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quarta-feira, 19 de abril de 2023

JÁ ACONTECEU COM VOCÊ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Você já teve a impressão de ter sido salvo de algum perigo por uma voz de origem desconhecida? Já teceu fluente comentário sobre assunto não tão conhecido por você? Pois essa inspiração, segundo o Espiritismo, tem origem em acompanhantes espirituais ligados a você que, exercem salvadora influência em momentos, por vezes, críticos. No número de janeiro de 1861, da REVISTA ESPÍRITA, seção Ensino Espontâneo dos Espíritos, encontramos uma mensagem assinada pelo Espírito Chaning oferecendo interessantes elementos para nossas reflexões a propósito da ação dos Amigos Espirituais em nossa vida diária. Channing, cujo nome completo é William Ellery Channing, viveu por 62 anos entre 1780 e 1842, nos Estados Unidos da América do Norte. Tendo estudado Teologia em Newport e Harvard, tornou-se um pregador de sucesso em várias igrejas protestantes de Boston, tendo trabalhado em seu País, para a eliminação da escravidão, do alcoolismo, da pobreza e da guerra. Preferindo evitar temas polêmicos da Doutrina que seguia, pregava a moralidade, a caridade e as responsabilidades cristãs. Não acreditava que a sociedade pudesse ser melhorada por ações coletivas, descrevendo sua própria luta “como um sistema racional e amável contra o não entendimento dos homens da caridade e da piedade”. Pelas suas participações nas publicações assinadas por Allan Kardec, percebe-se que inclui-se entre os integrantes da equipe do ESPIRITO DA VERDADE empenhados na formulação da proposta revolucionária do Espiritismo. No capítulo 21 d’O Livro dos Médiuns, por exemplo, opinando sobre as resistências impostas à Doutrina Espírita, diz: -“Qual a instituição humana, ou mesmo divina, que não encontrou obstáculos a vencer, cismas contra os quais lutar? Se apenas tivesses existência triste e lânguida, ninguém vos atacaria, sabendo perfeitamente, que havíeis de sucumbir de um momento para o outro. Mas, como a vossa vitalidade é forte e ativa, como a árvore espírita tem fortes raízes, admitem que ela viverá longo tempo e tentam golpeá-la a machado. Que conseguirão esses invejosos? Quando muito deceparão alguns galhos, que renascerão com seiva nova e serão mais robustos que nunca”. Na referida manifestação versando sobre a ação desses protetores espirituais, Channing diz: -“Todos os homens são médiuns; todos tem um Espírito que os dirige para o Bem, quando sabem escutá-lo. Agora, se alguns com ele se comunicam por meio de uma mediunidade particular, se outros não o escutam senão pela voz do coração e da inteligência, pouco importa: nem por isso deixa de ser o seu Espírito familiar que os aconselha. Chamai-o Espírito, razão, inteligência, é sempre uma voz que responde a vossa alma e vos dita boas palavras. Apenas nem sempre as compreendeis. Nem todos sabem agir segundo os conselhos dessa razão – não dessa razão que se arrasta e se roja, em vez de marchar, dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta para as regiões desconhecidas; chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que eleva o filósofo, sopro que arrasta os indivíduos e os povos, razão que o vulgo não pode compreender, mas que aproxima o homem da Divindade mais que outra criatura; entendimento que sabe conduzi-lo do conhecido para o desconhecido e o faz executar as mais sublimes coisas. Escutai, pois, esta voz interior, esse bom gênio, que vos fala incessantemente, e chegareis, progressivamente, a ouvir o vosso Anjo da guarda, que do alto do céu vos estende as mãos”. Como podemos concluir, a suscetibilidade mental para captarmos o pensamento dos Espíritos, não só “rastreia” as sugestões más. Acolhe também as boas.



Por que existem pessoas, que dizem acreditar na vida depois da morte e, no entanto, continuam praticando ato de maldade, mesmo sabendo que deverão responder por isso?

Nós todos, neste estágio de evolução em que nos encontramos, ainda agimos como a criança que não mede as consequências de seus atos.

Se agíssemos com um mínimo de bom senso, reduziríamos em muito nossos problemas e, com certeza, teríamos mais saúde.

Mas, no geral, não é o que vimos acontecer. Como costumava dizer o pesquisador e escritor Henrique Rodrigues, “se prova valesse, médico não fumava”.

Quantos atos inconsequentes praticamos no dia a dia? Quantos problemas de saúde criamos para nós mesmos, porque não sabemos ser comedidos no comer ou no beber?

Ora, se para as coisas desta vida não damos a devida atenção e vivemos tropeçando neste ou naquele erro de conduta, imagine o que acontece em relação à vida futura.

Há uma corrente de estudiosos do comportamento humano que afirma que vivemos aquilo que valorizamos.

Assim, quem age com indisciplina é porque, no fundo, não acredita no valor da disciplina.

Quem se entrega a toda sorte de abuso, comprometendo a própria saúde, na verdade, não sabe o que é viver.

Há pouco tempo vivenciamos uma pandemia, que movimentou pesquisadores de todo o mundo na busca de uma vacina.

Nós, brasileiros, já temos um histórico de vacinas, pois já passamos por vários surtos de enfermidades que as vacinas conseguiram debelar.

Contudo, quando desta vez surgiram várias vacinas ao mesmo tempo, pois o mundo está mais preparado, muita gente se negou a tomar.

Uma atitude lastimável, já que a vacina serve para proteger toda uma população e não apenas os indivíduos vacinados.

O mesmo podemos dizer em relação à vida futura, à continuidade da existência além da morte, o nosso futuro espiritual.

Muita gente diz acreditar em Deus, na continuidade da vida e na imortalidade. Todavia, são poucos os que vivem de acordo com essa crença.

Então, perguntamos: será que essas pessoas realmente acreditam no que dizem acreditar? Ou será que elas querem acreditar, mas não conseguem?

A questão colocada pela ouvinte vem em boa hora e nos leva a refletir melhor sobre o que dizemos acreditar.

Quem acredita na honestidade é honesto. Quem acredita na força do trabalho, nunca deixa de trabalhar.

Quem acredita no valor da higiene está sempre limpo. Quem acredita na felicidade já é feliz.

Se acreditamos na continuidade da vida, se acreditamos num Deus-Pai bom e misericordioso, se queremos estar bem conosco mesmos, com certeza, vamos demonstrar nosso esforço pessoa para nos tornar melhores do que somos.

Do contrário, se acreditamos mas não vivemos de acordo com esse ideal, vamos permanecer inquietos, temeroso, inseguros conosco mesmos, pois sabemos das consequências que poderão advir de nossa conduta. 




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