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sábado, 15 de outubro de 2022

LIDO, MAS NÃO VISTO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 A experiência confirma aos mais atentos que a primeira leitura de qualquer obra é emocional. Como o sedento diante do copo d’água. Caso evidente é a mais comercializada das obras abordando o pensamento espírita: O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIIRITISMO. Nas suas linhas inúmeras e interessantes informações normalmente não registradas nas incontáveis vezes que é aberto para rápidas apreciações. Na sequência como exemplo destacamos alguns tópicos sobre o problema da saúde para ilustrar: 1- Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios curativos à nossa disposição. 2- Ao lado da medicação comum, elaborada pela ciência, o magnetismo nos deu a conhecer o poder da ação fluídica, e depois o Espiritismo veio revelar-nos outra força, através da mediunidade curadora e da influência da prece. 3- As doenças pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições nocivas, frequentemente transmissíveis pela hereditariedade. 4- Doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, a imbecilidade, etc (...), são efeitos que devem ter uma causa, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. A causa sendo sempre anterior ao efeito e, desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente. 5- Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios curativos à nossa disposição.(...) 6- Ao lado da medicação comum, elaborada pela ciência, o magnetismo nos deu a conhecer o poder da ação fluídica, e depois o Espiritismo veio revelar-nos outra força, através da mediunidade curadora e da influência da prece. 7- Quando nos elevamos, pelo pensamento, de maneira a abranger uma série de existências, compreendemos que a cada um é dado o que merece. 8- Se dividirmos os males da vida em duas categorias, sendo UMA a dos males que o homem não pode evitar, e OUTRA a das atribulações que ele mesmo provoca, por sua incúria e seus excessos, veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira. 9- Não há uma só falta, por mais leve que seja, uma única infração à sua Lei (de DEUS), que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos desagradáveis. 10- O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência presente, mas jamais escapa às consequências de suas faltas. Outros exemplos destacados da obra AÇÃO E REAÇÃO do Espírito André Luiz pelo médium Chico Xavier: 1- Em todos os Planos do Universo, somos Espírito e manifestação, pensamento e forma. 2-Todo mal praticado conscientemente expressa de algum modo, lesão em nossa consciência e toda lesão dessa espécie determina distúrbio ou mutilação no organismo que nos exterioriza o modo de ser. 3- Da mente clareada pela razão, sede dos princípios superiores que governam a individualidade, partem as forças que asseguram o equilíbrio orgânico, por intermédio de raios ainda inabordáveis à perquirição humana, raios esses que vitalizam os centros perispiríticos, em cujos meandros se localizam as chamadas glândulas endócrinas, que, a seu turno, despedem recursos que nos garantem a estabilidade do campo celular. 4- Nas criaturas encarnadas esses elementos se consubstanciam nos hormônios diversos que atuam sobre todos os órgãos do corpo físico, através do sangue. 5- Todos os estados acidentais das formas de que nos utilizamos, no espaço e no tempo, dependem, assim, do comando mental que nos é próprio. 6- A Medicina há de considerar o doente como um todo psicossomático, se quiser realmente investir-se da arte de curar.



Antonia Piotto Rodrigues, da Rua Gabriela, Bairro Labienópolis, pede um comentário sobre esta afirmação de Jesus: “Muito será pedido a quem muito foi dado”. Ela quer saber se, com essa frase, Jesus estaria dizendo que os bons sofrem mais.

Essa frase, Antonia, retrata muito bem o que chamamos de “princípio da proporcionalidade”, ou seja: a lei pela qual cada um apenas dá o que tem - quem tem mais dá mais, quem tem menos dá menos, e, quem não tiver nada, não poderá dar nada. É o que está nas leis da natureza. Ele se aplica perfeitamente à vida de todos nós.

Trata-se de uma verdade inconteste. Aquele, que já desenvolveu a virtude da paciência, saberá com tranqüilidade suportar mais importunação do que outros. Aquele, que cresceu muito no campo da abnegação e da solidariedade, com certeza, não sofrerá muito para abrir mão de seus próprios direitos em favor de alguém; pelo contrário, se sentirá feliz com isso. Só pode dar quem tem e ninguém dá o que não tem.

No seio da família é comum existir alguém que saiba compreender os erros dos outros, que é capaz de suportar atitudes arrogantes e, assim mesmo, caminhar com certa tranqüilidade entre os muitos problemas da vida. Tratando-se, portanto, de suportar as fraquezas alheias, sempre existem aqueles que toleram mais, que reúnem melhores condições de convivência e sabem ser úteis no momento oportuno.

Muitas vezes, o Espírito, antes de reencarnar, estabelece como metas de sua vida, desenvolver certas virtudes e, para isso, pede para conviver com pessoas difíceis, a fim de exercitar a indulgencia e o perdão. Trata-se do que chamamos de “prova” , a que ele quer se submeter, na certeza de que, com isso, vai alcançar uma bom nível de auto-superação. Quem está nessa condição, certamente, está numa situação mais confortável do ponto de vista espiritual, porque se sente capaz de suportar um problema que outros não suportam.

Outro aspecto desse princípio é com relação aos erros que cometemos. Quem sabe mais erra mais do que quem sabe menos, porque tem consciência do erro que está cometendo. Quem erra, sem conhecer o significado do erro, sempre tem culpa perante os outros, mas não tem culpa perante sua consciência, ainda é ignorante. Desse modo, “muito se pedirá a quem muito foi dado” é um princípio de justiça na lei de Deus.

Isso não quer dizer, necessariamente, que os bons sofrem mais, mas quer dizer que eles são capazes de suportar melhor as provações do que aqueles que ainda não atingiram o seu patamar de compreensão. Aparentemente, eles sofrem mais porque suportam mais; entretanto, necessariamente , eles sentem mais felizes, porque sabem encarar e enfrentar os problemas da vida com mais domínio e tranqüilidade.





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