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sábado, 19 de novembro de 2022

O JUIZ POETA E A LEI DE CAUSA E EFEITO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Sobre ele pouco se tem sabe, a não ser que era do Ceará, onde, em diferentes localidades, teria exercido o cargo de Juiz; publicado, em 1924, um livro com suas criações poéticas, intitulado ESCADA DE JACÓ, não se tendo notícia que tenha conhecido o Espiritismo enquanto encarnado. De volta ao Plano Espiritual, nos processos de aprendizado possíveis ao seu nível evolutivo, aprofundou-se no estudo da Justiça Divina, mais especificamente a Lei de Causa e Efeito. Nas décadas de 60 e 70, serviu-se do médium Chico Xavier para oferecer-nos em doze poesias, os resultados de suas pesquisas, revelando em versos belíssimos a situação de muitos Espíritos com os quais se envolveu em múltiplas encarnações anteriores à terminada no século 20. Seu nome Epiphanio Leite e, atendendo às limitações de espaço, exporemos parte de seu trabalho apresentando os Efeitos de agora, seguido da Causa determinante de outrora. O primeiro deles, por sinal, sobre um Espírito que lhe fora filho em vida passada. CASO 1 – Efeito: homem cego e surdo vivendo de esmolas obtidas na mendicância Causa: Existência em que, embora exortado a amar, construir e ensinar, armou-se de ouro e lança, transformando o mando em presença assassina, deixando uma trilha de fogo nas vidas e regiões por onde passou (Meu Filho) CASO 2Efeito: mulher, vivendo em extrema penúria entre humildes choupanas, trazendo nos braços um filhinho sem fala, mutilado ao nascer Causa: Existência em que, mulher ligada à nobreza, induz jovem por ela apaixonado ao suicídio durante festa que promovia em sala de seu castelo (Santa Maternidade) CASO 3Efeito: Homem confinado a hospício em função da insanidade mental Causa: Soberano que, em excursões bizarras, ordena invasões, ferindo, vencendo, dominando e deixando um rastro de dor, castelos em ruínas, agonia e pavor (Renascença da Alma) CASO 4 - Efeito: Mulher insana mentalmente vivendo na mendicância, carregando um boneco nos braços, o que lhe valeu a alcunha de Maria Boneca Causa: Dama da nobreza que na ânsia de continuar a desfrutar dos prazeres da vida, três séculos antes, livra-se do filho consanguíneo, atira-o à fossa do castelo em que vivia (Maria Boneca) CASO 5 Efeito: Mulher, anônima e solitária, presa à prova da hanseníase, confinada em Hospital/Colônia para Leprosos Causa: Existência em que na condição de conhecida rainha europeia, quatrocentos anos antes, cria dominações, ordena, expandindo penúria e lágrimas, enquanto suas arcas repletavam-se. ( Fim de Prova) CASO 6Efeito: menino morador de aldeia remota, em corpo limitado pela idiotia e a mudez. Causa: intelectual que, pela palavra falada e escrita, na última década do século 18, espalhou ateísmo e violência, suscitando rebeldia e delinquência (Gênio Enfermo) CASO 7Efeito: Morador de rua, vivendo da caridade alheia, preso ao estigma da hanseníase Causa: Existência há quatro séculos, em que, à custa de mortes, destruição, violência, conquista o poder, tornando-se, por fim, chefe e Rei, pouco antes de morrer (Dor Bendita) CASO 8Efeito: Mulher carregando a dura prova da cegueira, obcecada por encontrar a origem de sua limitação nos estudos reencarnacionistas. Causa: Soberana feudal que, seiscentos anos antes, através de hordas assassinas espalhou fogo e lama, oprimindo o povo dominado (Cegueira) CASO 9Efeito: Mulher cumprindo o papel da maternidade, triste, entre penúria e pó, chagas, sombras, ruínas Causa: Existência em que, há quatro séculos, exercendo o poder, amada e desumana, destrói lares, gasta a vida insana, humilhando os homens que avassalava (Prova e Libertação) CASO 10Efeito: Homem, morador de rua, enfermo, relegado à via pública, sobrevivendo da caridade alheia Causa: Existência seiscentos anos antes em que, de conquista em conquista, abusa do amor, arrastando filhas, esposas, mães, seduzidas egoisticamente (Mendigo) CASO 11Efeito: Mulher enferma, vivendo da mendicância em praça pública Causa: Existência no século 19, em que exibindo riqueza e beleza perturbadora, por ciúmes de alguém, mata a própria filha preservando os domínios do prazer em que se comprazia. Os livros em que podem ser consultados os documentos aqui citados, são respectivamente LUZ NO LAR (feb,1968); POETAS REDIVIVOS (feb,1969); CAMINHOS DE VOLTA (geem, 1975) e ALGO MAIS (ideal, 1979).


- Este comentário foi de um ouvinte, que nos telefonou na semana passada: “Fui educado numa religião; mas, hoje, adulto já não sei ao certo, se tenho ou de não tenho religião. Tempos eu vinha pensando que era ateu, porque tudo parecia muito confuso para mim. Acho lógica na reencarnação, mas não estou bem certo de tudo que o Espiritismo diz. Acredito que pode existir um ser majestoso que comanda o mundo. Mas acho que ele não é nada do que se diz. Não acredito num deus velho, barbudo, que fica lá no céu disparando raios, julgando as pessoas e mandando gente para o inferno” .


Para a Doutrina Espírita, Deus é tão grande que está muito além de nossa estreita capacidade de concebê-lo. Como é que nós, seres imperfeitos limitados podemos conceber a perfeição!...Nada do que fizermos pode atingir a Deus. E se pudesse, Deus não seria Deus, simplesmente porque estaria ao nosso alcance. Acreditar ou não em Deus, concebê-lo com esta ou com aquela forma, nada muda no mundo: muda em nós, é claro, porque nosso bem-estar depende das idéias que criamos e do sentido que damos à vida.


Quem crê em Deus tem uma perspectiva otimista de vida futura; quem não crê não tem essa perspectiva. Parece-nos que crer em Deus aumenta em nós a confiança nas leis da vida ( no bem, na verdade, na justiça) e dá um sentido muito mais amplo e profundo à nossa existência. O importante é que você esteja bem com sua consciência que, mais cedo ou mais tarde, vai lhe indicar um caminho mais seguro. Desse modo, o interesse em cultivar a fé é nosso e, ao final, o que conta mesmo é atender aquilo que a consciência nos pede.


Existem no mundo milhares de religiões e, portanto, milhares de concepções diferentes sobre a vida e sobre Deus. Podemos nos ajustar a uma delas ou a nenhuma; neste caso, quando optamos por uma religião pessoal. As religiões formais institucionalizadas, caro ouvinte, são como alimentos: cada organismo está preparado para assimilar melhor um alimento que outro. Se nenhum dos que nos apresentam nos servem, então, é melhor é optar em fazer o próprio alimento. Assim, somos livres para escolher e seguir o próprio caminho. A decisão é nossa. E isto já é uma lei de Deus.



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