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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

A VOLTA DE FREDERIC CHOPIN; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Declarou que, salvo resoluções posteriores, pretende reencarnar no Brasil, país que futuramente muito auxiliará o triunfo moral das criaturas necessitadas de progresso, mas que tal acontecimento só se verificará do ano 2000 em diante, quando descerá à Terra brilhante falange com o compromisso de levantar, moralizar e sublimar as Artes. Não podia precisar a época exata. Só sabia que será depois do ano 2000, e que a dita falange será como que capitaneada por Vitor Hugo, Espírito experiente e orientador, a quem se acha ligado por afinidades espirituais seculares, capaz de executar missões dessa natureza”. A curiosa revelação foi feita à respeitada médium Yvonne do Amaral Pereira, no final dos anos 50 pelo próprio Espírito do celebre compositor que com ela mantinha contato desde 1931, quando o viu pela primeira vez, na noite de 31 de junho, acompanhando seu Espírito guia Charles. Chopin, como registrado pela história, era polonês e morreu aos 39 anos, vítima da tuberculose em face da fragilidade de sua saúde. Por sinal, no número da REVISTA ESPÍRITA de maio de 1859, dez anos após sua morte, respondeu a doze perguntas formuladas por Kardec em reunião da SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS, quando acompanhava o Espírito Mozart que ditara recentemente o fragmento de uma sonata através de um médium chamado Bryon-Dorgeval, que, por sua vez, havia submetido o trecho a vários artistas - sem declinar sua autoria -, os quais reconheceram na peça o estilo de Mozart. Entre as questões respondidas por Chopin, explica sua melancolia no Plano Espiritual como sendo consequência da não realização da prova pela qual renascera no início do Século 19, reconhecendo que com sua inteligência poderia ter avançado mais do que avançou. Curioso notar que nas oportunidades que pode estar espontaneamente diante dele transcorrido mais de um século, a médium dona Yvonne, o via “pouco expansivo e, geralmente, entristecido, embora afetuoso e discreto”. “-Uma única vez vimo-lo sorrir”, conta ela no capítulo três do livro DEVASSANDO O INVISÍVEL (feb), de sua autoria. Através de Charles, dona Yvonne soube que Frederic Chopin “seria a reencarnação do poeta romano Ovídio ( Públio Ovídio Naso, poeta latino, fácil e brilhante, amigo de Vergílio e de Horácio, por volta de 43 A.C.) e do pintor italiano Rafael Sânzio ( pintor, escultor e arquiteto italiano, 1483-1520, cuja genialidade reunia todas as qualidades: perfeição do desenho, vivacidade dos movimentos, harmonia das linhas, delicadeza do colorido, tendo deixado grande número de obras primas o que lhe valeu o reconhecimento como o poeta da Pintura, assim como Ovídio foi considerado o músico da Poesia e Chopin, o poeta da Musica). Por depoimento do próprio Espírito de Chopin, à época de um dos encontros havidos, ele, na Espiritualidade, se ocupava de um curso de Medicina Psíquica, o que a impedia de visitar a Terra com mais frequência. Sobre se, na próxima existência, não voltaria como artista, animado, perguntou “porque não poderia aliar as duas qualidades, se os artistas, muitas vezes, não passam de médiuns?”. O fato de não ter profanado as Artes nem cometido quaisquer deslizes nesse setor, “não o impediriam”, acrescentado que, “no momento, o que o preocupava mais era o desejo de servir aos pequeninos e sofredores, aos quais nunca protegera, já que em suas passadas existências, apenas servira aos grandes da Terra e, na nova encarnação, “não desejava nem mesmo auferir proventos monetários, pessoais, da Música”. Quanto à confiabilidade das informações de Dona Yvonne, lembramos que o também médium Chico Xavier a considerava uma das mais autênticas servidoras da causa da iluminação humana com base no Espiritismo. 


Participa de nossa edição de hoje nosso habitual ouvinte do Bairro Salgueiro, o Wilson Rocha, da Rua Jovelino Moisés. O Wilson pede um comentário sobre os Florais de Bach e também sobre Regressão de Memória. Vamos responder esta questão em duas partes, portanto. Florais de Bach e Regressão são tipos de terapia ou de tratamento de problemas ligados à vida emocional das pessoas. São consideradas terapias alternativas ou complementares.


O que é a terapia floral? Não é coisa nova. É uma prática muito antiga, utilizada inclusive pelos aborígenes da Austrália, desde há muitos séculos. A partir de 1930, um médico inglês, de nome Edward Bach passou a estudar com mais profundidade os princípios da Homeopatia, a terapia criada pelo médico Samuel Hahnemann. Bach era um especialista em bacteriologia, imunologia e saúde pública. Durante o período em que dirigiu um hospital de mais de 400 leitos, percebeu que os pacientes reagiam de diferentes maneiras à mesma forma de tratamento, e acabou concluindo que a vida emocional dos pacientes influía no processo de cura.


Depois de muito pesquisar o efeito terapêutico das plantas, ele descobriu que há um magnetismo nas flores, muito além de sua essência química ou de sua constituição material, e que essa energia ( emanada das flores) têm uma ação significativa sobre o estado emocional das pessoas; que, ajudando os pacientes a se equilibrarem emocionalmente, estaria dando um importante passo para a cura de seus males e para o seu bem-estar. Foi assim que nasceram os florais, conhecidos como Florais de Bach, cujo objetivo é ajudar as pessoas a vencer dificuldades e conflitos íntimos, como o medo, a incerteza, o desinteresse, a solidão, o desespero e outros estados de alma. É para isso que servem os florais.


O Espiritismo reconhece que realmente existem energias nas plantas (e também nas flores), como em tudo na natureza. Não estranha, portanto, que Edward Bach tivesse chegado a tal conclusão e tenha, inclusive, obtido bons resultados no tratamento de seus pacientes. A medicina convencional ou científica ainda não chegou lá. Por enquanto, ela só cuida do aspecto químico-físico do corpo, mas essas energias – a que Bach se refere – são extrafísicas, ou seja, ainda não foram consideradas pela ciência médica. Mas, sem dúvida, elas existem e devem exercer ação direta na vida humana. É bem por isso que nós nos sentimos bem quando em contato direto com a natureza. Além do ar puro, que ela produz, existem substratos energéticos de grande valor para a saúde.


Nas suas obras, André Luiz refere-se às energias naturais invisíveis e imponderáveis, à ação que a vida vegetal exerce sobre nós e à necessidade de não nos distanciarmos da natureza, se quisermos viver bem e participar dessa troca de energia que existe entre todos os seres vivos. Por isso, acreditamos no princípio descoberto por Edward Bach, de que a essência espiritual das flores nos ajudam a reajustar emocionalmente. No entanto, o Espiritismo vai mais longe. Para a Doutrina Espírita, como para Jesus, nosso equilíbrio emocional – que pode ser ajudado pelas terapias naturais – dependem muito de nosso estilo de vida, de valores, de idéias e ideais que alimentamos. Mas dependem, principalmente, da prática do bem e do exercício do amor ao próximo.


Uma informação interessante para os usuários dos Florais de Bach é que a Organização Mundial de Saúde – órgão da ONU-Organização das Nações Unidas – reconheceu a validade da Terapia Floral como “terapia complementar”, já faz mais de 40 anos. Terapia complementar, como o nome está dizendo, é um tratamento que deve ser adicionado ao tratamento médico convencional, servindo-lhe de complemento.  


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