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terça-feira, 25 de outubro de 2022

PERIGO; EM BUSCA DA VEERDADE COM O PROFESSOR

 “O que se verificou foi a hipnose por parte de criaturas desencarnadas que me seguiam e junto das quais não me furto às responsabilidades do meu gesto infeliz. A minha vontade era uma alavanca de Deus em minhas mãos(...). Ideias lamentáveis pareciam maribondos em meu cérebro, sugerindo-me pusesse termo à existência de rapaz errante, em busca de um emprego que não aparecia. Deixei-me invadir por aqueles pensamentos amargos, quando me falaram de almoço. Antes que me retirasse do trabalho, alvejei o meu próprio coração com um tiro certo”.(Wladimir Cezar Ranieri,25) / “...me via insuflada pelas inteligências sombrias...mão pesada que comandava os meus dedos. Sentia-me possuída por uma vontade que não era minha vontade e um constrangimento imbatível para a minha fraqueza com o que me hipnotizava, mostrando-me o pessimismo de quem fracassara por dentro de si mesma”.( Claudia Pinheiro Galasse, 18) / “Seu filho lhe pede perdão pelo que fez, conquanto saiba que agiu sob a pressão de inimigos invisíveis que golpearam a mente...eu fui um simples autômato para aquele ou aqueles que me indicaram o suicídio como sendo o melhor a fazer. Tinha um monte de desculpas dentro de mim”. (Dimas Luiz Zornetta, ) / “Ainda não sei que força me tomou naquela quarta-feira. Tive a ideia de que uma ventania me abraçava e me atirava fora pela janela. Certamente devia mobilizar minha vontade e impedir que o absurdo daquele momento me enlouquecesse. Obedecia maquinalmente àquela voz que me ordenava projetar-me no vácuo. Quis recuar, mudar o sentido da situação, não consegui(...). O que sei é que agi na condição de uma rã que uma serpente atraísse”. (Renata Zaccaro de Queiroz,18). Esses depoimentos fazem parte de algumas das centenas de cartas de jovens, psicografadas pelo médium Chico Xavier, ilustrando grave problema: o suicídio decorrente de influências espirituais. Desemprego, decepções amorosas, cabeça vazia são alguns fatores predisponentes à depressão que, por sua vez, abre espaço para as sugestões mentais de entidades espirituais desequilibradas ou mal intencionadas que arrastam suas vítimas para gestos extremos. O mundo não tomou conhecimento seja pelo preconceito e intolerância religiosa, mas desde meados do século dezenove uma informação altamente reveladora – entre outras -, encontra-se disponível alertando as criaturas humanas sobre os riscos a que vivem permanentemente expostas. Inclui se entre mais de 130 perguntas formuladas sobre o tema INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS SOBRE OS NOSSOS PENSAMENTOS E AÇÕES pelo educador francês conhecido como Allan Kardec aos Espíritos que o auxiliaram a compor O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Numa delas, por sinal, a 459, a resposta é enfática: “-A influência dos Espíritos sobre nossos pensamentos e ações é maior que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos conduzem”. Diante disso fica evidenciado que podemos ser induzidos a atitudes e comportamentos diante dos quais até nos surpreendemos. Evidente que não se trata de algo ostensivo, declarado. É sutil, discreta, quase imperceptível, já que se mistura ao fluxo inestancável de nossos pensamentos. Em sua incessante busca por respostas, Kardec reuniria outras descobertas n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS, publicado quatro anos depois. Nele escreveu: “-Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar”. Aprofundando-se no assunto, reproduziu no item 226 da mesma obra afirmação de Instrutor Espiritual segundo a qual “a faculdade propriamente dita é orgânica”. A fisiologia já sabia desde antes de Galeno sobre a existência da diminuta glândula ‘batizada’ Pineal ou Epífise, incrustrada em nossa região cerebral, desconhecendo, todavia, muito do que a Escola Mecanicista descobriria ao longo do Século Vinte. Varias correntes de estudiosos da Antiguidade - especialmente Orientais – atribuíam, porém, ela o papel de conexão com as dimensões extrafísicas hoje consideradas pela Teoria das Supercordas. René Descartes, o grande matemático e filósofo do século 17, afirmava ser a Pineal, o local de atividade da alma. O médico Nubor Facure explica que “a pineal é sensível às irradiações eletromagnéticas, é um sintonizador dos fenômenos de comunicação mental, numa mesma faixa de vibração”. Assim sendo, ela é uma estrutura cerebral capaz de captar ondas eletromagnéticas do pensamento e decodificá-los para as demais partes do cérebro e, portanto, do organismo. Exames neurológicos (tomo/eletro) durante transe mostram que a atividade na epífise a torna uma espécie de antena que capta estímulos da alma de outras pessoas, vivas ou mortas, como se fosse um olho sensível à energia eletromagnética. Por tudo isso, fica evidenciado que os depoimentos dos comunicantes com que abrimos esses comentários, fundamentam-se em fatos reais.

Pergunta da Maria Helena Alves: “Por que certas pessoas ficam felizes quando fazem o mal aos outros?”

Acreditamos que ainda exista maldade no coração humano, Maria Helena. Mas não deveria haver, pelo menos de uma forma indiscriminada. No fundo, somos filhos de Deus e Deus, como Pai de Amor e Misericórdia, nos ama a todos e, por isso, quer que seus filhos se amem. Não foi o que Jesus ensinou? No entanto, ainda podemos trazer no coração resquícios de maldade, quando odiamos alguém, porque odiar quer dizer desejar o mal ou se satisfazer com o mal que acontece a alguém.

Quando Jesus recomendou o amor, ele disse: “Amai ao próximo como a si mesmo”. E, quando lhe perguntaram o que é amar o próximo, ele respondeu que amar o próximo é querer para ele o que queremos para nós e não querer para ele o que não queremos para nós. Ficava estabelecido assim que o amor que devemos ao outro, seja quem for esse outro, depende do amor que temos para conosco mesmo.

Podemos aplicar esse mesmo princípio no caso do ódio. Odiar alguém é desejar-lhe o mal, é satisfazer-se com o mal que lhe acontece. É de se perguntar, então, se essa pessoa que usa o ódio como medida de seus sentimentos, que vive odiando este ou aquele, se não estaria ela, antes de tudo, odiando a si mesma, incapaz de se amar; se ela não seria uma pessoa doente, desajustada e infeliz, insatisfeita com a vida e com tudo que lhe acontece. Isso porque, Maria Helena, o ódio não pode fazer bem a ninguém. Ao contrário, é um veneno que destilamos no coração, comprometendo a nossa autoestima.

É bem verdade que, quando uma determinada pessoa nos ofende ou nos prejudica, geralmente passamos a ter um sentimento contra ela. Mas acreditamos que esse sentimento não deva ser algo que devemos cultivar no dia a dia, pois não é nada agradável ter que odiar quando podíamos amar. O amor, sim, é compensador, agradável e feliz, nos dá satisfação com a vida e conosco mesmos, mas o ódio é desconfortável e doloroso. Quem odeia não pode ser feliz por isso.

Fomos criados por Deus, Maria Helena, para sermos bons como Deus é. Qualquer desvio, que nos empurra para o lado contrário ao bem vai doer em nossa alma, porque não está de acordo com a nossa natureza, mas conspira contra a nossa felicidade Fomos feitos para amar e não para odiar, fomos criados para o bem e não para o mal. Desse modo, classificaríamos uma pessoa, que só odeia, de enferma, doente ou desajustada, e não como uma pessoa feliz.

É possível que, em determinado momento e em relação ao sofrimento de determinada pessoa, ela vibre de alegria , mas essa alegria seguramente não vai durar. A vida é curta, passa depressa. Muitas vezes, durante a vida, as coisas mudam muito e as circunstâncias acabam se revertendo, fazendo com que da ira surja o arrependimento, do arrependimento a compaixão, da compaixão o amor. E quando isso não acontece numa mesma existência, com certeza vai acontecer depois, porque o mal não pode prevalecer na obra de Deus. Cedo ou tarde ele desaparece do nosso coração.

Que nenhum de nós esteja na condição de quem só odeia, porque o ódio não se sustenta a si mesmo, é um veneno para alma e pode levar a pessoa ao seu completo desequilíbrio. E, quando um sentimento de profunda rejeição por alguém tocar nosso coração, que nos voltemos para dentro de nós mesmos e procuremos ajuda, examinemos o que pode estar errado em nós, para não comprometermos a vida, transformando-a num inferno insustentável.


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