do problema em sua origem, passa necessariamente por uma avaliação do tema educação, no que se refere ao aspecto preventivo e pelo amor exigente, persistente e paciente no sentido curativo desses males que colocam em risco o próprio futuro da Humanidade na Terra.



“Como o Espiritismo pode explicar o caso de uma pessoa que, visitando um lugar pela primeira vez, ela sentiu que já conhecia esse lugar e conhecia também pessoas que ela nunca tinha visto nesta vida?” – a pergunta foi formulada pelo ouvinte João Batista Pinheiro, do Bairro José Ribeiro.

Evidentemente, João, o que você quer saber é se um caso, como esse que você está apresentando, pode ser atribuído à reencarnação. Nós podemos dizer que é uma possibilidade. De fato, desde Kardec até hoje, as pesquisas sobre reencarnação atestam a possibilidade dessas lembranças, conscientes ou inconscientes. No caso, que você cita, trata-se de uma lembrança “inconsciente”, ou seja, uma impressão (naturalmente seguida de uma forte emoção) de que o lugar, que a pessoa está visitando, já era conhecido. Ela só não sabe dizer quando e em que circunstâncias.

  Lembranças de encarnações anteriores são muito raras, mas quando acontecem são mais frequentes em crianças de até 5 ou 6 anos de idade, por causa da proximidade entre uma encarnação e outra. E isso aconteceria porque a atual reencarnação ainda  está se processando e, eventualmente, vem à memória algum “flash” que pode até mesmo confundir a criança. No adulto, como dissemos, é muito raro. O esquecimento do passado é providencial. Ele ocorre dentro das leis naturais; o cérebro atual não tem nada a ver com o cérebro da vida anterior.

Então, quando ocorre lembranças é por outra via e não pela via cerebral. Na expressiva maioria, o Espírito, desde que reencarnado, corta suas relações conscientes com o passado, a fim de assumir nova vida e recomeçar seu processo evolutivo, sem, a interferência emocional da memória anterior. Isso, no entanto, não impede que o cérebro capte de forma inconsciente impulsos de memória, que pode causar certas impressões, como a de perceber algo familiar em lugares, pessoas e situações.

Contudo, João, essas impressões muito vagas de reconhecimento de lugares e de pessoas podem ocorrer, mas, assim mesmo, nem todos os casos se trata de reencarnação. Existem outras explicações. Por exemplo: é possível que a pessoa, durante o sono, tenha entrado em contato com esse lugar e com essas pessoas e, desse modo, a lembrança aflora do seu inconsciente, quando ela se depara com o que viu em sonho. Esta também é uma possibilidade. Então, ela deve fazer um esforço de memória para ver se pode lembrar de seu sonho.

 Esse fenômeno, que desperta na pessoa a impressão de que ela já viu o que está vendo agora, é conhecido pela expressão francesa  o “déjà vu” (dejá vi) – traduzindo em português, o “já visto”.  Pelas pesquisas até então realizadas, não se trata apenas de ver pessoas e lugares e ter a impressão que já os conhece; trata-se de um fenômeno mais amplo, que envolve sobretudo emoções. A pessoa sofre naquele momento uma breve comoção – inexplicável, é claro, e parece que alguns sentimentos muito profundos (agradáveis ou desagradáveis) vêm à tona, como se ela estivesse sendo transportada para outro tempo.  

  Uma outra explicação para o “já visto”, além do sonho, é o fato do cenário. que a pessoa percebe, ter relação com uma situação parecida que ela viveu nesta vida e da qual, naquele momento, ela não se lembra, porque está em seu inconsciente. Como, entre a situação que viveu ( o lugar, as pessoas e as circunstâncias) e o cena atual existem traços semelhantes, ela tem a impressão de que já passou por aquela situação. Como você vê, não é tão simples concluir que se trata de reencarnação.

 Os estudos sobre reencarnação, João, não é exclusivo do Espiritismo. Existiram e ainda existem muitos pesquisadores não-espíritas, que buscam evidencias de reencarnação através de estudos criteriosos. Um deles, e talvez a maior autoridade a respeito, foi o Dr. Ian Stevenson, que desencarnou em 2007 nos Estados Unidos e estudou reencarnação por mais de 40 anos, deixando alguns sucessores para continuar seu trabalho. Chefe do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virginia, ele deixou muitas obras a respeito, poucas delas traduzidas para o português. Stevenson preferia estudar reencarnação em crianças e, em suas pesquisas, estudou detalhadamente centenas de casos. Sua obra mais conhecida em língua portuguesa é             VINTE CASOS SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO.

 















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