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sábado, 4 de setembro de 2021

DISPONÍVEL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O esforço resultou em trabalhos respeitáveis, porém, hoje praticamente esquecidos ou desconhecidos. Na verdade, no chamado mundo acadêmico não tiveram nenhuma repercussão e, com a morte de seus idealistas, os criteriosos resultados, vão se perdendo. Falamos dos trabalhos em torno do tema reencarnação desenvolvidos pelo psiquiatra canadense Ian Stevenson, pelo engenheiro Hernani Guimaraes Andrade ou pelo professor Hemendra Banerjee. Detiveram-se nos casos de lembranças de vidas passadas, espontaneamente reveladas por crianças, respectivamente, em várias partes da Terra, no Brasil e na Índia. As incríveis associações feitas pelo psiquiatra Inácio Ferreira sobre os transtornos comportamentais e mentais revelados pelos seus pacientes e reencarnações anteriores, teriam desaparecido definitivamente, não fosse a inclusão de seus revolucionários livros NOVOS RUMOS À MEDICINA e A PSIQUITRIA EM FACE DA REENCARNAÇÃO no catálogo de uma editora paulista na década de 80, do século vinte. As instigantes incursões de profissionais da saúde, sobretudo norte americanos na chamada Terapia de Vidas Passadas não produziu resultados de conhecimento geral, fazendo, por exemplo, associações confirmatórias sobre o encadeamento entre diferentes existências capazes de interessar e despertar as criaturas humanas para o sentido evolucionista da passagem pelo corpo físico. Embora apresentando uma visão lógica e substancial do tema esquecido pela Humanidade do lado Ocidental do Planeta por doze séculos e, portanto, ignorado pelas gerações nascidas neste período, a visão do Espiritismo é desconsiderada pela esmagadora maioria dos que se interessam por descobrir um sentido racional para nossa existência. Mas ousadamente, as respostas ofertadas pela Doutrina Espírita, continuam sendo as mais completas. Representam a chave para entender-se a maioria dos ‘mistérios’ da nossa sociedade. A questão das almas com características femininas/masculinas habitando corpos inversos, é esclarecida nas questões 200 a 202 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, onde se lê que “os Espíritos encarnam-se homens ou mulheres, porque o Espírito não tem sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, oferece-lhes provas e deveres especiais, e novas ocasiões de adquirir experiências. Aquele que fosse sempre homem, só saberia o que sabem os homens, podendo as inversões também serem determinadas como uma punição ou missão”. O fenômeno da concepção é explicado por Allan Kardec no  item 18, do capítulo 11, do livro A GÊNESE da seguinte forma: -“Quando o Espírito deve se encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico (...),liga-o ao germe para o qual se sente atraído, por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o germe( embrião, feto) se desenvolve, o laço se aperta; sob a influência do princípio material do germe, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, com o corpo que se forma. Quando o germe está inteiramente desenvolvido, a união é completa, e, então, ele nasce para a vida exterior”. E, através do médium Chico Xavier, em 1945, o Espírito André Luiz repassa outras informações, aprofundando o assunto: -“A ligação inicial é no corpo perispiritual do filho com o da mãe. Do ponto de vista físico, através dos condutos naturais, correm os elementos sexuais masculinos, em busca do óvulo, em velocidade de três milímetros, aproximadamente, por minuto. Aos milhares, seguem, em massa para a frente, em impulso instintivo. O futuro óvulo materno, preside ao trabalho prévio de determinação do sexo do corpo a organizar-se. A célula feminina, sofrida a dilaceração da cutícula, enrijece-se cerrando os poros tenuíssimos, recebe o esperado visitante, impedindo a intromissão de qualquer outro dos competidores, que haviam perdido a primeira posição na grande prova”. A questão da hereditariedade amplia-se com a informação de que “em matéria de filhos, no Plano Físico, a lei das afinidades quase pode ser considerada por fator determinante da chamada hereditariedade psicológica. (...) A vida dos companheiros encarnados se conjuga com a vida dos companheiros desencarnados que lhes são afins. O alcoolismo, por exemplo, é um hábito que muito raramente se observa numa pessoa que se embriaga a sós. Geralmente, a criatura se alcooliza em companhia de irmãos desencarnados que, embora desenfaixados da experiência física, ainda não se desvencilharam dessa prática. Quando isso ocorre, é justo considerar que por muito se esforcem os Instrutores Espirituais, encarregados de cooperarem na execução de certo Plano de reencarnações para determinado grupo familiar, nem sempre conseguem evitar a intromissão de um ou mais de um dos alcóolatras desencarnados, porquanto se ajustam eles de tal modo às forças genésicas de um dos parceiros do compromisso sexual que acabam na condição de filhos deles, revelando, mais tarde, as mesmas tendências compulsivas”.  Há muito mais, disponível para o buscador da Verdade libertadora preconizada por Jesus aos seus seguidores.

Vendo as tragédias que estão acontecendo – a violência, a corrupção e a miséria -  a gente sempre ouve dizer que antigamente o mundo era melhor e as pessoas eram mais felizes. Será que o mundo realmente está evoluindo?

Estamos muito ansiosos por encontrar a felicidade, cara ouvinte. Não percebemos, no entanto, que quanto maior for nossa ansiedade, mais infelizes nos sentiremos. É que, geralmente, colocamos a felicidade onde não podemos encontrá-la:  ou a colocamos no passado, que não mais existe, ou a colocamos no futuro, que nunca vai chegar. Esquecemos, justamente, do presente – do precioso momento em que estamos vivendo, agora. Guarde bem isso.

Há uma tendência generalizada de olharmos o passado com uma simpatia exagerada: é o saudosismo, que a maioria dos adultos e idosos vive, sem perceber por quê. Ouvimos dizer: “o passado era melhor”, “no passado eu era feliz”. Pensando assim, é claro que vamos nos sentir infelizes, porque o passado já foi e nós estamos aqui, hoje.  Mas, se isso fosse verdade, de geração em geração, teríamos que remontar ao passado mais longínquo da humanidade, ao tempo do homem da caverna, quando vivíamos disputando um lugar na vida com os animais. Será que o homem da caverna, naquelas circunstâncias, era mais feliz do que o homem atual?

Não temos dúvida de que foi dessa forma ingênua – de sempre dourar o passado – que o homem imaginou que, no início, a Terra era um paraíso, conforme a história bíblica de Adão e Eva. Nesse paraíso, com certeza, a vida deveria ser tranqüila e perfeita para os dois. No entanto, é difícil conceber que num lugar, onde não havia nenhum problema, onde não se trabalhava, onde não se divertia, onde não havia nada pra fazer, nem mesmo uma meta a alcançar, um sonho a curtir, alguém pudesse se sentir bem.

Aliás, o trabalho, na Gênese Bíblica, é tido como um castigo a que o homem foi condenado pela desobediência, e hoje, no entanto, nós o entendemos como uma bênção em nossa vida. Se o ser humano fosse como os animais – destituído de inteligência, de autoconsciência  – sem precisar pensar, inventar, trabalhar e progredir  ( ou seja, sem ter qualquer meta na vida), o paraíso seria esse lugar, onde apenas se come, se bebe e dorme. Convenhamos que não é bem isso que desejamos para nós. O mundo está submetido a uma lei de evolução, de progresso.

O que acontece conosco, cara ouvinte, é um constante e indisfarçável  inconformismo com a vida. Não estamos satisfeitos com nada. Quem é pobre quer ser rico, quem é rico tem inveja da tranquilidade do pobre; quem tem uma profissão, não está satisfeito com ela, e assim por diante. Não queremos enfrentar problemas e, por isso, nos refugiamos no passado. É claro!... Os problemas do passado já se foram, eles não existem mais. E, assim, se torna mais fácil vê-los à distância, porque eles não mais nos ameaçam.

Ora, o passado já foi resolvido e, quando o contemplamos de longe, até damos boas gargalhadas das dificuldades que enfrentamos outrora, das nossas peripécias, apuros e situações, que hoje achamos hilariantes, esquecendo que, naquele tempo, também vivíamos  inconformados com os nossos problemas, e ouvíamos os mais velhos dizerem que o passado tinha sido melhor. Ora, cara ouvinte, tragédias, violência, corrupção, miséria, sempre existiram. Só que, no passado, a gente não estava tão bem informado quanto hoje e não percebíamos que muita coisa de ruim estava acontecendo.

Criticamos o mundo atual, esquecendo que, em nenhuma outra época da história, pudemos dispor dos recursos, das comodidades e das facilidades que a vida moderna nos proporciona.  As mudanças sociais foram  profundas nos últimos anos, não só no aspecto material, mas também na mentalidade do povo. Temos vencidos inúmeras barreiras de preconceito, de visão estreita de vida, e a participação popular cresce em todos os setores, tornando a sociedade mais democrática e participativa. Hoje, as idéias são mais abertas, as leis mais justas e humanas, e os valores , que a sociedade proclama, tendem a ser cada vez mais elevados.

Por outro lado, temos que reconhecer que o progresso tem um preço, como tudo na vida que você queira conseguir. Nada vem de graça e as dificuldades, na maioria das vezes, são a conseqüência natural de que algo está mudando no mundo, e que tende a melhorar. Se não tivermos esta visão otimista na vida, não teremos o principal ingrediente de nossa felicidade, que é acreditar na humanidade, como Jesus acreditou e acredita.

 

 

 

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