faça sua pesquisa

sábado, 9 de novembro de 2024

O QUE OS HISTORIADORES NÃO CONTAM; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 A Historia oficial dos líderes, povos, países, governantes, ao longo de grande parte da evolução da Humanidade, foi sempre escrita sob encomenda, registrando dados e passagens que nem sempre expressam os fatos integralmente. Num país, por exemplo, apenas as ocorrências desenroladas no centro do poder, envolvendo personagens mais diretamente a ele ligados, são preservados. O que acontece no interior, raramente é contado. O Antigo Testamento, em vários de seus escritos, mostra a dependência de Reis, Faraós e Soberanos de oráculos e pitonisas que lhes decifravam sonhos, pressentimentos ou até mesmo a influência dos Astros, diante de decisões a serem tomadas. O tempo foi, aparentemente, afastando uns e outros, minimizando essa influência. Allan Kardec na edição de março de 1864 da REVISTA ESPIRITA, incluiu interessante matéria intitulada UMA RAINHA MÉDIUM, construída a partir de notícias veiculadas em vários jornais da época como Opinion Nationale e Siècle, veiculados em 22 de fevereiro do mesmo ano. Tais escritos fazem referência à fatos envolvendo a Rainha Vitória, que durante sessenta e quatro anos esteve à frente do trono da Inglaterra. Ela, cujo nome completo era Alexandrina Vitória Regina, era erudita, amante das letras, apreciava as artes, tocava piano e praticava a pintura. Marcou a historia daquele país de tal forma que seu reinado é denominado Era Vitoriana, por uma série de ações na área sócia,l como a abolição da escravatura no Império Britânico; redução da jornada de trabalho para dez horas; instalação do direito ao voto para todos os trabalhadores; expansão das Colônias; grande ascensão da burguesia industrial, entre outros feitos. Assumindo o trono aos 18 anos, teve nove filhos com o primo e Príncipe Alberto, com quem, por um amor profundo casou aos 21. Enviuvou aos 42 anos, conservando luto até sua morte, quatro décadas depois. Comentando a citada notícia, diz Kardec: “Uma carta de pessoa bem informada revela que, recentemente, num conselho privado, onde fora discutida a questão dinamarquesa, a Rainha Vitória declarou que nada faria sem consultar o príncipe Alberto( morrera). E com efeito, tendo-se retirado por um pouco para seu gabinete, voltou dizendo que o “príncipe se pronunciava contra guerra. Esse fato e outros semelhantes transpiraram e originaram a ideia de que seria oportuno estabelecer uma regência”. Seguindo o Codificador acrescenta: “-Tínhamos razão ao escrever que o Espiritismo tem adeptos até nos degraus dos tronos. Poderíamos ter dito: até nos tronos. Vê-se, porém, que os próprios soberanos não escapam à qualificação dada aos que acreditam nas comunicações de Além-túmulo(...). O Journal de Poitiers, que relata o mesmo caso, o acompanha desta reflexão: Cair assim no domínio dos Espíritos não é abandonar o das únicas realidades que tem de conduzir o mundo?”. Até certo ponto concordamos com a opinião do jornal, mas de outro ponto de vista. Para ele os Espíritos não são realidades, porque, segundo certas pessoas, só há realidade no que se vê e se toca. Ora, assim, Deus não seria uma realidade e, contudo, quem ousaria dizer que ele não conduz o mundo? Que não há acontecimentos providenciais para levar a um determinado resultado? Então, os Espíritos são instrumentos de sua vontade; inspiram os homens, solicitam-nos, mau grado seu, a fazer isto ou aquilo, a agir neste sentido e não naquele, e isto tanto nas grandes resoluções quanto nas circunstâncias da vida privada. Assim, a esse respeito, não somos da opinião do jornal. Se os Espíritos inspiram de maneira oculta, é para deixar ao homem o livre-arbítrio e a responsabilidade de seus atos. Se receber inspiração de um mau Espírito, pode estar certo de receber, ao mesmo tempo, a de um bom, pois Deus jamais deixa o homem sem defesa contra as más sugestões. Cabe-lhe pesar e decidir conforme a sua consciência. Nas comunicações ostensivas, por via mediúnica, não deve mais o homem abnegar o seu livre-arbítrio: seria erro regular cegamente todos os passos e movimentos pelo conselho dos Espíritos, por que há os que ainda podem ter ideias e preconceitos da vida. Só os Espíritos Superiores disso estão isentos(...). Em princípio os Espíritos não nos vem conduzir; o objetivo de suas instruções é tornar-nos melhores, dar fé aos que não a tem e não o de nos poupar o trabalho de pensar por nós mesmos”.



É muito fácil dar conselhos e dizer aos outros como devem resolver seus problemas. Difícil é encarar os próprios problemas e encontrar um meio de resolvê-los. (Anônimo)

Concordamos em gênero, número e grau com você, caro ouvinte. Nunca dissemos a alguém que é fácil resolver seu problema. Pelo contrário, na grande maioria das vezes, mostramos como é difícil subir e como é fácil descer. Descer não exige nenhum esforço; basta não fazer nada. Subir exige vontade, esforço, determinação e coragem.

Quem está fora do problema, por mais difícil que o problema lhe pareça, não se sente constrangido ou acuado por ele. Não estando envolvido emocionalmente com o problema, e por isso as coisas se lhe mostram mais claras e as soluções mais viáveis. Por isso que o aconselhamento é importante e., muitas vezes, providencial. A pessoa, que está no centro do problema, pelo fato de se encontrar emocionalmente envolvida por um redemoinho de emoções, não consegue raciocinar com clareza.

Às vezes, não consegue nem mesmo fazer uma prece. Mas o outro pode ajudá-la. Emmanuel através do médium Chico Xavier, recomenda, por precaução, que nunca se deve tomar uma decisão num momento de nervosismo ou descontrole emocional, pois nesse momento a emoção fala mais alto, desarmando o raciocínio. Quando tivermos de tomar decisões, devemos fazê-lo na hora mais calma, quando os ânimos estão serenados, porque, então, o raciocínio aflora e passa a funcionar.

Desse modo, é possível que uma pessoa que deu um bom conselho para um amigo, ajudando-o a resolver um problema, ela mesma não consiga se sair bem quando o problema for dela própria o problema. Só quem está fora pode ver com calma e serenidade o que está dentro; quem está dentro do problema é como quem está no meio de um furacão, não consegue divisar com clareza e objetividade uma saída.

Logo o recomendável é que nunca dispensemos um bom conselho, assim como nunca devemos nos recusar a ajudar alguém diante de uma situação difícil. Muitas vezes, a simples presença de um amigo ou de uma pessoa de confiança ao nosso lado é suficiente para nos devolver a calma e nos enveredar por um caminho mais eficaz de solução. Aproximar-se e se solidarizar com quem está sofrendo é uma das formas mais elevadas de caridade.




Nenhum comentário:

Postar um comentário