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sexta-feira, 28 de abril de 2023

RETRATOS E RETALHOS DA VIDA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Em meio às tribulações da vida, por vezes, quando o ânimo esmorecer, a inspiração de passagens envolvendo o incansável e inesquecível Chico Xavier representa o alento para se recomeçar e seguir em frente. Como os quatro casos apresentados na sequência: 1- Uma senhora chegou com uma criança que chorava muito. Chico se encontrava na sala das receitas e a senhora dizia que não sairia do recinto sem falar com Chico, pois não aguentava mais o choro da criança, que chorava dia e noite, sem parar. Quando Chico saiu do receituário, a primeira pessoa a quem falou foi essa senhora. Trazia uma orientação de Emmanuel; que levasse a criança a São Paulo e procurasse o médico que estava com o seu nome escrito no bilhete. Aquela criança tinha o céu de sua boca aberto e aquele médico tinha condições de operá-la. A mãe ficou muito surpresa, pois não havia falado nada e perguntou como ele sabia se ela não lhe falara nada. Respondeu-lhe que não tinha qualquer conhecimento do caso. Aquele choro iria continuar por algum tempo; era um problema de carma, mas estava amparada pela Espiritualidade, a mãe traz consigo o bálsamo. Por isso ela fora escolhida para a guarida desse Espírito. 2- Noutra ocasião, uma senhora veio de Brasília a pedido de sua filha para uma orientação do Chico. Havia perdido seu marido há 41 dias, por suicídio. E, no seu desespero, alimentava a ideia de suicidar-se. Quando chegou, não houve tempo para falar com o Chico. No final do trabalho ele psicografara uma mensagem e chamava por Maria Cristina, de Brasília. Sua mãe não ligou os fatos. Chico leu a mensagem e, para quem se destinasse, que a procurasse. Nas suas primeiras linhas, essa senhora, a meu lado nada percebera; só depois de certo detalhe é que conseguiu identificá-la, notando que o Espírito do seu marido escrevia para sua filha, esclarecendo os fatos que ocorreram. 3- Por volta do mês de julho de 1961, assisti a uma comunicação dada pelo Espírito de um jovem, dirigida a seus familiares, residentes em Ponta Grossa, Paraná, presentes na Comunhão Espírita Cristã. Vivera um pungente drama que, segundo se afirmava, o Chico não tivera conhecimento antes da mensagem. O rapaz fora morto acidentalmente por um seu amigo no jardim de sua casa, vítima de um disparo de revólver, justamente na festa de seu aniversário. Depois de detalhar seus últimos momentos no corpo que se extinguia, em linguagem vívida, rogava ainda à sua mãe e aos parentes, que procurassem o amigo que lhe fora o instrumento de separação, e o consolassem também, pois este alimentava ideia de suicídio. Toda uma ala daquela pequena sala de reuniões entrou em convulsivo pranto; a prova da sobrevivência chegava aos corações doloridos confortando-os e reanimando-os, além de trazer um importante pedido: o perdão e a reconciliação para com o inesquecível amigo. 4- Certa feita, em Uberaba, o confrade Farid Mussi, de São José do Rio Preto (SP), encontrava-se na fila, no "Centro Comunhão Espírita Cristã", esperando a sua vez. E, quando esta chegou, Chico disse-lhe: "Encontra-se ao seu lado uma entidade que deseja agradecer-lhe os favores recebidos através de uma prece. Diz ela chamar-se Maura de Araujo Javarini, tendo vivido e desencarnado em São José do Rio Preto (SP), em 1932." No momento, o senhor Farid não se lembrou de ter prestado qualquer auxílio que merecesse tal agradecimento. No dia seguinte, contudo, rememorando essa ocorrência, veio-lhe à lembrança de que em tempos idos, passando por uma padaria. situada nas proximidades do TATWA-Circulo Esotérico da Comunhão do Pensamento, em São José do Rio Preto, teve notícia de que a esposa do padeiro se suicidara. Nessa ocasião, não era espírita, mas sim secretário do referido TATWA, e condoído da infelicidade dessa senhora, tirou do bolso um caderninho de notações e nele anotou o nome de Maura de Araujo Javarini, dirigindo-se ao Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, uma vez que a reunião da noite estava prestes a se realizar.



(Comentário de um ouvinte) Não é de hoje que a gente ouve falar que a Terra vai passar a ser um mundo de regeneração. Houve um momento em que essa expectativa era tão pronunciada que parecia que essa mudança estava acontecendo. Já estamos no ano de 2023, caminhando para a metade do primeiro século do terceiro milênio, mas os problemas humanos são os mesmos e não dá sinal de mudança.

As mudanças que já estão ocorrendo e as que deverão ocorrer na Terra ficam por nossa conta.

Somos nós, seres humanos, Espíritos encarnados neste planeta, que devemos impulsionar o progresso, a partir de nossa própria transformação.

O progresso material se mostra muito claro aos nossos olhos pelas conquistas científicas que temos alcançado através dos séculos.

Mas o progresso moral é demasiado lento e começa a ocorrer de forma velada, silenciosa, quase imperceptível, através das pessoas e das instituições que trabalham pela paz, pela solidariedade, contra o ódio e preconceito.

Muita gente pensa de forma equivocada que é Deus ou Jesus quem, de repente, vem mudar o mundo num passe de mágica.

Alguns chegam a pensar que existe hora determinada para que isso aconteça. A expectativa do fim do mundo existe, pois, desde Jesus.

Mas não é assim que se dá o processo evolutivo. Quem tem que mudar somos nós e isso vai acontecendo à medida que as pessoas, as instituições, as religiões vão se engajando no processo de mudança.

O Espiritismo deixa bem claro que nós, humanidade, somos responsáveis pelo que acontece nesse planeta. O mundo depende de nossa conduta.

André Luiz, no livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS afirma que, desde que o homem surgiu na Terra, nos primórdios da humanidade, o destino do planeta ficou em suas mãos.

Onde estaria o nosso mérito, se não fôssemos nós os autores das mudanças que precisam ocorrer? Não disse Jesus “a cada um segundo suas obras”?

Os primeiros cristãos foram informados sobre a volta de Jesus ainda no primeiro século. Durante muitos séculos eles se reuniram para aguardar o grande evento. Mas isso não aconteceu.

Por isso, ainda estamos vivendo essa expectativa. A volta de Jesus, na verdade, significa a transformação da humanidade, a retomada de seus princípios morais.

Bem aventurados os pacíficos e pacificadores, porque eles herdarão a Terra” – está na lá nos evangelhos.

Por isso mesmo, Allan Kardec diz que, no período da mudança, Espíritos moralmente mais elevados estarão reencarnando para impulsionar as transformações.

Ao mesmo tempo, muitos dos que dificultam as mudanças, aqui não reencarnarão mais, sendo encaminhados para outros mundos de provas e expiações.

Por outro lado, embora muita gente não reconheça, mudanças significativas já vêm acontecendo no mundo todo. O mal costuma fazer muito barulho, mas o bem não faz alarde.

E um sinal muito claro mostra que vem ocorrendo uma nova forma de encarar a vida e de reivindicar a paz entre as pessoas e entre as nações.

Nós, que já temos consciência disso, somos chamados a fazer o melhor, nos engajando nos movimentos que se espalham pelo mundo para demonstrar o verdadeiro sentido da doutrina de Jesus.

Esse engajamento vai acontecendo através das instituições, das religiões e dos movimentos pela paz.

Portanto, não devemos ficar ansiosos pela transformação da humanidade. No lugar disso, devemos promover a transformação de nós mesmos.

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