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sábado, 17 de setembro de 2022

A FASCINANTE PERSONALIDADE HUMANA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Duas décadas antes de surgir a Psicologia Científica e quatro da Psicanálise, Allan Kardec iniciou a publicação da REVISTA ESPÍRITA, subintitulada JORNAL DE ESTUDOS PSICOLÓGICOS. Freud não tinha dois anos antes quando nasceu o Espiritismo. Palavra cujo significado é mascara, derivada do latim “personare” ou “persona”, personalidade é definida como o “conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém, sendo sua formação um processo gradual, complexo e único a cada indivíduo”. Admitindo-se a existência do Espírito, pré-existente e imortal, como fica essa definição? Essa e outras dúvidas tornam o tema ainda mais interessante, pois, o Espiritismo oferece importantes evidências para que as correntes da saúde mental revejam os próprios paradigmas, ampliando seus horizontes a partir do conhecimento que disponibiliza sobre a reencarnação e, naturalmente, do Mundo Espiritual. No denso conteúdo do trabalho PERSONALIDADE HUMANA – AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ, a ser disponibilizado em breve neste Blog, muito para refletir. Dele, uma pequena amostra: ESQUECIMENTO DO PASSADO – “O esquecimento se restringe à identidade, nacionalidade, naturalidade dados, enfim, que poderiam perturbá-lo ou entravá-lo. É, pois, um homem novo, por mais velho seja seu Espírito, se apoiando sobre novos hábitos, com a ajuda dos que adquiriu. Apesar desse esquecimento, o Espírito é sempre ele, antes, durante e depois da encarnação, que, por sua vez, não é senão uma fase especial de sua existência. (G;) As exceções daqueles que se recordam de vidas anteriores, sobretudo, na primeira infância tem relação com o intervalo curto entre reencarnações, lembranças muitas vezes favorecidas pela cultura dominante na região em que renascem, bem como, planos e programas traçados pelos que administram os processos evolutivos para que sirvam de sinalização para evidenciar a realidade da reencarnação, através da genialidade precoce. INSTINTO SEXUAL - O instinto sexual, então, a desvairar-se na poligamia, traça para si mesmo largo roteiro de aprendizagem a que não escapará pela matemática do destino que nós mesmos criamos. Até que o Espírito consiga purificar as próprias impressões, numerosas reencarnações instrutivas e reparadoras se lhe debitam no livro da vida, porque não cogita exclusivamente do próprio prazer sem lesar os outros, e toda vez que lesa alguém abre nova conta resgatável em tempo certo. Isso ocorre porque o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é o reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos que lhes são necessários ao progresso. (EDM) FAMÍLIA E PERSONALIDADE CIRCUNSTANCIAL- Segundo o Espírito André Luiz através do médium Chico Xavier, o “lar é o mais vigoroso centro de indução que conhecemos na Terra. À maneira de alguém que recebe esse ou aquele tipo de educação em estado de sonolência, o Espírito reencarnado, no período infantil, recolhe dos pais os mapas de inclinação e conduta que lhe nortearão a existência, em processo análogo ao da escola primária, pelo qual a criança é impelida a contemplar ou mentalizar certos quadros, para refleti-los no desenvolvimento natural da instrução. As almas valorosas, dotadas de mais alto padrão moral, segundo as aquisições já feitas em numerosas reencarnações de trabalho e sacrifício, constituem exceções no ambiente doméstico, por se sobreporem a ele, exteriorizando a vontade mais enérgica de que se fazem mensageiras”. (MM)



Tenho uma amiga que está sofrendo por uma coisa que ela não fez. Ela ficou muito tempo desempregada. Depois que fez uma simpatia, conseguiu um emprego. Mas, logo nos primeiros dias, sumiu um dinheiro do local onde foi trabalhar e começaram a desconfiar dela. Tenho certeza de que ela é inocente; eu a conheço desde criança e sei que é incapaz de pegar qualquer coisa dos outros. Mas ela não aguentou a pressão e saiu do emprego, entrando em depressão, por causa da injustiça que fizeram com ela. Indiquei um livro espírita para ajudá-la a superar esse problema... (ANONIMA)


Se sua amiga é inocente, porque cultiva honestidade, ela deve estar sofrendo muito. Ser acusado de um crime, que não se cometeu, é uma das experiências mais sofridas que se pode passar. É nesses momentos que é preciso ter uma estrutura espiritual sólida, além de apoio moral, para não se deixar levar pelo derrotismo. A fé em Deus e a confiança em si mesmo constituem o alicerce seguro em que mais se deve apoiar para não se render. Se sua amiga pudesse continuar no emprego para provar sua inocência, seria o ideal. Mas, já que ela saiu, o importante e fundamental é que prove para si mesma, que é capaz de vencer essa adversidade.


Em Doutrina Espírita aprendemos, no entanto, que nada acontece por acaso. Assim, podem ocorrer situações em nossa vida, que funcionam como lições ou testes, que nos permitem analisar melhor as nossas próprias necessidades espirituais. Nesse caso, podemos dizer que, se tais situações não têm causa na vida presente, devem ter causa em vidas anteriores ou na própria necessidade do Espírito em aprender a superar uma humilhação para crescer espiritualmente. Além do mais, Jesus - que foi vítima de uma grande injustiça – ensinou que mais vale ser prejudicado do que prejudicar, é melhor ser acusado injustamente do que praticar alguma injustiça contra alguém. O importante é que estejamos com a nossa consciência limpa de culpa, ou seja, que estejamos bem conosco mesmos.


Há um episódio memorável, que se conta, a respeito de Sócrates, o filósofo grego, que viveu 5 séculos antes de Cristo. Sócrates foi acusado injustamente de tentar corromper a juventude de seu tempo, por causa das idéias que ensinava. Foi preso, julgado e condenado à morte. A execução era feita por envenenamento, através de uma droga chamada cicuta, que devia ser ingerida pelo condenado. Sua esposa e discípulos, porém, não se conformaram com a injustiça de que estava sendo vítima, pois Sócrates era um homem bom, que só ensinava o bem e vivia para isso. Resolveram, então, tirá-lo da prisão a qualquer custo.


Quando chegaram à cela Sócrates, depois de se livrarem do carcereiro, disseram-lhe que estavam ali para corrigir uma grande injustiça, que ele não podia ser executado por um crime que não praticou e, por isso, ousaram libertá-lo. Sócrates, porém, apesar de sentir amado e protegido pelos seus libertadores, negou-se a fugir da prisão. Foi quando sua mulher questionou: “Mas, Sócrates, como você pode aceitar isso? Você é inocente”. E ele respondeu: “E você queria que eu fosse culpado? Os que me matam estão condenados pelas leis da vida”.


Leve a Doutrina Espírita à sua amiga e colabore para que ela entenda que está sendo convidada a crescer e a descobrir, talvez, novos valores, que a enobrecem. Se ela entender a Lei da Reencarnação, com certeza, saberá situar-se melhor diante do mau julgamento que fizeram a seu respeito. Vai descobrir que não só pode superar esse episódio, mas, sobretudo, valer-se dele para aprender a viver, valorizando mais seu caráter e sua vida, e prosseguir vivendo com dignidade e disposição renovada para buscar novas metas.


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