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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

CONEXÕES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Vinte e quatro anos após o Psiquiatra Brian Weiss surpreender-se com as revelações de uma paciente de nome Catherine a ele encaminhada por colegas de trabalho no Hospital onde respondia pela direção do Departamento de Psiquiatria, na cidade de Miami, nos Estados Unidos da América do Norte, demonstrou o quanto havia aprendido através dos 4 mil pacientes que se sucederam em seu consultório. E, embora ignorando as informações e conteúdos oferecidos pelo Espiritismo, a verdade é que suas pesquisas conduzidas com isenção de preconceitos mostram-se perfeitamente identificadas com a original proposta apresentada mais de um século antes pelo intelectual e educador francês oculto no pseudônimo Allan Kardec. Uma das constatações é a de que “as pessoas importantes em nossa vida presente foram importantes em vidas passadas e permanecem conosco”. Tanto n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS quanto em OBRAS PÓSTUMAS, encontram-se afirmações de Allan Kardec sobre essa interligação entre os Seres na sua caminha da evolutiva. Segundo ele, “muitas vezes um indivíduo renasce na mesma família, ou, pelo menos, os membros de uma família renascem juntos para constituir uma família noutra posição social, a fim de apertarem os laços de afeição entre si, ou reparar agravos recíprocos”. E, acrescenta: -“Por considerações de ordem mais geral, a criatura renasce no mesmo meio, na mesma nação, na mesma raça, quer por simpatia, quer para continuar, com os elementos já elaborados, estudos começados, para se aperfeiçoar, prosseguir trabalhos encetados e que a brevidade da vida não lhe permitiu acabar”. Outra constatação do Dr Weiss: -“A forma mais provável de reencarnar num grupo de pessoas específico, definido por religião, raça, nacionalidade ou cultura, é odiar essas pessoas numa vida pregressa, ter preconceito ou praticar violência contra esse grupo”. Exemplo disso foi oferecido pelo Espírito Emmanuel, o orientador das tarefas mediúnicas de Chico Xavier, que rememorando existências passadas, no livro HÁ DOIS MIL ANOS, identifica-se como um Senador romano que, como se sabe alimentava ódio pelos dominados judeus e, após sua morte, reencarna como personagem central do livro 50 ANOS DEPOIS, na condição de um escravo judeu reconhecido pelos profundos conhecimentos a respeito da história de Roma. Dentre as experiências do psiquiatra americano, encontra-se a com bem sucedida profissional de pouco mais de trinta anos, mergulhada numa depressão pela recente separação do marido logo após os ataques suicidas de 11 de setembro no World Trade Center, em Nova Iorque. Um sentimento de profunda e obsessiva solidariedade aos judeus e aversão aos árabes. Já na primeira regressão buscando entender seu comportamento atual, viu-se na Segunda Guerra Mundial, como um oficial nazista, membro da S.S., apaixonado por seu trabalho de supervisor do embarque de judeus a quem considera “vermes” nos vagões que vão levá-los a Dachau, para morrer, não sentido nada pelas pessoas que matara durante tentativas de fuga. Quando de sua morte na referida vida, revisando-a sentiu remorso e culpa intensa, o que a trouxe a nova encarnação para confirmar seu aprendizado e recompensar aqueles a que ferira em sua vida germânica. Outra constatação derivada das regressões de vários pacientes por ele tratados: A alternância da condição masculina para a feminina e vice versa. A revelação inclui-se entre as respostas dadas a Allan Kardec nas questões 200 a 202 d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, publicado em 1857. Ali, numa nota de rodapé, derivada dos esclarecimentos das Entidades Superiores, descobre-se que “os Espíritos se encarnam homens ou mulheres porque não tem sexo como o entendemos. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas à deveres especiais, além da oportunidade de adquirir experiência. Aqueles que fosse sempre homem não saberia senão o que sabem os homens”. 



Eu gostaria de saber se o Espírito, quando vai reencarnar, ele sabe exatamente quanto tempo vai viver na Terra, que dia vai morrer e de que modo vai morrer.

Isso depende de cada um, mas, em se tratando da vida humana, não há nada que se possa antever com precisão absoluta. Cada um tem sua história, cada Espírito está num estágio de desenvolvimento e, portanto, tem suas próprias necessidades. Quando ele já se acha num estágio em que é capaz de programar a própria vida, de assumir certas responsabilidades e de ter consciência de suas necessidades, então ele pode traçar suas metas de vida e saber quanto tempo, mais ou menos, ele pode viver na Terra.

Não há um determinismo, um destino traçado e irrevogável. Cada um escolhe o caminho, que deve trilhar, mas a forma como vai fazer isso depende muito dele, de suas decisões e principalmente de seus atos. O que depende de apenas sua vontade não pode ser previsto, pois a vontade é uma decisão do momento. Ele pode ter previsto uma vida mais ou menos longa, mas, como abusou demais da saúde na juventude, acaba antecipando a própria morte.

Logo, o nosso caminhar nesta existência obedece às lei das probabilidades, como quase tudo na vida. Há certos acontecimentos que são mais prováveis na vida de uma pessoa do que de outra, pela forma como cada uma se conduz, pelo seu caráter e pelo seu estilo de vida. Mas não existe uma previsão absoluta em termos de duração de vida, até porque uma pessoa pode recorrer ao suicídio, e o suicídio nunca está na programação de ninguém.






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