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domingo, 17 de março de 2024

ENTENDENDO A TURBULENTA CONVULSÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR


Se tentarmos conversar com uma criança de cinco anos sobre a Teoria da Relatividade será que obteremos sucesso? Se nos dirigirmos a um dos habitantes das diversas comunidades rurais da Papua-Nova Guiné para ouvi-lo sobre planejamento estratégico haveria reciprocidade? Se falássemos para um intolerante radical religioso que há inúmeras evidências confirmando a realidade da reencarnação, teríamos chance de prolongar o entendimento? Uma breve reflexão sobre tais questões resultariam numa óbvia resposta: não! As imagens se associadas a outra criada pelo Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier na mensagem O GRANDE EDUCANDÁRIO no livro ROTEIRO (feb,1952) sobre a Terra ser uma das muitas escolas dedicadas à evolução espiritual abrigando “mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas”, permitem-nos entender o que acontece neste momento do Planeta em que vivemos. Na segunda mensagem selecionada por Allan Kardec para compor as Instruções dos Espíritos do Capítulo 3 – Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai, d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Santo Agostinho traça um perfil dos Mundos de Expiação e de Provas entre os quais se insere ainda a Terra. Diz, entre outras coisas, que “a superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que ela não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda mal saídos das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e realizarem certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral”, estando neste mundo como estrangeiros para expiarem suas faltas através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até que se façam merecedores de passar para um mundo feliz”, tendo “vivido em outros mundos, dos quais foram excluídos por sua obstinação no mal, que os tornava causa de perturbação para os bons”. Salienta, porém, que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens, constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados”. Acrescenta que “vem a seguir as raças semicivilizadas, formadas por esses mesmos Espíritos em progresso, sendo de algum modo, as raças indígenas da Terra, que se desenvolveram pouco a pouco, através de longos períodos seculares, conseguindo algumas atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos”. São Luiz na resposta à última pergunta d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, revela que o momento da “transformação predita para a Humanidade terrena” havia chegado, resultando não só “na remoção dos Espíritos maus mas também dos que tendem a deter a marcha das coisas”. Isto sugere a atuação de um comando a operar essas ações. Nos versículos 3 e 10 do Capítulo 1 do EVANGELHO de João, apresentado Jesus diz “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” e “estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”, sugerindo não ser ele apenas mais que o Mestre reconhecido por todos os que estudam sua história. Obras mediúnicas recebidas por Chico Xavier como A CAMINHO DA LUZ de Emmanuel e, BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO assinada por Irmão X, revelam aspectos de planejamentos tecidos na Espiritualidade para encaminhar a evolução dos habitantes da Terra. Especialmente o segundo, prende-se à nova fase ou Ciclo – estimado recentemente pela ciência como de 2160 anos - em que iria começar entrar o planeta nos séculos seguintes. Para se ter uma ideia de como funcionam as coisas nos bastidores da evolução, em interessante questionamento sobre o fenômeno Joana D’Arc, a aldeã de Orleans, na França, que transformou-se em líder militar na vitória francesa sobre a ambição inglesa no século XIV. Chico Xavier explicou que “naquela época, os Espíritos encarregados da evolução do Planeta estavam selecionando os gens que viriam a servir na formação do corpo da plêiade de entidades nobres que reencarnariam para ampliar o desenvolvimento geral da Terra, através do chamado Iluminismo francês. Era preciso cuidado para que os corpos pudessem suportar a dinâmica das inteligências que surgiriam. Se a França fosse invadida, perder-se-ia o trabalho de muitos séculos. Então Joana D’Arc foi convocada para que impedisse a invasão, a fim de que se preservassem as sementes genitais, para a formação de instrumentalidade destinada aos gênios da cultura e do progresso que renasceriam na França, especialmente em se tratando da França do século XIX que preparou, no mundo, a organização da era tecnológica que estamos vivendo no século XX”.



Eu tenho uma dúvida, que eu gostaria que vocês me esclarecessem – diz a Mara Juraci Fernandes, do Morada do Sol. É a seguinte: se uma pessoa nasce para ter uma doença grave de saúde ( por exemplo, um câncer), ela vai ter esse câncer de qualquer maneira, um dia. Então, de que adianta ela tomar cuidado com a saúde e se tratar, depois que descobre a doença, procurando os melhores médicos, se ela não vai ser curada e vai morrer dessa doença? Para que serve todo esforço, se ela não vai se curar?


Se você abrir O LIVRO DOS ESPÍRITOS, no capítulo “Lei de Liberdade”, lá você vai encontrar o sub tema “Fatalidade”, nas questões 851 a 867, onde, com certeza, há explicação para sua dúvida. No caso, que você cita, pode acontecer de o Espírito reencarnar com predisposição para determinada doença, mas isso porque essa condição foi criada na vida anterior - não no novo corpo (que não existia ainda), mas no perispírito, conhecido como “corpo espiritual”. Se isso realmente acontecer, é bem possível que a enfermidade se manifeste nessa pessoa, mais cedo ou mais tarde.


As doenças, geralmente, provêm da falta de cuidado com a saúde, dos abusos, dos desregramentos, tanto assim que ela pode ter causa em vidas anteriores, mas muitas delas têm causa nesta mesma vida. Se nesta vida a pessoa sempre foi cuidadosa e não houve outra causa mais recente para a doença, é porque a causa vem de encarnação anterior. Enfermidade como o câncer, muitas vezes, podem provir de estados descontrolados da alma - causados pela mágoa, pelo ódio, pela revolta - que desencadeiam alterações graves no organismo, com repercussão mais profunda no perispírito. Se a doença não atinge o perispírito, ela não se manifesta na encarnação futura.


No fundo, quando a pessoa nasce com essa predisposição mórbida, é porque ela está se castigando a si mesma. A mágoa, por exemplo, é um auto castigo: à medida que o ofendido odeia o ofensor, não pode atingi-lo e não consegue perdoá-lo - inconformado, ele acaba se voltando contra si mesmo, pelo fato de sofrer. Esse mecanismo inconsciente de autopunição tem causado mais doenças do que comumente se imagina. Ao passo que, se a pessoa compreende a necessidade do perdão e consegue mudar seus sentimentos e melhorar suas relações com os outros, isso acaba por ajudá-la – às vezes, a diminuindo o impacto da doença e, de outras vezes, até mesmo a evitando a doença.


Mas, quando a pessoa não consegue evitar a enfermidade, todo esforço que fizer para manter a saúde nunca é perdido. A vida não acaba com a morte e tudo de bom que fizer agora, e não produzir resultados imediatos, com certeza, repercutirá na encarnação futura. Seus cuidados com a saúde servem para disciplinar o espírito e vai produzir efeitos ao longo de sua evolução. Nenhum bem que fazemos – para nós ou para os outros – é perdido no cômputo das leis divinas. Tudo conta na Lei de Causa e Efeito, até mesmo aquilo que fizemos e não percebemos.


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