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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

A LEI DE QUE NINGUEM CONSEGUE FUGIR; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Na atualidade, multiplicam-se em toda sociedade humana casos de transtornos comportamentais, surgidos, por vezes, na experiência de indivíduos de vida aparentemente normal. Resgatando e adequando ao entendimento possível de muitas pessoas aspectos da Lei de Causa e Efeito, o Espiritismo vai colecionando exemplos capazes de explicar dramas inimaginados e inesperados na vida dos nele envolvidos. Apesar disso, profissionais da saúde mental, os maiores interessados no assunto, ignoram ou desdenham as possíveis possibilidades para entender as origens dos quadros por eles analisados. Naturalmente, quando a visão da interpretação espírita desses fenômenos, tiverem sido dissipadas pela força do raciocínio lógico, a comunidade científica contará com poderoso para terapias ou práticas que conduzam à solução definitiva das enfermidades. Para sua avaliação, destacamos quatro, exemplos do que falamos. CASO 1 - EFEITO - Mulher, casada, quatro filhos. Toda sua vida foi inimiga acirrada do pai, pessoa socialmente considerada simples, humilde e que sempre a tratou com carinho e bondade, tendo ele tudo feito para reverter tal situação. Ante a aproximação dos dois, notava-se o olhar carregado de ódio da mulher, transtornada pela repulsa e desprezo, com palavras incisivas e duras para o pai, comprazendo-se visivelmente com os tormentos morais estampados no rosto do mesmo. CAUSA - Ações praticadas 120 anos antes, em pequena vila de nome Pedra Grande, em Portugal. Na época, a senhora de hoje, estava encarnada na condição masculina, negociava vinhos, era casado e tinha filhos. Aventureiro, precipitou em quedas morais várias mulheres e jovens, chegando a ser pai de muitos filhos naturais não reconhecidos. Entretendo relações comerciais com um negociante, veio a seduzir a filha deste, a induzindo à prostituição e levando-a ao suicídio. Seu sogro que o auxiliava bastante, tendo sido quem o criara, sabedor dessa aventura, não desejando mais que sua filha suportasse os contínuos escândalos e sofresse mais desgostos, expulsou-o de casa. Fugiu, para nunca mais voltar. Agora, reencarnou como mulher. Seu pai atual era o antigo sogro. Seu marido, o noivo da moça que seduzira e levara ao suicídio e, esta, por sua vez, renasceu como uma de suas filhas. (NRM) CASO 2 - EFEITO - Jovem, treze anos, diagnosticado como portador de idiotia, caracterizada pela nulidade de faculdades intelectuais, alimentado com dificuldade pelos pais que não reconhecia, apresentando desenvolvimento físico reduzido. CAUSA - Encarnação duzentos anos antes, em que fez da “devassidão” seu estilo de vida, gerando desarmonias de toda ordem à sua essência espiritual, impondo-lhe as restrições observadas na existência presente, de curta duração para que alcance o equilíbrio de que se distanciou. Afirmou ver e sentir de forma lúcida o que se passa a seu redor, apesar dos impedimentos de se comunicar pelo corpo limitado a que se acha preso “como uma ave por uma pata”. (CI) CASO 3 EFEITO - Mulher que, 15 dias após o casamento, passou a sonhar com um vulto masculino que a amarrava totalmente, enrolando-a fortemente em cordas, dos ombros aos tornozelos. Impressionada pela repetência de tais sonhos, passou a experimentar terríveis angústias e crises de medo e, embora medicada por profissional especializado, o mal evoluir, passando a viver retesada, braços colados ao corpo endurecidos, como se cordas invisíveis lhe tolhessem os movimentos. Afirmava estar enrolada pelas ditas cordas; dificilmente se sentando; arrastando os pés ao caminhar, como se tivesse os tornozelos atados; necessitando que alguém lhe colocasse os alimentos à boca e três ou mais pessoas para higienizá-la. CAUSA - Obsessão exercida pela sugestão hipnótica por Espírito visto como jovem elegantemente trajado à moda do século 19, a ela ligada por vingança causada por ter sido vitima de adultério por ela praticado em existência anterior, o qual não soubera perdoar, interpretando o casamento atual como nova traição, submetendo-a à sua obstinada e dominadora influência que a levou a terminar seus dias em estabelecimento espírita dedicado à Saúde Mental. CASO 4 – EFEITO - Homem idade avançada, morador de rua, renitente em aceitar ou buscar acomodação que o poupasse do desconforto da friagem da noite ou a dureza dos pisos duros em que acomodava ao relento, em calçadas, bancos de jardim ou alpendres de construções que lhe permitisse se ajeitar. CAUSA - Ações em existência anterior em que na condição de cruel fazendeiro expulsara impiedosamente muitas famílias de suas terras, deixando-as ao relento, sem rumo, levando-o a enfrentar, após seu desencarne, perturbador complexo de culpa que não lhe permite alojar-se em lugar nenhum. (ICX)






O Evangelho conta que Jesus foi tentado pelo demônio, que queria forçá-lo a fazer algumas coisas absurdas, com o que ele não concordou. Eu pergunto o seguinte: o demônio tem tanto poder assim, a ponto de atormentar Jesus com suas propostas? Como o Espiritismo analisa esta questão?

Trata-se, aliás, de um episódio muito instrutivo e presente nas narrativas dos evangelistas Marcos, Lucas e Mateus. Esse episódio não foi presenciado por nenhum dos discípulos, mas apenas contado pelos três. Com todo respeito que temos às interpretações que os diversos segmentos religiosos dão ao texto, tomando-o como fato real, vemos nessa narrativa uma alegoria ou parábola, que nos transmite um profundo ensinamento moral.

Aliás, nos evangelhos encontramos várias narrativas dessa natureza que são levadas a conta de fatos reais, mas que, para a Doutrina Espírita, reúnem todas as características de parábolas – ou seja, de histórias que Jesus contou. Essas histórias traziam no seu bojo um princípio moral, que ele queria transmitir, como a Parábola do Bom Samaritano. Jesus, como um mestre do povo, usava desse recurso didático, que era bem mais fácil de ser memorizado pelos ouvintes, já que nada escreveu, e tudo quanto se sabe a seu respeito foi escrito muitos anos depois de sua morte.

Se o jejum era uma penitência, pela qual o judeu se posicionava mais próximo de Deus, por que em Jesus funcionou ao contrário, e ele foi ter – não com Deus, mas com o diabo? Na verdade, o que há de sublime nessa narrativa é a forma como Jesus se conduziu diante das propostas do Espírito mau, resistindo terminantemente a cada uma delas. E os desafios foram os seguintes: “transformar pedra em pão para demonstrar poder”, “saltar de cima do monte para demonstrar fé em Deus”, “ receber todos os bens da Terra em troca de se entregar ao mal”.

Estão aí, em suma, as tentações que nos assaltam diariamente: o orgulho, o egoísmo, a cobiça, a presunção. Jesus queria mostrar que as vaidades do mundo são enganosas; que elas até podem nos dar alguma vantagem imediata, mas depois de transformam em verdadeiros tormentos para a alma; que não vale a pena trocar os valores do espírito pelos valores da matéria; e que, diante das propostas fascinantes da vida, devemos nos fortalecer em nossa fé no Bem, na Verdade e na Justiça, que representam o caminho da paz e da felicidade que nos leva a Deus.



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