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sexta-feira, 7 de abril de 2023

REENCARNAÇÃO NA VISÃO DE GRANDES PERSONAGENS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 - “Através do vidro escuro / Vejo a luta de muitas Eras / Nomes e corpos, tudo destruído / Mas sempre eu em muitas guerras”, escreveu o General norte americano George Patton, em 1944, em meio às lutas da Segunda Guerra onde foi figura destacada no norte da África. Sua passagem pela cidade francesa de Langres parece ter despertado memórias de existência em que estivera ali como legionário de Cezar, Imperador romano de uma época recuada. Mas não apenas estas foram as lembranças acessadas em estado de lucidez. Afirmava com naturalidade ter estado nos muros de Tiro com Alexandre, o Grande; ter sido membro da falange que encontrou Ciro II, o Conquistador Persa que fundou o Império Grego, 500 anos antes de Cristo; ter lutado na Guerra dos Cem Anos; ter servido à Companhia de Joaquim Murat, uma dos mais brilhantes e famosos militares a serviço de Napoleão. Este, por sinal, uma das figuras mais conhecidas as História, dizia ter a certeza sido o Imperador Carlos Magno, mil anos antes e o Imperador Juliano, o Apóstata, o ultimo a tentar substituir o Cristianismo pelo Paganismo, acreditava ter sido Alexandre, o Grande, Rei da Macedônia. No mundo das artes nos tempos modernos, Shirley MacLaine lembra ter sido escrava no Egito Antigo, modelo de Tolouse-Lautrec e uma Atlante; Sylvester Sttalone recorda-se ter durante a Revolução Francesa e ter tido uma morte tão brutal que nem mesmo o personagem Rambo evitaria, sendo decapitado na guilhotina; John Travolta crê-se ator de filmes antigos, provavelmente Rodolfo Valentino; Martin Sheen, diz que a própria constituição da família não acontece por acaso, dizendo que “nossos filhos nascem para nos ajudar a corrigir erros do passado, sendo assuntos que não resolvemos em vidas anteriores”. O compositor alemão Richard Wagner que o Conde Rochester coloca como Tadar, um personagens do livro O ROMANCE DE UMA RAINHA, psicografado pela extraordinária médium russa Vera Kryzanovskaia; após estudos criteriosos sobre as vidas sucessivas, escreveu que “comparados os conceitos de reencarnação e carma, todos os outros são insignificantes”, dizendo também: -“Não posso tirar minha própria vida, pois o desejo de completar o objeto de arte me traria de volta novamente até que percebesse qual é exatamente este objeto e enquanto isso eu ficaria indo e vindo em um longo ciclo de lágrimas e sofrimento”. Já Gustav Mahler comentou com um biógrafo: “Todos voltamos. É esta certeza que dá sentido à vida e não faz diferença se lembramos ou não das existências anteriores. O que conta é o indivíduo e sua existência atual, mas a grande aspiração à perfeição e à pureza em cada encarnação”. No mundo empresarial, Henry Ford, o pai da indústria automobilística norte americana, dizia acreditar que “vivemos neste mundo e sempre retornamos, disso tenho certeza. Estamos aqui por um motivo. Ficamos indo e vindo indefinidamente”, acrescentando mais tarde: -“Genialidade é uma questão de experiência. Algumas pessoas imaginam que se trata de um talento, um dom., mas é simplesmente o fruto das experiências de muitas vidas. Algumas são mais antigas que outras e por isso tem mais conhecimento”. Embora os meios de comunicação de massa não destaquem esses pontos de vista e relatos, servem para refletirmos sobre sua lógica, até em nossas vidas. Se analisados sob o foco do Espiritismo então, encontraremos grandes elementos para nos entendermos e o mundo em que vivemos. Sem dúvida, como dizia Allan Kardec, a reencarnação é a chave para deciframos os grandes enigmas da Humanidade.




Com a desencarnação de Pelé, cognominado “rei do futebol”, nos últimos dias de 2022. seguida das grandes manifestações de admiração e afeto do povo pelo rei, pelo que ele fez em favor do esporte e do nosso país, várias pessoas têm perguntado:

Uma pessoa como Pelé, que nasceu pobre, mas atingiu o auge da fama no mundo pelas suas habilidades no futebol, como será que se sentirá no mundo espiritual e como será recebido?

A fama, de fato, apesar de contar com a admiração e reconhecimento do mundo, não deixa de ser um fardo de responsabilidade para o Espírito, que tem que prestar conta a si mesmo e a Deus.

Jesus costumava dizer que aqueles que se preocupam em ser reconhecidos pelos homens, ou seja, aqueles que fazem questão de aparecer e serem aplaudidos, já receberam a sua recompensa.

Evidentemente, esse conceito de Jesus se aplica aos orgulhosos, aos que buscam a fama pela fama a qualquer preço e não propriamente àqueles que se tornam famosos em razão dos grandes serviços que prestaram à coletividade.

Portanto, não é difícil concluir que há famosos e famosos. Os primeiros são que viveram em função do poder, da riqueza e da fama, que estão preocupados em se fazer maiores diante de seus irmãos.

Os outros, naturalmente, são os que se tornaram famosos pelo bem prestado à umanidade.

Acreditamos, de nossa parte, que Pelé veio com uma missão, não apenas pelas suas habilidades futebolísticas, mas pela sua pessoa, pela sua maneira de ser e de conviver – pelo que deixou de bom para cada um de nós

Nestes dias que se seguiram à sua desencarnação, o que vimos foram manifestações de respeito e sobretudo de muito afeto, pelo seu desempenho, não só pelo seu desempenho como atleta, mas pelas suas qualidades humanas.

É claro que, na condição espiritual em que nos encontramos, a fama acaba sendo uma recompensa, mas não a maior.

A maior recompensa do ser humano é a sensação de estar sendo útil, de ter prestado um excelente serviço, contribuindo para o bem de todos.

Mesmo as pessoas mais simples, aquelas que não obtiveram nenhum título de reconhecimento, mas que cumpriram fielmente com seus deveres de consciência, alcançam sua glória espiritual e são bem recebidas na espiritualidade.

 – Por isso, o herói não é apenas quem aparece ao grande público, não é somente o que se projeta em nível de coletividade, mas o que pode experimentar a plena satisfação de seu dever cumprido.

 Infelizmente, nem todos os que aceitaram uma missão de destaque na Terra levam consigo o galardão da vitória espiritual.

–Muitos fracassam, porque sucumbem à vaidade, ao orgulho e ao poder, e acabam, por vezes, fazendo mais mal do que bem.

 - Portanto, a maior vitória que um missionário – em qualquer setor da atividade humana – pode obter neste mundo é a vitória sobre si mesmo, ou seja, a humildade.

 – Aqueles que alcançam essa condição, com certeza, não ficarão satisfeito com seu próprio desempenho, se não aceitarem outros desafios com que possam continuar beneficiando a humanidade.

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