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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

FUNÇÃO REGULADORA E CORRETIVA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O Espiritismo vem através do parecer de Instrutores Espirituais ampliando e facilitando o entendimento sobre nós mesmos. Apontando a evolução da individualidade, afirma a função reguladora e corretiva da Lei de Ação e Reação no processo que nos induz a buscar a iluminação interior. Quando os estudiosos da saúde mental acessarem e considerarem o já existente, muitos dos complexos comportamentos inexplicáveis serão compreendidos. Na base de muitos deles está o complexo de culpa que vibra em nosso interior como consequência do que fazemos com nosso livre arbítrio. O conteúdo do trabalho COMPLEXO DE CULPA – as respostas que o espiritismo dá demonstra isso. Nele entendemos que “inferno é construção mental em nós mesmos. O estacionamento, após esforço destrutivo, estabelece clima propício aos fantasmas de toda sorte, fantasmas que torturam a mente que os gerou, levando-a a pesadelos cruéis. Cavamos poços abismais de padecimentos torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias intimas. (OVE, que “encarcerados pela Lei do Retorno, temos efetuado multisseculares recapitulações, por milênios consecutivos”. (LI, 1); que “quanto mais esclarecida a criatura, tanto mais responsável, entregue naturalmente aos arestos da consciência, na Terra ou fora dela, toda vez que se envolve nos espinheiros da culpa. (AR, pref) que “o remorso é um monstro invisível que alimenta as labaredas da culpa. A consciência não dorme. (ETC, 14);que “perdemos o carro fisiológico, mas prosseguimos atados ao pelourinho invisível de nossas culpas; e a culpa, é sempre uma nesga de sombras a eclipsar-nos a visão”. (AR, 2) que a dureza coagula-nos a sensibilidade durante certo tempo; todavia chega um minuto em que o remorso nos descerra a vida mental aos choques de retorno das nossas próprias emissões. (LI, 4) que o remorso é uma força que nos algema à retaguarda. (ETC, Mas, esse mecanismo funciona desde o início? Vejamos uma das questões do trabalho citado: Considerando que conforme a questão 607 d’ LIVRO DOS ESPÍRITOS que “o Princípio Inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e ensaia para a vida após o que sofre uma transformação e se torna Espírito começando para ele o período de humanização ou Humanidade, simples e ignorante” pode-se dizer que surge nesse momento a noção de culpa como mecanismo indutor ao progresso espiritual? No momento de sua criação, os Espíritos não são imperfeitos senão do ponto de vista do desenvolvimento intelectual e moral. Como a criança ao nascer, como o germe contido na semente da árvore; mas não são maus por natureza. Ao mesmo tempo, neles se desenvolve a razão, o livre-arbítrio, em virtude do qual escolhem, uns o bom caminho, outros o mau, fazendo que alguns cheguem ao objetivo mais cedo que outros. Mas todos, sem exceção, devem passar pelas vicissitudes da vida corporal, a fim de adquirir experiência e ter o mérito da luta. Nessa luta uns triunfam, outros sucumbem, conquanto os vencidos possam sempre se erguer e resgatar os seus fracassos. Multiplicam-se em sua rota as advertências salutares, das quais infelizmente nem sempre eles aproveitam. É a história de dois viajantes que querem alcançar um belo país, onde viverão felizes; um sabe evitar os obstáculos, as tentações que o fariam parar no caminho; o outro, por imprudência, choca-se contra os mesmos obstáculos, leva quedas que o atrasam, mas chegará por sua vez. Se, no caminho, pessoas caridosas o previnem dos perigos que corre e se, por presunção, não as escuta, mais repreensível será por isso. (RE; 1861)



Existe algum lugar na Bíblia que fala de reencarnação?


Evidentemente, você não vai encontrar a palavra “reencarnação” na Bíblia, até porque naquele tempo – e tampouco naquele povo – existia essa palavra. O termo “reencarnação”, na verdade – em que pese o fato de que a concepção de reencarnação ( e não a palavra “reencarnação”) já existia muitos séculos antes de Cristo – surge com o Espiritismo somente no século 19, há mais de 160 anos Contudo, ao tempo de Jesus, havia uma idéia muito vaga e confusa da possibilidade do Espírito voltar a renascer na Terra.


Isso a gente vê naquele episódio do menino cego de nascença, em que os discípulos perguntam a Jesus se o menino nasceu cego por causa do pecado de seus pais ou por causa de seus próprios pecados. Se Jesus descartasse a idéia da reencarnação, teria mostrado ser impossível que o menino tivesse pecado antes de nascer; mas nada disse a respeito. Na verdade, nessa época o povo acreditava na ressurreição, aliás, uma das concepções que aprendeu com os persas, sob cujo domínio político esteve por muito tempo.


A religião persa era dualista, acreditava na existência de um deus do bem e de um deus do mal (daí a concepção que se seguiu de Deus e do demônio), tanto quanto na encarnação do deus do bem, que nasceu de uma virgem numa manjedoura, muito parecida com a narrativa de Mateus sobre o nascimento de Jesus. Ensinava, também, a ressurreição dos mortos e o juízo final. Os persas tiveram uma grande influencia na crença dos hebreus, introduzindo muitos conceitos que nunca foram conhecidos no tempo de Moisés.


Nos evangelhos, contudo, há dois momentos em que Jesus toca diretamente na reencarnação, mas não aprofunda na questão e nem menciona a palavra. Com certeza, ele considerou fora de cogitação para aquele momento, uma vez que a idéia da reencarnação não fazia parte da tradição do povo hebreu. Uma delas – Mateus-17 e Marcos-18 - foi após o episódio da transfiguração no Monte Tabor – quando, ao lado de Jesus, aparecem materializados os espíritos de Moisés e Elias – e Jesus afirma que Elias já havia voltado á Terra e ninguém percebeu. Os discípulos, então, entenderam de que ele se referia a João Batista – ou seja, João Batista fora a reencarnação de Elias.


Um outro episódio, referindo-se ao mesmo Espírito, está no capítulo11 de Mateus. Jesus diz o seguinte: “Desde os tempos de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado pela violência e os que usam da violência são aqueles que o arrebatam. Porque todos os profetas e a lei, até João, profetizaram”. E acrescenta de forma enfática, dizendo claramente: “E se vós quereis saber, ele mesmo é o Elias que há de vir. Os que têm ouvidos para ouvir, ouçam.” Não é preciso dizer mais nada. Nesta passagem, Jesus afirma categoricamente que João Batista e Elias eram o mesmo Espírito – ou seja, o mesmo Espírito em encarnações diferentes.


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