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quarta-feira, 13 de março de 2024

CURIOSA VISÃO DA LEI DE AÇÃO E REAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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Há livros cuja história precisa ser conhecida não só pela utilidade que tem, mas, também pela originalidade que envolveu sua concepção. Assim como O CONSOLADOR (1940, feb) sobre o qual já falamos noutra ocasião. Outro deles pertence ao substancial acervo construído através do médium Chico Xavier. Um dos cinco publicados no ano de 1963, embora, provavelmente, organizado no ano anterior pela data do prefácio: 17 de janeiro. Nasceu da proposição de questões em torno de dez temas propostos por um grupo de companheiros da Federação Espírita do Estado de São Paulo, segundo o autor espiritual Emmanuel, “desejosos de analisar o sofrimento humano em curso ligeiro de esclarecimento, à luz da Doutrina Espírita”. Daí o título LEIS DE AMOR (1963; feesp). Causas Espirituais das Doenças, Parentesco e Filiação, Escolha Social e Profissional, Divórcio, Suicídio, Aborto, Obsessão, Consequências do Passado, O tratamento das Doenças e o Espírito e Redenção, enfeixam um considerável número de perguntas e respostas sempre atuais. Para materializá-las no nosso Plano Existencial, o Orientador das atividades do médium Chico Xavier, aproveitou uma série de reuniões íntimas, convidando também o médico-médium Dr. Waldo Vieira, que responsabilizou pelos capítulos de números impares, neste que seria o décimo terceiro produziria junto ao médium de Pedro Leopoldo, visto que o intelectualizado amigo se afastaria das atividades espíritas tempos depois. Enaltecendo um dos aspectos observáveis na época – a multiplicação de escolas e cursos técnicos, estabelecimentos culturais e anfiteatros de ensino, em que perguntas e respostas sedimentam a renovação do mundo -, Emmanuel considera “natural transportemos igualmente a questão da dor para os recintos de aula, disciplina a examinar em regime de urgência”, certamente, diante não só do crescimento populacional do Planeta, como da multiplicidade de sofrimento enfrentados pelas criaturas humanas. Imaginava, como frisa no final do texto-apresentação do opúsculo, servisse o “obscuro ensaio para a instituição de cursos rápidos ou minuciosos, destinados à elucidação espírita, entre os homens, agora e no futuro”. Pelo que se vê, sua expectativa deve ter se frustrado, nos sugerindo uma reflexão: de que servem as orientações oferecidas pelos Amigos Espirituais? Ao longo de décadas de convivência com manifestações de Espíritos manifestando suas opiniões sobre problemas difíceis enfrentados por pessoas a quem se dirigem, suas palavras apenas sensibilizam superficialmente os mesmos, caindo o conteúdo em esquecimento quase de imediato. Massageiam EGOS. Apenas isso. O remédio para nossas doenças da alma mais eficiente é a dor, em doses contínuas. Alguns exemplos de respostas encontráveis no livro, por capítulo: (1) O erro de uma encarnação passada pode influir na encarnação presente, predispondo o corpo físico às doenças? De que modo?; (2) Qual a conexão entre a consanguinidade e o destino; (3) É a fatalidade que faz a pessoa escolher determinada profissão?; (4) Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos?; Como é encarado o divórcio nos Planos Superiores do Espírito?; Quais os resultados imediatos do aborto para as mães e pais que o praticam?; As criaturas que se suicidam, em razão das desilusões encontradas nas ligações afetivas, agravam os sofrimentos de outrem, além dos sofrimentos que elas próprias encontram? (5) Existe relação entre obsessão e correntes mentais?; (6) Como entender, na essência, as dívidas ou vantagens que trazemos de existências passadas? (7) O Espiritismo pode contribuir para o tratamento das doenças?; (8) Como redimiremos espiritualmente a nós mesmos?. Como se vê, uma obra que não pode permanecer ignorada.Há livros cuja história precisa ser conhecida não só pela utilidade que tem, mas, também pela originalidade que envolveu sua concepção. Assim como O CONSOLADOR (1940, feb) sobre o qual já falamos noutra ocasião. Outro deles pertence ao substancial acervo construído através do médium Chico Xavier. Um dos cinco publicados no ano de 1963, embora, provavelmente, organizado no ano anterior pela data do prefácio: 17 de janeiro. Nasceu da proposição de questões em torno de dez temas propostos por um grupo de companheiros da Federação Espírita do Estado de São Paulo, segundo o autor espiritual Emmanuel, “desejosos de analisar o sofrimento humano em curso ligeiro de esclarecimento, à luz da Doutrina Espírita”. Daí o título LEIS DE AMOR (1963; feesp). Causas Espirituais das Doenças, Parentesco e Filiação, Escolha Social e Profissional, Divórcio, Suicídio, Aborto, Obsessão, Consequências do Passado, O tratamento das Doenças e o Espírito e Redenção, enfeixam um considerável número de perguntas e respostas sempre atuais. Para materializá-las no nosso Plano Existencial, o Orientador das atividades do médium Chico Xavier, aproveitou uma série de reuniões íntimas, convidando também o médico-médium Dr. Waldo Vieira, que responsabilizou pelos capítulos de números impares, neste que seria o décimo terceiro produziria junto ao médium de Pedro Leopoldo, visto que o intelectualizado amigo se afastaria das atividades espíritas tempos depois. Enaltecendo um dos aspectos observáveis na época – a multiplicação de escolas e cursos técnicos, estabelecimentos culturais e anfiteatros de ensino, em que perguntas e respostas sedimentam a renovação do mundo -, Emmanuel considera “natural transportemos igualmente a questão da dor para os recintos de aula, disciplina a examinar em regime de urgência”, certamente, diante não só do crescimento populacional do Planeta, como da multiplicidade de sofrimento enfrentados pelas criaturas humanas. Imaginava, como frisa no final do texto-apresentação do opúsculo, servisse o “obscuro ensaio para a instituição de cursos rápidos ou minuciosos, destinados à elucidação espírita, entre os homens, agora e no futuro”. Pelo que se vê, sua expectativa deve ter se frustrado, nos sugerindo uma reflexão: de que servem as orientações oferecidas pelos Amigos Espirituais? Ao longo de décadas de convivência com manifestações de Espíritos manifestando suas opiniões sobre problemas difíceis enfrentados por pessoas a quem se dirigem, suas palavras apenas sensibilizam superficialmente os mesmos, caindo o conteúdo em esquecimento quase de imediato. Massageiam EGOS. Apenas isso. O remédio para nossas doenças da alma mais eficiente é a dor, em doses contínuas. Alguns exemplos de respostas encontráveis no livro, por capítulo: (1) O erro de uma encarnação passada pode influir na encarnação presente, predispondo o corpo físico às doenças? De que modo?; (2) Qual a conexão entre a consanguinidade e o destino; (3) É a fatalidade que faz a pessoa escolher determinada profissão?; (4) Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos?; Como é encarado o divórcio nos Planos Superiores do Espírito?; Quais os resultados imediatos do aborto para as mães e pais que o praticam?; As criaturas que se suicidam, em razão das desilusões encontradas nas ligações afetivas, agravam os sofrimentos de outrem, além dos sofrimentos que elas próprias encontram? (5) Existe relação entre obsessão e correntes mentais?; (6) Como entender, na essência, as dívidas ou vantagens que trazemos de existências passadas? (7) O Espiritismo pode contribuir para o tratamento das doenças?; (8) Como redimiremos espiritualmente a nós mesmos?. Como se vê, uma obra que não pode permanecer ignorada.



Percebi que, entre os espíritas, há diferentes posições sobre o divorcio: uns são a favor, e outros são contra. Gostaria de saber se o Espiritismo tem uma posição única sobre esse assunto, ainda mais agora que, com as novas leis, divorciar fica muito mais fácil. ( Silvana)


A posição do Espiritismo em relação ao divórcio é única; porém, cada caso merece considerações especiais. Na questão 940 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, encontramos a posição espírita a respeito do divórcio. A doutrina entende que tanto o homem quanto a mulher tem direito de obter a separação, quando a convivência mais prejudica do que ajuda. Para o Espiritismo a verdadeira união é de corações que se amam. Essa é a união espiritual que, quando realmente existe, não se dissolve. Entretanto, as uniões por outros motivos que não sejam o compromisso do coração estão sempre sujeitas a desfazer-se, até porque, de fato, elas nunca aconteceram.


Evidentemente, estamos falando de decisões responsáveis e não de jogo de interesses e conveniências que, muitas vezes, acabam banalizando o casamento, destruindo-o até antes que se realize. Cada caso é um caso. Há casais que, antes de se consorciarem, já vivem se digladiando e, portanto, em matéria de sentimentos, já estão separados. Se levarem a sério e souberem o que, de fato, é um casamento, jamais tomariam a decisão de se unirem pelo matrimônio. É claro que as separações, principalmente quando existem filhos, acabam trazendo problemas – e nisso pode haver culpa dos pais – para aquele que deu causa à separação.


Alguns Espíritos, como é o caso de Emmanuel, relutam em aceitar o divórcio, considerando esses casos de grave irresponsabilidade, que infelizmente existem em grande quantidade. Sabemos que a família é o reencontro de almas que se procuram para resolver problemas do passado e que cabe aos pais a difícil, mas meritória, missão de coordenarem esse reencontro, para que Espíritos adversários aprendam a se amar. Nesse sentido, o lar é o melhor lugar para as reconciliações; é onde vamos aprender a amar os inimigos, como recomendou Jesus.


Por isso, em muitos casos, quando a mulher ou o homem se destaca como um Espírito reconciliador, ela ou ele acaba suportando as dificuldades de relacionamento, ajudando o outro a reencontrar seu caminho, usando de paciência e resignação, sem se utilizar do direito de separação. Nesses casos, quando um dos dois é capaz de suportar a situação, porque se trata de um espírito de elevada compreensão, abrindo mão dos próprios direitos, não resta dúvida de que sua jornada é meritória. Entretanto, não podemos esperar que isso aconteça com todos os casamentos. Como dissemos, o verdadeiro casamento se realiza no coração daqueles que se unem por um compromisso sério e responsável.

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