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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O LENTO, CICLICO E ADMINISTRADO PROCESSO DE EVOLUÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Quando o Orientador Espiritual Emmanuel respondeu ao médium Chico Xavier que “do último quartel do século 19 para cá (1965), de 15 a 20 milhões de Espíritos da cultura francesa, principalmente simpatizantes da obra de Allan Kardec, se reencarnaram no Brasil, para dar corpo às ideias da Doutrina Espírita e fixarem os valores da reencarnação”, estava sugerindo que para que o segundo propósito dessa transferência em massa fosse alcançado contava com ideias incorporadas às estruturas mentais desses Espíritos, que, como se sabe, são remanescentes daqueles que animaram a grande comunidade Celta ou Gaulesa que deu origem, segundo historiadores, à França, Bélgica e Itália. No número de abril de 1858, da REVISTA ESPÍRITA, Allan Kardec desenvolve interessantes argumentos sobre as conexões entre Espiritismo e o Druidismo praticado por aquele povo, reproduzindo interessante texto de autoria desconhecida que confirma sua suposição. Afirma Kardecsaber-se, com efeito que a Gália é, ainda em nossos dias, o mais fiel asilo da nacionalidade gaulesa que, entre nós, sofreu profundas modificações. Apenas roçada pela dominação romana, que nela se deteve pouco tempo e fracamente; preservada da invasão dos bárbaros pela energia de seus habitantes e pelas dificuldades de seu território; submetida, mas tarde, à dinastia normanda, a qual, entretanto, se viu obrigada a lhe deixar um certo grau de independência, o nome de Galles – Gallia, que sempre conservou, é um traço distintivo, pelo qual se liga, sem descontinuidade, no período antigo. A língua kymrica, fala outrora em toda parte setentrional da Gália, jamais deixou de ser usada; muitos costumes são igualmente gauleses. De todas as influências estranhas, a única que logrou um triunfo completo foi o Cristianismo. Mas não o conseguiu sem grandes dificuldades, relativamente à supremacia da Igreja Romana, cuja reforma, no século XVI não fez mais que determinar a sua queda, há muito preparada, nessas regiões cheias de um sentimento de indefectível independência. Pode-se mesmo dizer que, convertendo-se ao Cristianismo, os druidas não se extinguiram totalmente na Gália, como na nossa Bretanha e em outras regiões de sangue gaulês”. Argumentando que  “os temas desenvolvidos nas tríades, estão mesmo tão completamente fora do Cristianismo que as raras influências cristãs que aqui e ali se infiltraram no seu conjunto, logo à primeira vista se distinguem do fundo primitivo. Os Druidas tinham uma predileção particular pelo número três e o empregavam especialmente, como mostram a maioria dos monumentos gauleses, para a transmissão de suas lições que, mediante esse corte preciso, mais facilmente era gravada na memória. (...). Desta série de tríades, as onze primeiras são consagradas à exposição dos atributos característicos da Divindade. É obvio que nesta seção as influências cristãs, como era fácil de prever, tivessem ação maior. Se não se pode negar que o Druidismo tenha conhecido o princípio da unidade de Deus, talvez por sua mesma predileção pelo número ternário se tenha elevado a conceber, de certo modo confuso, algo como a divina Trindade. É contudo incontestável que o que completa esta alta concepção teológica – a saber, a distinção das pessoas e, particularmente, da terceira, - ficou completamente estranho a essa antiga religião. Tudo conduz à prova de que seus antigos sectários se preocupavam muito mais em fundar a liberdade do homem do que a caridade. E foi mesmo consequência dessa falsa posição do ponto de partida que ela pereceu. Também parece razoável referir a uma influência cristã, mais ou menos determinada, todo esse exórdio, principalmente a partir da quinta tríade. Em seguida aos princípios gerais relativos à natureza de Deus, passa o texto a expor a constituição do Universo. O conjunto dessa constituição é formulado superiormente em três tríades que, mostrando ser particular numa ordem absolutamente diferente daquela de Deus, completam a ideia que deve ser feita do Ser único e imutável. Sob fórmulas mais explícitas estas tríades mais não fazem, entretanto, que reproduzir aquilo que já era sabido, pelo testemunho dos Antigos, sobre a doutrina da circulação das almas passando alternadamente, da vida à morte e da morte à vida”.


A ouvinte de iniciais E.V.A., diz  que teve uma experiência maravilhosa dias atrás, quando passou a sentir de uma forma muito envolvente e acentuada a presença de sua sogra, que faleceu anos atrás. As duas sempre tiveram um bom relacionamento e se entreajudaram muito durante os anos de convivência, principalmente nas horas mais difíceis. E, quer saber por que só agora está acontecendo isso.

  Na verdade, os laços espirituais que nos unem uns aos outros jamais se rompem. Nossos entes queridos, que partiram, permanecem ligados a nós pelo sentimento, da mesma forma que nós, aqui do nosso plano físico, permanecemos ligados a eles pelas melhores lembranças. A única diferença é que, quando se trata de Espíritos de bons sentimentos, não tendo mais a barreira do corpo físico, eles conseguem nos ver e nos compreender melhor do lado de lá.

  Todavia, de nossa parte, como Espíritos encarnados, consideramos como mais importante o contato físico, queremos ver e tocar as pessoas que amamos, queremos tê-las sempre por perto, em todo momento. E esse é o motivo porque choramos muito a sua partida. Eles, não. (Repare que estamos falando de Espíritos de boa índole). Quando eles alcançam essa condição, não precisam mais desse contato permanente. Primeiro, porque cada vez que pensamos neles, eles recebem e se sentem confortados. E, em segundo lugar, basta que nos vejam por um segundo e já preencheram a saudade da nossa ausência.

 Você pede uma explicação para suas agradáveis sensações da presença de sua sogra e, por último, da visão que você teve.  E nós podemos levantar explicações, dentro dos conhecimentos espíritas. Primeira explicação: como uma alma boa e generosa, ela estava se preparando na espiritualidade para lhe dar esse belo presente: a sensação de sua própria presença. Segunda explicação: ela já esteve com você em outras ocasiões, mas você não estava preparada para percebê-la. Qual delas você acha mais plausível?

 Der qualquer forma,você foi agraciada com essa agradável surpresa e está feliz, ao perceber o quanto é divino para todos e para cada um de nós saber que a vida continua, que o amor é o elo inquebrantável que nos liga uns aos outros em qualquer circunstância e que, por isso, exercitar o amor com aqueles que estão conosco é semear a semente da paz em nosso coração. Jesus tinha razão.

















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