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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

DEPENDENCIAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O perispírito serve de intermediário ao Espírito e ao corpo. É o órgão de transmissão de todas as sensações. Relativamente às que vêm do exterior, pode-se dizer que o corpo recebe a impressão; o perispirito a transmite ao Espírito, que é o Ser sensível e inteligente, que a recebe. Quando o ato é de iniciativa do Espírito, pode dizer-se que o Espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa’, afirma Allan Kardec, na compilação OBRAS PÓSTUMAS organizada quase uma década após sua morte. N’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, das questões 907 a 912, é tratado o tema ‘paixões’ obviamente ligado ao problema das dependências. Estudando as revelações da Espiritualidade, aprendemos que qualquer seja a dependência, ela será sempre do Espiriito, visto que ele comanda as ações do corpo físico através do corpo espiritual ou períspirito. Segundo eles, 1- a paixão está no excesso acrescentado à vontade, porque o princípio foi concedido ao homem para o bem e as paixões podem levá-lo ;as grandes coisas, sendo o abuso que delas se faça que causa o mal”; 2-o homem poderia sempre vencer suas más tendências por seus esforços, e, algumas vezes, por fracos esforços, faltando-lhe a vontade; 3- não há paixões tão vivas e irresistíveis que a vontade não tem poder para superá-las, havendo muitas pessoas que dizem: ‘eu quero’, mas a vontade não está senão nos lábios; elas querem, mas estão contentes que assim não seja.”. Nos anos 70, o jornalista Fernando Worm realizou uma entrevista com o Orientador Espiritual Emmanuel através do médium Chico Xavier sobre a questão da dependência do cigarro, cujas respostas contidas no livro JANELA PARA A VIDA se aplicam a qualquer tipo de dependência. Dela, destacamos alguns esclarecimentos uteis aos interessados. Vamos a algumas delas: 1- A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? – Continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispirítico, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. 2Uma criança, nascida de pais fumantes, já teria nessa circunstância uma prova inicial a ser vencida, em conseqüência de certas tendências negativas de vidas passadas? R – Muitas vezes os filhos ou netos de fumantes e dipsômanos inveterados são aqueles mesmos espíritos afins que já fumavam ou usavam agentes alcoólicos em companhia deles mesmos, antes do retorno à reencarnação. Compreensível, assim, que muitas crianças (espíritos extremamente ligados aos hábitos e idiossincrasias dos pais e dos avós) apresentem, desde muito cedo, tendências compulsivas para o fumo ou para o álcool, reclamando trabalho persistente e amoroso de reeducação.” 4-É viável imaginar-se que um fumante, tendo desencarnado, tão logo desperte do letargo da morte física sinta desde aí o prosseguimento da vontade insopitável de fumar? – "Quando o Espírito não conseguiu desvencilhar-se de hábitos determinados, enquanto no corpo físico, é compreensível que esses mesmos hábitos não o deixem tão logo se veja desencarnado Certa ocasião Chico Xavier conversando com uma senhora que lutava para se livrar do vício deu uma sugestão importante dizendo: -“O problema do fumo é mito delicado e difícil de solucionar, assim como todos os costumes que temos firmemente arraigados em nosso psiquismo. Temos que falar e acreditar em nossas palavras, pois se fumamos durante muitos anos, se estamos querendo libertar-nos dele, é porque não estamos mais precisando do fumo. Para ajudar, podemos tomar Calladium da quinta dinamização, 3 gotas, 5 vezes ao dia. O remédio nos auxiliará a proceder à mais rápida liberação da vontade de fumar. Porém este desejo tem de ser firme e valioso, pois na natureza nada se faz com violências.


Gostaria de saber como os ateus vão encarar Deus depois da morte, se eles negam sua existência.

Você se lembra da parábola do bom samaritano? Pois é, aproveitando a linha de pensamento de Jesus, vamos raciocinar sobre um caso similar. Um homem muito religioso, que vivia louvando a Deus e sempre participava dos cultos e das obrigações de sua igreja, deixou de socorrer um doente abandonado na rua. Veio, porém, um ateu e, vendo o homem abandonado, compadeceu-se dele e o socorreu. A pergunta é a seguinte: Qual desses dois homens tem maior mérito perante Deus? Qual deles reúne as virtudes ensinadas por Jesus? Qual deles fez a vontade do Pai?

Qualquer pessoa de bom senso saberá dizer imediatamente que o ateu, que socorreu o necessitado, tem mais méritos perante Deus do que o crente, que passou indiferente ao seu sofrimento. A virtudes de que Jesus falou não podiam se apoiar numa fé festiva e inoperante, Elas se apoiam sobre a fé, a razão e a prática da caridade ao mesmo tempo. A fé, que Jesus pregou, portanto, não é apenas a crença em Deus que muita gente proclama, mas é sobretudo a disposição de amar o próximo e de fazer o bem.

O homem, que se passa por crente diante da sociedade, mas nada faz pelo bem do próximo, embora o estardalhaço que possa provocar em nome de Jesus, faz o papel do religioso egoísta que louva a Deus, pensando na própria salvação. Na linguagem de Jesus ele é o religioso que tem Deus nos lábios, mas não o tem no coração. A religião só tem sentido se for para tornar o homem melhor; caso contrário, ela será apenas um rótulo, como a dos fariseus, a quem Jesus comparou com o túmulo caiado – bonito por fora, mas cheio de podridão por dentro.

Deus, na concepção de Jesus, é para ser amado e não para ser temido. Quem teme a Deus, apenas o obedece por medo de ser castigado, mas quem ama a Deus, tudo o que faz pelo próximo, faz de coração, por amor, e é feliz pelo bem que espalha. Desse modo, diante de Deus, mais vale o homem de bom caráter sem religião do que o de caráter duvidoso, que vive de louvores na busca vantagens pessoais, mas não está nada interessado no bem de seus semelhantes.

N’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, questão , quando Allan Kardec pergunta onde está escrita a lei de Deus, os Espíritos não afirmam que é na Bíblia, que é no Alcorão, que é no Vedas ou em outro livro sagrado qualquer. Eles simplesmente respondem que a Lei de Deus está em nossa consciência. Isso significa que todos trazemos no imo da alma as concepções do Bem, da Verdade e da Justiça – independente se professamos esta ou aquela religião, ou se não adotamos religião alguma. A centelha divina, que existe em nós, é capaz de gerar os mais elevados sentimentos e nos conduzir às mais nobres ações. Quem chega ao plano espiritual, após a morte do corpo, com uma bagagem considerável de boas ações sempre encontrará motivos para ser feliz.

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